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História Pokémon: Spotlights - Interativa - Cap.05 - Como um Pokémon fofo vira um monstro selvagem


Escrita por: MissAino

Notas do Autor


Olá, Treinadores Pokémon.

Bom, como dito antes, toda essa situação que vivemos atualmente teve muita influência na minha vida e por isso acabei me afastando um pouco. Não vou abandonar a fanfic, mas as postagens podem não ser tão frequentes.
Espero que entendam minha situação e que continuem acompanhando.

Em todo esse tempo eu acabei me perdendo nos personagens aceitos e, portanto, vou rever as fichas e caso necessário, coloco um pouco de cada, conforme a história for evoluindo.

Obrigada a quem continua acompanhando, espero que gostem.
Beijo beijo!

Capítulo 7 - Cap.05 - Como um Pokémon fofo vira um monstro selvagem


Fanfic / Fanfiction Pokémon: Spotlights - Interativa - Cap.05 - Como um Pokémon fofo vira um monstro selvagem

12/01/2020 - Motostoke, Galar

Com a abertura dos desafios oficialmente iniciada, Melinna e os demais treinadores começam a se preparar para o futuro desafio. Assim que a cerimônia terminou, os jovens treinadores já estavam aptos a iniciar sua Jornada Pokémon. As ruas de Motostoke ficaram cheias rapidamente, a multidão era enorme e logo os treinadores já davam seus passos em direção ao seu destino. 

Como o esperado, Melinna se perdeu pela multidão, já não via mais Aidan ou Nathaniel. Mason e Anyra também sumiram de seu campo de visão e logo a garota perambulou de grupos em grupos de pessoas procurando pelos amigos. Quando a multidão finalmente se dissipou, Melinna viu-se sozinha enquanto aos poucos a cidade de Motostoke voltava ao seu ritmo habitual. 

— Ai onde será que está todo mundo… — Melinna resmungou cabisbaixa. 

— Ora ora se não é uma Treinadora Pokémon. — A voz que conheceu recentemente chegou aos ouvidos da garota. 

— Quem é… Argh… — Melinna engasgou. — Presidente Rose! Ah… é… oi… — A garota riu sem saber como reagir.

— Esse ano teremos batalhas explosivas. Conto com você para um grande entretenimento para nosso público. — Rose disse como se tivesse decorado um roteiro. 

— Claro! Co-com certeza! Eu vou dar o meu melhor. — Melinna disse sem graça. 

— Creio que sim. — Rose sorriu cordialmente.

O Presidente da Liga sabia ser muito educado e tinha até certo carisma, no entanto nada era verdadeiro nele. Seu sorriso, por mais cordial que tenha sido, não tinha nenhum sentimento. Quando os músculos de sua face já não queriam mais manter aquele sorriso no rosto, Rose encarou Melinna, como se esperasse que ela saísse de sua frente. Melinna, por sua vez, continuou encarando Rose, sem saber como reagir. 

— Está perdida? — Rose perguntou sem saber como desviar daquela garota sem parecer grosseiro ou arrogante. 

— Não! Não! — Melinna respondeu de imediato, envergonhada.

— Hey olha só se não é a garota perdida! — Leon aproximou-se de Melinna e Rose. Seu sorriso animador contagiava o local e seus olhos brilhavam de forma diferente, ansiando os desafios que viriam no futuro. 

— Argh! — Melinna arrepiou-se e ficou mais envergonhada ainda. — Eu não estou perdida! — Disse afrontando Leon. 

— Claro que não. — Leon sorriu achando graça do jeito com o qual a garota o respondia. 

— Isso é um Dynamax Band? — Rose olhou no pulso da garota. 

— Sim! 

— Essa sortuda encontrou uma wishing piece e pedi que a Profª Magnólia fizesse um Dynamax Band a ela. — Leon disse lembrando-se da primeira vez que encontrou aquela garota.

— Muito bom… Minha empresa é a responsável por fazer essas pulseiras. Apesar da Profª Magnólia também saber fazer. — Rose disse com um sorriso falso.

— Na verdade ela foi a pioneira. — Sayuri corrigiu Rose e aproximou-se de Melinna. — Sabia que você estava perdida. 

— Sayuri! — Melinna sorriu com a presença da garota e quase a abraçou, isso se Sayuri não tivesse dado um passo para trás e evitado o contato físico. 

— Com toda certeza. — O Presidente da Liga não conseguiu esconder seu sorriso amargo. 

— Hey! Melinna! — Aidan e Nathaniel aproximavam-se aos poucos. Enquanto Aidan corria, Nathaniel mantinha passos largos tentando acompanhar o rapaz.

— Aidan! — Melinna sorriu e acenou. — Nathaniel! — A garota correu ao encontro do rapaz alimentando sua ilusão amorosa com seu “vampiro teen”. 

— Que bom que está por aqui. — Nathaniel sorriu sem graça.

— Que isso Conchita, dessa vez você se perdeu legal. — Aidan brincou.

— Eu não me perdi! E não chamo Conchita! — Melinna gritou cerrando o punho. 

— Sayuri! Que bom que está aqui também. — Nathaniel a cumprimentou com cordialidade. 

— Bem… Bem… — Rose coçou a garganta e se adiantou. Não gostou nada de ser ignorado enquanto os jovens colegas se reuniam. — Vejo que estão em grupo. Pois bem… As batalhas Dynamax são excelentes para mostrar todo seu treinamento em uma batalha explosiva. Vejo que alguns de vocês não possuem a Dynamax Band. Caso queiram, mande uma carta para meu escritório em Wyndom. Posso providenciar a vocês. Mas, por hora, preciso ir. Estou atrasado para uma reunião. 

Rose sequer fez questão de se cumprimentar a todos. Apenas seguiu seu caminho deixando o quarteto junto do atual campeão da Liga Pokémon. Leon, que até então mantinha-se um pouco quieto, logo se soltou ao se contagiar com aquela alegria dos iniciantes. 

— Hey, galera… Parece que o Rose está animado com os desafios… — Leon sorriu ao ver o homem seguir seu caminho. 

— E quem não está? — Aidan não conteve sua animação, ainda mais por estar mais perto ainda do campeão da liga. 

— É uma honra poder o conhecer tão de perto assim, Leon. — Nathaniel o cumprimentou.

— É. É mesmo. — Sayuri concordou, mas Leon não significava tanto assim para ela.

— Deixem isso de lado, pessoal. — Leon sorriu modestamente. — O negócio é manter esse espírito. — Disse dando um tapa animador no ombro de Aidan. — A Jornada Pokémon é mais do que simplesmente treinar seus Pokémon, vocês precisam treinar a vocês mesmos e isso, meus caros, é a parte mais difícil. Portanto, tratem de se empenhar bastante, porque espero enfrentá-los no futuro. — Leon sorriu e deu uma piscadela aos jovens. — Eu e Charizard estaremos esperando. — O rapaz apoiou em seu Pokémon e logo deixou os jovens para trás. 

— Nossa… — Melinna resmungou. — Nem pra dar um “tchau” direito. 

— Você queria o que? Um abraço e dois beijinhos? — Sayuri debochou.

— Sim. — Melinna sorriu. — Ele é tão cheiroso! 

— Cristo.

— Perdeu os beijinhos então, Conchs. — Aidan brincou e logo olhou ao redor. — Então vamos né?

— Conchs? — Melinna repetiu confusa.

— De Conchita. — Aidan complementou. 

— Aaaargh! — Melinna se atirou contra o rapaz com vários tapas.

— Hey hey… fiquem calmos. — Nathaniel apaziguou os dois enquanto Sayuri, sem muita paciência, tomou frente.

— Pois bem… O Desafio de Ginásios possui uma ordem a ser seguida. O primeiro desafio é em Turffield. Para chegar lá, precisamos seguira a Rota 3. — Sayuri disse ignorando o restante. 

— Partiu então! — Aidan sorriu enquanto impedia Melinna de se aproximar colocando a palma da mão no rosto da garota. 

— Então vamos… Melinna… — Nathaniel colocou as mãos no ombro da garota afim de acalmá-la e o efeito foi instantâneo. 

— Ownt. — Melinna rendeu-se novamente a sua ilusão e arrepiou-se com o toque do rapaz. — Obrigada por me acalmar. — Disse em um tom suave e baixo, quase irreconhecível. 

— Por nada… — O rapaz sorriu sem graça.

~*~

12/01/2020 - Rota 3, Galar

As ruas pavimentadas da cidade de Motostoke ficaram para trás. À frente do quarteto, uma pequena estrada margeada por rochedos e uma mata de médio porte. Poucas árvores cresciam dentre o caminho que, apesar de não muito comprido, ainda fornecia algumas horas de caminhada. 

— E pra onde eles foram? — Melinna deu continuidade no assunto.  

— Mason disse que preferia viajar sozinho e deixaria o pessoal ir na frente, por isso voltou para a Wild Area. — Aidan explicou. — Ele parece ser um cara legal, apesar de umas coisas meio estranhas. 

— A Anyra não segue a rota dos Desafios de Ginásio e, portanto, foi até as rotas anteriores explorar os Pokémon locais. — Nathaniel lembrou-se da rápida despedida da garota.

— Ah eu não fui com a cara dela. — Melinna disse enciumada. 

— Não a conheci, mas com certeza tomou uma boa decisão. — Sayuri ponderou sobre a escolha de Anyra. 

— E a Ami preferiu passar o dia com o pai dela… deve sair amanhã. — Aidan lembrou-se da tímida garota do Maid Café.

— Que fofa… — Melinna refletiu. — Então somos nós quatro um grupo de viagem! Que lindo! — A garota sorriu caminhando à frente dos demais e em seguida deu de costas para a estrada afim de encarar seus novos companheiros de viagem.

— Chame como quiser. — Sayuri virou o rosto. — Apenas nos encontramos ao acaso. 

— Mesmo assim é uma ocasião bem estimulante. — Nathaniel sorriu. — É mais seguro e ainda podemos compartilhar experiências. 

— O importante é se divertir. Em qualquer ocasião… Porque no fundo… — Aidan liberou seus dois Pokémon pra fora da Pokébola. — Nós nunca saímos em jornada totalmente sozinhos. — O rapaz sorriu e acariciou Charmander e Eevee.

— Que fofo! — Melinna sorriu para o rapaz que há poucos instantes estava furiosa. — Adorei essa frase motivacional. — A garota liberou sua Cleffa e em seguida viu que Nathaniel libertou sua Ducklett.

Enquanto Aidan e Charmander andavam à frente tentando não liberar a energia que possuíam acumulada, Eevee mantinha-se presa ao ombro do rapaz, vendo toda aquela imaginação com receio e, até certo ponto, um pouco assustada. Enquanto isso, Sayuri ainda mantinha-se um pouco reclusa. A garota sempre compartilhava informações sobre o local, sobre Pokémon e tudo o mais que estivesse a seu alcance, exceto falar sobre sua presença ali. 

A caminhada se estendeu um pouco mais até que pudessem ver uma caverna no alto de uma colina, distante o suficiente para render ao menos uma hora de caminhada. 

— Então... Pelo que parece, precisamos subir esse morro… E… — Sayuri perdia a vontade de falar conforme avaliava o caminho. — E atravessar a caverna…

— Ai… — As pernas de Melinna cederam e ela desabou no chão. — Eu estou cansada, com fome… E…

— Se não fosse a subidinha de lascar, seria uma boa ideia a gente amontoar tudo no meu skate e a gente descer… — Aidan ponderou sobre o caminho à frente.

— Não é uma boa ideia. — Nathaniel e Sayuri disseram em uníssono. 

Melinna estava tirando os calçados e nem percebeu o olhar que Aidan lançara quando sugeriu. A ausência de resposta da garota falou muito mais que simples palavras.

— Que tal a gente parar por aqui e descansar? — Aidan sugeriu com um sorriso. — Vocês parecem cansados mesmo… — Disse com uma risada que mal disfarçava suas intenções. 

— Eu acho uma boa ideia. — Sayuri disse já se sentando. — Foi uma boa caminhada… 

— Como quiserem. — Nathaniel também se sentou e admirou Ducklett voando desajeitada.

 Enquanto Sayuri e Nathaniel descansavam, Aidan aproximou-se de Melinna e sentou-se ao seu lado. Seu sorriso confiante entregava que já tinha certeza que teria alguém para suas aventuras. 

— Então, Mel… Posso te chamar assim não é? Já temos um certo tempo de intimidade… — Aidan fingiu despretencioso. 

— Hey… Nem tanta intimidade assim! — Melinna cerrou o cenho e negou, acreditando que o rapaz flertava com ela. 

— Não, não… Não desse jeito… Deus me livre… 

— O quê?! — Melinna começou a levantar a voz, sentindo-se desmerecida.

— Não… não… Não foi isso que quis dizer… Tipo… Deus me livre de achar que estou querendo flertar com você tão descaradamente assim. — O rapaz foi o mais cuidadoso possível com as palavras. — Na verdade você está vendo aquele Pokémon esquilo ali. — Aidan apontou para o Pokémon e em seguida abriu sua Pokédex.

 

“Skwovet, o Pokémon Bochechudo. É do tipo normal. Skwovet mantém Berries em suas bochechas, mas se seu estômago já estiver cheio, ele pode armazenar comida temporariamente nos tufos de pêlo de sua cauda. É encontrado em toda a região de Galar, este Pokémon fica inquieto se suas bochechas ficarem completamente vazias de frutas.”

 

— Olha só… Será que ele fica muito irado se a gente deixar ele de bochecha vazia? — Aidan sorriu maquiavélico e apontou para a pilha de berries que o Pokémon juntava.

— Ah mas tadinho! Ele vai ficar com fome… — Melinna se compadeceu com o Pokémon. 

— Mas nós não vamos comer a comida dele, só vamos esconder. — Aidan explicou seu plano absurdo. — Nós tiramos a comida de lá e aí o Burn vai fazer uma cortina de fumaça para confundir o faro dele… Só pra ver como ele vai ficar mesmo…

— Mas depois a gente devolve? — Melinna perguntou como se fosse para ter certeza que Aidan não deixaria o pobre Pokémon faminto. 

— Claro! Eu jamais deixaria um bichinho daqueles passando fome…

 

Unidos a um plano extremamente inconsequente, Melinna e Aidan aproveitaram da distração do Skwovet e esconderam as berries que o Pokémon juntava para si. No entanto, enquanto afastavam-se, o Pokémon esquilo identificou os dois humanos e logo partiu para o ataque. 

— Corre ele viu a gente! — Aidan gritou enquanto corria para se afastar do animal que aparentava estar iradíssimo. 

— Ai me espera! Minhas pernas são mais curtas! — Melinna esforçava-se para correr, no entanto era mais lenta e desastrada. 

Não demorou muito para Skwovet a alcançar e lançar um ataque contra a garota.

— Ai socorro! — Melinna gritou aos prantos enquanto seu corpo ultrapassava Aidan em sua corrida. 

O Pokémon esquilo estava determinado em recuperar seus alimentos e corria agora atrás de Aidan. O rapaz viu Melinna sendo arremessada à frente e gargalhou. Em seguida largou as berries ao chão pegou seu skate e tomou maior distância. 

— Ai! — Melinna gritou ao cair sob os pés de Nathaniel e Sayuri. 

— O… O que houve? — Nathaniel perguntou assustado.

— Um esquilo… — Melinna resmungou se levantando. — Aiai meu bumbum…

— Aquele é… — Sayuri perguntou confusa enquanto estreitava os olhos para enxergar melhor. — Aidan?! 

O rapaz aproximava-se de skate e enquanto seu Charmander lançava chamas para trás e sua Eevee parecia agarrar-se amedrontada em sua roupa. 

— Esse Skwovet ficou louco demais. — O rapaz disse com um sorriso. 

— Ele… — Sayuri observou melhor o Pokémon. — Parece diferente. 

 

Aos olhos atentos, era possível notar uma aura enegrecida ao redor de Skwovet e seus olhos estavam avermelhados e irritadiços. 

— Ele não está apenas com raiva… — Nathaniel observou. 

— Não… Tem algo a mais… Isso é ódio puro… — Sayuri observou. 

— E o que a gente faz? — Aidan perguntou tomando a situação mais a sério agora que percebeu que não era apenas uma reação de Skwovet. 

— O que ele tem? — Melinna se compadeceu com o pequeno Pokémon. 

— Não sei… talvez vamos precisar o levar para o Centro Pokémon… Isso não me parece ser alguma doença… — Sayuri respondeu ainda observando o pequeno Pokémon que esbravejava contra Aidan. — Eu acho que...

— Vejam só quem encontramos… — Uma voz conhecida interrompeu Sayuri.

— Se não são os mesmos intrometidos… — A segunda voz concordou provocativa.

— Quem está aí? — Melinna perguntou procurando pelos interlocutores.

 

“Com a ganância e a tirania queimando a frente…” — Um rapaz bradou um hino próprio da dupla.

“Com sangue e ira de um vermelho ardente…” — A garota gritou entusiasmada. 

“Disseminando corações perdidos e cheios de horror…” — O rapaz voltou a completar com sua voz rouca e com tom marrento.

“Que na noite mais escura choram solitários de dor!” — A garota assumiu uma postura mais misteriosa e tentou ser assustadora.

“Somado a nossa vontade que arde infernal…” 

“Dominaremos  tudo!” 

“Eis o destino final!” — Gritaram em uníssono.

Nick! — O rapaz se apresentou assumindo uma postura um tanto marrenta. 

Courtney! — A garota assumiu um tom meio sedutor. 

Equipe Doom trazendo o juízo final, enfrente sua sina e prepare-se para a derrota! — Mais uma vez gritaram em uníssono.

— São aqueles dois que queriam roubar a Sayuri na Wild Area! — Nathaniel se recordou.

— É verdade… — Melinna balbuciou.

— Então já sabem que vamos colocar vocês pra correr daqui! — Aidan tomou frente.

— Isso é o que você pensa, meu caro. — Nick pegou uma Pokébola e liberou seu Pokémon. — Zigzagoon, é hora do show!

— Purrloin, é hora de lutar! — Courtney acompanhou o colega.

— Nós os vencemos uma vez, vamos vencer outra! — Aidan e Charmander deram um passo à frente. — Burn, é hora da batalha! — Aidan chamou por seu Pokémon que o respondeu pulando à frente e um pequeno rugido para a batalha.

— Cygnus, vamos! — Nathaniel juntou-se a Aidan. 

— Zigzagoon, use Headbutt. — O Pokémon guaxinim de coloração preto e branca correu até Charmander e com um impulso, lançou uma potente cabeçada no abdome do Pokémon de Fogo.

— Burn contra-ataca usando Ember! — Aidan retribuiu com um golpe do tipo fogo.

Charmander respirou fundo e encheu sua boca com uma quantidade considerável de chamas, em seguida as expeliu como pequenas esferas de brasas. 

— Purrloin, use Fake Out naquele pato! — Courtney comandou seu Pokémon. 

O Pokémon do tipo noturno pulou à frente de da Ducklett de Nathaniel e bateu com suas patas frente ao rosto do Pokémon de Água fazendo o recuar.

— Cygnus use Bubblebeam! — Nathaniel mandou, porém o golpe de Purrloin fez Ducklett recuar e não atacar. 

— Agora, Purrloin, use Fury Swipes! — O Purrloin de Courtney colocou suas garras de fora e lançou uma porção de arranhões em Ducklett. 

 

Enquanto batalhavam, Sayuri continuou observando Skwovet que ainda parecia muito nervoso. O Pokémon corria em círculos e quando se deu conta da batalha, colocou-se para o ataque. Sem a ordem de nenhum treinador, Skwovet emanou uma aura negra de seu corpo e lançou-se contra Charmander.

— Burn! — Aidan arregalou os olhos ao notar o quanto o golpe foi efetivo contra seu Pokémon que foi lançado com muita força contra uma grande rocha. 

Em seguida, Skwovet usou o mesmo golpe contra a Ducklett de Nathaniel.

— Cygnus!

— Jesus, que golpe é esse? — Melinna assustou-se. 

— Isso… — Sayuri continuou observando. — Tinha uma vaga noção do que poderia ser.

— Olha só se esse esquilo não serve de algo! — Courtney sorriu debochada.

— Parecia inútil, mas nos ajudou na batalha. 

— Acho que vou ficar com ele! — Courtney sorriu. 

No entanto, Skwovet estava descontrolado. Atacou todos Pokémon ao redor, inclusive Zigzagoon e Purrloin. Ao passo que lançava seus golpes, a aura negra ao redor se intensificava e seus olhos enchiam-se de ódio.

— Mas o que é isso! Esquilo insolente! — Courtney vociferou. — Para de atacar nossos Pokémon 

— Voltem seus Pokémon! — Sayuri ordenou aos colegas de viagem. — Hoothoot, vai e use Reflect! — A garota comandou.

O Pokémon coruja saiu da Pokébola e imediatamente lançou seu ataque. 

— Hoothoot fique voando, não dê ao Skwovet chance de o atacar. 

O Pokémon coruja obedeceu a dona e manteve-se longe de Skwovet. Mas aquilo apenas aumentava a fúria do Pokémon esquilo, que era ódio puro e não cansaria até destruir seus oponentes. 

— Isso foram vocês que causaram! — Sayuri acusou os oponentes. 

— Ah cala a boca! — Courtney respondeu. — Eu dou um jeito nisso! — Skwovet volta! — A mulher retirou uma Pokébola negra de seu bolso que trancafiou o Pokémon esquilo. 

— Vocês estão com sorte. — Nick sorriu sem se dar por vencido. — Nós nos encontraremos novamente e roubaremos esse pato e esse Charmander shiny! — O rapaz ameaçou os jovens e cutucou Courtney.

Os bandidos avistaram a presença de oficiais de Polícia se aproximando e trataram de fugir o mais depressa possível. 

— É bom mesmo não voltarem! — Melinna gritou.

— O que foi aquilo? — Nathaniel perguntou sério para Sayuri.

— Existem boatos… De Pokémon alterados pela composição de uma Pokébola negra… Não sei muito à respeito… Mas… Acho que sei quem vai poder nos ajudar. 

— Quem? — Aidan perguntou. 

— Meu mentor… Vou marcar um encontro em Turffield. — A garota disse enquanto pegava seu telefone. 

— E agora, o que faremos? Eu to com medo… E com dor… — Melinna resmungou. 

— Vamos seguir viagem… Agora mais do que antes precisamos chegar em Turffield, não é? — Aidan assumiu uma postura séria, mas logo deu um vago sorriso. — Vamos, ainda temos que atravessar aquela mina de carvão. — O rapaz apontou para a frente.

 

Os jovens continuaram sua jornada, agora, junto a excitação da jornada, havia o medo do que mais encontrariam em seus caminhos…

 

~*~Continua



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