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História Polar Tang (Hiatus) - Madrugada


Escrita por: _Ppotattoes_

Notas do Autor


sim, eu sei que sumi e peço mil perdões por isso :')
faz 3 meses que não dou as caras aqui no spirit pra postar nada, mas minha vida tava uma perfeita bagunça durante esse tempo e tive que me organizar. Aulas voltaram e tive que dedicar muito do meu tempo, principalmente nas últimas semanas; além de que eu não estava encontrando inspiração para escrever e não queria fazer algo sem inspiração para vocês
bem, basicamente é isso
o capítulo tá curtinho, sorry, mas prometo que vou compensar no próximo <3
quero MUITO agradecer a todos vocês que estão acompanhando essa fic msm depois desse tempo, amo vocês <3
sem mais delongas, fiquem com o cap

Capítulo 19 - Madrugada


Law ajoelhou diante de mim e segurou meu pé com aquele olhar malicioso brilhando incessantemente. Ele foi beijando a região e subiu pela minha perna e coxa, onde deixou beijos mais atrevidos. Sua boca era boa, macia. Os dedos ávidos de Law deslizavam no meu corpo como a água do chuveiro que nos molhava. Law segurou minhas coxas e me ergueu, prensando minhas costas contra os azulejos úmidos do box. Eu o abracei e encostei minha testa na dele, ofegante. Estávamos naquele ritmo desde que havíamos chegado da festa e Law, bêbado, estava como um lobo no cio. 

- Law...

Ele me beijou de maneira gulosa e beijou meu pescoço. O gosto de tequila impregnava a boca de Law e por mais que eu não tivesse bebido nada, sentia-me entorpecida pelo álcool. Eu agarrei o cabelo dele e o afastei do meu pescoço, com o polegar, toquei o lábio inferior marcado com um pequeno corte e deslizei pela pele arroxeada abaixo da mandíbula por causa dos murros trocados com Drake. Law arquejou e eu recuei, mas ele percebeu e agarrou minha mão e a entrelaçou na dele. 

- Eu amo você... - sussurra ele.

Ouvi-lo dizer aquilo confortava meu coração e depois de tudo, eu estava preparada novamente para amar alguém.

Sem aviso prévio, fui penetrada com brutalidade e gritei. Law beijou rapidamente meus lábios e afundou os dentes na pele avermelhada do meu pescoço, já marcada anteriormente. Ele movia o quadril num ritmo violento, mas extremamente bom. Eu estava me sentindo nas nuvens. O sentia me possuir de maneira única, o sabor de tequila em seus lábios e a força com que me pressionava contra os azulejos úmidos enquanto a água caía sobre nós deixavam tudo ainda mais similar a um sonho muito bom. 

- Law... - chamei, manhosa, e o vi sorrir devasso enquanto mantinha o ritmo. 

Enterrei meus dedos trêmulos entre seus cabelos escuros e deixei que tomasse as rédeas da situação, como havia sido na primeira vez que consumamos o ato. Deixei que me tomasse por completo, porque, afinal, eu já era dele. Meu coração era dele. 

- Eu amo você... - repeti, entorpecida com as sensações que ele me causava. - Eu amo você tanto...

Encostei a cabeça no azulejo e fechei os olhos, suspirando. O senti beijando minha mandíbula e baixei o rosto, ficando de frente com o dele. 

- Também amo você, Rouge-ya - disse Law. 

 

 

- Que dor de cabeça... - murmura Law.

- Eu te avisei para não exagerar.

Law empertigou os ombros e afundou o rosto no meu busto, enquanto eu aumentava o volume do filme aleatório que a gente assistia. Passava da 1 da manhã e Vivi havia ido dormir na casa do Kohza, então estávamos apenas nós. Eu acariciava o cabelo dele. 

- Como estão seus machucados? 

- Ardendo, mas 'tô bem.

Law ergueu a cabeça e me encarou.

- Não faça mais isso, 'tá? - pergunto, acarinhando o rosto dele.

- Não garanto nada. 

Suspiro. Law se afastou e sentou na outra ponta do sofá, arregaçando as mangas de uma das blusas de manga que eu havia pegado dele antes. Ele pegou a latinha de refrigerante e tomou um gole, então pegou uma fatia de pizza. 

- Já que estamos namorando - disse ele, e a maneira como falava tão naturalmente me deixava envergonhada demais -, temos que falar com seus pais.

- E com o Cora-san e a Lami - completo. - O que acha que ela vai dizer?

- Ela gosta de você, Rouge-ya. 

- Você acha? Não é estranho pensar que a professora dela e o irmão dela estão juntos?

Law franziu as sobrancelhas.

- Lami ficou me enchendo o saco por sua causa esse tempo todo, então não acho que ela ligue pra isso. E o Cora-san? - Law deu de ombros. - Ele te adora.

- Mesmo assim...

- Não esquente - disse ele. 

- Você não parece muito preocupado...

- E não estou.

Senti minhas bochechas arderem e o olhar de Law recaiu sobre mim. Eu instintivamente fechei as pernas e puxei o casaco que cobria minha calcinha. Law era um bêbado tarado. Depois que saímos da praia, ele veio o caminho todo apertando minhas coxas e beijando meu pescoço e tê-lo olhando para mim daquela forma ainda era estranho, mesmo que agora fossemos oficialmente namorados e que eu estivesse cada vez mais conhecendo a natureza tarada dele. 

- E-entendi...

Law se levantou do sofá e foi até a cozinha. Eu levantei e o segui, então o abracei por trás.

- Adoro seu cheiro - digo. 

Law se virou e eu me acomodei entre suas pernas, aconchegada em seu peito. Mesmo que estivéssemos bem relaxados após o banho - e que banho... -, ele ainda aparentava estar tenso com algo. Levei minhas mãos diminutas até o rosto e acariciei as bochechas machucadas por causa da briga com Drake.

- O que foi? 

- Estava pensando, só. 

- Em?

Law estreitou os olhos e sua expressão se tornou mais branda.

- Nada, não se preocupe. 

- Certeza?

- Sim. 

- Law...

Ele suspirou, vencido.

- Sei que não é hora, mas estava pensando sobre o lance de Flevance e Doflamingo - disse ele. Senti meu peito apertar de angústia ao ouvir o nome. - Da última vez que conversamos sobre, sugeri que se quiséssemos saber da verdade, seria bom ir ao começo de tudo, que é Flevance. 

- Sim... O que tem em mente, Law?

- Ainda quer ir lá?

- Acho que sim... - Mordi o lábio inferior. - Quer dizer, eu não sei..., mas sinto que deveria ir. O que acha? 

- Se quiser ir, podemos ir. Mas não garanto que vá ser algo feliz. Não vou lá tem tempos. 

- Flevance tem montanhas para esquiar... 

Law enterrou os dedos entre os cabelos escuros e me encarou.

- Próximo mês? - sugeriu.

- Pode ser - respondo, dando de ombros. - Quero chegar ao fim disso tudo logo..., mas não quero pensar nisso pelo resto da madrugada. 

- O que quer fazer? 

Meu rosto ruboriza com a pergunta e o fito, desviando o olhar. Os dedos de Law, ávidos, já percorriam meu corpo por debaixo do casaco e seguravam as finas alças da calcinha que eu usava, quase como se estivesse lendo meus pensamentos mais devassos e libidinosos. Deixei que seguisse caminho até estar massageando minha intimidade e penetrando os dedos longos em mim. Ergui a cabeça, suspirando.

- Que gatinha safada você é, Rouge-ya...

O sorriso malvado dele foi suficiente para me atiçar por inteiro.

Aquela noite seria bem longa e eu não queria que acabasse nunca. 


Notas Finais


espero que tenham gostado
bai~


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