História Ponto de Ruptura - Entrega

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O clima dentro do quarto estava tão quente que os vidros da enorme janela estavam embaçados devido a diferença de temperatura fora do quarto. Sasuke saboreou com vontade e devoção os seios fartos da russa que tanto mexia com sua cabeça e corpo, suas mãos apertavam a carne quente e alva da mulher enquanto os gemidos que saiam de sua boca o instigavam ainda mais.

— Der'mo... Como eu senti falta dessa sua boca — Resmungou inflando ainda mais o ego do bilionário.

O moreno não desgrudou os lábios da pele que começava a ficar marcada por seus dentes e descer até a intimidade molhada de Sakura, arrancou a calcinha branca sem delicadeza deixando a pele avermelhada pelo atrito com o tecido que se rasgou facilmente.

Sakura por sua vez, suspirava ao ter aqueles olhos negros a devorando sem pudor e quase gritou de prazer quando ele a sugou sem aviso. Os gemidos que arranhavam sua garganta faziam o Uchiha se dedicar ainda mais em sua tarefa, resmungava palavras russas enquanto as mãos doíam em punhos fechados agarradas ao lençol. Aquele homem sabia como levá-la a loucura e por mais que desejasse ter o controle da situação se permitiu perder-se naquele mar de prazer.

— Ohhhh, Sasuke... Negodyay' / desgraçado — Levou uma de suas mãos até os fios negros e macios, emaranhando seus dedos entre eles e pressionando o rosto masculino contra sua intimidade em busca de libertação — Oh Bozhe' / Ohh meu Deus!

Percebendo que a mulher estava prestes a gozar, ele simplesmente sorriu e se afastou.

— Sukin Syn' / filho da puta — Esbravejou.

— Vire-se, my love — Disse tirando a cueca e se tocando lentamente.

Sakura franziu o cenho irritada, mas a vontade de ser fodida por ele era ainda maior que sua teimosia. Mesmo a contragosto fez o que ele pediu enquanto ouvia o barulho do pacote da camisinha sendo aberto, não demorou até senti-lo pincelar o membro por sua entrada escorregadia. Já estava pronta para reclamar da demora quando o sentiu deslizar para dentro  a fazendo suspirar a medida que ele a preenchia.

— Gostosa — Rosnou em seu ouvido, afastou o cabelo da mulher e começou a distribuir beijos por seu pescoço e na linha de sua coluna antes de começar a se mover.

— Sasuke... Cacete... Não me torture.

Ele abriu um enorme sorriso e puxou os fios de cabelo da rosada a fazendo arquear a coluna.

— Isso foi um pedido, my love?

— Não — Tentou o encarar por cima dos ombros, porém o aperto em seu couro cabeludo a impedia de se mover.

— Eu só vou te foder de forma selvagem e forte  que você gosta quando implorar.

— Sukin Syn'

— Shiii — Disse lambendo sua orelha a fazendo estremecer — Não xingue minha mãe, ela sempre gostou de você.

— Sasuke... — Sakura tentou rebolar o quadril, porém recebeu um forte tapa em sua bunda pela ousadia.

— Você conhece esse jogo amor... Sabe o que precisa fazer.

— Não! — Disse o olhando com os olhos faiscantes de ódio — E se não começar a se movimentar logo eu saio dessa cama e vou atrás de alguém que me deixa devidamente fodida.

— Ordinária — Ralhou entre dentes e começou a se movimentar com violência.

Sakura quase engasgou com os próprios gemidos e sorriu sentindo a ardência em sua intimidade, adorava o jeito bruto de Sasuke e seria capaz de gozar apenas com seus tapas e beijos provocantes.

— Você é uma vadia manipuladora... — Disse puxando seus cabelos com força e investindo cada vez mais fundo dentro dela.

— Aaaaah!!! Sim...

Da mesma forma que a invadiu, saiu do corpo da rosada a virando sobre a cama.

— Eu não sou uma boneca, Sasuke... Para de me virar assim, porra!

Ele sorriu e colocou uma das pernas dela em seu ombro formando um ângulo perfeito para invadi-la com mais espaço.

— Eu gosto de olhar nos seus olhos enquanto te fodo.

Ela revirou os olhos e voltou a gemer quando o mesmo voltou a investir. Os seios de Sakura balançavam conforme o ritmo que o moreno determinava, o fazendo levar uma de suas mãos até eles e apertar o bico enrijecido.

— Sasuke...

— O que foi amor? — Deixou que a perna que estava em seu ombro descesse e circulasse sua cintura, assim poderia deitar-se sobre ela e beijá-la como bem desejasse — Senti sua falta...

Sakura tentava a todo custo ignorar a enxurrada de emoções que sentia conforme seu corpo reagia instintivamente a todos os toques do Uchiha. Ela não queria admitir, mas também sentia falta... Ninguém a tocava como ele a tocava, ninguém a beijava como ela a beijava, ninguém a amava como ele a amava. Não notou quando seus olhos se encheram de lágrimas as obrigando a rolar pelo rosto corado.

— Ei... — Ele se preocupou quando uma das lágrimas caíram sobre seu braço e parou de se mexer imediatamente — Amor, o que aconteceu?

— Não é nada — Disse sorrindo — Apenas continue.

Ele a encarou confuso, não queria machucar sua mulher. Não queria ser o responsável por suas lágrimas, a não ser que fossem de alegria.

— Tem certeza?

— Eu estou bem — Ela riu e percebendo sua preocupação decidiu inverter as posições, sentou-se sobre ele com um ar de provocação e começou a cavalga-lo como uma amazona enlouquecida pelo prazer.

— Porra Sakura! — Sasuke mordeu os lábios evitando gemer alto demais, entretanto o prazer que aquela mulher o fazia sentir era indescritível. Não era apenas o sexo, eram os olhares provocativos, as palavras afiadas, a disputa pelo controle e a necessidade de se entregarem até seus corpos não aguentarem mais.

— Gosto de te ver assim... — Provocou diminuindo a velocidade e rebolando lentamente sobre o membro duro — Abaixo de mim, me olhando com desejo... Como se eu fosse a mulher mais gostosa do mundo.

— Mas você é — Sorriu e se sentou a puxando rente ao corpo para que seus sexos não se desconectassem — Sempre foi a mulher que mais me enlouqueceu na cama e fora dela.

Ela sorriu sentindo as mãos grandes e quentes apertando sua bunda. Sem perder tempo devorou os lábios dele voltando a se mexer a fim de finalmente atingir seu ápice e quando começou a sentir o formigamento em seu ventre jogou a cabeça para trás em entrega e notou os lábios de Sasuke em seu pescoço. Se agarrou ao corpo do homem assim no momento em que os espasmos involuntários de seu corpo anunciaram o ápice.

— Agora é minha vez — Disse em seu ouvido e inverteu as posições, a colocou novamente de bruços e invadiu sua intimidade vermelha e inchada pelas invasões. Sakura estava ainda mais apertada do que antes o levando a loucura em pouco tempo, se derramou totalmente dentro dela sem pensar em mais nada, deixando o corpo suado e quente cair por cima da menor.

— Eu não consigo respirar — Disse tentando rir — Seu gordo.

Ele resmungou e se levantou indo até o banheiro descartar o preservativo, quando voltou para o quarto se jogou novamente na cama puxando o corpo dela para ficar grudado ao seu e beijou sua testa suada.

— Acho que vou ter que dormir aqui — Brincou.

— Espertinho — Riu, porém a sensação de letargia e paz que a invadiram foi tamanha que nem se dignou a rebater, apenas se aninhou ainda mais ao corpo masculino e suspirou, se entregando ao sono mais gostoso em anos.

— Acho que precisamos de um banho, my love.

— Eu preciso dormir — Disse bocejando — Tomamos banho amanhã de manhã.

Ele sorriu ao notar a voz sonolenta e acariciou seus cabelos róseos.

— Está me convidando para passar a noite aqui?

— Apenas se você prometer fazer meu café da manhã — Disse sorrindo, mas sem abrir os olhos.

— Eu prometo tudo o que quiser — Disse baixo, porém ao constatar o ressonar baixinho contra seu peito notou que ela já estava adormecida — Boa noite, my love.

Disse por fim, fechando os olhos e se entregando a sensação que há muito tempo não sentia, a sensação de estar finalmente em casa.

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DISTRITO DE BRASOV | ROMÊNIA 

Orfanato Doamna Noastrã a Evlaviei / Nossa Senhora da Piedade

Hinata chegou ao local completamente ansiosa, teve que recorrer a um dos investigadores particulares de seu irmão durante a viagem e acabou encontrando o local onde Órfãos de outras nacionalidades eram trazidos quando os pais faleciam em território Romeno.

— E se ele não estiver aqui? — Questionou ansiosa.

— Continuaremos procurando — Naruto acariciou o rosto da esposa com ternura — Não iremos desistir até encontrar nosso sobrinho, se precisar tiramos mais um mês de férias, ou quantos forem necessários.

Ela sorriu.

— Precisamos voltar para o Canadá querido, a franquia precisa da minha presença e suas fãs precisam de músicas novas — brincou.

— Eu posso compor em qualquer lugar do mundo, amor.

Ela respirou fundo e assentiu.

— Obrigada.

— Não por isso — beijou seus lábios ternamente e sorriu — Agora vamos.

Caminharam de mãos dadas até a entrada do orfanato, antes de vir, Hinata garantiu que pelo menos uma das freiras falasse sua língua, já estava cansada de ter dificuldades para se comunicar quando algo tão importante estava em jogo.

— Olá, me chamo Hinata Uzumaki e esse é meu esposo Naruto, estão nos esperando.

A freira fez uma sinal para que aguardassem e ambos se olharam.

— Acho que ela não fala nossa língua — Naruto riu e a esposa revirou os olhos. Começaram muito bem.

Minutos depois uma mulher mais velha apareceu acompanhada da anterior, o sorriso gentil e o olhar acolhedor fizeram com que a jovem bilionária sentisse esperança de finalmente estar no lugar certo.

— Hinata Uzumaki — se apresentou mais uma vez.

— Ah sim — A madre sorriu — Foi comigo que vocês falaram ao telefone, podem entrar, vamos conversar um pouco no escritório. Vocês comentaram que estão atrás de uma criança de nove anos russa... Qual era o nome do pai?

— Nicolai Alexandrei Haruno.

— Esse nome não me é estranho, mas preciso conferir os arquivos — Continuo a caminhar.

Seguiram o enorme corredor recebendo o olhar curioso de várias crianças de todas as idades e de todos as nacionalidades. Aquilo a deixou completamente fragilizada, ver todas aquelas pequenas criaturas que não tinham ninguém a quem recorrer, a não ser a caridade daquelas freiras desencadeava na morena sensações de extrema angustia. Tentando controlar sua ansiedade, levou a mão ao ventre e respirou fundo, seu filho estava bem e ela também, estavam ali para procurar o sobrinho e...

Os olhos perolados da jovem Uzumaki se arregalaram ao notar a criança sentada em um dos quarto lendo um livro qualquer. Os cabelos num tom extremamente negro como os de sua família eram um grande contraste com a pele alva, o nariz idêntico ao do irmão e a boca carnuda de Sakura, quando o menino sentiu que estava sendo observado levantou o olhar, fazendo o coração acelerar e sua respiração ficar entrecortada.

Os olhos Verdes...

Tão verdes ou mais que os de Sakura, era ele.... Hinata sentia em todas as suas células que aquele menino era seu sobrinho perdido. Olhar para aquela criança era o mesmo que rever álbuns de família antigos... Era ele, tinha que ser ele!

— Amor? — Naruto colocou a mão em seu ombro.

— Encontramos.