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História Por acaso - Capítulo quatro.


Escrita por: MyloveDurm

Notas do Autor


Agradeço de todo coração por todas que favoritaram a fic <333333
Multissimo obrigada!

Capítulo 4 - Capítulo quatro.


Fanfic / Fanfiction Por acaso - Capítulo quatro.

 

-Vamos Bürki, prove que é um bom goleiro. - Digo segurando uma bola de futebol

-Para quem não gosta de futebol, está bem animada para jogar. – Roman está se aquecendo e olhando para mim com um sorriso de lado no rosto

-Só quero provar que não é tudo isso que pensa. -  Digo provocando meu primo como sempre.

-Veremos. -  Bürki termina de se aquecer e me lança um sorriso confiante.

       No jardim, Roman demarca um gol com seus chinelos, no tamanho de um gol real.  Eu coloco a bola no local demarcado por Bürki e quando ele assente que está preparado, eu pego uma certa distância e chuto a bola, mas como é esperado, a bola passa muito longe do gol. Eu reviro os olhos  e não olho para meu primo, para me privar de sua carinha de felicidade em me ver errar o chute, mas posso ouvir a sua risada escandalosa.

-Que mira boa você tem. -  Bürki fala com uma voz carregada de ironia.

            Não digo nada, apenas pego a bola e novamente e me preparo para mais um chute. Dessa vez eu acerto a direção, mas meu primo defende sem nenhum esforço e novamente me lança um sorrisinho confiante, dou língua para ele e volto a pegar a bola. Depois de várias tentativas, desisto de tentar acertar o gol e com uma certa raiva miro no rosto do Roman, a bola foi numa velocidade incrível, assustando Bürki, que espalma a bola por reflexo. Ele me olha admirado, e eu não conseguia parar de sorrir de felicidade e pular de alegria pelo meu feito.

-Está melhorando. - Roman bate palmas para mim, me fazendo sorrir mais ainda.

-Eu sou demais, só não queria demonstrar. -  Digo sorrindo e reverenciando para Bürki entre sua salva de palmas.

            Bürki para de bater palmas e caminha em direção a cozinha, aonde pega um copo de água e se apóia sobre o balcão.

-Quais seus planos para hoje? – Roman diz entre seus goles de água.

-Torrar a paciência do meu primo.  - Respondo com um enorme sorriso estampado no rosto.

-Terá um evento do time hoje, como a Nastassja não vai poder ir, quer ir comigo? -  Roman coloca o copo sobre a pia e se vira para mim.

-Sou sua segunda opção? – Pergunto com a mão no coração e fingindo segurar o choro, apenas para fazer drama.

-Para de ser dramática. - Bürki pega uma maçã e joga para mim.

       Pego a maçã e depois de  dar uma mordida na maçã, digo para Roman:

-Só vou porque tem uns gatos no seu time. – Roman me olha bravo e logo sai da cozinha, me deixando sozinha.

         A parte da tarde passou bem rápido para mim, menos para Bürki que não foi deixado em paz em nenhum segundo por mim, já que eu fazia questão de torrar sua paciência a cada segundo. O goleiro fingia está bravo comigo, mas ele também é muito brincalhão e tinha um grande amor fraternal por mim, nisso eu não tenho dúvidas.

    Lá para ás 20 horas, nós dois estamos dentro do carro ouvindo uma rádio qualquer, em quanto o goleiro dirigia em direção ao evento. Paramos em frente há um restaurante e por sorte não havia nenhum paparazzi de vigia, já que eu não queria ser confundida como uma mulher a qual Roman está traindo a Nastassja e ser difamada por toda a Alemanha e ser chamada das palavras mais duras que podem existir no mundo. Assim que entramos no estabelecimento, Bürki foi cumprimentar seus amigos e eu o acompanhei.  Ele nem teve que se dar ao trabalho de me apresentar aos seus amigos, pois sempre fui muito comunicativa e fiz questão de me apresentar sozinha. Assim que avistei o Erik sentado ao lado de um loiro, vi uma cadeira vazia ao seu lado, não pensei duas vezes e fiz questão em sentar ao lado do Durm.

-Oi Pinóquio. – Digo logo após de sentar-me ao lado do loiro.

-Oi cachinhos dourados. – Erik cumprimenta-me com um enorme sorriso.

-Eu não sou loira Erik. – Digo rindo e mostrando a mecha do meu cabelo para o jogador.

-Foi o primeiro apelido que veio a minha cabeça. -  Durm sorrir e logo volta a atenção para o loiro que está ao seu lado.

      Olho em volta e vejo que grande parte dos jogadores estão acompanhados das esposas ou namoradas. Tem suas exceções como Bürki, Durm e um japonês, chinês, coreano ou algo assim. Todos estão bem vestidos . Roman está bastante a vontade e sorrindo muito. É a primeira vez que entro em um restaurante tão chique quanto esse. Até as luminárias são desenhadas, algumas com estrelas e outras com flores. As mesas estão todas cobertas com um pano lilás e branco, algumas velas estavam sobre as mesas, mesmo não sendo um jantar romântico. Na parede que estava de frente a mim, tem um lindo desenho de uma cachoeira e várias árvores ao redor. Olho para a mesa e não consigo entender porque tem dois pratos, um sobre o outro e vários talheres ao redor dos pratos. Na frente dos pratos, tinha um guardanapo em forma de cisne e ao lado um copo e uma taça. Rapidamente fechei os olhos e torci que eu não pagasse mico quando recebesse a comida. Olho para Erik e me pergunto por será que ele está sozinho e não trouxe sua namorada, chamo a sua atenção tocando em seu ombro.

-Cadê sua namorada, Pinóquio? – Pergunto assim que ele presta atenção em mim.

-Não tenho namorada. – Erik responde sem olhar para mim

-Ah. – Fico sem jeito pela minha pergunta e olho para o outro lado.

           Roman e  Durm conversava algo entre si e os dois gargalhavam alto e sem parar. Pelo visto é de família a facilidade de fazer amizade rápido.

    Alguns minutos depois a comida é servida. Em quanto todos já comiam, eu fiquei tentando decifrar o que era aquilo que está em meu prato, com um garfo eu cutuco o alimento estranho, não sei se foi imaginação minha, mas acho que seja o que for essa comida, ela se mexeu, acho que minha comida está viva. Olho para Roman tentando conseguir alguma ajuda, mas meu primo sempre foi meio lerdo. Chamo a sua atenção ao pisar em seu pé por baixo da mesa.

-Que foi? -  Bürki se vira para mim, sem entender muito bem porque pisei em seu pé.

-O que é isso? - Pergunto apontando para a minha comida.

-Não sei, mas é muito gostoso, prove. – Roman responde e logo dar uma garfada em sua comida.

-Não posso provar isso, está vivo. – Digo voltando a cutucar aquele alimento estranho em meu prato.

-Não está vivo Julie, isso é apenas peixe.                

        Eu desvio a atenção do meu primo e me viro para o Erik.

-Tem certeza? – Pergunto ainda suspeitando da comida.

-Absoluta. Sua comida não está mais viva. -  Durm me olha com um sorriso singelo no rosto.

       Com certo medo de a comida me atacar, lentamente eu corto um pedaço de meu peixe altamente suspeito e de olhos fechados levo o alimento para a minha boca, mas assim que aquele alimento viscoso trisca em minha boca, eu solto o garfo com um pedaço do peixe e saio correndo em direção ao banheiro.

       Depois de quase, praticamente, jogar até meu fígado privada abaixo, lavo minha boca e saio do banheiro me dando praticamente de cara com o Erik, que está encostado na parede com os braços cruzados.

  -Você mentiu para mim. - Digo parando em frente a ele.

-Tem certeza que eu menti? - Erik rir e descruza os braços.

-Sim.... quando.... - Paro de falar e passo em minha mente tudo que o jogador disse antes de eu sair correndo para o banheiro, e lembro que ele falou apenas que era um peixe e não um alimento saboroso.

-Quando? -  Durm insiste e logo soltando uma gargalhada gostosa.

-Desculpa. – Digo desviando o olhar.

-Vem, vou te levar para comer algo que não vá jogar pela privada. - Erik pega em minha mão e me puxa.

-E o Roman? – Pergunto travando os pés e o impedindo de me puxar restaurante a fora.

-Eu não vou pagar comida para nenhum marmanjo. - Durm responde sério mas logo abre um enorme sorriso.

-Você pode sair assim do nada do evento do time? - Pergunto sem soltar da mão do loiro.

-Isso não é um evento, nem é oficial, é só uma confraternização mesmo, qualquer coisa é motivo para festa para eles. -  Erik aperta minha mão e volta a andar pelo restaurante.

-Não devíamos ao menos avisar que estamos indo embora? - Pergunto seguindo o loiro e contornando as mesas que aparecem no caminho.

-Eles vão entender. -  Durm dar de ombros e continua a andar até sair do restaurante.

              Nós dois caminhamos por uns 8 minutos e logo chegamos numa lanchonete simples. Assim que entramos e somos recebidas pela garçonete, eu peço um pedaço de bolo e um copo de suco, Erik não pede nada. Em poucos minutos depois, meu pedido é deixado sobre a mesa e eu agradeço a garçonete.

-Não vai comer nada? – Pergunto em quanto apoio meu rosto sobre a mão esquerda.

-Estou sem fome.

-Mas tem que provar esse bolo, é muito bom. – Digo e pego um pedaço do bolo e coloco na boca de Durm.

    Com certeza o loiro não esperava tal movimento repentino meu e se assustou, mas logo mastigou o pedaço de bolo que eu praticamente joguei em sua boca.

-É sempre espontânea assim? -  Durm limpa a boca com mão antes de pegar meu copo de suco e beber.

-24 horas por dia. -  Respondo e logo em seguida dou uma mordida no bolo.

                Depois de muita conversa “jogada fora”, nós dois voltamos caminhando lentamente para o local em que o Erik havia estacionado o carro. Já era tarde da noite e as estrelas e a lua tomava conta do céu de Dortmund. Sempre fui apaixonada pela noite e suas preciosidades, em quanto caminhava para o carro do loiro, eu olhava para o céu, quando vi uma estrela cadente passar, eu seguro o braço do Erik e aponto para o céu.

-Uma estrela cadente, rápido faz um pedido. - Digo ainda segurando o braço do Durm e olhando para o céu, fecho os olhos e faço meu pedido.

-Por que? -  Durm sem entender nada, cutuca meu braço até eu abrir os olhos.

-Não pergunta, só fecha os olhos e pensa em alguma coisa que queira. – Respondo e logo volto a fechar os olhos.

      Poucos segundos depois de já ter feito meu pedido para a estrela cadente, abro os olhos com um enorme sorriso estampado no rosto,solto o braço do jogador e olho para ele.

-Fez o seu pedido? – Pergunto ainda o encarando.

-Acho que ele já se realizou algumas horas atrás. -  Erik responde olhando para mim e em seguida olha para a frente de nós.

-Do que está falando? – Deixo minha curiosidade falando mais alto e sem perder tempo pergunto ao loiro o motivo de sua resposta sem nexo.

-Nada. - Durm ignora  a minha pergunta e voltar a andar em direção ao seu carro.

-Conta vai, não vou rir de você. - Digo acelerando os passos até alcançar o loiro.

-Esquece, não é nada demais. – Erik continua a andar e cada vez seus passos parecem estarem mais rápidos.

-Se não é nada demais, pode me contar sem problemas. – Insisto.

-Se eu contar, corro sério riscos de você nunca mais olhar na minha cara. - Durm me olha de relance, o que aumenta ainda mais minha curiosidade.

-Agora eu fiquei mais curiosa ainda, abre o bico, Erik. - Digo  parando em frente ao loiro, para o impedir de dar mais um passo.

        Erik passa uma das mãos pelo cabelo e olha para mim antes de olhar para o céu recheado de estrelas, ele umedece os lábios antes de olhar novamente para mim. Eu estou de braços cruzados o olhando fixamente esperando que o jogador contasse logo. Ele balança a cabeça negativamente antes de me segurar de leve pelos ombros e me  puxar para mais perto dele.


Notas Finais


E então, o que acharam?
Aceito criticas construtivas.
Obrigada por ler!!!


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