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História Por Causa Dela - Amor e desespero


Escrita por: Insene_BABE

Notas do Autor


Alguém aí? Kskskskkw
Olá pessoal, eu sei que faz muito tempo que estou desaparecida, mas foi agora que meu celular saiu do concerto🤩🤡

Gentem agr vem as reviravoltas, sem preparem!

Capítulo 3 - Amor e desespero


Adrien estava nervoso.

Ali, sentado na sua cama depois de um longo banho, Adrien bagaça em meio a um conflito interno. Pois não sabia o que tinha feito de errado por ter tantas correntes em volta do seu corpo. Era doloroso ter que aceitar a própria realidade e as condições que a vida lhe colocava.

Estava refém de seus próprios pecados e isso partia seu ego no meio, somente provando o quanto era inútil e irresponsável. Era como se tivesse largado a vida de advogado promissor e se tornado, do dia pra noite, um prostituto.

Passou as mãos pelos cabelos e logo escorregando os dedos para massagear as têmporas, cansado e abatido por não conseguir descansar desde que chegou em casa. Sua mente dava voltas e sua visão escurecia a medida que se lembrava dela, atrevida e mandona. Como se ele fosse motivo pra felicidade, Hum quanta hipocrisia... Adrien apenas sorria para não chorar.

Não existia um brilho no olhar, e ficou por horas se olhando no espelho em busca de alguma coisa que fizesse sentido às palavras da azulada. Porém, era lógico que ele não enxergava isso, e nunca iria entender essa loucura dela.

"Calma Adrien, calma... Não é como se você fosse um adolescente virgem."

A verdade é que se fosse em outro momento e com outro propósito, estaria extremamente empolgado! Nunca em toda sua vida nem se atreveria em sonhar que transaria com uma mulher tão poderosa e rica como Marinette Dupan Cheng, herdeira da imponente Miraculous Corp. Caramba! Era uma linda mulher! Séria e centrada, que fazia tremer na base com sua voz calma e melodiosa. Tinha até impressão de que muitos se matariam só para estar no seu lugar, na verdade tinha absoluta certeza disso. Marinette estaria em seus braços naquela noite, por isso estava nervoso.

Faltava poucos minutos para 20:30hs da noite e a única coisa que pensava era que estava pisando em um campo minado. Contudo, acima de tudo, pensava também no seu pai. Gabriel estava lá desconfortavelmente internado, mas era só o que conseguia pagar por enquanto, seu pai precisava dele e lutaria por ele, nem que passasse por cima do seu orgulho de homem para vê-lo bem e fora de perigo.

Depender de uma mulher era o fim da picada.

Se vestiu de forma bem simples, muito diferente do padrão do qual a azulada estava acostumada. Marinette sempre estava impecável e bem arrumada, e isso já fazia parte dela, pois a mesma exalava poder e elegância. Sério mano, o que ela viu nele?!

Adrien ouviu a buzina alta ecoar do lado de fora da casa onde morava, fez uma careta estranhando o fato de Marinette saber de seu endereço sendo que ele nem se lembrava de ter dito esse detalhe importante.

Sem escolha, suspirou baixo e contou até dez, para acalmar o nervosismo. E quamdo saiu de casa trancou a porta antes de seguir para o veículo estacionado na calçada, mordeu o lábio inferior ao observar atentamente aquela máquina maravilhosa, era um daqueles que sempre sonhou em ter.

Podia-se perceber de longe que Marinette vivia em um mundo totalmente diferente do seu, nada comparado à realidade difícil que lidava diariamente. E definitivamente não se acostumaria com a melogomania dos ricaços, mas estava adorando tudo aquilo. Aquele carro era seu ideal de consumo.

Não foi muita surpresa quando já andavam pelo bairro nobre de Paris, não era qualquer um que se metia ali, se bobear nem o prefeito tinha condições de manter-se dentro do condomínio luxuoso daquele local. Admirou a arquitetura e a arborização bem implantada que adornava ao redor, e por fim, imaginou que Marinette não iria gostar nada de saber do barraco de onde viera.

A casa dela era gigante, pegava pelo menos uns dois quarteirões. Marinette realmente nadava em dinheiro. E por um momento pensou se ela morava sozinha naquele negócio enorme, deve ser muito solitário. Será que foi por isso que tava pagando por sexo? Porque se sentia sozinha? Aquela mulher linda? Blé que bobagem. Ela podia tudo.

Quando o motorista estacionou o carro, Adrien abriu a porta temendo de até sujar de lama aquela graminha verde com seus sapatos velhos. Não parecia certo. Adrien era mesmo muito ignorante nesse equisito. O homem que conduzia o carro deu a volta do mesmo e entregou os chave nas mãos do loiro já se afastando. Adrien arregalou os olhos.

- Espera! Esse carro não é meu.

- A senhorita Cheng mandou te entregar pessoalmente.

Adrien abriu levemente a boca, pasmo com o que acabou de ouvir. O carro era seu? Não era brincadeira, com certeza ouviu errado. O que diabos estava acontecendo?

- O-Obrigado.

O homem acentiu e logo foi embora.

Marinette queria mesmo brincar com sua sanidade, porque ela conseguiu o deixar mesmo sem palavras. Sem qualquer sombra de duvidas aquele conversível era o melhor presente que ja tinha ganhado em toda sua vida.

Respirou fundo quando um dos seguranças particulares da casa o informou que o escoltaria lá pra dentro, andou à passos largos aproveitando para captar todo o jardim bem cuidado, era tudo bem iluminado e bonito que por um momento distraiu-se com isso. Mas o segurança lhe deu um leve empurrão e isso o irritou profundamente.

O casarão por dentro era ainda mais legal, era espaçoso e muito bem pensado. Tudo ali gritava que era a casa se uma mulher solteira. Iria se envolver num jogo perigoso, ela é poderosa demais, influente demais. Era até cômico saber que a azulada estivesse interessada nele, jamais passou pela sua cabeça que um dia ia pegar uma mulher tão bonita como aquela. E mentiria feio se dissesse que não estava nem um pouco ansioso para beijar aqueles lábios macios novamente.

Quando deu por si, já estava sozinho naquele imenso lugar. Correu os olhos por todo os cantos e a encontrou sentada em uma ampla mesa de jantar, enquanto comia um aparente delicioso bife grelhado com salada. Marinette lhe olhava de maneira intensa e lutou internamente para manter o olhar.

Arranhou a garganta e coçou a nuca, mostrando o quanto estava nervoso. Andou até ela e jogou a chave no vidro da superfície da mesa antes de cruzar os braços.

- Eu não vou ficar com seu carro. - disse tentando se impor para a indiferença estampada na cara bonita dela.

- Não é meu, é seu Adrien. - limpou a boca com leves toques do guardanapo de pano.

- Não vou aceitar seus presentinhos caros, você já está gastando muito dinheiro comigo.

- Pra mim, isso não é nada. - deu de ombros quando se levantou e apontado para o lado esquerdo onde tinha um prato posto na mesa, o cheiro estava muito bom. - Achei que quisesse me acompanhar no jantar pra ficar menos nervoso.

Irritado, Adrien apressou-se a pegar uma taça de cristal cheia de água e a jogou no chão, assustando Marinette por um instante.

- Eu não quero comer, eu quero fazer isso logo pra acabar com essa palhaçada!

A água e os vidrinhos estilhaçado pelo chão fizeram a azulada franzir o cenho nem um pouco contente pela atitude de Adrien, porém algo se apertava dentro de sí por não ver aquele brilho no olhar do loiro que tanto a encantava.

Sem esperar por uma autorização, Adrien a puxou trazendo aquele corpo pequeno ao encontro do seu. Marinette piscou algumas vezes tentando entender como ele se aproximou tão rápido.

Engatou seu braço ao redor da cintura fina e com a outra jogou tudo o que restava da mesa no chão, que atrapalhava de colocar a azulada sentada ali.

Marinette fechou a cara numa carranca vendo a bagunça que Adrien causou.

- Destruir minhas coisas não vão me fazer mudar de ideia em relação de terminar com você na minha cama. - a voz da azulada era carregada em fúria e ficou ainda pior quando ele lhe mostrou um sorriso cínico.

- Infelizmente tenho que admitir que no momento não posso te rejeitar. - viu a cara dela se contorcer numa careta e no mesmo instante se atracou ainda mais nela quase tocando seus lábios. - Por enquanto, - sussurrou a última parte de modo provocante e ainda mordeu o lóbulo de sua orelha escutando os resmungos dela. - Terei que me conformar.

- Maldito. - gruniu extasiada com o perfume masculino vindo dele. - Me beija Adrien, - ordenou puxando a gola de sua camisa branca. - Me beija de uma vez.

Sem conseguir se controlar, Marinette o agarrou iniciando um beijo afoito transbordando volúpia e desejo. Sugou a língua dele com vontade enquanto passava os braços pelo seu pescoço enroscando os dedos nos fios loiros, o trazendo para mais perto.

Adrien protestou quando Marinette o empurrou levemente separando-se dela e o puxou pela mão entrelaçando os dedos nos dele.

O loiro olhou rapidamente por todo aquele quarto gigante e se perdeu admirando o luxo envolvido em tudo. Mas logo perdeu seus devaneios quando ela voltou a lhe agarrar e beijar sua bochecha calmamente.

Adrien a segurou pelas coxas e deu impulso para ela atracar suas pernas na sua cintura, voltou a beijá-la nos lábios e quase gemeu tamanha a satisfação de ser retribuído imediatamente.

Fechou os olhos deixando se levar pelo momento, saboreando e memorizando o sabor dela, algo que foi totalmente inconsciente. Adrien segurou a nuca dela com uma mão não tendo nenhum problema em segurar seu corpo com a outra.

Se perguntassem como ele chegou na cama espaçosa da azulada, ele não teria como responder. Adrien estava tão entretido em explorar a macies daquela boca que perdeu a noção de que existia um mundo lá fora.

Sem separar sua boca da dela, Adrien enfiou a mão por debaixo do robe negro que ela usava e reparou que a mesma não usava uma camisola por baixo, mas encontrou o sutiã impedindo de tocar onde queria.

Nem pensou direito quando arregaçou aquele tecido dando uma visão maravilhosa da pele branquinha, passou a língua pelos lábios idealizando várias maneiras de deixar marcas por toda a extensão do corpo da azulada.

Marinette riu baixo vendo o brilho do loiro voltar com força total, se ergueu da cama e ficou de joelhos assim como ele. Sorriu de canto segurando a barra da camisa dele e Adrien ajudou a retirá-la, tendo os músculos definidos do loiro saltando na sua frente.

Passou as mãos por ali antes de agarrar os cabelos dele o puxando para desfrutar da sua boca, o contato direto dos corpos fizeram Marinette desejá-lo ardentemente.

Adrien abilidosamente desfez o fexo da peça íntima e logo a deitou na cama, antes de jogar o sutiã pra longe. Apreciou os seios rosados de Marinette quando envolveu um deles com uma mão e exclamou um palavrão maravilhado de ver em como aquela pele macia cabia perfeitamente em sua mão grande.

Massageou com um pouco de força o que já estava na sua mão e abocanhou o outro, o lambendo, chupando e mordiscando a todo momento fazendo Marinette arquear a coluna em busca de mais contato.

Sorriu com o bico do peito entre os dentes, vendo a cara contorcida da azulada. E aquilo só dava mais permissão para continuar.

Passeou com a mão pela curva da cintura o contornando até chegar a intimidade já encharcada da mesma, carregou a calcinha e a penetrou levemente com o dedo e percebia a facilidade de deslizar pra dentro dela, mas não queria seu dedo à fazer as honras.

Marinette gemeu manhosa sentindo Adrien brincar com seu corpo, deixando seus seios brilharem na luz pela saliva do loiro. Porém isso demorou por pouco tempo já que ele desceu rapidamente para baixo e instantaneamente tentou fechar as pernas mas foi prontamente impedida pelo loiro.

- Nossa... você tá tão na minha. - sorriu malicioso abrindo os grandes lábios. - Tão molhadinha...

- Cala a boca. - corou envergonhada e virou o rosto para o lado, no intuito de não. Deixar Adrien ver seu rosto vermelho. Adrien sorriu vendo-a sem jeito.

Sem dó, se afundou entre as pernas de Marinette a fazendo dar um gritinho involuntário e apertou os lençóis com força, sentindo a língua habilidosa dele no seu ponto íntimo.

Adrien sabia exatamente o que fazer, e Marinette teve a certeza que viu estrelas por todo o canto do quarto. Ouviu os estalos que ele fazia com a boca no seu clitóris e não conseguiu segurar os sons embaraçados que saiam sem permissão da sua boca.

Mordeu o lábio inferior quando Adrien voltou a penetrá-la com o dedo e a masturbou de maneira incessante até as pernas dela tremerem, voltou a chupá-la adorando sentir o gosto delicioso dela, não vendo outro igual.

- Gostosa. - murmurou percebendo que os olhos azuis o fitaram, sorriu lambendo os próprios dedos antes de engatinhar para cima dela. Abriu ainda mais o sorriso admirando os seios subindo e descendo com a respiração descompassada.

Os cabelos azuis antes tão bem arrumados, estavam desalinhados de uma forma que a deixou ainda mais linda, mais encantadora

- Prove do seu gosto senhorita Cheng.

Beijou a boca dela sentindo um turbilhão de sensações dentro de sí. Caramba! Como era delicioso beijar aquela boca! E que corpo era aquele? Pequena, delicada e macia... nossa. Marinette era excepcionalmente Linda, muito mais do que esperava.

Ela não tinha chegado lá, e muito menos ele.

Tirou o cinto as pressas e logo a calça com a cueca foi para o chão e terminou de tirar tudo que restava de pano daquela mulher. Tudo nela era perfeito, sabia que não tinha se enganadoquando viu que não encontraria duas dela.

- Como você pode ser tão linda? - perguntou terrivelmente excitado ao vê-la tão entregue a ele.

- Me possua Adrien. - não era um pedido e isso Adrien percebeu, adorando o jeito mandão dela.

Rápido e forte. A penetrou de uma vez arrancando um gemido alto dela. Os movimentos de vai e vem eram intensos e profundos enquanto Adrien marcava sua pele com deliciosos chupões, e o sentimento de possessividade transbordou ao vê-la tão sua. "MINHA!" Somente essa palavra que vinha na sua cabeça durante aquele ato carnal.

O barulho erótico e os gemidos dos dois só dava mais vontade de Adrien se afundar nela até não ter mais força, era delirante senti-la apertando seu pênis deliciosamente. Era tão quentinha e molhada que achava que iria gozar sem ter feito tanta coisa, Marinette é maravilhosa em todos os sentidos.

O suor dos dois se misturavam e Adrien entrava e saía ainda mais rápido, nem notado o quanto suas costas estavam terrivelmente arranjadas pelas unhas grandes da azulada. Adrien nao resistiu em beijar sua boca novamente, porém, surpreendentemente com mais carinho.

Mordeu o lábio da quando a mesma o esmagou de forma deliciosa antes de chegar ao clímax, continuou estocando vendo os seios roliços balançaremde acordo com suas investidas.

Se derramou dentro dela quando chegou o orgasmo e gemeu o nome de sua chefa, se esforçando para não machucá-la. Foi inevitável a careta quando saiu da intimidade da azulada e não sentir mais ser abraçado pelas paredes vaginas, e nem o quentinho que lá proporcionava.

Estava querendo iniciar tudo de novo.

Mas ao vê-la cansada decidiu esperar até ela se recompor.

Adrien caiu ao lado dela e abraçou o corpo pequeno o trazendo para esquentar o seu. Cheirou os cabelos azulados e passou um tempo guardando na memória todo aquele prazer que estava sentindo com a azulada.

Beijou os fios azuis e passou para o pescoço alvo da mulher, depositando um leve selinho naquela região. Marinette se virou no mesmo instante e se aconchegou no peitoral do homem loiro.

Adrien rapidamente a envolveu com seus braços, achando ridículo a necessidade de tê-la colada em si.

- Você volta amanhã?

Olhou para baixo encontrando os olhos azuis brilhando em expectativa, sorriu admirando a beleza incomum da mulher. E naquela momento não teve dúvidas, mesmo já tendo cumprido sua parte do acordo.

- Com certeza.

.

E Adrien realmente voltou.

Marinette se trocava no closet. Dizendo ela, tinha uma surpresa. E já estava impaciente sentado naquele sofá, queria tê-la de novo, de novo e de novo.

A porta se abriu e ele perdeu o ar.

A azulada veio caminhando de maneira lenta e provocante, sorrindo de lado e balançando os cabelos soltos relaxadamente. Ela se sentou com as pernas abertas no colo do loiro e riu baixo, quase esfregando seus seios na cara dele.

Adrien passou a mão pela coxa farta até chegar na liga preta que delineava bem a pele leitosa, puxou o elástico e subiu para a calcinha minúscula demais para aquele bumbum empinado. Enfiou os dedos por entre a renda da lingerie e apalpou a cabe macia, ouvindo um suspiro desejoso da mulher.

- Você está muito apetitosa. - riu roucamente e roubou um beijinho dela. - Ficou tão linda.

- Gostou?

- Você não sabe o quanto.

Sorriu observando os olhos azuis brilharem e sem perder tempo, segurou a nuca dela e a trouxe para perto, devorando como um pouco a boca dela como se fosse a muito tempo que não se viam. Apertou o corpo de Marinette contra o seu e adorou as sensações que tudo lhe proporcionava.

Marinette começou a rebolar lentamente e Adrien gruniu contra a boca dela. Ela puxou a camisa que o loiro usava e distribuiu beijos molhados pelo pescoço e clavícula do mesmo. Adrien aproveitou para desabotoar a calça e a puxou pra baixo junto da cueca, e apenas arrasou a calcinha pro lado e a penetrou de uma vez.

Uma vez dentro dela, as estocadas era intensas e violentas arrancando gemidos descontrolados da azulada, trincou os dentes enquanto coordenava o quadril pra cima e pra baixo numa sincronia deliciosa.

Marinette passou as mãos para tocar o rosto do loiro e o beijou, chupando o lábio inferior e o mordiscando antes de olhar nos olhos verdes. E eles brilhavam tão lindamente que acabou por dar um pequeno sorriso inconscientemente.

Adrien parou os movimentos e o agarrou pra poder se levantar, indo em direção à cama .

- Você ama a minha cama.

Ele riu.

- Principalmente quando está em cima dela.

O loiro a depositou na superfície macia e enfiou as mãos por detrás das costas e desfez o faço do sutiã de forma rápida e o jogou pra longe. Seus olhos brilharam quando os seios pularam na sua frente.

- Cara você é gostosa pra porra, você tem ideia disso ?

Marinette riu e passou os braços ao redor do pescoço dele o puxando para perto.

- Claro que tenho, mas confesso que vindo de você eu acredito mais.

E sem aviso prévio, o Agreste deu um sorriso cafajeste e sem conseguir mais resistir, abocanhou a carne macia do seio direito dela. Beijou e passou a língua por todo canto e riu baixo quando o apertou com um pouco de força antes de dar atenção para o outro.

Os gritos dela eram maravilhosos.

.

Na noite seguinte, Adrien abriu a porta do banheiro e não ficou surpreso ao descobrir mais um cômodo luxuoso da casa, e nos dias pra cá, descobriu que era muito divertido xeretar a mansão da azulada.

Descobriu que Marinette morava sozinha desde os dezenove anos e se livrou cedo dos pais. Descobriu também que ela era muito mais rica do que imaginava e isso foi um alívio imenso, agora não tinha mais aquela culpa de estar gastando todo o dinheiro dela.

- Marinette?

Ela logo apareceu só de roupão.

- O que foi?

Adrien se aproximou e a puxou para perto de si, passando a mão que não estava na sua cintura nos seus cabelos azulados.

- Aceita sair comigo? - tombou a cabeça pra trás batalhando ao ver a careta no rosto dela. - Um pequinique?

- Pequinique? Por quê?

- Porque sim oras. - deu de ombros e beijou a bochecha da mulher. - Quero sair para um lugar que não seja entre quatro paredes, vai ser legal, Hum? O que me diz?

- Eu não sei...

Adrien lhe deu um selinho.

E mais um.

E outro.

Depois Marinette o agarrou impedindo o loiro de se afastar, iniciando um beijo lento e quase carinhoso.

- Isso é um sim? - os olhos dele brilhavam de expectativa e Marinette estava derretida demais para negar algo à ele.

- Vamos ver.

E ele sorriu a beijando outra vez.

- E que tal a gente aproveitar aquela sua banheira ali, Hum?

.

Marinette nunca gostou de andar em lugares com muita gente, como shows, reuniões familiares, casas noturnas e clubes de esportes. Sempre foi muito concentrada nos estudos e assuntos relacionados à Miraculous Corp, por isso era seu grande sonho ser a CEO magnífica que era hoje. E não se importava com mais nada.

Mas agora, conseguia ver que por causa de sua ambição, ela perdeu várias etapas importantes da vida. De ser uma jovem comum. Se esquecia por muitas vezes que tinha apenas vinte e três anos e que era muito nova pra carregar tantas responsabilidades. Era uma velha no corpo jovem, e agora compreendia isso.

Viu Adrien estender sobre uma grama verdinha, uma toalha quadriculada. Colocou várias certas que mandou seus empregados prepararem ao redor juntamente com uma garrafa térmica que provavelmente continha suco. Ele estava todo animado e parecia uma criança no meio da praça.

Ainda meio que se perguntava onde estava sua cabeça para ter concordado em ir para um parquinho arborizado no centro de Paris. Mas quando via o rosto iluminado de Adrien, basicamente aquelas incertezas evaporavam.

Se sentou no pano e pegou o sanduíche que o loiro lhe dava.

- Quer suco ou refri?

Ela fez careta.

- Suco por favor.

- Eu já sabia.

- Ah é?

- É, você não tem cara de quem toma refrigerante.

- E por que não?

- Ora porque, você é toda riquinha. Não querendo tirar conclusões precipitadas mas eu acho que você não é acostumada a tomar porcarias.

- Que bom que você sabe. - se aproximou um pouquinho do loiro. - Isso é um veneno, nem você deveria tomar isso.

- Eu não vou tomar. - riu quando ela fez uma careta confusa. - Eu não trouxe refrigerante porque eu sabia que você não ia tomar.

- Só porque eu não vou tomar você também não vai tomar?

- Escuta, é bem melhor sentir o gosto de suco de goiaba na sua boca quando eu te beijar, não concorda comigo?

Marinette jogou um pedaço de pão nele.

- Que convencido!

Depois disso, comeram com Adrien fazendo graça a todo momento. E Marinette se divertiu tudo o que não se divertia a anos, até o som de porquinho ela fez! E isso desencadeou uma vergonha que Adrien teve que jurar a base de contrato que não contentaria isso com ninguém.

Ela se jogou em cima dele o ameaçando de várias formas e se pegaram entre risos.

- Seu cabelo é azul... - disse o óbvio tocando os fios. - Pintou?

- Sim. - se aninhou no peito forte do loiro e pegou o próprio cabelo. - Eu já fui adolescente afinal. - deu de ombros e o olhou com um sorriso no rosto. - Procurei na internet uma cor de cabelo que diferenciasse do loiro, porque todo mundo usa loiro!

- Ei!

- O quê? É verdade! Eu sou o exemplo que o loiro não precisa estar em todo cabelo! - riu vendo a careta dele e de graça, puxou os fios loiros. - Mas eu gosto do seu cabelo, ele é lindo... - sorriu encarando fixamente seu rosto. - E seus olhos também, ah... eles são incríveis.

Adrien a olhou por um tempo, antes de iniciar um beijo calmo e intenso, sentindo tudo de bom do quentinho que dominava no peito do Agreste.

Ele deu um sorriso de orelha a orelha fazendo Marinette corar levemente, se olhando nos olhos.

Aquele foi um beijo diferente...

.

Marinette ligou para o melhor hospital privado de Paris, e mandou uma transferência do Paciente Gabriel Agreste que estava em estado de observação. Tudo ali era estritamente calculado devido a gravidade da situação e Marinette não poupou dinheiro e qualidade para o pai de Adrien.

Adrien descobriu que ela ainda exigiu médicos especialistas na área da doença de seu pai, todos estrangeiros. O loiro não podia imaginar a fortuna que a azulada gastaria, porém ela não parecia nem um pouco incomodada com isso.

E assim naquela noite Adrien voltou a tê-la nos braços, sendo todos os dia convocado pela mesma. E até quando não era chamado, Adrien ia assim mesmo. Já tinha se acostumado a dormir ao lado dela todas as noites, e também sabia muito bem que não conseguiria ficar longe dela.

Juntos, Marinette e Adrien descobriram cada novo detalhe um no outro mostrando que isso não ia acabar tão cedo. Marinette já trabalhava mais tolerante com seus funcionários e tudo ia cada vez melhor na Miraculous Corp. O pai de Adrien teve uma grande melhora acerca das complicações de seu tratamento, e tudo ia na perfeita paz.

E pensando nisso, Adrien passou por Lila com autorização da presidente da empresa.

- Quanto trabalho... - o loiro abriu a porta olhando para a pilha de documentos em cima da mesa da azulada, que já revisava tudo com seus óculos de leitura no rosto. - Isso nao é bom pra você.

Marinette deixou cair a mão que segurava um papel na mesa e soltou um suspiro cansado. Sorriu sabendo que o mesmo adorava sua sala e por isso olhava por todo cômodo daquele lugar.

- Se eu quiser que a minha empresa continue no topo, tenho que ter excelência em tudo. - apontou para a mesa enquanto tirava seu óculos com a outra mão.

- Como sempre, você tem uma resposta na ponta da língua. - disse revirando os olhos e se sentou na cadeira de frente para ela. - Uma língua muito atrevida aliás.

Marinette lhe fitou atravessado.

- Se nao percebeu eu ainda sou a chefa aqui.

- Tá bom meu amor, calma! - riu descontraído e Marinette virou o rosto emburrada ao ouvir as palavras carinhosas.

Não faz muito tempo Adrien começou a chamá-la de "meu amor", e depois de muita insistência, ele dizia sem levar uma bronca por parte dela.

Era tão desconcertante!

- Aqui está os relatórios do departamento de advocacia. - colocou a pasta transparente na mesa. - Sr. Bourgeois mandou dizer que está em processo de finalização aquele seu pedido de cancelamento da nova linha de celulares, parece que aceitaram bem quando seu nome foi citado.

Marinette assinava alguns contratos lendo tudo com calma, e ainda prestando atenção no que o loiro falava. Mesmo que não desse realmente importância, gostava de ouvir a voz máscula do homem a sua frente falando de negócios.

- Tá bom agora tenho que voltar! Essa semana me torno oficialmente um advogado da Miraculous Corp! E não posso dar uma errada logo agora! - se levantou rodeando a mobília ficando ao lado da azulada, tocou no queixo dela e a puxou para beijá-la nos lábios novamente.

Sentir a boca dele na sua fez Marinette se despertar e relaxar, e inconscientemente agarrou a camisa social do loiro para aprofundar o toque, porém Adrien logo se afastou encontrando um olhar cheio de desejo da azulada.

- Preciso ir.

- Isso não me importa.

Se levantou e atacou um beijo com toda sincronia que adquiriram por conta do tempo juntos, somente deles. Passou os braços ao redor do pescoço e puxando os fios dourados do homem. Sentiu as mãos grandes passarem por todo canto que conseguia pegar, sabendo cada detalhe do corpo feminino.

Uma sensação muito agradável apossou Adrien de uma maneira que já se habituava quando Marinette estava em seus braços. Já fazia alguns meses que descobriu estar totalmente apaixonado pela azulada e não conseguia mais ver sua vida sem ela. Apesar da ter acontecido de uma forma errada e fora do que gostaria, via que agora já não se importava mais.

- Eu te amo. - se declarou entre os lábios dela e sorriu sabendo que ela não gostava quando dizia essas coisas. Se demorou um tempo em mais um selinho antes de a soltar, olhou dentro dos olhos azuis e depois saiu da sala com um sorriso no rosto.

Marinette fechou os olhos e suspirou baixinho, ainda com as palavras dele na sua cabeça. Não era ali que queria chegar, não era na base daquele sentimento confuso que queria ter com Adrien. E se sentia culpada por despertar isso nele.

O homem loiro se declarava a toda oportunidade que aparecia, falando que a amava. Adrien é muito alegre e carinhoso com ela, e sentia um certo orgulho de ter isso só pra ela. Era alguém que merecia sua confiança e admiração mesmo já fazendo isso secretamente.

Mas não queria iludi-lo e desapontá-lo, Adrien era alguém doce demais para ela. Marinette pensou em começar aquele acordo por motivos sexuais e pretendia continuar porque o loiro era maravilhoso. Mas era só isso, sexo.

Contudo, agora o seu querer oscilava.

Por que Adrien tinha que gostar dela?

Sentou na sua cadeira agora com nenhum pingo de paciência para revisar tudo aqui na sua mesa, porque sua mente só voltava para o loirinho de olhos verdes. Era uma confusão sem fim e não conseguia ter a porta da concentração que queria.

Isso até o telefone fixo começar a tocar na sua mesa, contou até dez de trás pra frente, para não acabar sendo muito grossa com quem estivesse do outro lado da linha.

- Senhorita Cheng, tem uma pessoa querendo lhe falar...

- Quem é?

- Luka Couffaine.

Marinette se engasgou com o ar.

- Não... Não, não! Como esse merda subiu até aqui Lila?! Não deixa nem passar da recepção entendeu?

- Acontece que ele... ei, espera! Você não recebeu autorização!

"Será que trancar a porta é uma boa ideia?"

Marinette balançou a cabeça pra espantar esses pensamentos tão sem cabimento. Ela não era assim, é do tipo que enfrentava de frente seus problemas. E em questão o problema é Luka, um homem extremamente grudento.

O conheceu quando acompanhava seus pais numas das festas da alta sociedade em que frequentavam. E como ele estava naquele meio, não se importou de se envolver com o mesmo. E até gostou um certo tempo, mas aquilo foi um grande erro. E agora, estava cercando boca.

Colocou o celular de volta no lugar e fechou os olhos por uns instantes, tempo suficiente para pensar em algo para não mandá-lo pra puta que o pariu. Algo dentro de sí apitava e não estava gostando nada dessa sensação.

O que aquele miserável queria? Mais dinheiro?

Pegou um daqueles inúmeros papéis e começou a revisá-lo, decidindo não dar tanta importância para o homem.

Ouviu a porta se abrindo e comprimiu os lábios os apertando um no outro, com raiva. Marinette passou a fitá-lo e nao se surpreendeu a ver que ele se vestia informalmente para um local como aquele.

- Como vai Marinette? - sorriu de forma sutil para a mulher que fechou a cara.

- O que quer Luka? - disse impaciente vendo o mesmo se aproximar e sentar numas das cadeiras de frente pra ela.

- Preciso de um motivo pra te ver? - levantou a sobrancelha acostumado com a atitude ignorante dela, mas resolveu deixar de lado abrindo um novo sorriso. - Surpreendentemente só soube ontem essa sua façanha. Por que nao me disse que agorq é dona de uma das maiores empresas deste país? Que maldade sua não me deixar desfrutar disso também.

- Seu vagabundo interesseiro, não vou dividir meu império com você.

- Ah qual é? Você tem dinheiro pra alimentar a África inteirinha! O que custa me envolver nesse privilégio? - riu colocando o tornozelo na coxa direita. - Você é mesmo inacreditável.

- Inacreditável é a sua cara de pau em vir se beneficiar do meu dinheiro.

- Nosso dinheiro.

Luka endureceu o rosto numa carranca irritada, no momento que Marinette negligenciava o dinheiro que era seu por direito. E era bom que ela se lembrasse disso.

Contudo, a azulada não se mostrou nem um pouco afetada, e pra demonstrar isso, o ignorou quando puxou uma caneta que estava na mesa e começou a assinar algumas folhas. Luka passou a mão no rosto para cobrir o sorriso que ameaçava desmoronar, descrente com o que via.

No fim, suspirou baixo.

- Tudo bem. - sua expressão mudou quando se levantou da cadeira e se aproximou mais da mulher que parou o que fazia para olha-lo. E de surpresa, se debruçou sobre ela segurando os dois braços da cadeira, somente para que ela olhasse bem nos seus olhos. - Então você nega tudo que vivemos? - riu desacreditado. - Eu já deveria esperar isso de você, como sempre você gosta de pisar nos corações dos outros.

Marinette o olhou com deboche.

- Não seja patético, meu amor... - zombou o empurrando levemente com dois dedos na testa, Luka estava perto demais. - Faz muito tempo que eu não preciso de você. 

- É mesmo? - a puxou num bote preciso e segurou a cintura de Marinette tão rápido que não deu tempo de reagir. - Mas eu preciso de você, e é em todos os sentidos, você sempre me deixou louco.

- Me solte. - sua voz ficou fina e tentou conter uma careta assustada. - Me solte Luka.

- Por quê? Você gostava quando eu te pegava assim...

Luka afundou seu rosto entre os cabelos azulados de Marinette que ficou paralisada com o movimento dele. Mas quando sentiu um leve beijo na região do pescoço não conseguiu segurar a cara de nojo e tirando inconscientemente as mãos dele que a cercavam.

Ele logo segurou os cabelos dela, e irritado, puxou pra trás para conseguir acesso para beijar com toda liberdade a pele macia daquela linda mulher. Sentiu Marinette se agonias e o empurrar com as duas mãos no seu peitoral.

- Me solta Luka!

Ele parou, mas não a soltou. E ficou parado a olhando de forma fria, sem qualquer resquícios de sorrisos.

- Eu quero alguma coisa da sua herança, ou você vai me pagar de outra forma entendeu?

- Seu maldito miserável! - gritou furiosa e se soltou do agarre dele e se afastou o máximo que conseguiu, e nesse momento o telefone começou a tocar mas nenhum dos dois se importaram com o barulho. Marinette apontou o dedo na direção do rosto dele, e ignorou a postura raivosa do mesmo. - Se pensa que vou me rebaixar você está muito enganado. - riu sacasticamente e passou a mão pelos cabelos bagunçados. - Eu não sou assim, você é só um risquinho que está se enfiando debaixo das minhas asas para conseguir mais poder. Isso eu entendo. Eu sou muito mais rica que você, e sou CEO de uma das melhores empresas de sucesso da história, mas isso não significa que vou ficar sustentando um idiota mimado que nem você! Nem morta! Eu ainda não estou louca!

O telefone fixo voltou a tocar insistentemente e Marinette desviou o olhar de Luka para o objeto eletrônico por um instante, e foi nesse momento que Luka avançou mais uma vez para fazê-la voltar a ter juízo e aceitar suas condições. 

Marinette percebeu isso e se virou no intuito de correr, porém Luka foi mais rápido e a segurou por trás a apertando em seus braços sem nenhuma escapatória. E foi nesse momento que a porta do escritório se abriu de repente.

Marinette reuniu um grito quando não sentiu seus pés tocarem no chão, sendo totalmente refém do homem que a segurava. E enquanto se debatia deu de cara com dois olhos verdes que a encarava assustado, confuso e muito, muito furioso com o que via.

Quando ia gritar, Luka falou sua boca com a mão. 

Vendo isso, Adrien nem tinha percebido quando deixou as folhas de papéis caírem no chão e avançou. E com a mente nublada não conseguiu medir a potência do soco desferido contra aquele homem e arrancar Marinette dos braços dele.

O ataque foi forte o suficiente para deixar o olho levemente roxo e um corte no supércilio, que já sangrava. Adrien piscou algumas vezes já tendo ciência do estrago que fez e por instinto, passou a ficar na frente da azulada caso o homem avançasse, não deixaria que ela se machucasse.

- Mas que porra você fez?! - Luka tornou colocando a mão no rosto.

Marinette segurou o braço de Adrien e encostou a testa ali, parecia exausta.

Já o loiro sabia que algo estava errado. Porém sentia seu sangue frever de ódio só de rever a cena de mais cedo na sua mente. Ninguém machucaria ela.

- E olha o que você fez! - Adrien falou mais alto que Luka de modo irritado. - Não vou permitir que toque desse jeito em Marinette!

Luka ficou o fitando por jm tempo até se dar conta de algo. Logo em seguida começou a rir sacasticamente apontando o dedo para Adrien, que confuso, apenas observava ele negar com a cabeça. 

- Ah que saco, ela também colocou minhoca na sua cabeça, não foi? - falou entre risos enquanto o loiro franzia o cenho alternando o olhar entre Luka e Marinette. - Bem vindo ao meu time, sou Luka muito prazer. Mas olha, não foi legal o que você fez aqui, sabia? Caramba dói pra porra!

- Do que tá falando? - passou a respirar mais devagar, não gostando do sabor amargo na boca que a sensação ruim causava.

- Essa vadia me prometeu muito dinheiro em troca de sexo, ela é assim desde que o conheci. Eu também encontrei uns dois que passaram pelo mesmo que nós dois, mas eu tô querendo meu dinheiro. Quando se enjoa ela vai embora, mas comigo o negócio é mais embaixo. Não vou sair daqui sem meu dinheiro.

Marinette se encolheu atrás de Adrien e pela primeira v3z na vida temeu a reação do loiro, então fechou os olhos e suspirou baixinho. Querendo com todas as forças que aquilo fosse apenas um pesadelo, que não fosse real.

Sentiu o corpo grande do loiro tremer por uns instantes e instantaneamente o abraçou, temendo também cair e desmoronar no chão. 

Luka riu.

- É,  a verdade nua e crua é terrível. Principalmente quando essa louca se aproveita da desgraça dos outros. Mas é linda e não posso negar que estive muito apaixonado por ela, mas como a monstra que é, me largou como se eu fosse um lixo!

- Cala a boca!

Marinette se arrepiou com as vozes altas dos homens na sala, rudemente Adrien se afastou da azulada e se aproximou do outro o segurando pela gola da camisa que o mesmo usava, e o encarou tão perto do rosto dele que se aproximasse mais, tocariam a ponta do nariz.

- Não fica louco amigo.

- Eu disse pra calar a merda da boca! - arregalou os olhos com raiva, de uma maneira que dava arrepios em que olhasse. - Eu não ligo pra quê ou o que ela fazia. Eu. Não. Ligo. E eu acho bom você ir embora daqui.

- Não antes de ter meu dinheiro. 

Agora Adrien riu.

Sem perder tempo, Adrien arrastou o corpo do homem de cabelos parcialmente azulados. E antes de abrir a porta do escritório, com muito ódio, se impulsionou e o jogou de cara com toda força na Madeira da porta, o que causou um estrondoso som. Agora Luka tinha a boca cortada e com uma careta horrível de dor, e logo depois abriu a porta e o pôs pra fora da sala.

- É melhor você ir embora. - disse friamente não se importando com o estado dele, e de longe vinha Luka com alguns seguranças que ficavam protegendo aquele andar.

E depois fechou a porta.

Colocou o antebraço na madeira da porta e esmagou a testa ali.

Estava cansado.

E triste... quebrado... tendo a certeza que, mesmo que tentasse o contrário, tudo nele clamava por ela. Idiota, idiota e mil vezes idiota por ter se deixado cair nos encantos dela e agora acabar desse jeito, terrivelmente apaixonado por Marinette. Mas agora não sabia o que fazer.

Adrien riu num leve grunhido.

- Eu sei que o que nós tínhamos começou de um jeito baixo e errado, e sinceramente não estava muito disposto a aceitar toda essa merda, e no fim, você me obrigou a aceitar porque eu realmente preciso pelo meu pai. - quando teve a certeza que seu rosto não tinha careta e muito menos olhos marejados, se virou encontrando a azulada sentada num dos inúmeros sofás espalhados pelo cômodo com a cabeça entre as mãos. - Mas eu pensei... Eu pensei que... pensei que fosse real. 

Fechou os olhos.

- Eu fui tolo em acreditar nisso, mas acredite quando eu digo que eu amo muito você e realmente não consigo pensar em nada que não seja você. Me entreguei a você sem medo das consequências e isso foi o meu pior erro. - cruzou os braços com o cenho franzido. - Droga Marinette, que droga saber que esse seu joguinho surgiu porque você é uma doente! Isso tudo é uma doença! Se aproveita da situação dos outros pra conseguir sexo?! Gente rica faz essas merdas ou é só você que é um monstro mesmo?

Nossa, como doía dizer tudo isso para aquela mulher. E mesmo que não importasse a situação não podia fechar os olhos para algo tão desumano, Marinette tinha problemas psicológicos.

- Adrien... - sua voz estava fraca e baixa, mas o loiro ouviu e rapidamente prestou atenção nela. - Eu não sou um monstro.

O Agreste abaixou a cabeça em silêncio e não disse nada, com um bile enorme preso na garganta.

Ouviu o barulho dos saltos dela e inconscientemente passou as duas mãos no rosto, tentando não surtar. Então, logo sentiu as mãos dela tocarem a superfície da sua mão e a tirou lentamente, arregalou os olhos verdes ao ver a azulada chorando.

Ela estava chorando.

E não sabia lidar com uma cena tão inacreditável, impossível de acontecer.

Engoliu a seco sentindo uma enorme vontade de pedir desculpas e a puxar para um longo abraço apertado, a confortar e amar. Mas mantevesse firme, é se desvincilhou do toque dela, se afastando pra longe.

- Adrien por favor!

- Eu vim aqui pra te falar que agora sou oficialmente um advogado da Miraculous Corp, - a cortou e apertou fortemente a mão num punho. - Mas eu me demito.

O soluço de Marinette foi alto o suficiente para sentir uma fisgada no peito.

- Adrien pra onde você vai? Pra onde você vai? Pra onde você vai?! - o loiro já andava em direção à porta com Marinette o seguindo, quando naquele momento o abraçou fortemente por trás. - Não vá... Não vá pra longe de mim.

Adrien no fim, deixou que as lágrimas da azulada voltasse sua camisa social e aproveitou para sentir o calor do seu corpo pequeno. E depois de um tempo, tirou delicadamente os braços ao redor de sua cintura e a deixou paralisada no meio do salão, saindo e batendo a porta. 

Marinette ficou olhando para a parede da sala e teve um choque de realidade, o aperto sufocante no peito e a sensação de abandono tomaram posse dos seus sentidos, que a deixaram tonta. 

Ela não veria mais o brilho esverdeado que tanto amava, o sorriso, os cabelos loiros, o corpo que cobria totalmente o seu... seu amor. Apertou os lábios e pela primeira vez sentiu-se louca por não ter controle de suas ações. 

Voltou a ser vazia, uma casca que só se preenchia com o mundo maravilhoso de Adrien Agreste. Mas agora, não teria mais, pois o mesmo estava indo embora da sua vida. 

Quando deu por si, suas pernas já se moviam de forma automática, atravessando a porta e correndo por aquele corredor que parecia sem fim. Viu sua secretária que a olhava assustada, e se apressou a se levantar da cadeira.

- Senhorita Cheng! Me desculpe! Eu liguei para o telefone fixo do seu escritório mas a senhorita não atendeu. Então o senhor Agreste foi logo entrando e...

Marinette desabou no chão, chorando.

Adrien não estava mais ali.




 



Notas Finais


Volto o mais breve possível 🙂^.^


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