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História Por Draco - O jogo de quadribol


Escrita por: SPierre

Capítulo 15 - O jogo de quadribol


 

    “Qual, eu pergunto pela décima vez, é a graça de ver essa gente quase se matando em vassouras no ar?” Pansy retirou uma revista da bolsa, Hermione grunhiu, como ela não pensou em trazer um livro? 

    “Você não entende a sutileza do quadribol, Pans.” Harry respondeu sem desgrudar os olhos do campo. 

A menina revirou os olhos e voltou sua atenção para revista, Hermione ao seu lado não teve escolha a não ser prestar atenção no campo. 

    “Pelo menos tem alguns jogadores bonitos.” Draco ao lado de Hermione, virou-se tão rápido na direção dela, que ela acreditou que o pescoço dele ia quebrar. 

    “Quem?!” Os omnióculos que ele usava foi esquecido no colo. “Quem você achou bonito?” 

    Hermione revirou os olhos e voltou sua atenção para o campo. 

    Lucius riu vendo a interação dos adolescentes na sua frente, ao seu lado Narcisa parecia tão interessada no jogo quanto Hermione e Pansy, sem a presença de Druella, que havia ficado presa em Londres, a esposa não tinha nem com quem reclamar. Theodore sênior do seu outro lado encarava o banco vazio bem atrás de Harry. 

    “Por que tem um elfo doméstico amedrontado na cabine VIP mesmo?” Isso fez Hermione virar a cabeça, percebendo a pequena elfa pela primeira vez. 

“Que absurdo!” A menina encarou o pai. “Papai, não tem como tirar ela daqui? A coitada nem consegue abrir os olhos.” 

“Querida, você sabe que ela sofreria muito mais desobedecendo as ordens do seu mestre do que ficando aqui.” Os olhos castanhos da filha brilhavam de fúria. “Vamos descobrir de quem ela é, e eu vou atrás do dono dela, ok?”

“Eu vou. Vocês podem ir comigo meninas.” Narcisa sorriu para Hermione. 

“Ótimo.” Theodore virou para o pequeno elfo duas cadeiras ao seu lado. “Elfo?” 

“S-S-Senhor-r?” O elfo afastou os dedos de frente dos olhos e encarou Nott. “Win-k-k é-é um-a-a elfa, s-s-enhor.” Ela deu um esguicho e voltou a tapar os olhos. 

“A quem você pertence?” Lucius perguntou, a verdade que ele nunca tinha se importado porque a futura nora se enfurecia sempre que via elfos domésticos serem maltratados, ele havia tido que eram apenas criaturas. Bem, quando ela respondeu que veelas eram criaturas também ele ficou sem voz e começou a tratar melhor os seus. 

“A ca-s-a Cro-ouch, senhor. Wink-y guard-ar o lug-g-gar do mestre.” 

Com a informação em mãos, Hermione quase pulou do assento, Pansy também, querendo aproveitar a chance de sair da cabine. 

   

---

 

    “Acho que o Viktor pega o pomo.” Harry comentou com o irmão e o melhor amigo, Draco acenou positivamente. “Mas, não acredito que tenha como eles virarem o jogo.” 

    “O Viktor é muito superior que o apanhador da Irlanda.” Draco complementou. “Eu queria muito conhecer ele. O papai disse que não tem como.” 

    “Eu não sei se ele pega, eu sinceramente acredito que o jogador Irlandês está se mantendo firme em jogo.” Theo opinou. 

    Draco e Harry se olharam e reviraram os olhos. 

    “ELE AVISTOU O POMO.” O grito de Theo fez os meninos voltarem a sua atenção para o jogo, e sem dúvida, Krum havia avistado o pomo, ele descia numa velocidade incrível em direção ao chão e o apanhador irlandês seguia colocado atrás. “Merlin!!! Merlin!!! Merliiiiiin!!!!” Theo se ergue do banco quase pulando para fora da área VIP. 

    “Ele vai bater no chão!!!” Harry também se pôs em pé, o coração batendo tão forte que parecia lhe deixar surdo. “Ele vai ir de cara para o chão.”

    “Isso não vai ajudar muito a cara dele.” Draco sorriu. Ele não sabia qual dos jogadores Hermione havia achado bonito, mas quanto menos deles tiverem a cara inteira, melhor. 

    No último segundo do mergulho, Viktor Krum se ergueu, mas o seu oponente, Aidan  Lynch foi de encontro ao chão. 

    “ELE FEZ UMA FINTA DE WROSKI!!!” Os três adolescentes começaram a pular e a gritar animados. 

    Foi nesse momento que as mulheres voltaram para a cabine, e se a cara de Hermione era algum indicativo a conversa com o Sr. Crouch havia sido uma falha. Sem dar bola para algazarra ao seu redor Hermione se sentou, cruzando os braços e encarando com raiva o campo a sua frente. 

   

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    A previsão de Draco e Harry se provou certa e Viktor capturou o pomo, mas não foi o suficiente para garantir a vitória da Irlanda. 

    De volta nas barracas onde iriam passar a noite, os adolescentes riam e conversavam ao redor do fogo, enquanto os adultos bebiam, senhor Malfoy estava quase mandando os meninos para cama quando os primeiros gritos começaram. 

    “O que é isso?” Narcisa se pôs em pé, segurando Hermione e Pansy pela mão. 

    Lucius encarou Theodore e praguejou. 

    “Fica com as crianças aqui, isso só pode ser coisa do Goyle!” Lucius retirou a varinha da bengala e saiu correndo em direção ao tumulto. 

    “Crianças? A gente já tem 15 anos, sabemos se cuidar.” Theo esbravejou. Tentando seguir o pai. Com um feitiço de Narcisa ele foi paralisado. 

    “Vocês vão ficar aqui. Hermione você fica como responsável.”

    Quando ela saiu também correndo atrás do esposo, todos adolescentes se encararam. 

    “Fiquem com as várias nas mãos.” Hermione falou, após o choque inicial, todos concordaram e se armaram. 

    Harry arregalou os olhos, com as mãos nos bolsos do casaco. 

    “O que foi?” Pansy tocou no braço do namorado, que pareceu acordar. 

    “Eu não sei onde está minha varinha!” 

    “Que?!” 

    Harry virou em direção aos gritos, levando as mãos aos cabelos desesperado. 

    “A última vez que eu lembro de pegar ela foi antes do jogo.” Ele se virou para os amigos. “Eu perdi minha varinha.” 

    Todos se encararam. 

    “Bem.” Draco pigarreou. “A gente tem que ir atrás da varinha do Harry, ele não pode se defender sem.” 

    “Isso não faz sentido nenhum!” Hermione protestou, mas entrou por um ouvido e saiu pelo outro para o resto do grupo. 

    “Não pode ser mais perigoso que ter aula em Hogwarts.” Theo adicionou. 

    “A gente não vai!” 

    “Você pode ficar aqui maninha.” 

    “É, é até melhor que você fique Hermione!” Draco sorriu. 

    “Todos prontos?” Theo perguntou. 

    “Sim, vamos atrás da varinha do Harry.” 

    Os meninos se viraram para sair. 

    “Eles vão morrer se a gente não for junto Hermione.” Pansy parecia tão irritada quanto a castanha. 

    “Sim… não temos escolha né?!”

    “Não. Não temos.”

 

    CONTINUA...



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