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História Por Draco - Sessão de estudos


Escrita por: SPierre

Capítulo 17 - Sessão de estudos


 

    Hermione encarou o pergaminho a sua frente e bufou. Os olhos já estavam ardendo e ela sinceramente não queria fazer o trabalho. O que era muito anormal para a menina. Ela estava inquieta, o coração apertado alguns dias já. Cruzando os braços sobre a mesa, ela escorou a cabeça, fechando os olhos.

    Ela ouviu ele se aproximar, sabia que Draco tinha feito som de propósito, porque o loiro era bem quieto normalmente. 

    “Hermione…” Ele sussurrou o nome dela. A castanha não ergueu o rosto. “Você vai ficar braba comigo por quanto tempo?” O loiro se aproximou da mesa, e Hermione sentiu a presença dela afetar o seu humor. “Fala comigo, por favor…” A voz dele quebrou, e os olhos da castanha se encheram de lágrimas. 

    Desde o incidente na copa de quadribol Hermione estava dando um gelo em todos os meninos do grupo, inclusive e principalmente em Draco. 

    “Hermione…” O namorado se agachou do seu lado, colocando uma mão nas costas dela e alisando lentamente. “Terminou tudo bem.” 

    “Mas, podia ter dado TUDO errado.” A morena se ergueu, se afastando do toque dele, verdade seja dita, provavelmente o que estava lhe causando todo esse estresse, insônia e falta de atenção nas aulas era a distância de Draco, entretanto Hermione estava brava demais, magoada demais para o aceitar de volta. “Eles quase prenderam os nossos pais, Draco. Por causa de você e dos meninos!!!” Hermione voltou para a mesa e começou atirar as coisas dentro da sua mochila. “Eu não sei mais o que fazer… vocês estão fora de controle e eu não vou morrer… ou pior, ser expulsa por causa dos três patetas.” 

    “Hermione…” Draco pegou na sua mão, a virando na direção dele. Os olhos castanhos escanearam o loiro rapidamente, ele parecia tão magro… “Eu preciso de você…E você também parece estar precisando de mim...”

A adolescente engoliu em seco encarando os olhos cinzas do namorado. Bufando Hermione agarrou a o pulso do sonserino e o puxou para o corredor da biblioteca. 

Existem algumas vantagens de se ficar tanto tempo na biblioteca, como por exemplo, o fato de Hermione saber que o corredor de livros sobre centauros é sempre vazio. E como ele fica quase no final da sala também era mal iluminado. 

Empurrando Draco contra uma estante, ela respirou fundo. 

“Eu ainda estou brava com você, porém, sim… eu preciso de você e você precisa de mim. Isso não significa que eu desculpo você.”  

As desvantagens de ser parceira de uma veela eram mais visíveis em momentos assim, a representação física da distância entre eles, literalmente, o corpo dos dois morrendo pela falta do outro. Veelas necessitavam de contato para não morrer e isso se refletia nas parceiras. 

Só de tocar os lábios no dele, ela sentiu toda tensão deixar seu corpo. Draco envolveu o rosto de Hermione com suas mãos, e abriu sua boca lentamente. O controle mental que ele estava exercendo para não deixar suas transformações acontecer era de outro mundo. O corpo pequeno e macio de Hermione colado contra o seu, quase o fazia perder os sentidos. 

A castanha gemeu na sua boca, o som sendo abafado pelo beijo que aumentava de ritmo a cada segundo. As mãos, que estavam no rosto da garota, foram descendo alisando seus braços, uma mão agarrou a cintura de Hermione com força, a pressionando firme contra a (única) evidência de êxtase que Draco não conseguia disfarçar. A outra mão se alojou confortavelmente no traseiro dela, o massageando e o apertando com força. 

“Draco…” Hermione expôs mais do seu pescoço, deixando o namorado explorar a pele sensível. Podia sentir o quanto a sessão de amasso estava afetando o loiro, ela já havia sentido a ereção dele outras vezes, mas nunca a deixava de impressionar. “Draco… Deu.” Com relutância Hermione se soltou do abraço dele. “É suficiente, por enquanto… Eu preciso ir.” A castanho correu corredor a fora. 

O loiro respirava fundo, a veela lhe dizia para correr atrás da companheira e a enfiar no primeiro espaço vazio que achassem. Ele podia fazer ela mudar de ideia, dois minutos em um lugar mais quieto e Hermione não iria lhe negar mais sua presença. Porém, Draco sabia muito bem que usar os feromônios veela para convencer a namorada de algo ia terminar em morte. Na sua morte. Então ele contou até dez… depois até vinte… depois até cem. Até o corpo voltar ao normal e ele poder andar pelos corredores de Hogwarts sem passar vergonha. Bem, ele não passaria vergonha, porque estava ciente que no departamento masculino a genética veela era uma benção. Enfim… 

Quando o sonserino deixou a biblioteca, Hermione já havia sumido. Provavelmente estava trancada no quarto feminino da sala comunal neste instante. Draco pensou em ir atrás dela, todavia a necessidade de um banho gelado lhe falou mais alto. 

Esse ano estava ótimo… Quadribol cancelado, Hermione sem falar com ele, e os pais haviam lhe punido tão severamente que alguns privilégios só lhe seriam concedidos de novo quando o quinto filho nascesse. 

“Não tem como esse ano ficar pior.” O loiro resmungou para si.

 

--

 

Viktor Krum terminou de embalar as últimas necessidades antes de partir em direção a Hogwarts com a deleção de Durmstrang, apesar da derrota do time na Copa Mundial de Quadribol, ele havia sido eleito o melhor jogador em campo, e agora um Torneio Tribruxo depois de séculos sem. Ele sorriu encarando a mala em sua frente. “Não tem como esse ano ficar melhor.” Assobiando ele fechou seu malão, ansioso pela viagem em seu caminho.



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