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História Por entre as esquinas - 48 - Pra Mim Já Chega


Escrita por: suuh_suuh_

Capítulo 48 - 48 - Pra Mim Já Chega


Fanfic / Fanfiction Por entre as esquinas - 48 - Pra Mim Já Chega


Acabo de desembarcar no aeroporto de Nova York com minha mãe.

O último show foi ontem e foi maravilhoso. E hoje voltaríamos a nossa rotina e eu a divulgação e shows do meu primeiro álbum.

Eu estava amando passar um tempo com a Taylor, ela é muito fofa e gentil e se tornou uma grande amiga, eu tava mal por ficar longe dos meus filhos e do Shawn ainda mais depois de saber a verdade, e ela se ofereceu pra ser minha ouvinte.

Contei a ela sobre minha situação, eu me admirei por confiar nela assim de cara mais ela me passou confiança.

Ela me disse que esse pesadelo iria acabar logo, e que no momento certo eu saberia como dar um fim nisso tudo e aí sim poderia seguir com minha vida.

Eu também estava morrendo de saudades dos meus pequenos. No dia do pequeno incidente do Arthur não matei nem um terço da saudade deles.

Depois de desembarcar no aeroporto eu e minha mãe nos despedimos da minha equipe, pegamos um táxi e fomos diretamente pra casa.

-Pai cheguei! - coloco as malas no canto da sala, minha mãe logo entra atrás.

-É acho que estamos sozinhas. - minha mãe coloca as malas ao lado das minhas.

-Eu estou mortinha mãe. O que acha da gente descansar? Porque eu tô precisando. - me jogo no sofá.

-Acho uma boa ideia. Vai buscar as crianças que horas?

-Acho que mais a tarde, eu avisei o Shawn que iria buscar depois que eles voltassem da escolinha.

-Será que o Shawn se saiu bem? - ela se senta ao meu lado.

-Eu acho que sim, no começo ele tava meio apreensivo porque iria ficar sozinho com as crianças, mais depois do incidente ele deve tá tomando mais cuidado.

-Pois é foi um susto!

-E foi minha culpa né mãe?

-Filha não fica se culpando. Todo mundo erra.

-Mais era a vida do meu filho mãe. Do meu filho! - não vou me perdoar por isso tão cedo.

Dou um beijo em minha mãe e vou para o meu quarto tomar um banho. Depois desfaço as minhas malas, coloco o celular pra despertar e deito na minha cama, para descansar.

Quando meu celular desperta me levanto e troco de roupa. Coloco uma roupa casual e leve e vou até seu apartamento.



-Por favor apartamento do senhor Mendes! - falo assim que chego na recepção do AP dele.

-Camila? - que me pergunta confirmando meu nome.

-Isso mesmo.

-Pode subir. Tá liberado sua entrada.

-Obrigada.

Iria apertar a campainha mais a porta estava encostada então entro sem bater.

Ao entrar na sala primeiro vejo Jully deitada dormindo no chiqueirinho, ela estava em um sono profundo.

Escutei um barulho de talheres deduzi ser a cozinha então vou até la.

Ao chegar na cozinha a cena que vi vez meu coração transbordar de felicidade.

Arthur estava sentado no balcão somente de shorts e sem camisa e com uma touca de banho na cabeça e todo sujo de farinha, Shawn estava da mesma maneira. Me encostei no batente da porta e observei os dois.

Eles estavam concentrados preparando alguma coisa e também destruindo a cozinha de tanta sujeira. Mas meu sorriso não saia do rosto.

-Mamãe! - saio dos meus pensamentos quando escuto Arthur me chamar.

-Oi meu amor. - caminho até ele e pego no colo e ele me dá um abraço apertado - Oi? - olho para o Shawn.

-Oi!. - ele sorri.

-Posso saber o que vocês aprontaram pra estar desse jeito. - me refiro a touca

-Pioiu. - ele fala com sua voz doce.

-Que? - não entendo o que o Arthur fala.

-Piolho. - Shawn fala e eu arregalo meus olhos e olho para o Arthur - Mais eu já passei veneno.

-Não acredito, nem começou na escolinha e já tá com piolho. Shawn quanto tempo esse veneno tá aqui?

-Uma meia hora.

-E você também tá de touca?

-É sabe como é. Senti uma coceira e não tava afim de ficar careca.

-Meu Deus. - nós damos risada - Vamos para o chuveiro agora filho.

Levo ele para o banho e retiro todo o veneno de sua cabeça, em seguida troco sua roupa e voltamos para a cozinha e Shawn estava gargalhando com uma Jully toda sorridente.

-Vejo que minha gatinha acordou!

-Mama - ela estende os bracinhos pra mim e eu prontamente pego.

-Oi meu amor - falo com ela e o Arthur agarrados em meu pescoço - Que saudade dos meus bebês!

-Só deles? - Shawn fala e disfarça e eu sorrio.

-De você também! - como as crianças estavam de costas pra ele ainda agarradas em mim el se aproxima e me beija - Bom, acho que tá na hora de ir pra cada né bebês?

-Não mamãe. - Arthur fala e praticamente se joga para os braços do Shawn. Vejo que ele já conquistou o filho.

-Não mama. - agora foi a fez de Jully, fez a mesma coisa e se jogou para os braços dele.

Até ela!? Não acredito nisso.

-Com o que você subornou eles? - pergunto apontando para as crianças.

-Com amor. Né crianças? - os dois agarram o pescoço do Shawn e eu senti uma pontinha de ciúmes, só um pouquinho.

Aproveitei que a nojenta não estava e fiquei mais um pouco, até consegui comer o bolo que os dois fizeram e não é que estava bom.

Em seguida mesmo as crianças não querendo, fomos embora.

Ao chegar em casa e levo as crianças até o quarto com a ajuda da minha mãe, como eles já tinham tomado banho, foram direto dormir. Depois de deixar eles dormindo vou até o meu quarto, eu só precisava tomar um banho e descansar.

-Posso saber onde tava? - Austin me olha com raiva quando entro no meu quarto, ele estava parado em frente a janela.

-Fui buscar as crianças.

-Onde?

-Na casa de uma amiga.

-Sua mãe falou que o pirralho passou mal de novo.

-De novo? Ele já passou mal e você não falou nada?

-Não! Besteira dele. Ele só falou que estava cansado e ele não tava fazendo nada. Mandei ele para o quero dormir e não ficar me enchendo.

-SEU FILHO DA PUTA - vou até onde ele tá e encho ele de tapas.

-NÃO ME BATE SUA VAGABUNDA - ele me afasta com um tapa no meu rosto e eu caio ao lado da cama.

-Como como você pode ser tão insensível? Ele podia ter morrido, a sorte que ele tem coração não é igual a você.

-Ele tem coração? Quem tem Camila? Você falou que deixou as crianças com uma amiga. Com quem esses pirralhos estavam?

-Eu... E-eu tava com o...

-COM QUEM VOCÊ ESTAVA? - ele abaixa do meu lado segura meu queixo com força me obrigando a olhar para ele - FALA!

-Com o Shawn!

-O quê? O que você tava fazendo com ele? O que as crianças estavam fazendo com ele? ME FALA?

-Ele estava cuidando das crianças!

-Aquele babaca estava perto dos meus filhos? - ele dá uma risada - Agora você vai aprender a não deixar mais meus filhos perto daquele poste ambulante.

Ele pega em meu pescoço e aperta minha respiração está ficando difícil, logo sinto um impacto no meu rosto e um gosto de ferro na minha boca.

-Seus filhos né - sorrio - Sinto te informar que - tento puxar a respiração - apesar da Jully não ter tido a sorte o Arthur teve. - sorrio - Você sabia que ele não é seu filho?

-Que? Que maluquice é essa? - ele solta meu pescoço.

-É isso que você está escutando. - me levanto e fico de frente com ele - Sabe aquela noite que você colocou essas mãos imundas em mim, sabe?

-O que tem?

-Naquele dia eu tive uma transa maravilhosa com o Shawn e naquele escritório ele me deixou grávida. - dou uma gargalhada - O Shawn é pai do Arthur.

Eu já estava cansada de tudo isso, estava querendo que tudo se fodesse, eu não estava aguentando mais. 

-ELE É MEU FILHO! - ele grita

-A é - vou até minha bolsa e pego o teste de DNA que estava guardado - LEIA! VAI. TÁ ESPERANDO O QUE. LÊ!

Entrego o exame a ele e ele abre o envelope. Fico encarando ele ler cada palavra e vejo a mudança em seu rosto. A sua expressão de raiva e ódio, ele nada fala, so amassa o papel, joga em algum canto e caminha a passos duros em minha direção.

Ele me dá outro soco, dessa vez eu esbarro na mesinha e derrubo um vaso que se parte no chão. E acabo caindo em cima dele, e sinto estilhaços em meus braços.

-EU TE MATO - ele fica em cima de mim e me dá mais uns dois socos e depois suas mãos vai até meu pescoço e ele aperta com força eu estou novamente ficando sem ar e quase perdendo a consciência.

Até que sinto o peso dele sair de cima de mim em uma rapidez e logo sinto um abraço e pelo cheiro sei que é minha mãe.

-Eu já tô cansado de você fazer isso com minha filha. - escuro meu pai - Se você encostar mais uma vez nela EU que te mato! Tá me escutando e outra eu não ligo de matar você e ser preso.

Graças ao bom Deus ele não trancou a porta se não eu poderia estar morta nesse chao, enquanto meus pais estavam do lado de fora desesperados.

-Você? - ele gargalha - Coitado velho. É só eu estralar os dedos e você e sua família já era. - escuto um barulho alto e levanto meu olhar.

-NÃO SE EU ACABAR COM VOCÊ PRIMEIRO. - meu vai pra cima do Austin, ele bate tanto que deixa o corpo do Austin estirado no chão.

-Pai por favor não faça uma besteira. - ele no mesmo momento para de bater e se levanta com as mãos sujas de sangue.

-Vocês me pagam! - Austin levanta cambaleando, ele nos olha com raiva mais pra mim chega, eu tô cansada disso ele mexeu com a saúde do meu filho e isso não se faz.

-SUMA DAQUI AUSTIN EU TO CANSADA DE DISSO. EU TO CANSADA DE VOCÊ. EU NÃO AGUENTO MAIS.

-Isso não vai ficar assim. NÃO VAI!. - ele ainda cambaleando sai do quarto,  escutamos a porta bater, minha mãe me abraça mais forte e meu pai se aproxima, e eu deixo as lágrimas correrem.

Esse pesadelo tem que acabar logo, por que eu já não aguento mais isso todo santo dia.

Pra mim chega!.

[...]

Ao acordar no outro dia passei uma maquiagem forte no meu rosto e coloquei óculos escuros junto com cabelo solto para tentar esconder um pouco meu rosto.

Dei tchau para minha mãe, meu pai e meus filhos, disse a eles se acontecesse qualquer coisa era só eles me ligarem que eu voltava correndo. Minha prioridade é eles e sempre vão ser mesmo que esteja à risca o meu sonho de cantar. Eles em primeiro lugar.

Chego no estúdio e ao adentrar sinto alguns olhares em mim, tento não ligar e agir como estivesse tudo normal. Sigo meu caminho até o estúdio 3, não tinha ninguém então dou meia volta e vou falar com Connor.

Vou até sua sala e dou três batidas na porta logo escuto ele murmurar. "entre", no momento que entro ele me olha assustado.

-Nossa Mila o que... - ele aponta para meu rosto.

-Será que a gente pode não falar sobre isso? Por favor. - falo ajeitando meu cabelo. Frente ao meu rosto e tentando não levantar muito a cabeça.

-Tá. Tudo bem. Então é... Bom, como o show de abertura foi um sucesso conseguimos dois programas de tv e o mês inteiro programado de shows no estado.

-Não brinca? - disse animada com um sorriso no rosto.

-Sério. Shawn que conseguiu e ele está tentando uma performance no people choice awards!

-Não acredito. Sério? - ele confirma com a cabeça - Isso..  Isso é incrível.

-Shawn é um Manager e tanto né?

-Com certeza. Eu preciso agradecer a ele por isso. - falo me levantando da cadeira.

-Vai lá garota! Ela está na sala dele te esperando. - o modo que ele falou foi meio insinuativo.

Saio da sala do Connor e sigo o corretor, pego o elevador e vou até o andar da sua sala. Paro em frente a uma porta grande com o nome Shawn Mendes/Diretor. Bato e ele me autoriza a entrar.

-Camila que roupa é essa? Alguma grife de moda inverno está te patrocinando? - ele ri quando entro na sala - Vai tira esse casaco tá 30 graus lá fora!

-Não eu tô bem. - falo simplesmente.

Além da maquiagem exagerada eu estava com uma blusa grande que escondia meus braços das marcas que Austin deixou e também dos cortes que sofri por cair em cima do vaso.

-Ta bem? Mas eu consigo ver sua testa brilhando daqui de suor.

-Não precisa sério, eu tô bem. - ele ficou me encarando e eu acabei ficando sem jeito - Que foi?

-Tô so impressionado como tá sol aqui dentro também. Vai Camila tá me agoniando ver você assim. Tira esses óculos pelo menos.

E agora se eu tirar ele vai ver tudo e será que eu quero que ele me veja frágil assim, debilitada? E agora? Não sei se estou preparada pra isso.

Fico de pé e abro meu casaco e deixo ele cair por meus ombros, em seguida coloco na cadeira e olho para o Shawn. Consigo ver seu olhar de assutado em ver minhas marcas, em seguida tiro o óculos e seu olhar agora está em pânico.

Ele se levanta e caminha até minha frente e leva as pontas dos dedos em meus machucados roxos, meus olhos estão ficando embaçados. Ele passa os dedos em meus braços, em seguida no meu pescoço, e por último em meu olho roxo. Sem dizer mais nada ele me abraça.

Minhas mãos vão até sua cintura e agarro forte ali, seus braços estão em volta do meu frágil corpo. Solto um soluço que estava preso em minha garganta e choro, choro toda dor que estava guardada dentro de mim.

-Ei... Ei... Calma. - suas mãos acariciam meu cabelo. Ele está tremendo

-Eu não aguento mais isso! - as lágrimas não param de correr.

-Me conta o que aconteceu? Quem fez isso com você?

-O Austin ele... Ele fez isso. - falo entre os soluços.

-O que? Aquele filho da puta eu vou acabar com ele. - ele tenta se soltar mais eu o seguro.

-Não. Não vai adiantar.

-Como não Camila ele não pode ficar impune. - ele me puxa até o sofá e sentamos de frente para o outro.

-Eu tenho medo pelo meus filhos. Eu tenho medo.

-Mais você não pode deixar, se ele fez essa vez ele vai tentar outras. - acabo soltando uma risada debochada e me levanto - O que tem de engraçado nisso? - ele me encara sério.

-Já teve outras vezes. - salto uma lufada de ar - Isso acontece desde o dia que a gente se viu pela última vez em Miami.

-Que?

-É isso que você ouviu. - me sento novamente - Naquele dia... ele tentou dormir comigo mas, mas eu não queria, nisso ele acabou me batendo e eu acabei desmaiando. E.. - engulo em seco - El-ele...

-Ele o que Camila? Ele te forçou? - ele me olha assustado com os olhos arregalados - Me diz que ele não te forçou Camila? - eu não consigo falar nada, cenas daquele dia me vieram a cabeça, e tambem de todos os anos - ME FALA!? - ele se levanta e dá um soco na parede.

Ele grita e eu me assusto dando um pulo no sofá com sua reação. Olha nos seus olhos e vejo lágrimas escorrendo, meu coração se quebra mil vezes vendo aquela cena cena.

Eu ainda continuo sem falar nada, apenas balanço a cabeça positivamente e sinto os braços deles rodear meu corpo novamente.

-Eu vou acabar com ele. - Minha cabeça está e seu peito escuto o seu coração bater rápido - Eu vou acabar com ele! Eu juro - sinto sua voz com tanto ódio - Por você, pelas crianças, nem que seja a última coisa que eu faça, eu acabo com ele.

Ele coloca as mãos em cada lado do meu rosto, olha nos olhos em seguida dá um beijo em minha testa e me abraça. Ficamos alguns longos minutos assim em seguida ele se afasta do nosso abraço me olha.

-Você não vai voltar para aquela casa com ele né? - e me olha com um olhar pedindo para confirmar isso.

-Aquela casa é dos meus pais, mais eu tenho medo dele voltar e que ele possa fazer algo com minha família. Eu não sei do que ele é capaz.

-Fica na minha casa? - me surpreendi com sua pergunta, eu fico sem saber o que falar, até que me lembro de pequeno detalhe.

-Na sua casa? - me levanto do sofá - Ata e você quer que eu tenha uma relação de bff com sua queridíssima esposa? É isso? Sério não vai rolar.

-Camila! Lá a gente tem segurança e se quiser levar seus pais, pode levar eu não ligo.

-Mais eu ligo, ficar no mesmo ambiente que sua - aponto pra ele - esposa não vai rolar.

-Você quis dizer minha ex-esposa?

-Que? - paro no mesmo lugar que estou.

-Ex-esposa.

-V-você não tá mais com ela?

-Não. Quer dizer ainda não mais eu vou Camila, eu vou me separar da Hailey.

-Mais ainda estão juntos e até o momento eu também estou casada ainda. Então não vai rolar Shawn.

-Mais você acredita que eu vou fazer isso, não acredita?

-É uma situação diferente da outra Shawn.

-Camila, eu amei só uma mulher até hoje. E pretendo amar só ela ate o fim. E essa mulher é você.

Eu não sei o que falar ou fazer, eu estou totalmente sem reação. Tenho vontade de me jogar em seus braços e beija-lo, mas tambem tenho vontade de sair correndo dessa sala e sumir.

Eu o amo e isso não tenho dúvidas, ele não me traiu e eu não acreditei nele, não acreditei em sua palavra. Mais mesmo assim ele está aqui. Depois de tudo ele está ao meu lado.

Mas eu não posso fazer isso sem finalizar tudo o que eu tinha com o Austin, sem jogar tudo isso para o espaço. Depois disso ai sim posso pensar em voltar a ser feliz, com ele.

Voltar a me sentir viva novamente.

Sinto o seu rosto se aproximando do meu, ele está tão próximo que sinto sua respiração batendo em meu rosto.

-Shawn - levo minha mão ao seu rosto e afasto lentamente.

-Eu sei que você quer Camila. Não resista a isso. Não resista a nós.

-Eu não quero resistir Shawn, mais eu preciso terminar tudo, colocar um ponto final nisso aí podemos tentar novamente como um casal. Eu e você e nossos filhos!

-Como você quer que eu fique longe de você sabendo disso? Sabendo que ele pode aparecer e machucar você e as crianças de novo? Eu não quero sair de perto de você!

-Eu preciso ir Shawn.

-E se eu comprar uma casa pra gente ou um apartamento? Pra nossa família Camila! - eu levanto e ele levanta junto.

-Eu não estou em condição de pensar nisso, isso é muito sério Shawn. - olho bem nos seus olhos.

-Eu sei e é por isso que estou falando. Eu não vou te deixar, não de novo Camila!

Nossas mãos se encontram e ele entrelaça nossos dedos, seu olhar se encontra com o seu, olhos nos olhos, estamos muito próximos. Minha respiração começa a ficar pesada, meu coração começa a bater mais rápido e minha boca seca. Era sempre assim quando estávamos juntos sempre como fosse a primeira vez.

O rosto dele se aproxima novamente do meu e eu faço a mesma coisa. Nossas respirações se misturando a tensão em volta da gente.

Eu não tive tempo nem de pensar eu só senti. Senti sua mão em minha nuca me puxando para ele, e nossas bocas se chocando em um beijo totalmente diferente do último que a gente deu. Era um beijo onde ele tentava arrancar toda minha dor.

Quando nossas línguas se encontraram um arrepio correu pelo meu corpo. Meu Deus esse homem é meu fim.

Levo minha mão até sua nuca e entrelaço em seus fios, eu amo fazer isso nele. Ainda mais agora que seus cabelos estão um pouco maiores.

Nossas cabeças se movimentavam conforme o beijo, e ele estava totalmente sincronizado ele sugava minha língua, eu mordia seu lábio se o ar nos faltar. Sua mão fazia um carinho gostoso em minha nuca e eu na sua.

Não sei quanto tempo se passou, só sei que nossas cabeças se afastaram rapidamente quando escutamos batidas na porta.

Olhei para ele e ele para mim, estávamos nós dois no mesmo estado com bocas inchadas e rostos vermelhos.

Me abaixei e peguei meu celular, quando estava me levantando Connor entra pela porta.

-Você tá ai! - ele se referia a mim - Tenho ótimas notícias consegui uma performance e entrevista no The Ellen show pra sexta que vem! - ele fala todo empolgado com um sorriso no rosto.

-É... Que ótimo. Tô muito feliz, obrigada por isso Connor. - fiquei parada olhando para ele e ele intercalando olhar e nós dois sem saber o que estava acontecendo - Eu preciso ir. Licença.

Vou até a cadeira que estava antes, pra pegar minhas coisas e passo como um foguete por Connor que fica sem entender minha reação.

Eu precisava sair daquela sala, se o Connor não tivesse chegado eu não queria nem imaginar o que poderia mais acontecer. Ou queria?

Droga Shawn.

See you later *-*

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