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Chapter Twenty-Seven
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Taehyung P.O.V's
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Puxei Jungkook pelo braço, até meu quarto, queria ter a certeza de que ninguém nos ouviria, nem mesmo minha mãe. Tranquei a porta e comecei a explicar meu plano.
—Procura no seu quarto qualquer coisa que seja parecido com um porta jóias, se você achar me avise, eu vou procurar por meu amuleto.
—Se também achar alguma coisa, me avise assim que puder.
—Tá, agora vai. Quero saber a verdade - dei-lhe um selinho e ele saiu.
Revirei tudo, minha mala ainda cheia de roupas, eu abri à procura do meu amuleto que nunca sequer usei. Eu não sabia se ele era tão importante assim, eu só queria saber se existia algo dentro dele, meu pai disse que havia além de duas fotos, uma coisa que algum dia me seria útil.
Jungkook P.O.V's
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Não sabia o que tinha de tão importante nesse porta jóias, se o próprio nome já diz, é um porta jóias e só pode ter jóias. Não... Ela disse que parece um porta jóias, do mesmo tamanho de um.
Me deitei na cama procurando por algo parecia que não, mas por onde começar a procurar? Olhei debaixo da cama, não havia nada, dentro das gavetas, no banheiro sem vidro, em tudo, não achei nada, desci pra sala procurando por todos os cantos dela.
Não é uma agulha, eu sei, mas poderia ser qualquer coisa e eu pudesse acabar não vendo. Era como procurar por algo que se nunca viu.
Taehyung P.O.V's
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Não encontrei meu amuleto, eu queria chorar, perdi algo tão importante assim? Só devia estar dentro do guarda-roupas onde ainda tinha algumas peças no cabide. Tirei tudo pra fora e lá estava ele, no chão, bem no cantinho, uma coisa que me chamou a atenção, foi uma tampinha com uma argola que servia para abrir, só podia estar aí, a tal caixa misteriosa que minha mãe tanto procurava.
Estava enferrujado, o que dificultava abrir, mas eu consegui. Uma caixa coberta de poeira e meio desgastada pelo tempo, estava ali, ela por algum motivo me era familiar. Tirei pra fora e coloquei sobre a cama, eu olhava como um curioso, verdades podiam estar ali.
—O que será que tem dentro de você, em caixinha?
Tinha uma fechadura, merda, estava trancada, como eu iria abrir isso? Me levantei de uma vez e o amuleto que estava em minhas pernas, caiu no chão, e se abriu em duas partes. De dentro dele, saiu uma chave bem pequena, e pude ver que as duas fotos que tinha dentro era minha e do Jungkook.
—Papai, eu te amo. Se não fosse você eu não sabia o que fazer nesse momento.
Abri a caixa rapidamente, só tinha papéis dentro, fotos... Muitas fotos, a foto que mais me chamou a atenção foi a de família. Se é que eu posso chamar aquilo de família. Minha mãe sentada na ponta do sofá comigo mas pernas e meu pai na outra com Jungkook do lado, me perguntava porque não estávamos todos juntos, separei ela pra mim.
Outra coisa que me chamou a atenção também, foi um exame de... Uns sete anos atrás. Comigo, tudo se baseava no sete, Jungkook era sete anos mais velho. Falando nele foi embora de casa com a mamãe à 4 anos mas sempre foi me visitar e foi exatamente nessa época que esse exame. Examinei direito, mesmo não sabendo nada, era exame de DNA.
—Teste de DNA? Jungkook precisa ver isso...
Eu estava muito curioso, e abri pra ver só que se tratava, era meu e dele, okay, só faltava saber se...
—Não pode ser... Nós realmente... Somos irmãos?
Eu queria tanto que fosse mentira, queria tanto que ele não fosse meu irmão, eu tinha tanta esperança de que não fosse verdade. Meu coração apertou faltando me sufocar, as lágrimas insistiam em cair.
—Você é mesmo meu irmão Jungkook?
Me perguntava tentando em convencer de que não era verdade. Me assustei com minha mãe que entrou sem bater, e me encontrou com a caixa.
—Você achou? O que é isso em suas mãos?
—Teste de DNA, Jungkook é meu irmão...
—Claro que é meu filho, de onde tirou essa ideia de não ser?
—É que as vezes ele me tratava muito mal, e sabe, achei que era por saber de algo que não sei.
—Quando aconteceu isso?
—Quando você viajou, ele tinha o namorado dele e... Me tratava mal só por eu não gostar dele estar namorando. Porquê você lembra não lembra? Da promessa que ele me fez? Me dar todo amor do mundo?
—Lembro...
Ela fez uma cara feia, parecia não gostar de lembrar de nada do passado.
—Ele por acaso, já chegou a te dizer outras coisas?
—Que tipo de coisas?
—Dizer que te ama...
—Ele sempre diz que me ama mãe ... - eu estava com medo de suas perguntas, eu não conseguia mentir pra ela... Se ela chegasse a perguntar algo tão peculiar, eu teria que dizer a verdade.
—Ele por acaso... Já tocou em você?
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