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História Por trás de portas fechadas - Voltando a Hogwarts


Escrita por: Jaque_Stories

Notas do Autor


Olá, pessoal!
Segue mais um capítulo!
Peço perdão pela demora, mas, além de me envolver numa fanfic Hanahaki que me consumiu o tempo, também enfrentei uma rotina dura no trabalho, o que me deixou muito cansada e sem condições de escrever.
Boa leitura ♥

Capítulo 26 - Voltando a Hogwarts


Mansão Malfoy

 

Narcisa Malfoy tentava manter a sanidade em meio ao caos que se transformou sua casa no último mês. Apesar de sentir saudades de Draco e se preocupar com ele, tinha certeza de que seu filho estaria melhor ao lado de Harry do que na mansão.

Voldemort havia tomado sua casa como quartel general e comensais da morte entravam e saíam quando bem queriam.

Era muito desconfortável.

Lucius aceitava a situação de cabeça baixa. Sua fidelidade a Voldemort assustava cada vez mais Narcisa, que não via como sair daquela situação.

– Querida Narcisa... – Voldemort acariciou os cabelos dela, fazendo seu estômago revirar. – Está se sentindo bem? Parece cansada...

– Estou bem, meu lorde – ela respondeu sem encará-lo. – Mas tem razão, talvez eu esteja precisando descansar. Acho que vou me deitar...

Voldemort deixou suas mãos deslizarem do cabelo para os ombros de Narcisa e ela sentiu um arrepio na espinha.

– Boa noite, então, minha querida – ele sussurrou ao ouvido dela e ela conjurou toda sua calma e sangue frio.

– Boa noite, meu lorde – ela forçou um sorriso e se afastou discretamente, sem fazer movimentos bruscos. A mudança recente na rotina de sua casa a fez perceber o quão errado era o envolvimento de seu esposo com Voldemort.

Não que fosse uma constatação simples e fácil de fazer.

Foram muitos anos abaixando a cabeça para o discurso propagado pelo lorde das trevas.

Mas de alguma forma Draco lhe mostrou que era possível mudar.

Ela subiu as escadas rumo ao seu quarto, pensando em como poderia ajudar Harry e seu filho de dentro da mansão. Não tinha tido ainda a oportunidade de conhecer os planos de Voldemort, após ouvir a profecia roubada do ministério.

Talvez fosse uma boa ideia tentar descobrir e contar a Draco.

Era arriscado, verdade. O lorde das trevas a tratava com certa distinção, mas ela sabia que ele era incapaz de sentir afeto por alguém. As ações daquele homem eram sempre baseadas em poder.

Mas estava cansada de se omitir.

Talvez, tal qual fez Draco, estivesse na hora de ela mudar de lado.

 

 

Plataforma 9 ¾

 

Draco e Harry caminharam juntos pela plataforma, encontrando os Weasley e Hermione, que também já estavam aguardando o trem. O loiro olhou a seu redor, assegurando-se de que Lucius não tentaria um encontro surpresa. Conhecia seu pai o suficiente para saber que ele não aceitaria tão facilmente sua deserção da família Malfoy e tinha medo de que ele aparecesse para confrontá-lo.

Menos mal que não havia nem sinal dele.

Com certeza, estava dando suporte a Voldemort em sua cruzada contra Harry. Ainda não sabia quais implicações da descoberta da profecia e se preocupava com o que ainda teriam de enfrentar.

Mas Harry parecia muito sereno diante de toda essa situação e Draco resolveu aquietar seu coração.

– Prontos pra mais um ano? – Hermione perguntou.

– Estamos cada vez mais perto de terminar os estudos. Temos esse ano, o próximo e... vamos seguir outros rumos – Rony disse.

– Malfoy! – Goyle apareceu, pousando a mão no ombro do sonserino. Sabia que Draco esteve envolvido com a Armada Dumbledore e foi expulso de casa. Os rumores já tinham se espalhado entre os membros da Sonserina.

Ninguém entendia o que levou o loiro a juntar forças com Harry Potter, mas havia algumas teorias.

Ele só não sabia em qual acreditar.

– Goyle... – Draco olhou para ele, tentando forçar um sorriso. – Como foram suas férias?

– Chatas como sempre... – o sonserino respondeu, franzindo a testa. Draco estava mesmo muito diferente. Ele nunca teve lá muito interesse em nada que dissesse respeito ao outro. O mundo girava em torno do Malfoy, afinal de contas. Ele não tinha amigos, apenas coadjuvantes.

E Harry Potter também parecia mudado. Por que ele o olhava como quem a qualquer momento fosse lhe lançar uma maldição imperdoável?

Lembrando-se dos rumores e pensando que Potter pudesse estar bravo por ele simplesmente encostar em Draco,  recolheu sua mão e pigarreou.

– Eu ver onde Crabbe está... A gente se vê por aí – ele emendou e Draco assentiu.

O barulho do trem podia ser ouvido cada vez mais perto e os alunos se aproximaram, aguardando para nele entrar e fazer sua jornada rumo a Hogwarts.

– Fica no vagão comigo... – Harry pediu com voz tímida. – Sei que tem seus amigos na Sonserina, mas...

– Não sei se são mais meus amigos... Fofocas se espalham rápido, todos devem saber que saí de casa... E eu era o único sonserino na AD... É claro que vou viajar a seu lado – Draco respondeu, também ele com a voz tímida. As férias tinham sido quase mágicas e agora ali naquela plataforma o loiro sentia como se a realidade se abatesse sobre os dois novamente. Por mais que amasse estudar em Hogwarts, ele começava a sentir receio do que viria a enfrentar.

O trem finalmente parou na plataforma e os alunos esbarravam entre si, com suas grandes malas, despedindo-se de suas famílias.

Harry, Draco, Rony e Hermione embarcaram no trem se perguntando o que os aguardava nesse sexto ano, que desafios estariam esperando por eles.


Notas Finais


Será que tia Cissa vai brilhar?
Espero que tenham gostado.
Até o próximo!


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