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História Por trás de portas fechadas - A varinha das varinhas


Escrita por: Jaque_Stories

Notas do Autor


Olá, segue mais um capítulo!
Boa leitura!

Capítulo 30 - A varinha das varinhas


 

Narcisa deixou a mansão Malfoy no meio da madrugada.

Lucius havia tomado uma poção para dormir e não se deu conta de quando sua esposa deixou o quarto dos dois.

Uma decisão difícil, mas da qual Narcisa não se arrependia.

Tratou de se comunicar com Snape e marcou um encontro no Cabeça de Javali. Na mensagem, pedia discrição, que ele aparecesse de capuz no local.

Nenhum dos dois podia chamar atenção.

– O que aconteceu? – Snape perguntou com preocupação. Narcisa lhe enviou uma mensagem, pedindo para que se encontrasse com ela no pub do irmão de Dumbledore e ele percorreu o caminho até ali, pensando no que poderia ter acontecido.

– Eu deixei a mansão, Severo. Não podia mais continuar ali... Você não sabe o que está acontecendo, a casa totalmente tomada pelos comensais da morte. Lucius só falta lamber os sapatos do lorde das trevas – ela explicou. – Pelo menos meu filho não chegou a presenciar nada disso. Ele está bem, seguro ao lado de Potter. Não está?

– Draco está bem – Snape respondeu. – Soube por Dumbledore que passou as férias com Potter na casa de Sirius Black.

– Quê? Meu filho na casa de Sirius Black? Ele é um fugitivo! Eu pensei que Draco ia ficar com você, é o padrinho dele! – a mulher exclamou em frustração.

– Claro... Ele ia mesmo querer ficar comigo e perder a oportunidade de andar colado a Potter o dia inteiro, todos os dias nas férias. Não seja ingênua, Narcisa! Você não vê como os dois andam colados. Não vai demorar muito Hogwarts inteira vai descobrir dos dois!

Narcisa coçou o queixo, pensativa.

– Você acha que os dois já... Ah, esquece, não quero nem pensar nisso.

– Nem eu... – Snape disse, bebendo rum de groselha em seguida. – Sei que os dois às vezes somem dos olhares de todos, mas não sei onde se enfiam, nem o que fazem.

– Foi bom eu me afastar de Lucius. Draco acabou ficando sozinho e sem orientação alguma depois de tudo que aconteceu. Eu vou tentar conversar com ele, orientar – ela disse, sentindo um nó na garganta. – Mas tem mais uma coisa, e é esse o motivo de eu pedir para você vir até mim. Eu consegui ouvir o texto da profecia que foi roubada do ministério.

– Conseguiu? – Snape perguntou com surpresa. O lorde das trevas não confiava a qualquer um aquele texto. Nem mesmo a ele, que dizia ser de confiança.

– Consegui, mas ainda não entendo completamente o que significa.

– O que diz o texto?

– Que o destinado a cruzar o caminho do lorde das trevas pode ser a sua derrota ou a sua vitória. Ao final do sétimo mês ele nasceu e ao final do sétimo mês seu sangue se torna especial. O sangue dele vai iluminar a varinha que reina sobre todas, a varinha que pode derrotar a todas. O que essa profecia quer dizer? Uma varinha que pode controlar todas as outras... Existe uma varinha com tal poder? – ela questionou e Snape parou pensativo.

Havia uma lenda antiga sobre uma varinha especial, capaz de subjugar as outras, anulando seus poderes mágicos.

A varinha das varinhas.

Houve uma época em que muitos bruxos a procuravam.

Mas hoje ela parecia não passar de uma lenda.

– É uma varinha lendária, hoje não há muita gente que acredita que ela de fato exista – ele explicou.

– Bem, Voldemort acredita que ela exista e se houve uma profecia... Estou preocupada. Acho que ele colocou Dolohov no rastro dessa varinha. Por enquanto ele ainda não a encontrou, mas hora menos hora ele vai conseguir encontrá-la.

– Nós temos que encontrar essa varinha antes dele então. E impedir que ele a use – Snape disse. – Dumbledore... ele deve saber mais sobre esse assunto. Precisamos falar com ele.

– Dumbledore é mesmo de confiança? Severo, preciso perguntar. Você um dia foi um comensal da morte, fiel ao lorde das trevas. Ele gosta de você, pensa que hora menos hora você se juntará a ele novamente...

– Eu sei disso...

– Eu confio em você... – ela disse, pousando a mão sobre a dele. – Mas por que o lorde das trevas pensa que você é fiel a ele?

Severo suspirou. Era um assunto delicado, do qual ele não se orgulhava.

O maior arrependimento de sua vida.

– Porque no passado eu traí a confiança de Dumbledore – ele disse. – Você sabe que eu era apaixonado por Lílian. Quando ela se casou com o pai de Harry Potter, eu fiquei muito revoltado. Aquele homem me odiava, era cruel comigo, e ela no final o escolheu. Eu estava tão transtornado, que aceitei ser um comensal da morte e jurei lealdade ao lorde das trevas. Acabei ouvindo uma conversa de Dumbledore e contei tudo a ele, sem pensar nas consequências. Passei detalhes de uma profecia que falava do nascimento de uma criança a ele. Eu não sabia na época, mas era a primeira profecia sobre Harry. Uma criança mais poderosa que o lorde das trevas. Agora que você me contou a segunda profecia, a primeira até faz mais sentido.

– O lorde das trevas matou James e Lílian Potter, tentando matar a criança... Era Harry o alvo dele o tempo todo... Não os pais dele... Por isso tanta obsessão com o menino.

Snape assentiu.

– Mas essa profecia muda as coisas. O lorde das trevas precisa de Harry vivo, precisa de seu sangue para ativar o poder da varinha das varinhas.

– Mas depois que ele conseguir o que quer, vai com certeza matar o menino. Severo, não podemos permitir que isso aconteça. Você tem razão, temos que encontrar essa varinha antes dele. Vamos falar com Dumbledore, pode ser que ele consiga nos ajudar.

 

 

Hogwarts

Gabinete do diretor

 

De mãos dadas com Draco, Harry ouvia atentamente o que estava sendo dito.

Quando procurado por Narcisa e Snape, Dumbledore decidiu que Harry precisava saber a verdade. Ele já estava em seu penúltimo ano em Hogwarts e não era mais aquela criança que desconhecia seu próprio passado.

Ele tinha o direito de saber o que estava acontecendo.

– Não vai ser fácil encontrar essa varinha. Muitos já tentaram, mas ninguém nunca a encontrou – Dumbledore explicou com um suspiro.

– Mas nós vamos ter que achá-la, não importa o quanto seja difícil. Se o lorde das trevas encontrar essa varinha primeiro, vai tentar levar Harry de nós – Draco disse, apertando a mão do Grifinório com força.

– Mas nós não vamos deixar que isso aconteça, senhor Malfoy... – Dumbledore disse com tranquilidade.

Draco fez uma careta. Não confiava muito em Dumbledore. Dados os acontecimentos dos últimos anos, Hogwarts nem de longe parecia um ambiente seguro.

– Espero mesmo que não, Dumbledore! – ele disse num tom irritadiço.

– Vai ficar tudo bem, ninguém vai me levar... – Harry garantiu, acariciando os cabelos de Draco, vendo que ele estava ansioso.

Narcisa olhou para os dois juntos com angústia. Se alguma coisa acontecesse a Harry, seu filho não suportaria o baque. Estava escrito no rosto dele.

– Onde pretende ficar, Narcisa? – Snape perguntou, tentando mudar o assunto.  –Quando Lucius descobrir que você fugiu, com certeza irá atrás de você.

– Não sei ainda... – Narcisa respondeu com sinceridade.

– Podemos pensar nisso com calma – Dumbledore disse. – Pode se esconder aqui por enquanto, até encontrarmos um lugar mais adequado...

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e não estejam achando muito chata essa parte da profecia, mas é importante para o desenrolar da história.
Até o próximo!


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