1. Spirit Fanfics >
  2. Por trás de portas fechadas >
  3. Convite

História Por trás de portas fechadas - Convite


Escrita por: Jaque_Stories

Notas do Autor


Estou de folga e feliz, segue um capítulo!
Boa leitura!

Capítulo 8 - Convite


 

Sala de Dolores Umbridge

 

Severo Snape estava decidido a entender o que estava acontecendo nas detenções aplicadas por Dolores Umbridge. Não era segredo para ninguém em Hogwarts que o professor de Poções não simpatizava nem um pouco com a nova diretora, mas mantinha uma relação cordial com ela em respeito à nova hierarquia que se estabelecera – e também porque não tinha certeza do status de Umbridge junto ao lorde das trevas.

Snape vivia uma situação muito delicada e, embora estivesse acostumado a viver assim, sentia o peso de sua missão. Era preciso estar sempre vigilante, para que não fosse descoberto em seu papel de duplo agente.

Sua vida dependia de sua habilidade de nunca sair do personagem.

– Por que Lucius decidiu levar Draco pra casa? Por que o chamou aqui? Nós costumamos resolver os problemas com nossos estudantes de outro jeito... – ele disse.

– Por Merlin, Severo! Não se meta nisso, são assuntos de família! O senhor Draco Malfoy andava se esgueirando pelos corredores com Potter, os dois com um comportamento suspeito se é que me entende... O pai precisa corrigi-lo, e eu deixei que o levasse pra casa por uns dois dias. Se quiser mais detalhes, pergunte você mesmo para Lucius e não me aborreça! – Umbridge disse, caminhando na direção de Snape.

Snape permaneceu impassível enquanto aquela mulher o encarava. O que ela estava querendo insinuar ao dizer que Draco e Harry estavam se esgueirando pelos corredores com um comportamento suspeito? Foi isso que ela disse a Lucius?

– Como assim comportamento suspeito? – ele insistiu. Suspeitava que a diretora havia envenenado Lucius contra Draco. O patriarca da família Malfoy jamais havia levado o filho para casa para qualquer tipo de castigo e sempre o consultava sobre o comportamento de Draco, quando ocorria alguma coisa. Para ele ter agido dessa forma, algo muito grave foi dito a ele.

– Os dois estão numa idade em que é preciso ter atenção a tudo. Senhor Potter tem aqueles trouxas como guardiões legais, provavelmente não ligam para o garoto. Mas o senhor Malfoy tem um pai que é rígido nos costumes, Severo. Era minha obrigação avisá-lo de que estava parecendo íntimo demais de Potter, bancando o defensor dele e... os dois sumiram pela escola por algum canto escuro... O jovem Malfoy estava usando os óculos de Potter, ainda bem que Lucius viu a cena deprimente, assim pôde ver que eu não estava exagerando... – Umbridge explicou e Snape engoliu seco.

– Entendo... – Snape disse num tom frio. Havia entendido o que aconteceu e julgou que não fazia sentido dar segmento àquela conversa.

– Se era só isso – Umbridge deu de ombros e olhou para a porta.

– Sim, apenas isso. Agradeço sua atenção – ele disse de forma polida e deixou a sala da diretora.

 

Dois dias depois

Salão Principal

 

         

Harry olhava com angústia para a mesa da Sonserina, vendo se Draco finalmente aparecia. Temia o que Lucius poderia fazer a ele, desde que o Malfoy mais velho parecia realmente furioso com o filho. Tinha medo de Draco ser agredido por tê-lo defendido de Umbridge.

Mas então Draco finalmente apareceu. Caminhava devagar e de cabeça baixo rumo à mesa da Sonserina, sentando-se ao lado de Crabbe e Goyle. Harry suspirou aliviado ao vê-lo, apesar de observar uma pequena mancha roxa no canto de sua boca. Lucius Malfoy tinha então batido no filho, aquele canalha. Precisava conversar com o loiro, mas não podia fazer isso na frente de todos. Com certeza daria um jeito de encontrá-lo mais tarde a sós para saber exatamente o que houve na mansão Malfoy.

Por sorte Umbridge pelo menos pôs um fim às detenções. Após lançar a maldição cruciatus nele, ela não mais exigiu sua presença em sua sala.

Menos mal.

Seu corpo tremia só de pensar em passar por aquilo de novo.

Harry deu um jeito de esbarrar em Draco e lhe passar um bilhete pedindo para que o encontrasse na Sala Precisa à noite. Sabia que os olhos da diretora pousavam atentos sobre os dois, mas considerava a Sala Precisa um lugar seguro em Hogwarts.

Suspirou aliviado ao ver que Draco apareceu na hora combinada em frente à parede que levava àquela sala secreta em Hogwarts. Sem dizer palavra, os dois abriram a passagem e entraram na Sala Precisa.

– Estava preocupado com você...  Seu pai te machucou? – Harry perguntou, olhando fixamente para a mancha roxa na boca de Draco.

Draco assentiu.

– Ele pensa que  nós... droga! – Draco virou o rosto, constrangido com as coisas que o pai insinuou sobre ele e Harry. Com certeza, Umbridge teceu uma narrativa que convenceu seu pai de que ele e Harry estavam flertando.

E obviamente Lucius ficaria furioso com isso.

Harry franziu a testa. Draco parecia de alguma forma envergonhado e o grifinório queria entender o porquê.

– O que seu pai está pensando?

Draco suspirou, enrubescendo de leve. Harry provavelmente iria cair na gargalhada quando ouvisse o quão absurda era a história na qual seu pai acreditou.

– Ele pensa que estamos... flertando, que estamos pelos corredores fazendo coisas que ele diz serem inapropriadas – ele confessou e Harry empalideceu.

– Ele o quê?

– Umbridge deve ter feito a cabeça dele pra se vingar de mim – Draco deu de ombros.

– Por isso ele machucou seu rosto... Draco, foi só no rosto? – Harry perguntou com cautela.

Draco negou com a cabeça.

– Ele me espancou... Harry, meu pai nunca tinha me batido desse jeito. Eu nunca pensei que ele fosse ficar tão bravo comigo – Draco sentou no chão, sentindo-se derrotado.

Harry engoliu seco. Sentiu-se culpado, pensava que Lucius bateu em Draco por causa dele. Olhou por alguns instantes para o leve vermelho que permanecia em sua mão e pensou se Umbridge por acaso não tinha razão.

“Não devo me aproximar de Draco Malfoy”.

Será que os dois deveriam se afastar?

– Umbridge te torturou de novo? – Draco perguntou, olhando para a mão de Harry.

– Eu tive de cumprir detenção... – Harry explicou, omitindo o fato de Umbridge ter lançado a maldição cruciatus contra ele. Era melhor o loiro não saber, temia que ele reagisse e se complicasse de novo.

– Isso não pode continuar assim, não podemos...

– Acho que você não deve mais se envolver nisso – Harry o interrompeu. – Seu pai pode te machucar mais ainda...

– Podemos ser discretos... Eu não quero me afastar, não é justo – Draco argumentou.

O grifinório parou pensativo por alguns instantes. Draco estava certo, não era justo que não pudessem ser amigos por causa do veneno de Umbridge.

Talvez fosse chegada a hora de contar a Draco sobre a Armada Dumbledore.

– Está bem... Mas precisaremos ser discretos, nada de bancar o herói da na frente de Umbridge. Há outras forma de você me ajudar... Veja, eu lidero um grupo, nós nos encontramos aqui pra praticar defesa contra as artes das trevas, já que nossos estudos estão sendo negligenciados. Você quer ser membro da Armada Dumbledore? – Harry finalmente falou sobre a AD.

– Armada Dumbledore? – Draco franziu a testa.

– Sim, é um grupo de resistência. Você quer se juntar a nós? – Harry perguntou, estendo a mão para o loiro.

 

               

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Até o próximo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...