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História Por trás do olhar. - ESPECIAL: Como lidar com mau humor.


Escrita por: tsukiller

Notas do Autor


Hoy, acabei atrasando BASTANTE o especial, mas foi porque eu achei melhor adiantar o próximo cap (que vem muita confusão aí).

A ideia inicial era postar no dia dos namorados, mas acabei não tendo tempo Y_Y De qualquer forma, acabou sendo uma forma de agradecimento pelos 90 comentários! Sério, muito obrigada a todos!

Espero que gostem porque eu amei escrever! (logo entenderão o motivo *sorriso pervo*)
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Capítulo 11 - ESPECIAL: Como lidar com mau humor.


O apartamento, normalmente tão organizado, parecia ter sido vítima de um furacão, haviam móveis caídos para todos os lados, coisas espalhadas e qualquer criatura que não conhecesse os dois habitantes daquele local, jamais acreditaria que tudo aquilo aconteceu pouquíssimos minutos.

- E então, ainda com ânimo para brigar? - Indagou Kaneki no ouvido do menor que bufava de raiva, imobilizando-o completamente contra o chão, segurando seus braços e pernas com a kagune, deixando suas próprias mãos livres para "torturar" seu adorável estressadinho.

- Bastardo filho da puta miserável... - Rosnou irritado ao ter seu rosto quase colado no chão.

Com um discreto sorriso de canto, Kaneki desceu as mãos suavemente pelas costas nuas do menor - que usava apenas umas calças folgadas para dormir - aplicando uma leve massagem nos pontos mais rígidos antes de voltar a subir suas mãos pelas laterais do corpo do azulado, vendo-o arquear de leve com o toque. Seus lábios tocavam calmamente a pele macia e suave de seus ombros, acariciando a região extremamente sensível onde ficava seu kakuhou logo abaixo da pele e por onde sua kagune saía, fazendo Ayato respirar pesadamente com  o arrepio morno que subia perigosamente pelo seu corpo com aqueles toques, nublando seus pensamentos. Até queria reagir, mas nunca pareceu tão difícil.

- Seu corpo inteiro está rígido... - Sussurrou com os lábios colados na orelha do mais novo. - Isso é porque você está sempre irritado com alguma coisa. - Continuou, deixando um beijo carinhoso na sua nuca. - Precisa relaxar de vez em quando. - Voltou a massagear o pescoço e os ombros do menor, vendo-o suspirar baixinho, parando de reagir a imobilização por um momento, fazendo o albino se sentir um encantador de feras.

- Eu... Deveria ter matado quando tive a chance. - O azulado sussurrou em um tom tão perdido que o maior só conseguia achar seu jeitinho teimoso completamente adorável.

- Você cheira tão bem, Ayato... - Sussurrou enterrando o nariz na curva do pescoço alvo, deslizando seus lábios pela pele suave e avermelhada (imaginava o quão vermelho seu rosto estaria), causando outro arrepio intenso a ponto de ver visível.

- Solta... - Murmurou o Kirishima em um tom quase manhoso, torcendo os pulsos presos entre o chão e a kagune do mais velho.

Tudo começou com uma simples discussão matinal, com Ayato estressado logo cedo (sem nenhum motivo relevante, apenas acordou com o pé errado mesmo) e Kaneki lendo um livro estranho (com o qual estava agarrado há dias) enquanto bebia seu café. E de repente, uma simples briguinha com meia dúzia de palavras, terminou com o menor rendido no chão frio da sala, e o albino em cima de si fazendo o que bem entendia. E o pior é que não era de todo ruim.

Era inacreditável como Ayato se via sem chances de reagir. Tinha força mais que suficiente para se livrar daquele tipo amador de imobilização, o problema era que parecia ter perdido completamente o controle do próprio corpo que simplesmente não queria se mover da posição em que estava. Seus joelhos pareciam moles e seus músculos relaxados demais, até mesmo para libertar sua kagune. Parecia estar em transe.

"Tsc, corpo traidor."

- Hm, o que eu poderia experimentar para te ajudar a relaxar...  - O mais velho murmurou distraidamente consigo mesmo, folheando outra vez aquele livro duvidoso, que Ayato, sinceramente, temia o conteúdo.

- Eu não sou a porcaria da sua cobaia, seu psicopata filho da mãe! - Praticamente gritou, voltando a se debater embaixo do maior.

- Mas qual o problema nisso? - Aquela voz rouca e calma no seu ouvido. - É a primeira vez que eu realmente me interesso por alguém dessa forma. - Suas mãos deslizavam vagarosamente pelo dorso do menor, seus lábios roçando na sua orelha. - E eu gostaria muito de experimentar, afinal, não tenho experiência alguma nisso. - Riu brevemente, e Ayato se perguntou seriamente como uma simples risada poderia soar tão insinuante aos seus ouvidos. Quase lhe dava vontade de...

Não... Não estava apreciando nada daquilo. Não era estúpido a esse ponto...

- Mas, se isso te incomoda. - Continuou Kaneki, mirando brevemente os olhos azuis furiosos. - Eu juro que paro agora e nunca mais tento nada do tipo. Não vou fazer nada que você não queira. - Ditou e, reforçando suas palavras, parou com tudo o que fazia, afastando-se do menor, porém, ainda se mantendo no lugar.

O resultado foi imediato. No mesmo segundo, Ayato sentiu falta daquelas mãos que pareciam espalhar algum tipo de substância alucinógena sobre seu corpo. E só ao sentir falta disso tão depressa, percebeu como estava ferrado.

"Oh, merda. Eu não acredito..."

- Er... Eu não disse que estava ruim... - Murmurou baixo, sem conseguir levantar o olhar. Sentia as bochechas queimando e tinha certeza que parecia um tomate estatelado no chão agora.

Odiava seu corpo traíra, decididamente odiava. 

Fechou os olhos quando sentiu um beijo carinhoso na sua bochecha, aquelas mãos quentes logo voltando ao seu corpo.

- Eu amo esse seu lado... - Sussurrou o albino com um olhar terno, e ao mesmo tempo em chamas.

" Como assim? Que lado?" Pensou o menor confusamente, só que não teve tempo de verbalizar a pergunta quando foi repentinamente virado de frente, suas costas sendo pressionadas contra o chão frio e seus lábios sendo presos em um beijo intenso e apaixonado que o atordoou por alguns segundo de tal forma que nem percebeu que tinha as mãos livres. E quando finalmente se deu conta...

Bem, Ayato era Ayato justamente pela Ayatices.

Só aguardou o tempo de se separarem um segundo para respirar e acertou um soco muito do bem dado no rosto do albino, a ponto do pescoço do coitado estalar audivelmente com o movimento repentino.

- Ayato...? - Indagou surpreso com o golpe nenhum pouco misericordioso.

- Me prenda no chão outra vez, e eu arranco a sua coluna pelo pescoço. - Rosnou com o rosto corado e a respiração ofegante.

- Pelo jeito o mau-humor não passou... - Suspirou resignado, sentindo um breve filete de sangue manchar seu lábio. No fim, o Kirishima acabou rindo internamente da cara de cachorro que caiu da mudança do maior.

- Hm... Eu não diria isso. - Mal concluiu a frase e puxou o albino outra vez para um beijo apaixonado, sentindo-se ainda mais atiçado como gosto viciante do seu sangue, e ainda sobre aqueles lábios...

Sentiu Kaneki sorrir em meio ao beijo antes dele prender suas coxas em um aperto firme e possessivo, puxando-o contra seu corpo, fazendo um gemido satisfeito praticamente fugir da sua garganta ao sentir sua pele diretamente em contato com a do mais velho. Queria mais e mais daquilo. Passou as pernas em volta do maior, mantendo aquela proximidade provocativa e descendo suas mãos pelas costas fortes, sentindo cada músculo forjado pela batalha por baixo da pele de aparência gélida que se tornava mais quente a cada toque.

Seus lábios se separaram quando o ar se fez escasso, mas logo voltaram a se ocupar. O albino sentia sua vida quase sendo drenada pelos lábios ávidos em seu pescoço, corroendo gradativamente o lado da sua mente que o fazia agir calmamente. Cedendo aos instintos, ergueu o menor pelas coxas fartas, subindo até o traseiro empinado, se pondo de pé repentinamente, ouvindo um arfar surpreso escapar daqueles lábios tentadores. Ao seu ver, Ayato inteiro era provocativo, incitante... Seu jeito, sua voz, seus movimentos, até mesmo o modo como respirava parecia conspirar para acabar com a calma do maior.

Depositou o mais novo - com um pouco menos de calma do que gostaria - sobre a mesa da cozinha, apertando-o contra seu corpo, sentindo-se arrepiar com aqueles toques inéditos na sua pele, os lábios possessivos no seu pescoço, chamando-o se seu, as mãos entrelaçadas nos fios claros comandando-o sensualmente, seus quadris movendo-se quase sem querer provocando arrepios deliciosos que faziam ambos arfarem com mais força, e a vontade de ir mais adiante queimar ainda mais. Kaneki sentiu toda a sua espinha arrepiar quando uma onda de calor percorreu seu corpo ao sentir a língua do menor tocando seu pescoço suavemente, subindo da clavícula até a nuca, culminando em uma mordida lenta e luxuriosa, apenas marcando a pele com suavidade.

Desejando devolver aquela sensação ao menor, empurrou-o deitado na mesa, descendo os lábios até as duas peças rosadas que chamavam atenção no peitoral quase cor de porcelana por falta de sol. Lembrou-se que leu que era uma zona bem sensível, e estava louco para ver como Ayato iria reagir. Desceu seus lábios suavemente, primeiro apenas tocando, depois beijando suavemente antes dar uma leve sucção que fez o menor arquear as costas com um suspiro profundo, arranhando sua nuca deliciosamente.

- Hm... O q-que esta fazendo? - Indagou com fôlego escasso, seus cabelos escuros espalhados sensualmente, os lábios úmidos e avermelhados.

- Você gosta? - Sussurrou no ouvido do azulado, beijando seu pescoço com carinho, já voltando a descer pelo seu peitoral.

- E-Eu... - Teria respondido, isso se a porta não tivesse sido aberta por uma criatura loira e alegre.

- Hora de acordar pombinhos! Eu trouxe caf... Aimeudeus! Desculpa! - Gritou tapando os olhos rapidamente e dando um passo para trás, mas já era tarde.

No susto onde cada um tentou escapar para um lado diferente, o casal acabou se embolando e caindo de vez em cima da mesa que infelizmente não resistiu, e foi ao chão com o impacto repentino, fazendo uma grande bagunça no meio do cômodo. Ainda mais do que já estava.

- Você tá legal? - Indagou o albino preocupado por ter caído por cima do menor.

- Não. Meu orgulho se suicidou depois dessa vergonha. - Resmungou Ayato ainda meio enterrado nos destroços da mesa.

- Desculpa caras, de verdade. - O loiro entrou tentando seriamente não rir enquanto deixava os copos de café na bancada da cozinha. - Mas na próxima tranquem a porta, não me sinto pronto para ser iniciado no pornô ghoul ainda. - Falou despreocupadamente para desespero do casal.

- Puta que pariu. Pode me matar agora. – Choramingou Kaneki, querendo se enterrar no núcleo da Terra naquele momento.

- Não, vai viver e sofrer, retardado que não tranca a porta.

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Notas Finais


Ah, esses ukes que quase estupram o pescoço alheio, imagino se ghouls ficassem com marcas por muito tempo...

Hide falando de pornô ghoul, imagino o que ele faria se visse as fanarts... HUEHEUHEUUEHEUE, Essa kagune do Kaneki é muito útil nessas horas (tipo, uma Koukaku, como a do Tsukiyama ia matar a pessoa, Binkaku como o Nishiki só ia prender um braço, e um Ukaku como o Ayato teria que espetar numa parede kkkk), se o loiro tivesse chegado antes veria o que era a coisa "grande e flexivel ás vezes" que o Ayato estava se referindo. *morre kkkkkkkkkk*

O que acharam?! Por favor me digam! Eu particularmente quase senti essa massagem nas costas escrevendo.
Tem que relaxar Ay-chan... *minha mente tá uma coisa...*

Em breve posto o próximo cap oficial. :3
Kissus


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