1. Spirit Fanfics >
  2. Porcelain. Jikook (ABO) >
  3. Capítulo 22

História Porcelain. Jikook (ABO) - Capítulo 22


Escrita por: thequila

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 22 - Capítulo 22



Pov's Park jimin

Os minutos seguintes de minha vida foi passada diante de meus olhos, claro, aonde mais iriam passar? Nunca chegaria ao ponto de me imaginar naquela situação, e que situação. Uma coisa que odeio é traição, mas quem sou eu para julgar alguém? Não julgo Tammy por ter feito aquilo, se eu estivesse em seu lugar eu também não saberia oque fazer. Não imagino Jungkook com outro pessoa a não ser eu. 

—JUNGKOOK? — a ômega ficou boquiaberta olhando a cena em sua frente, empurrei Jungkook de cima de mime o mesmo bufou. Claro, ele não estava nem ai. 

— Tammy eu... — tentei argumentar mas tudo que fiz foi fazer minha irmã mais velha chorar. 

Tammy deixou que lágrimas escorresse por seus olhos e quando tentei abrir a boca ela me calou. 

— Eu sabia que o problema não era comigo. — diz com desdém — Vocês estavam ficando e... Eu não acredito que meu próprio irmão... — sua fala foi cortada por Jungkook. 

— Você ia descobrir uma hora ou outra mesmo. 

— Jungkook. — o repreendi. 

Tammy me olhou com os olhos pegando fogo, eu preferia que ela tivesse me estapeado e não que me olhasse daquele jeito, mas eu merecia aquilo. 

— De todas as pessoas que eu poderia imaginar isso você é a única pessoa que eu nunca pensaria. Mas fez um ótimo trabalho jimin, eu que fui burra a ponto de te defender do nosso pai, mas ele estava certo SOBRE TUDO! — me levantei da cama já com os olhos marejados, Tammy olhava para mim com um olhar de... Talvez nojo? 

— Isso não é v-verdade. 

Antes que Jungkook pudesse dizer algo, que sei que ele falaria, mais uma pessoa passou pela porta. Para minha sorte ou azar? 

— Você sabe que não é verdade. — irene chegou me defendendo. 

— NÃO É VERDADE? SABE O QUE ELE ESTAVA FAZENDO COM MEU NAMORADO? — a olhou incrédula, não consegui manter meu olhar em nenhuma das duas, só conseguia abaixar o olhar envergonhado. 

Jungkook como já não bastasse, me abraçou por trás, tentei me livrar dele mas ele apenas me apertou mais contra seu peito.

— Ele não é seu namorado — irene dispara pausadamente e rispidamente —, você sabia que ele não te amava mas mesmo assim ficou se iludindo. A culpa é sua.

Por quê irene estava me defendendo? Eu não merecia que ela ficasse do meu lado, sei neste momento que irene sabia de tudo, mas por que estava me defendendo? 

— Como pode defender o jimin? Ele me traiu e Jungkook também. 

— Eu nunca trai você, eu já havia terminado com você antes de transar com... — meus olhos se arregalaram no mesmo momento em que Tammy avançou em cima de mim, Jungkook me puxou para trás e irene segurou minha irmã por trás. 

— Como ouso me dizer isso? VOCÊ TRANSOU COM MEU IRMÃO. — ela voltou a chorar enquanto irene tentava a segurar — Se é que posso chamá-lo assim, jimin, você não é meu irmão. 

Suas palavras me cortaram como facas, meu peito doeu e minha garganta se fechou, eu já não ouvia nada. Era como se eu estivesse ali mas também estivesse em outro lugar. Eu sei que deveria estar ouvindo aquilo, era tudo verdade e muito mais, mas eu definitivamente não conseguia mais me mexer. 

Só lembro de minha mãe entrando no quarto e ajudando a segurar Tammy, enquanto ela e Jungkook discutiam, o barulho era tanto que deveria ter acordado toda a vizinhança e fez meu ouvido arder. Quando me dei por mim Jungkook me tirava de minha casa, ele me levava para o quintal enquanto meu pai me olhava com desgosto, minha mãe chorava e Tammy tentava se controlar para não pegar uma arma e atirar em Jungkook ou em mim. 

Quando já estávamos do lado de fora respirei fundo, parei de deixar que Jungkook me puxasse e ele parou, se virou e me olhou entristecido. 

— Olha jimin... Eu.. — não deixei que ele terminasse, ou irene não deixou. 

Em questões de segundos a pessoa mais improvável apareceu, tentei gritar mas tudo que fiz foi ficar assustado com o que via. Irene havia acertado um soco no rosto de Jungkook, o mesmo caiu para trás sem querer revidar, ele apenas aguentou que Irene o esmurra-se e gritasse com ele. 

— irene! — a cortei indo até Jungkook e tocando em sua face machucada, e mesmo sangrando ele não reagia ou mostrava alguma expressão de dor. — Por que fez isso? — a olhei. 

— Eu merecia esse soco — Jungkook se levantou me levando junto. 

— Claro que merecia seu inútil, você engravidou meu irmão! — diz perplexa. 

Fiquei pensando em como todos reagiriam quando soubesse que eu estava grávido, meus pais vão me deserdar de vez e Tammy jamais vai me perdoar. 

— jimin, não se preocupe — irene veio até mim e me abraçou — não chore, não ligue para oque Tammy disse, ela no fundo desconfiava que... — ela limpou as lágrimas que nem havia dado conta que caíam. 

—Que eu estava transando com o ex namorado dela? — terminei sua frase vendo Jungkook soltar o ar. 

— Olha, depois conversamos, agora acho melhor você ir com Jungkook. — ela diz e concordo — De manhã eu passo em sua casa Jungkook, não pense em levar meu irmão para China, olha que eu arranco o seu rosto! 

Sua ameaça não fez Jungkook recuar ou esboçar alguma expressão de medo, ele apenas sorriu parecendo estar acostumado com aquilo, e mais uma vez eu desejei saber do envolvimento dos dois. 

— Vamos jimin. — ele me abraçou enquanto irene apenas olhava tudo seria, ele me levou para seu carro e deu partida. — Não foi tão ruim assim. 

— Cala a boca — pus o cinto de segurança enquanto ele dirigia, e só quando ele saiu de meu bairro que consegui respirar tranquilamente. — Tammy nunca vai me perdoar. 

— Ela vai superar — diz com o olhar na estrada — consigo fazer com que você esqueça isso, e talvez faça com que você não grite comigo? 

— Acho que sim — o olhei e ele me olhou como se não tivesse escutado direito — estou grávido, não posso sofrer esse tipo de estresse... Eu acho. 

Jungkook massageia minhas coxas e segurei em seu mão, eu deveria estar morrendo de raiva dele, mas como eu posso sentir raiva de Jungkook? Droga, eu amo aquele alfa idiota. Entrelaço nossos dedos lentamente, seus dedos em contatos com os meus faz com que um choque percorresse meu corpo inteiro. Era o efeito deus grego jeon Jungkook em mim. 

Quando chegamos em casa, em silêncio, a única coisa que eu quis fazer era me deitar e dormir. Deixei que Jungkook me abraça-se e me tirasse do chão, ele me carregou até seu quarto como se meu corpo não pesasse nada, me deitou em sua cama e quando senti minhas costas em contado com o lençol de seda fechei os olhos. Ele se deitou em cima de mim rolando para o lado e trazendo meu quadril para mais perto, fazendo que uma de minhas pernas ficassem em cima de sua pélvis. 

— Já pensou em algum nome? — pergunta me acariciando, ele estava falando serio quando disse para eu esquecer os acontecimentos recentes, eu não podia o julgar, ele estava fazendo aquilo por mim. 

— Seo Jihyung — sussurrou e o alfa fraziu o cenho.

— Sério? Vai dar o nome do nosso futuro filho em homenagem à menina do orfanato? 

Volto de órbita e o encaro. 

— Tá falando de que? 

— Você escutou oque eu disse? — pensei e neguei, ele estava falando comigo? 

Eu estava apenas pensando em Jihyung e em como quero muito voltar a vê-lá. 

— Eu estava apenas pensando em Jihyung, estou com saudades dela. — ele suspirou — Você estava falando comigo? 

Ele sorriu. O típico sorriso jeon Jungkook, sensual e atraente que faz com mue cualauer mesa beta ou até mesmo que qualquer ômega, beta ou até mesmo alfas babem ou caiam a seus pés. Seus lábios finos é a mistura perfeita junto com seus dentes brancos, seu hálito de menta se mesclavam com o seu cheiro de agua fresca. Eu amava sentir seu cheiro. 

— Perguntei se já pensou em algum nome — repete sua pergunta. Ele estava pensando demais, não tínhamos certeza de nada, apenas em um teste de farmácia que ele havia me dado. Talvez eu nem esteja grávido. 

— Não acha que é cedo? Quero pensar em coisas existentes nesse momento, como a menina do orfanato. 

— Bem, sobre isso... 

— O que? — apertei meus dedos em seu peito, não sei se meu corpo estava fazendo drama ou eu estava mesmo apavorado. Não sentia que algo bom vinha. 

— Ela conseguiu ser adotada — fez um som decepcionado. Era uma notícia boa, na verdade ótima, mas eu me senti triste com essa notícia. Havia mesmo gostado da menino. 

— Não vamos poder vê-lá mais? — senti meus olhos marejados — eu queria ver ela. 

— Ela está fora do país com a nova família, eu soube à alguns dias, sinto muito. 

— Se soube à alguns dias por que só contou agora? — meu olhar incrédulo não passou despercebido por ele. 

— Ei baixinho, não me culpe. Eu quase não penso direito com toda essa historia, só consigo meter em minha cabeça que vou ser pai. E não volte a dizer que nosso filho é insistente, não duvide que um dia vou acabar te batendo. 

Sorri com seu comentário. Sua mão e grande e pesada, se ele me desse um tapa na brincadeira eu ficaria roxo, melhor não brincar com a fera. 

— Duvido — indago, eu sou mesmo escrenqueiro. 

— Não duvide. — ele me olha e depois passa seu olhar para minha cintura, aonde permaneceu com sua mão ali, até decidir passear pelo meu corpo e apertar minhas nádegas. Aquilo me rendeu um gemido manhoso. 

— Não quero Jungkook. — claro que era mentira, mas eu não estava afim depois dos acontecimentos tão recentes. Como poderia? 

Jungkook sendo teimoso fingiu não me ouvir. Se virou na cama e ficou no meio de minhas pernas, não deixando que seu peso caia sobre mim, ele apóia seu peso em seus braços fortes. Fica me fitando por breves instantes, quando a conexão é cortada ele deixa um selar em meus lábios doce e lentamente. Quando se separa de mim sinto sua respiração calma em meu rosto, diferente da minha que já estava turva e meu coração acelerado. 

Ele calmo e no controle. Eu desesperado e submisso. Ele beija a área de meu pescoço e levo a cabeça para o lado, dando-lhe mais privilégio para distribuir beijos e cnupões por toda a minha intensão do pescoço. 

— Não quer o que? — pergunta, como se apenas tivesse me ouvido falar que não queria agora. Jungkook joga sujo sussurrando no pé de meu ouvido. Meu corpo reage. Tremo em baixo dele e mexo os quados afim de estabelecer algum contato, ou apenas alguma fricção com sua pélvis. 

— Jungkook... — saiu como um gemido, confesso. Não consigo me controlar, não com ele no meio das minhas pernas. 

Ele ondula os quadris, do jeito delicioso que apenas ele consegue fazer. Meus músculos internos ficam moles, suspiro longamente. Afroxo meus dedos que chegavam a estar brancos de tanto que eu os apertava em seus ombros largos. 

A calmaria não durou muito tempo, logo ele investiu mais forte e profundamente contra meu ventre, ainda estávamos com roupa mais aquilo iria mudar. Voltei a apertar minhas unhas em seus ombros, aquilo deixar muitas marcas e eu estava louco para renovar as que ele já tinha. 

— Pode arranhar o quanto quiser — constatou se afastando, vi cada movimento seu. Seus dedos longos e viris passando por sua camisa social preta, ele sabotou os botões de seu traje com o olhar fixo em mim. Ele mergulhou de volta em cima de mim quando retirou a peça de roupa, colou nossos lábios em um beijo fervoroso. Uma de suas mãos estavam ao lado de minha cabeça a outra estava no zíper de sua jeans. 

Um deus grego estava em cima de mim abrindo seu zíper, eu sabia bem o que esperar mas antes tinha que perguntar algo que estava pendente. Quando nos separamos o impedir de voltar a me beijar, ele largou o zíper já aberto e sorriu me fazendo sorrir junto. Seu sorriso era contagiante. 

— Quantos anos você tem? 

Seus músculos tencionam e ele pareceu pensar me analisando. 

— Se eu dizer que tenho mais de vinte vai sair correndo? 

— Você é neurótico, imprudente, ignorante e sem paciência. Exceto comigo — reformulei — acha que se eu fosse sair correndo não seria por um desses motivos? — segurei seu rosto encarando quase que involuntariamente seus lábios — Você pode ter a idade que for, para mim não é de grande importancia. 

— Então... Por que quer saber? — ele diz suspiradamente voltando a relaxar ainda em cima de mim. 

— Eu já disse — indago revoltado — você sabe quantos anos eu tenho, eu quero saber mais sobre você. 

— Meu irmão está vindo para cá. — ele mudou de assunto. Suas expressões diziam que ele mudou de assunto mesmo sem perceber, ele não achava que aquele assunto era de grande importancia, mas mesmo assim omitia a verdade. O jeito que revelou aquilo mostrou que ele já sabia daquilo a um bom tempo, o que indica que seu irmão chegará brevemente, 

— Legal, contou para toda a familia que vai ser pai? 

— Meu pai morreu e eu não conheci minha mãe — diz tudo simplista me fazendo abrir a boca — Você não queria saber mais sobre mim? Vou responder todas as suas perguntas depois de ter você pra mim. 

— Mas eu já sou seu. 

— Eu sei. — sorriu encantador —, apenas gosto de colocar bom senso em sua cabeça. 

Por hora, decidi ignorar aquela sua relutância quanto a idade. Ele poderia ter vinte e cinco anos, vinte e sete, e até mesmo trinta. Nunca vou parar de amá-lo mesmo se quisesse. Sei que ele não está mentindo, ele vai responder todas as minhas questões depois de me ter, ele fica bem submisso quando sabe que fez um bom trabalho. Mas, ainda assim ele não me diz sua idade verdadeira. Ele vai mentir sobre isso. 

O lado bom é que Choi Youngjae, seu irmão, está vindo. Vou tirar muitas verdades de Jungkook com ele, até mesmo seu envolvimento com irene. 

Obrigada por existir Choi Youngjae. 




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...