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História Portal para o desconhecido - Fim dos problemas


Escrita por: Mara-Kuchiki

Notas do Autor


Pessoal me desculpe a demora para responder os comentários, eu fiquei sem net por uma semana.

Bom, tai o capítulo da semana, espero que goste.

Boa leitura!

Capítulo 60 - Fim dos problemas


Fanfic / Fanfiction Portal para o desconhecido - Fim dos problemas

No capítulo anterior: 

- Não fica triste com isso, Ichigo. Já passou. Agora me diz logo o que aconteceu, Inoue está bem? – Ela sabia que Ichigo se culpava pelo o que houve mas para ela estava tudo bem, Rukia estava ciente de que seu marido sempre faria o possível para estar ao seu lado, e se não esteve naquele momento foi porque não pôde.  

Kurosaki levanta a cabeça e olha para a morena. Ainda sentia um frio na espinha só de lembrar dos eventos que sucederam depois que Rukia adormeceu.  

- Eu vou te contar tudo.  

Fim dos problemas. 

 
 

- Eu vou te contar tudo. – Ichigo se deita ao lado da esposa, ajeita alguns travesseiros nas costas para ficar com o tronco de seu corpo erguido. Rukia se aninha no peitoral de seu esposo esperando ele narrar os acontecimentos após seu parto.  

Quatro dias atrás:  

- Rukia! Rukia! – Ichigo chama sua esposa desesperado ao notar que a mesma não estava mais consciente.  

- Não se preocupe, Kurosaki-san. Ela apenas adormeceu. Está muito desgastada devido a luta com o Hollow e o parto traumático. – explica Urahara. Ele ainda a curava.  

- Ela vai ficar bem? – pergunta ao pegar em uma das mãos de sua esposa. Sua expressão estava triste e abatida.  

- Certo! Já terminei. – Disse se afastando um pouco da morena. – Eu consegui fechar por completo a incisão e o corte feito pelo Hollow, não ficou nenhuma cicatriz. – Fala orgulhoso – Não se preocupe, Kurosaki-san! Ela está bem, não ficou nenhuma sequela, apenas irá dormir por alguns dias devido à exaustão. – o tiozinho do chapéu tenta anima-lo ao ver como estava abatido e olhava para a esposa tristonho.  

Ichigo observava a face serena de Rukia enquanto dormia. Parecia tranquila. Seu coração acalmou-se ao ver que ela finalmente estava despreocupada, pelo menos enquanto permanecia desacordada. Vê-la sofrendo de preocupação pelos filhos era doloroso demais.  

Alguns minutos depois, Inoue e Tessai terminaram de curar os gêmeos Kurosaki. Ichigo teve que tirar os olhos de sua esposa para poder dar atenção ao que Urahara dizia depois de dar uma última olhada nas crianças.  

- O menino está ótimo, Kurosaki-san. A espada do Hollow havia perfurado um dos pulmões e ele teve uma grave hemorragia interna. Mas graças aos dons da Inoue-san seu órgão foi restaurado por completo e a hemorragia controlada. Posso dizer com certeza que ele está totalmente curado. – explica o ex-capitão.  

- E a minha menina? – pergunta o ruivo angustiado. Inoue que estava ao lado do logístico abaixou a cabeça.  

Tessai toma a palavra. - Tudo que estava ao meu alcance, eu fiz. Ela não sofreu nenhuma perfuração como o menino, mas estava com os batimentos cardíacos muito baixo devido as complicações no parto. As últimas horas para ela serão decisivas. – não era nada fácil para o grandão dizer a um pai que não podia garantir que seu filho ia viver.  

Ichigo abaixou a cabeça e agradeceu mentalmente por Rukia está inconsciente, pelo menos ela não teria que passar pela dor da incerteza de que sua garotinha iria viver ou morrer.  

- Sinto muito, Kurosaki-kun. Eu fiz o que pude para ajudar, mas...  

- Você fez até demais, Inoue. E eu estou muito agradecido por salvar a vida do meu filho. – a interrompeu ao ver lágrimas descer do rosto da amiga. Ichigo fez um esforço tremendo para poder sorrir para ela. – Arigatô, Inoue!  

- Se quiser pode pegar seus filhos no colo, Kurosaki-san. – fala Urahara ao ver o olhar perdido do rapaz.  

Ele se aproxima lentamente de onde eles estavam e fica parado olhando. O menino tinha as mãos na boca chupando de forma faminta. Já a garota parecia estar dormindo. Seu rosto estava bem calmo. Ele ficou olhando para ela. Como tinha o rostinho parecido com o de Rukia, até os cabelos eram da mesma cor. Sua pele tão branca chamou sua atenção, até nisso ela lembrava a mãe. 

Com cuidado a pegou nos braços. Ela era muito pequena, não deveria pesar mais do que dois quilos e meio. Tão delicada e frágil. Seu coração ficou apertado no peito, só de imaginar que sua garotinha ainda corria risco de vida.  

Depositou de forma delicada um beijo na testa da pequena, logo em seguida encostou seu rosto na bochecha dela fechando seus olhos. Tinha muito medo de perdê-la, já sentia muito amor por aquela menininha tão pequena.  

- Ela vai viver porque é valente como a mãe. – disse de forma firme levantado a cabeça e olhando para a bebê em seus braços. Os que estavam no quarto deram um sorriso singelo.  

Ele a colocou com todo cuidado na mesa e pegou o garoto. O menino deu uma resmungada, pois tinha tirado sua mão da boca, mas assim que sentiu os braços aconchegantes de seu pai, se calou na mesma hora.  

Ichigo notou os olhos violáceos que ele tinha como os da mãe, mas todo o restante era parecido com ele, principalmente os cabelos peculiares. Sentiu uma emoção tamanha invadir seu ser. Segurar seus pequenos nos braços e saber que aquela vida era fruto de seu amor com Rukia, não tinha como expressar o que estava sentindo naquele instante.  

Não suportou mais a emoção e deixou lágrimas escorrerem por seus olhos. Aquele momento era para ser compartilhado a dois. Tinha sonhado tanto com o dia que teria seus filhos nos braços, e Rukia estaria ao seu lado. Mas não podia negar que tinha esperanças de que tudo voltaria a ficar bem, e amanhã quando o sol nascesse traria consigo um novo dia repleto de novidades e alegrias.  

Dias atuais:  

- E foi isso que aconteceu amor. Na manhã seguinte Sayuri já havia aberto os olhos e estava bem. Urahara disse que eu poderia ir para casa com os bebês e você, porque todos estavam fora de risco de vida. Yuzu e Inoue me ajudaram com os bebês. – explica o ruivo enquanto afagava os cabelos da esposa.  

- Que bom! Tudo terminou bem. – disse em um suspiro de alívio. – E os Hollows, o que aconteceu?  

- Levou todo aquele dia e a metade da noite para eles conseguirem matar todos os Hollows e Menos Grande que apareceram na cidade, mas Sado e Ishida tiveram a ajuda da Soul Society. No dia seguinte fiquei sabendo que alguns Shinigamis foram para o Hueco Mundo em busca de mais Hollows modificados, mas não encontraram nada, parece que finalmente acabaram.  

- Espero que tenhamos conseguido nos livrar dessas criaturas grotescas.  

- Acredito que sim. 

Silêncio. 

- Ichigo? 

- Hum? 

- Tem mesmo certeza que esse treco ai vai nos avisar quando os bebês acordarem? - referia-se a baba eletronica.  

Ele suspira pesadamente. Não estava acreditando que ia começar tudo novamente – Já disse que sim, Rukia. – responde meio irritado.  

- Então vou dormir um pouco. – fala já sonolenta. Ela se ajeitou melhor no peito do esposo. Ainda sentia seu corpo bem debilitado.  

- Pode descansar, eu vou ficar ao seu lado cuidando de você. – ele beija o topo de sua cabeça.  

- Arigatô, Ichi-go. – sussurra.  

- Não precisa agradecer meu amor. – a aperta forte em seus braços. – Eu amo você. – sussurra. Ela sorri feliz por escutar essas palavras.  

 
 

No dia seguinte:  

- Eu não vou fazer isso na frente de vocês seus pervertidos! – a morena grita irritada.  

- Não seja teimosa, Rukia. É mais que natural amamentar nossos filhos, não deveria pensar besteiras, sua mente que está suja. – já estava perdendo a paciência. 

- Mas colocar meus seios para fora na sua frente e na do seu pai é sim uma coisa indecente. – fecha a cara e fica emburrada. 

- Rukia-chan, não precisa ter vergonha, mas se preferir eu posso sair para que fique mais à vontade. – fala Isshin meio desapontado, queria ver seus netinhos serem amamentados pela primeira vez.   

- E o Ichigo, vai ficar aqui olhando? – aponta para o esposo zangada. 

- O QUÊ? Ta me zoando né? – arregalou os olhos espantado com que acabara de ouvir. Isshin ficou rindo divertindo-se com a cara de bobo do filho.  

- Não! – fala tranquilamente.  

- Até parece que nunca os vi antes. – murmura de mau humor.  

- Disse alguma coisa, Ichigo?  

- N-Nada não! – ele que não era louco de lhe contrariar. 

 
 

Alguns minutos depois: 

Pai e filho estavam impacientes no corredor esperando Rukia dizer que eles podiam entrar.  

- Esses bebês não param de chorar, será que está tudo bem? – pergunta o ruivo ao seu pai, encontrava-se inquieto, pois seus filhos já estavam chorando incessantemente a um bom tempo.  

- Acho que Rukia-chan não está conseguindo amamenta-los sozinha. 

- Essa baixinha teimosa não tem mesmo jeito. – resmunga.  

Isshin até ia dizer alguma coisa, mas foi interrompido pela morena que apareceu na porta com Daisuke em seus braços. O bebê estava com o rosto todo vermelho de tanto chorar.  

- T-Talvez eu precise de ajuda, não estou conseguindo dar de mamar à eles sozinha. – Fala emburrada. Ichigo já ia se pronunciar e dizer um “Eu te disse” bem redondo, mas...– Nem se atreva a abrir essa boca  para dizer alguma gracinha, Ichigo. – Se calou no mesmo instante em que viu a cara de assassina de sua esposa.  

- Eu te ajudo, Rukia-chan – fala Isshin sorridente.  

- Ah nem pensar! Eu que ajudo – diz todo enciumado.  

- Enquanto você fica ai com seu ciúme bobo seus filhos estão chorando de fome, Ichigo. Vá pegar a Sayuri-chan que está no berço aos berros. – o ruivo abaixou a cabeça e foi ao socorro de sua garotinha todo cabisbaixo.  

Rukia sentou-se na poltrona e Isshin explicou como ela deveria fazer para amamentar o pequeno Daisuke que estava berrando de fome. Ela ainda não tinha muito leite, mas precisava deixar as crianças sugá-los para os seios encherem.  

- Rukia-chan quando ele pegar no bico do peito pode haver um desconforto, mas logo você se acostuma. – Ela ficou vermelha como um tomate.  

Ajeitou o pequeno em seu colo, desabotoa os primeiros botões de sua blusa. Antes de por o seio para fora, olhou para Isshin e Ichigo com cara feia, os dois viraram o rosto para o lado entendendo o recado, e ela prosseguiu. O pequeno sugou o peito logo assim que sua mão aproximou de sua boca, Rukia deu um gemido ao sentir a sucção, doeu um pouco. Pai e filho se viraram rapidamente para olhar assim que ouviram o ruído vindo da mesma. 

Eles ficam sem saber o que dizer diante da cena que se desenrola à sua frente. Rukia tinha seu bebê em seu colo mamando em seu seio. Ambos mantinham contato visual. Ichigo desejou ter uma câmera em mãos para poder registrar aquele momento tão emocionante. Rukia, sua Kuchiki Rukia estava amamentando seu filho. Quando em sua vida que ele imaginou ver uma cena desta? Na verdade nunca.   

- Ele puxa com tanta força. - Ela disse sem tirar os olhos do rostinho de seu filho.  

- É assim mesmo, Rukia-chan. Meninos são mais gulosos, quando for amamentar a pequena Sayuri-chan vai notar que ela sugará com mais delicadeza. – Fala se aproximando da nora e ajeitando a cabeça do pequeno que estava torta. – Deixe-o sempre nessa posição para que não se engasgue. – Ela apenas acena com a cabeça. Não conseguia parar de admirar seu filho enquanto dava-lhe de mamar. Isshin vira-se para Ichigo e diz:  – Podem continuar com a mamadeira, até porque, Rukia-chan não vai dar conta de amamentar os dois sem um reforço, mas sempre que puder, amamente-os. O leite materno é essencial para a criança crescer saudável – explica.  

- Pode deixar. – fala o ruivo enquanto embalava Sayuri em seus braços, ela tinha parado de chorar e só resmungava.  

Havia se passado cerca de dez minutos em que Rukia amamentava o pequeno Daisuke, ele havia finalmente dormido, ela o entregou para o avô colocar no berço e seu marido colocou a menina em seus braços para ela ser amamentada. Antes de a morena colocá-la no peito, deu um cheiro na garotinha que estava vestindo um lindo macacão lilás com o chappy desenhado na frente, era mesmo uma princesinha.  

Não foi tão fácil fazer Sayuri pegar o bico do seio de Rukia como Daisuke pegou, ela era bem tranquila e estava sonolenta, com muito custo a pequena pegou quando Isshin disse para a morena espremer um pouco de leite nos lábios da bebê. Naquela altura do campeonato, Rukia nem sentia mais vergonha por ter seu seio de fora. Estava exausta e louca para ela mamar logo.  

Ichigo e Isshin pareciam dois bobões olhando a menina mamar. Ficou apenas a metade do tempo que seu irmão levou mamando e logo dormiu. Rukia sentiu-se aliviada. Era tão cansativo dar de mamar a dois bebês.  

- Isso cansa viu... – disse entre suspiros. 

- Posso imaginar, cuidar de duas crianças não é fácil. – fala o mais velho sorridente. – Meus netinhos são tão lindos! – fica com os olhos brilhando ao ver os pequenos dormindo tranquilamente no berço.  

Ichigo se aproxima de onde Rukia estava, senta no braço da poltrona, beija o topo de sua cabeça e enlaça seu corpo a fazendo se aninhar junto de si. Queria estar sozinha com ela naquele instante para poder abraçar, beijar. Sentia tanta falta de momentos íntimos com sua esposa. Mas pelo visto, não os teria nem tão cedo, pois Urahara havia ligado avisando que estava indo para sua casa acompanhado de Renji e Byakuya que iriam fazer uma visita a Rukia e os gêmeos. Chegou suspirar pesadamente ao lembrar-se de que logo eles estariam ali perturbando. 

Continua...  

 


Notas Finais


Pessoal eu fiquei bem triste com a quantidade de comentários, falta tantos leitores, por favor não me abandona logo agora que ta acabando a fic, eu preciso muito de vocês.Se ainda não leu os anteriores, deixa seu comentário lá vai, eu vou ficar muito agradecida. E aos leitores fantasmas, por favor, deixa pelo menos um "oi" para mim. Não mereço?

No proximo capitulo vamos ter visita do Byakuya, Renj e Urahara aos casal dos Kurosaki, será que vai ter confusão? rsrs Façam suas apostas.

Muito obrigada a todos!

Beijos!


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