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História Portas da Alma - Capitulo 11


Escrita por: CrisHerondale e manucaximenes

Notas do Autor


Boa leitura!!!

Capítulo 11 - Capitulo 11


Fanfic / Fanfiction Portas da Alma - Capitulo 11

Nova York- Instituto. Dois dias depois.

 

— Não aguento mais,Clary! Quero meu irmão de volta! - Dizia Isabelle com os olhos cheios de lagrimas.

A morena estava deitada de bruços na cama, enquanto Clary estava sentada na cadeira cor de rosa da penteadeira da morena. Já havia se passado dois dias desde o ocorrido com Jace, a ruiva estava numa depressão enorme, não acreditava que Jace confiava tão pouco nela a ponto de esconder algo assim. 

Não entendia o porquê de Alec precisar ficar escondido e nem o porquê deles não estarem sentados todos juntos, porém lhe doía saber que o garoto que mais amava não confiava nem um pingo nela, também não entendia o porquê de tanta maldade da parte deles, seu coração se partia em ver Izzy que era tão forte chorar igual a uma criança pelo irmão.

— Izzy, escute, e-eu sei que é difícil, mas, droga! Não chore, por favor! - Disse a garota se aproximando de Izzy e lhe abraçando.

— Como não chorar,Clary? Meu irmão me odeia por não ter estado com ele, eu falhei com meus dois irmãos, um morreu porque não fui forte o suficiente para salva-lo daquele demônio em forma de gente e o outro me odeia porque quase morreu, enquanto eu o deixei sozinho para ir namorar! E o pior é que estou perdendo meu outro irmão, pois não consigo olhar para Jace, sei que vou falhar com ele também, mais cedo ou mais tarde! - Isabelle deitou a cabeça no colo de Clary e chorou descontrolada. 

Clary começou a acariciar os cabelos dela tentando acalma-la. Não conseguia se conter, embora houvesse dito a Jace que não contaria nada, não suportava ver Izzy naquele sofrimento, além disso, depois de tê-la feito sofrer por tanto tempo, Jace não merecia sua lealdade e consideração.

— Izzy e se, vamos supor que a gente acabasse descobrindo onde Alec está? - Perguntou cautelosa.

— Eu iria pra lá correndo! Não suporto ficar sem Alec, ele sempre esteve presente em minha vida Clary, nunca nos separamos antes. Acredita que a primeira vez em que fui comprar um sutiã foi com ele? Ele ficou vermelho igual a um pimentão, mas não tinha mais ninguém pra ir comigo, minha mãe não tinha tempo pra ver que eu estava crescendo, Jace faria piadas com a minha cara pelo resto da vida, mas Alec, Alec sempre foi a nossa base, ele sempre ficou com a gente e sempre deu o que precisávamos, abria mão de si mesmo por nós! E nós o abandonamos. 

— Izzy eu sei ond . . . 

Clary foi interrompida pela porta que se abriu com um baque seco. Ambas olharam assustadas e viram que era Jace, ele parecia lívido, seu rosto vermelho era uma mascara de ira. 

— Precisamos conversar Clary. Agora! - Disse o loiro. 

Isabelle limpou o sinal das lagrimas e olhou para Jace, era a primeira vez que fazia isso em meses, assustou-se um pouco com o estado do rapaz, perdera-se tanto em seu sofrimento que havia negligenciado seu outro irmão, Jace perdera muito peso, e tinha um aspecto cansado e doentio. 

— Jace o que aconteceu? - Perguntou à morena. 

— Nada Izzy, problemas entre Clary e eu. - Respondeu o loiro sem olha-la.

Clary respirou fundo e deu um pequeno aceno de despedida para Isabelle, passou por Jace sem olha-lo e seguiu rumo ao seu quarto, pois este era o mais afastado de todos, algo lhe dizia que Jace não queria que ninguém ouvisse a provável discussão que teriam.

— Qual o seu problema?! - Gritou o garoto batendo a porta do quarto. 

— Qual o meu problema? Eu é que pergunto, qual o seu problema? Izzy está sofrendo por um capricho seu e daqueles dois idiotas! Ela se culpa por tudo e vocês não fazem nada para acabar com o sofrimento dela! 

— Você disse que guardaria segredo, na primeira oportunidade você vai correndo contar! Pensei que pudesse confiar em você, mas pelo visto me enganei! 

— Você confiar em mim? Você nunca confiou Jace! Se você confiasse ao menos um pouco em mim, não teria me feito viver o inferno que vivi todos esses meses achando que você tinha outra, não teria mentido pra mim! Não teria me feito de idiota! Não teria me magoado desse jeito! Você nunca confiou em mim, nunca! 

— Clary, isso não é verdade, sempre confiei minha vida a você! Já provei isso! 

— Então por que mentiu sobre Alec? Por que faz sua família sofrer assim? Por que não me contou nada? - Gritou a menina. 

— Porque isso não cabe a mim! Não é um direito meu contar! - Gritou Jace fora de si. 

— Você viu o jeito que Izzy se encontrava e mesmo assim você quer deixa-la naquele desespero? Eu não te reconheço. - Disse a garota com uma expressão de nojo no rosto. 

Ela não conseguia imaginar como Jace pudesse ser tão cruel, ele a havia feito sofrer por meses achando que tivesse outra, está deixando sua família num estado deplorável por noticias de Alec, esse não era o Jace que ela conhecia, esse não era o seu Jace. 

— Você não entende, por favor,Clary, não conte a ninguém, há muito mais nessa historia, estou lhe implorando. - Disse o garoto baixinho, o olhar de repulsa em Clary estava dilacerando-o por dentro. 

— Eu não vou contar, eu dei minha palavra, mas sabe de uma coisa Jace, agora consigo ver perfeitamente que você foi criado por Valentim. Feche a porta quando sair. - Disse a menina indo em direção ao banheiro, para que Jace não visse suas lagrimas.

Jace ficou um tempo olhando a porta fechada do banheiro, as palavras de Clary simplesmente despedaçaram seu coração, agora sabia que a havia magoado tanto a ponto dela nunca perdoa-lo.

  

Phoenix- Apartamento de Alec.

 

Estar deitado, grudado ao seu travesseiro era a única coisa que Alec queria, na verdade, a única coisa que ele queria nesse momento era estar dormindo, coisa que ele não estava conseguindo.

Ele havia passado o dia todo pensando em Magnus, óbvio que estava tentando não negligenciar os seus estudos, mas havia alguma coisa dentro dele que o puxava para o rapaz, algo tão forte, que o fazia largar, absolutamente, tudo e ir vigiar Magnus, como se aquela vida que ele vivia não fosse a dele.

O que era um sentimento ridículo, já que ele passou dezoito anos sendo Alexander Carter, como ele não seria ele mesmo?

Ao ouvir um barulho do lado de fora do seu quarto, Alec levanta-se confuso. Ele aproximasse da janela e encontra Magnus, sem camisa, com uma camisa de flanela, pendurado na estada de incêndio.

-Droga! –Sussurra, pulando a janela e ajudando o rapaz.

Ele não pensou bem na situação que estava se metendo, apenas seguiu o seu primeiro impulso, mas quando ele conseguiu puxar Magnus para cima e sentiu o seu corpo colado ao dele, no mesmo segundo a sua boca fica seca e um frio na espinha, deixa-o desconcertado.

-Obrigado. –Agradece Magnus, quando Alec o puxa para cima.

-O que aconteceu? –Pergunta, preocupado.

-Presidente Miau, ele estava deitado na minha janela e depois ele começou a chorar, quando eu fui atrás dele, ele caiu e quando eu fui tentar ajuda-lo ele... Bem... Gatos são mais ágeis que humanos. –Comenta, desconversando, mas a única coisa que Alec conseguia prestar atenção era o peito do rapaz sem camisa.

-Sei. –Sussurra, observando o machucado de Magnus. –Vem, eu cuido disso. –Afirma, tocando na barrigada de Magnus, que se arrepia.

Normalmente, Alec não teria esperanças, ele sempre acredita que as pessoas não gostam dele, que não o notam, mas havia algo na expressão de Magnus, algo que fez com que o moreno reconsiderasse, que ele imaginasse que talvez, por um milagre do destino, Magnus estivesse tanto na dele, quanto Alec estava na de Magnus.

Ao sair dos seus devaneios, Alec adentra o seu apartamento, não antes de conseguir um arranhão em sua mão ao esbarrar em sua janela.

-Não se preocupe, eu mesmo assumo esse arranhão. –Garante Magnus, entrando no apartamento de Alec, que nega com a cabeça.

-Senta no sofá. –Manda, apontando em direção ao móvel e Magnus obedeceu.

Alec não sabia dizer se foi o tom que empregara, ou se foi por causa da situação, mas ele não sentiu que Magnus iria rebater uma ordem dada por ele.

Pegando o kit de primeiro socorros e começando a limpar a barriga de Magnus, que solta um suspiro.

-Eu posso fazer isso. –Afirma, murmurando.

-Não! –Garante, preocupado, olhando-o nos olhos, enquanto limpava a ferida. –Você estava pendurado na minha janela, você poderia ter morrido se caísse! –Acusa, nervoso.

-Daquela altura só conseguira uma perna quebrada. –Argumenta, despreocupado e Alec revira os olhos.

-Machucar-se-ia do mesmo modo. –Acusa, nervoso, começando a colocar o curativo. –Acha que a sua vida é brincadeira? Acha que pode se arriscar assim? Pois bem... Não pode! –Afirma, preocupado.

Alec estava nervoso, ele não queria que nada de ruim acontecesse a Magnus, na verdade, ele não queria nem imaginar o que poderia acontecer caso ele não tivesse acordado.

-Desculpe. –Pede, cabisbaixo.

-Não se desculpe, só não... Só não fique em risco novamente. –Afirma, nervoso. –Por favor. –Implora, sussurrando.

-Não vai acontecer de novo. –Afirma, garantindo.

-Acho bom! –Resmungo, categórico, terminando o curativo


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!
Bjss até o próximo!!!


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