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História Portas da Alma - Capitulo 21


Escrita por: CrisHerondale e manucaximenes

Notas do Autor


Boa leituraaaaaaaaaaaaaaaa

Capítulo 21 - Capitulo 21


Fanfic / Fanfiction Portas da Alma - Capitulo 21

 

Idris - Gard. 

 

Jace acordou desnorteado, sentiu uma dor aguda nos braços e quando os olhou percebeu que estavam enfaixados, aos poucos foi lembrando o que havia acontecido, soltou um gemido e tentou se levantar, porém a forte vertigem o fez voltar a se deitar, olhou para os lados e notou que em vez da cela escura e mal cuidada que estava antes, agora se encontrava em um quarto, todo branco e sem adornos. 

Com grande esforço conseguiu se levantar e se arrastar até a janela e notou que estas estavam trancadas, soltou mais um gemido de dor, seus braços doíam como nunca, mentalmente xingou Robert, não tinha sensibilidade alguma nos braços e mãos e isso já o estava preocupando, sentia apenas dor, uma dor que não passava. Segurar a Espada Mortal havia sido algo muito desgastante, ela entra na mente da pessoa e praticamente suga suas energias e ninguém nunca a havia segurado por tanto tempo antes, logo não se sabia que tipo de efeitos ela poderia ter. De repente a porta se abre e Jace vê um cabeleira negra e muito familiar aparecer. 

— Maryse. - Sussurrou o garoto. 

Sentiu seu coração se aquecer, Maryse que estava praticamente entregue a depressão, havia saído de seu quarto, de seu mundo depressivo para salva-lo. Ele ainda se lembrava do choque que foi para todos ver aquela mulher tão altiva entrar de queixo erguido e o olhar brilhando em ira e também com amor, amor por ele. Nunca se sentiu tão agradecido por ter tido a oportunidade de ter sido criado embaixo das asas protetoras de Maryse. 

— Como você está? - Perguntou preocupada. 

— Meus braços doem como o inferno, mas estou bem. Por que não estou em uma cela? - Perguntou desconversando, não queria preocupa-la dizendo que nunca se sentiu tão exausto fisicamente e nem  psicologicamente, segurar Maellartach realmente havia acabado com ele, praticamente não tinha forças para nada.

— Porque não vou deixar que levem meu filho para aquele lugar! Conversei com Jia. Disse que queria recorrer e que se te levassem para aquela cela imunda outra vez e sem os devidos cuidados eu iria entrar com um pedido de reparação. - Disse Maryse e Jace soltou um pequeno riso, essa era a Maryse que ele se lembrava e amava, protetora até o fim.

— Obrigado, obrigado por vir por mim. - Disse num sussurro. 

Maryse se aproximou dele e cuidadosamente lhe deu um abraço. 

— Você é tão meu filho quanto Max foi, ou quanto Isabelle e Alec são. - Garantiu a morena.

Jace sentiu seus olhos marejarem e se amaldiçoou por isso, andava muito sensível ultimamente, alias desde que Alec sumira andava em seu limite, tudo era motivo para causar alguma reação extrema, ou uma crise de choro ou uma explosão de raiva incontida. 

— Jace, é verdade que você sabe onde Alec está? - Perguntou Maryse cuidadosa. 

— Maryse . . . - Começou hesitante, não queria magoa-la, devia muito a essa mulher, mas não podia dizer nada sobre Alec. 

— Não, não me diga nada, não quero força-lo a mentir para mim, porém sei que se Alec está escondido e você o acobertando, é porque devem ter um ótimo motivo. Vocês são irmãos e eu confio que um protegerá o outro. - Disse Maryse. 

— Não queria faze-la sofrer, desculpe Maryse. 

A mulher se aproximou outra vez de Jace, porém sua expressão antes calma e compreensiva mudou para uma preocupada quando viu o menino vacilar sobre as próprias pernas.

— Jace? Você está bem? - Perguntou segurando o menino e o impedido de ir ao chão, ficou mais apreensiva quando percebeu que este tremia descontrolado.

Jace não conseguiu responder, sentiu sua consciência lhe deixando e a ultima coisa que ouviu foi Maryse chamar seu nome descontrolada.

                                   * * * 

Phoenix- Apartamento de Alexander.

 

 

O enterro de Logan havia sido muito cansativo para Alec, não porque ele sentia alguma coisa pelo loiro, era o que no fundo Magnus queria ter certeza, mas por causa de Mary.

Alec estava tomando banho e Magnus estava enlouquecendo, ele precisava falar com Clary, saber como Jace estava, ele sabia que quando Alec voltasse a si, ele iria se sentir culpado por qualquer coisa que acontecesse com o seu parabatai.

Era a milionésima vez que ele ligava para a mansão Herondale.

-Magnus. –Chama Alec, gritando.

-Já estou indo. –Grita, suspirando, no segundo que Clary atende o telefone.

-Magnus. –Suspira, nervosa.

-O que aconteceu? A poção não deu certo? –Pergunta, nervosamente.

-Quando eu cheguei, ele já tinha passado pela espada. –Responde, choramingando. –Ele está com os braços queimados, quase carbonizado. –Revela, nervosamente.

-Como ele escapou? –Pergunta, alisando o rosto.

-Maryse chegou e impediu Robert. –Responde, nervosa.

-A sogrinha é do tipo que para o transito. –Comemora, sorrindo. –Estou mandando algumas coisas para você. –Garante, estalando os dedos. –Nós vamos dar um jeito de pega-lo antes que ele entre na Cidade do Silêncio. Ok? Agora eu tenho que ir, Alexander está me esperando. –Avisa, suspirando. –Fique bem e chame Catarina, ela vai saber o que fazer com as coisas que eu lhe mandei. –Afirma, desligando o celular.

Magnus alisa o seu rosto e segue em direção ao banheiro de Alexander, que estava de olhos fechados, sentindo a água em seu corpo, provavelmente, tentando relaxar o seu corpo.

-Quem era no telefone? –Pergunta, sem abrir os olhos.

-Clary, ela teve um problema com o namorado. –Responde, tirando as suas roupas e entrando no boxe, alisando as costas de Alexander,, arrepiando toda a pele alva do rapaz. –Acho que alguém precisa de uma massagem. –Comenta, beijando a nuca de Alec, que tende a cabeça para trás.

-Hoje ficando ao lado de Mary, vendo a sua família ao lado dela... Eu senti... Eu senti falta da minha. –Confessa, virando-se e o abraçando. –Dos meus pais, dos meus irmãos. –Revela, deixando escapar algumas lágrimas.

Magnus sente o seu coração apertar, alisando as suas costas, fazendo-o soltar um suspiro.

-Eu sei que onde eles estiverem, eles estão bem. –Garante, tomando cuidado para não haver mentira em sua voz.

-E você? –Pergunta, olhando-o nos olhos.

-A minha mãe morreu quando eu era pequeno, assim como o meu padrasto, já o meu pai... O meu pai está por ai, ele não se importa comigo, na verdade, ele não é uma pessoa boa, só se importa com poder. –Confessa, alisando o rosto de Alec, que lhe lança um olhar complacente.

-Sei que pode não ser muita coisa, mas... Eu estou aqui com você agora. –Revela, com uma simplicidade arrasadora. –E eu não pretendo ir embora. –Confessa, abraçando novamente Magnus, enterrando o seu rosto na curva do pescoço do bruxo e soltando um suspiro.

Os dois ficaram ali por minutos, sentindo a água cair, sentindo o calor e a proteção um do outro.

Com Alexander em seus braços, em sua vida, Magnus tinha força para fazer o que quisesse, ser quem precisava ser.

-Você é tudo o que eu preciso. –Confessa, murmurando. -AkuCíntaKamu. –Declara, suspirando.

-O que significa? –Pergunta, confuso.

-Vai saber quando estiver preparado para ouvir. –Responde, garantindo e tomando os lábios de Alec, num beijo suave, porém apaixonado.

 

Idris - Gard. 

 

Clary estava desesperada, precisava ver Jace, havia chegado tarde, segundo Isabelle, Jace havia feito o que ninguém conseguira, havia mentido para a Clave e havia sofrido as consequências, havia saído desmaiado e muito machucado. Maryse havia ficado fora de si e havia acusado Robert de abuso de poder, logo depois de muito debaterem a Lightwood havia conseguido que Jace ficasse preso em seu quarto e que alguns irmãos do Silêncio o examinassem. 

A garota andava de um  lado para o outro em frente ao quarto que Jace estava preso, apenas Maryse tinha autoridade para vê-lo e os guarda a olhavam feio toda vez que chegava mais perto da porta. 

Estava a ponto de avançar em um deles quando ouviu a voz desesperada de Maryse do outro lado da porta, pedindo socorro.

Os guardas se esqueceram dela por um momento e entraram dentro do quarto, Clary correu atrás e viu Maryse ajoelhada no chão com Jace desacordado nos braços. 

— O que houve com ele,Maryse?! - Perguntou desesperada e se ajoelhando ao lado dela. 

— Eu não sei! Estávamos conversando e de repente ele desmaiou! 

Clary olhou para Jace nos braços de Maryse e sentiu seu coração se apertar, quando havia deixado o apartamento de Magnus o bruxo havia ligado lhe ligado mais tarde, após Alec ter entrado no banho, segundo o bruxo era imprescindível que a Espada não fosse usada em Jace, pois como todos sabia que o garoto era teimoso ele não diria nada e Maellartach era poderosa demais para passar tanto tempo nas mãos de um Nefilin, mesmo que este tenha uma quantidade de sangue de anjo bem acima da média. 

— Acho que isso é efeito da Espada. - Disse Clary desesperada. –Aqui, Magnus, mandou-me. –Revela, passando uma pasta nos braços de Jace. –Ele disse que seria bom que chamássemos Catarina. –Revela, olhando Maryse nos olhos.

-Você conversou com Magnus? –Pergunta, ofegando.

-Precisava de ajuda. –Responde, sincera. –Desculpe,Maryse, mas eu não posso dizer aonde eles estão, mas posso adiantar que Alec está bem. –Garante, observando-a concordar com a cabeça.

-Eu vou ajudar no que eu puder, quanto mais rápido nós resolvemos tudo, mais rápido o meu filho e o meu genro voltam ao nosso convívio. –Revela, segura. –Vou chamar Catarina. –Revela, levantando-se e saindo do quarto.

 

Phoenix- Apartamento de Magnus.

 

O seu corpo todo doía, enquanto a mulher a sua frente, aquela que deveria protege-lo, que deveria ama-lo incondicionalmente, estava lhe ferindo e o pior era ver a satisfação refletidos nos olhos azuis da mulher.

De Maryse... De sua mãe.

Alec acorda angustiado, ele levanta a sua cabeça e encontra Magnus dormindo. O seu coração se enche de esperança e de força, ele só precisava dele, saber que ele que ele estava ao seu lado, ele precisava de Magnus Bane, mais do que o oxigênio em seus pulmões.

-Eu sei que eu sou magnifico dormindo, mas você também precisa descansar. –Afirma, ainda de olhos fechados e Alec ri, aninhando-se em seus braços, beijando o seu peito.

Magnus começa a fazer cafuné em Alec, à sensação é tão boa, que espantou o pesadelo para longe da mente de Alec, e que tomou o lugar da sensação ruim, da angustia e do medo, ficou o amor, a sensação de proteção e de paz, que os braços de Magnus davam a Alexander. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!
Bjss até o próximo!!


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