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História Porttus - Drarry - Notícias Sombrias


Escrita por: dracoboiola

Notas do Autor


Vou estar ocupada sábado e não prometo Att, glr
Boa leitura💕

Capítulo 20 - Notícias Sombrias


Fanfic / Fanfiction Porttus - Drarry - Notícias Sombrias

No meio da névoa densa que se juntava por cima das árvores da floresta proibida, uma coruja escura voava. Seu destino era Hogwarts, à alguns metros dali.

Passou pelas várias torres do Castelo, finalmente atravessando o corujal, vendo que outras corujas já esperavam a hora do café para fazerem suas entregas. Quando o som do grande relógio ressoou, as várias aves levantaram voou e foram em direção ao Salão Principal.

Ao passar por cima de seu dono, a coruja escura soltou o pacote, tendo o cuidado de não acabar acertando o receptor.

O receptor era nada mais nada menos que a diretora McGonnagal, que tomava seu café calmamente enquanto esperava seu Pasquim. Quando o pacote da coruja bateu na mesa, a mulher não se surpreendeu.

Pegou-o, o abrindo calmamente, querendo saber as notícias da manhã. Esperava algo mais trivial, como as roupas que algum bruxo famoso usou para ir em uma festa social ou outra matéria sobre zonzóbulos, mas quando viu a primeira página, a xícara de café se soltou de sua mão e se espatifou na mesa, assustando a maior parte dos professores a sua volta.

Os outros alunos que já estavam com seus jornais em mãos, olhavam assustados um para o outro e fofocavam para todos os cantos, o burburinho sendo ouvido por todo salão.

A diretora respirou fundo, ajeitando sua xícara com um feitiço e limpando a pouca quantidade de café, voltando a ler o seu Pasquim. Não estava acreditando naquilo, não queria acreditar.

“Ministro da Magia é encontrado morto em Wiltshire, Inglaterra. O assassino ainda não foi encontrado”


De acordo com aurores, os principais suspeitos são as famílias Zabini, Buldtrode e Fawley, todas famílias bruxas e nobres moradores deste condado. Kingsley Shacklebolt estava em uma investigação sobre o desaparecimento do garoto Potter e Malfoy.


A família Malfoy não pode ser considerada suspeita, pois a única sobrante é Senhorita Narcisa Malfoy, que está em prisão domiciliar.


Minerva colocou uma mão em sua cabeça, sentindo a enxaqueca começar. Kingsley Shacklebolt que foi um grande amigo e aliado na guerra, agora estava morto.

Se levantou, pronta para acalmar os nervos das crianças que já estavam alienadas por conta do desaparecimento de Harry, mas quando abriu a boca as grandes portas do salão foram abertas.

Hagrid andava o mais rápido possível para o seu tamanho. Era perceptível que ele havia corrido até ali.

— D-diretora! — ele exclamou, chegando rapidamente na mesa dos professores. Os alunos olhavam aquilo atentamente.

— O que houve, Hagrid? — a mulher perguntou, confusa.

— Olhe por você mesma… Preciso lhe mostrar algo perto da floresta. — A diretora o olhou com uma sobrancelha erguida, mas mesmo assim arrodeou a mesa.

Quando chegou na porta, viu que alguns alunos curiosos já estavam levantando, mas ela os interviu com um olhar duro.

Andou rapidamente com Hagrid ao seu lado. Quando chegaram à alguns metros da cabana do meio-gigante, a mulher parou olhando envolta.

— O que veio me mostrar aqui? — ela perguntou, aflita.

— Espere um momento, diretora. — Hagrid andou rapidamente até sua casa, abrindo a porta para Canino. O cachorro correu alegremente até um local específico na borda da floresta.

— Não entendi o seu ponto, Hagrid. O que deveria ver aqui? — ela perguntou transtornada.

— Canino só fica assim quando sente o cheiro de Hermione e Rony!— o homem explicou.

— Está dizendo que eles passaram por aqui? — Hagrid concordou rapidamente — Isso é esplêndido! Mas o que eles queriam na floresta?

— Não faço a mínima ideia, diretora. Mas talvez um feitiço de revelação nos mostre. Eu até faria se eu pudesse mas… — McGonagall o olhou compreensiva.

— Tudo bem, eu o farei. — ela puxou sua varinha, e apenas com um aceno imagens foram transparecendo.

A primeira cena que o feitiço mostrou foi um papel ao chão e o total de quatro varinhas em direção à ele. O feitiço não permitia ver quem eram aqueles quatro mas Minerva tinha certeza que os outros dois eram Pansy Parkinson e Blaise Zabini.

O papel no chão brilhou fortemente e então o feitiço revelio perdeu o efeito.

— Quatro varinhas… esses seriam…

— Parkinson e Zabini. Parece que os quatro foram para a Floresta Proibida mas ainda não entendo o por quê. — ela guardou sua varinha novamente — Temos que chamar os aurores para averiguar o local. Mas antes disso… você viu os jornais, Hagrid? — ela perguntou pausadamente.

— Não ainda, diretora Minerva. Eu estava indo alimentar os testrálios e acabei por não lê-lo. Aconteceu algo?

— É, aconteceu… O ministro está morto.— Hagrid pulou em surpresa — Temo que esteja vindo ruim por aí, Hagrid.

— Não diga isso, diretora. Os tempos sombrios passaram, Você-Sabe-Quem está morto.

— É… Acho que estou pensando demais. Vamos, temos que avisar os aurores.

Os dois foram rapidamente de volta para o castelo.

ϟ


Já era noite quando Draco finalmente decidiu sair de trás da árvore. Infelizmente o maldito Potter estava com sua capa, e ele não estava afim de resfriar.

Se levantou juntando coragem para olhar para o rosto do moreno. Ficou horas pensando no por quê ele havia feito aquilo, e mais horas pensando no por quê ele havia correspondido. Estava ficando maluco.

Arrodeou a árvore tendo visão de Harry já embrulhado com a capa. Seu rosto estava vermelho de frio mas permanecia olhando para o céu noturno. Ele já havia feito uma fogueira  -apesar de não ser tão boa quanto a de Draco.

— Pelo menos não nevou hoje, não é?— Harry perguntou quando ouviu Draco se aproximar.

O loiro não o respondeu, apenas se deitou puxando um lado da capa.

— Você vai continuar me ignorando, não é? — O moreno perguntou, decepcionado — Me desculpe por aquilo, eu realmente não sei o que houve comigo… eu…

— Eu que deveria estar pedindo desculpas, seu tapado. — Draco deu um tapa na testa de Harry — Não deveria ter dito que você usa os outros como escada. E nem aquelas outras coisas ruims. — ele continuou, se deitando ao lado de Harry.

— Eu também não devia ter falado do seu pai. Sei que ele é uma assunto que você não gosta. — murmurou arrependido — Mas agora você vai ter que me prometer que não irá mais falar essas coisas.

— Prometo.

— E que não vai mais quebrar meu nariz.

— Prometo.

— E que vai me chamar de Mestre Harry por um mês.

— Prome- Nem pensar! — Harry gargalhou segurando a barriga vendo o rosto indignado do sonserino. Quando sua crise de riso acabou, ele deixou apenas um sorriso sorriso fraco.

— Nós não vamos falar sobre… aquilo? — ele perguntou, ficando mais sério.

— Foi só a falta de outras pessoas para conversar. Acho que acabou criando uma…tensão sexual?— o loiro falou, mais confuso do que afirmativo.

Harry nunca imaginou que ouviria "tensão sexual" sair dos lábios de Draco.

— E você acha que a gente pode ter outros surtos de "tensão sexual"? — o moreno perguntou com malícia, vendo Draco erguer uma sobrancelha.

— Você perdeu toda a vergonha na cara, Santo Potter.

— Convivência com a pessoa errada. — Harry sorriu ladino, enquanto se erguia e apoiava suas duas mãos no peito do loiro — Você deixaria eu beijar vossa excelência agora?

Draco o olhou sem expressão, mas por dentro estava assustadoramente surpreso.

— E se eu disser não? — ele rebateu.

—Então eu vou ter que te convencer.

— Vai ter que me convencer amanhã. Agora eu estou com sono. — Draco resmungou, escondendo sua vergonha.

— Tudo bem, mas amanhã você não me escapa.— Harry saiu de cima de Draco, o abraçando e fechando os olhos para dormir.

Draco concluiu mentalmente que havia criado um monstro.



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