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História Possessive Passion - Capítulo IV


Escrita por: UnnamedJustice

Notas do Autor


Como eu disse mais cedo, eu consegui colocar dois capítulos em um dia! Por favor, não se esqueçam de favoritar e comentar a fic, isso é estimulante. :)

Capítulo 4 - Capítulo IV


Fanfic / Fanfiction Possessive Passion - Capítulo IV

Narrado por Lize Forbes.

Justin e Bruce pareciam dois animais, se socavam ao extremo, meu coração estava agitado, e isso só piorou quando vi Bieber arremessar Bruce no chão e investir violentamente sobre ele, eu sabia que a briga tinha chegado ao final para Bruce, mas Justin não parava.

—Meu deus, alguém tem que pará-lo!! —Digo estupefata, e vendo que ninguém se atreveria a entrar em uma briga, decido eu mesma resolver, Bruce estava caído e tentava proteger sua cabeça dos golpes de Justin, eu sabia que tinha que dar um jeito, e me jogo em frente ao corpo, tocando em seu cabelo suado.

—Sai da frente. —Bieber estava fora de si, seus olhos estavam opacos. —Sai, PORRA!

—Sai... —A voz de Bruce se faz ouvir, mas estava tão fraca, tão vulnerável, que só reafirmou a minha certeza de continuar ali.

—NÃO! —Bieber dava alguns passos nervosos, mas não tentava mais bater em Bruce, e também não ousava nos fitar, fico surpresa ao vê-lo chutar uma mesa e sair feito um louco. —Ai meu deus, alguém me ajuda? —Minha voz estava embargada de medo, Bruce não estava bem, seu supercilio sangrava, e seu rosto possuía hematomas, levanto sua cabeça do chão, a apoiando em meu colo, eu podia sentir o seu olhar em mim, a sua respiração acelerada. —Eu sei que está doendo, mas você precisa ficar consciente, você pode ter machucado a cabeça. —Ele suava, e não tirava os seus olhos de mim, logo a roda se desfez e restou apenas quem estava disposto a ajudar, penso em sair dali, mas quando faço menção de me levantar, Bruce aperta minha mão.

—Fica aqui. —Eu poderia negar e dizer que tinhas coisas mais importantes para fazer, mas de certa forma eu estava envolvida naquilo, o mínimo que eu poderia fazer era ficar. Assinto sorrindo.

—Ér... você precisa se levantar agora. —Seus amigos o ajudam a levantar, e ele olha envolta, eu o entendia, estava ferido, com o orgulho ferido. Constrangido?

Ele toca seu lábio, e posso ver seu sangue, não era o suficiente para me fazer ter uma crise, mas ainda assim desvio o olhar, me lembrando de algo. Bruce parecia desconcertado com todos os olhares em sua direção, decido agir.

—Ei, vamos cuidar disso. —Digo, tomando seu pulso e caminhando para fora do refeitório, ele me segue, se deixando guiar por mim.

Vejo um banco no corredor e caminho até lá, o obrigando a se sentar, ele não me encara.

—Eu apanhei, você não deveria estar ajudando um perdedor. —Ele diz enquanto avalio o seu rosto com o cuidado de uma mãe.

—Eu estou ajudando uma pessoa, não um perdedor. —Respondo e ouço sua respiração pesar. Apanho meu nécessaire, procurando meu pequeno kit de emergência, visto que eu era uma desastrada. —Eu vou colocar alguns band-aids.

—Tudo bem. —Eu tentava fazer isso de uma forma que não nos deixasse tão próximos, mas Bruce era impaciente e me puxa, me deixando em pé entre suas pernas. Sinto minhas bochechas queimarem. —Você está vermelha, isso é fofo.

—Eu não estou, não. —Minto, rindo em seguida ao notar que só tinha band-aid rosa. —Você quem vai ficar fofo com esses band-aids rosa no rosto. —Ele ri, negando, enquanto coloco no seu rosto. —O que foi aquilo, hein? Vocês poderiam ter se machucado feio.

Ele me ignora, levantando de repente, dou um passo involuntário para trás, e ele segura a minha mão, me livrando de uma queda.

—Lize, fique longe de Justin. —Bruce estava com o olhar escuro, ele então me solta, caminhando para longe. —Ele vai te machucar. —Diz antes de dobrar o corredor e sumir da minha vista.

Aquela situação estava me matando, por quê todos me queriam longe, por quê todos brigavam quando eu estava por perto? Eu devo ter um imã para confusões, mas eles não sabiam que pedir para eu me manter longe era como me atentar a estar por perto? Dou uma risada, prendendo o cabelo em um coque, notando que estou atrasada para a próxima classe.

Narrado por Justin Bieber.

—Porra! —Xingo Sam, vendo ela recuar a mão novamente, puxo sua mão em direção ao meu rosto de novo, desejando acabar logo com aquilo. —Faça de uma vez.

—Eu te avisei que ela seria problema. —Sua voz era amarga, e sua expressão estúpida. —Aquela garota, você tem que ficar longe dela, Jus.

—Cala a boca. —Minhas mãos coçam ao se lembrar de Lize segurando a cabeça de Bruce, e sinto vontade de voltar no tempo e agredi-la também.

—Você está agindo irracionalmente, Justin. —Desisto de permanecer ali, levantando e saindo do vestiário, eu não queria saber sobre o que Samantha pensava, ela era uma vadia, não precisava entender nada e tampouco se envolver.

Lize Forbes estava mexendo com a minha cabeça.

Caminho em direção ao estacionamento, eu sabia que poderia fumar sem ser visto ou repreendido por alguém, mas minha paz dura pouco, porque o imbecil do Bruce estava ali. Ele estava mexendo em seu carro, parecia intrigado com algo no motor, me aproximo sem ser notado.

—Eu quero que fique longe dela. —Ele se vira para me olhar, tornando sua atenção ao motor. —Ela não é uma garota ruim. —Repito as palavras de Lize, sentindo uma fisgada de raiva me consumir.

—Engraçado Bieber, por que eu ia te falar a mesma coisa. —Ele seca as mãos em um pano sujo, antes de abaixar o capô do carro com violência. —Sabemos do seu histórico com mulheres.

—Você não sabe nada sobre mim, seu merda. —Cuspo as palavras, me lembrando de manter a calma e não agredi-lo novamente.

—Não? Você acha que ninguém sabe sobre os remédios? Você é um psicopata Justin! Você matou a Kate, e eu não vou deixar você fazer o mesmo com a Lize. —Ele não havia aprendido nada com as porradas.  —Você é doente, ela não merece estar perto de alguém igual a você.

Eu não gostava de me lembrar de Kate, eu não gostava e nem admitia que tocassem seu nome, mas ali, naquele momento eu sentia que suas palavras faziam sentido, eu não tinha direito de me interessar por Lize, eu não deveria tentar protege-la de nada, eu só a tinha visto duas vezes em minha vida, ela não era importante e isso precisava continuar.

 (...)

Elliot devorava o seu hambúrguer com velocidade, me fazendo sentir nojo de seus modos. Estávamos em uma rede de fast food, sempre nos reuníamos aqui após os treinos. Minha cabeça doía.

—Hmm, Justin, você não vai comer? —Aponta em direção ao lanche, nego rapidamente, enquanto desbloqueio o celular. —Cara, eu fiquei sabendo da briga, Ryan e Chaz me contaram. —Falava com a boca cheia, sem se dar ao trabalho de engolir primeiro. —Eu sempre falto às aulas quando algo interessante acontece, que merda! —Coloco o celular sob a mesa, me lembrando do que tinha acontecido mais cedo, por que ela tinha que se meter no meio? Qual o problema dela? Eu estava ajudando, ela não deveria ter se enfiado na confusão. —Os garotos disseram que ela é bem gostosa, isso confere? —Elliot era o meu melhor amigo, e por mais que me incomodasse saber que ele supostamente achava Lize gostosa, eu preferia deixar essa obsessão que tinha por ela não me incomodar.

—Ela não tem nada de especial. —Tomo o hambúrguer de volta, dando uma mordida. —E talvez, não ter nada de especial a faz especial.

—Como? —Ele me encara de maneira intrigada, abrindo um meio sorriso. —Não me diga que está se interessando por alguém, céus, eu tenho que conhecer essa garota! —Nego repetidas vezes, quase não acreditando ao ver a mesma atravessar a porta da lanchonete e nossos olhares se cruzarem. Sinto meu estômago virar com o seu sorriso.

—Justin! —Ela diz, parando ao nosso lado na mesa, estava vestida com um shorts e uma camiseta larga, o cabelo preso em um coque.

—Quem é essa maravilha? —Elliot diz interessado e chuto sua perna, o fazendo arquejar de dor.

—Você está me seguindo? —Pergunto, a olhando friamente.

—Ahn, eu... eu não. Eu só estava conhecendo a cidade e resolvi parar para comer, não fazia ideia que iria te encontrar. —Ela diz rapidamente, mordendo os lábios em seguida. Sexy. —Me desculpe incomodar. —Ela estava vermelha feito tomate, e quando faz menção de sair, Elliot se envolve.

—Não, já que está aqui, sente-se. —O encaro estressado, querendo me levantar, mas eu não podia. —Qual o seu nome?

—Lize Forbes, mas pode me chamar Liz. —A encaro surpreso, rindo ironicamente. —O que?

—Você está se jogando para cima dele. —Afirmo irritado, querendo xinga-la.

—Não! Eu nem o conheço. —Ela estava ofendida, e isso acentuava a sua expressão, a deixando linda demais para qualquer um resistir. Os meus batimentos se aceleram. —A propósito, qual o seu nome?

Elliot estava absorto em pensamentos, como se houvesse desvendado um mistério, alternava o olhar entre Lize e eu, assentindo em seguida. Ele sabia quem ela era.

—Elliot Johnson. —Sorriu, enquanto Lize se sentava. —Eu vou buscar mais lanches, volto já. —Se levantou, me lançando uma piscadela. Lize mexe em sua carteira, querendo ajudar a pagar. —Não Liz, tudo bem. —Elliot estava me testando.

—É Lize. —Digo simplesmente, notando que a mesma não para de me olhar. —O que foi? —Ela pisca rapidamente, mexendo em sua bolsa.

—Você deveria cuidar dos seus machucados. —Fuça com as mãos o fundo da bolsa, determinada a encontrar algo. —Aqui! —Ela tinha dois band-aids rosa na mão, e me estende um deles, eu havia visto aquilo no rosto de Bruce e agora ela esperava que eu iria aceitar um também, me divirto com sua inocência.

—Eu não quero isso. —Ela parece constrangida com a minha recusa, e os mantém na mão, sorrindo fracamente.

—Pelo menos guarde, você pode precisar. —Encaro sua mão pequena, notando uma manchinha de nascença em formato de coração, ela estava prestes a recolher sua mão quando pego o band-aid, o guardando no bolso da calça, sem a olhar.

Elliot volta com uma bandeja, a colocando exclusivamente em frente a Lize, ela pega duas batatinhas, fingindo ter dentinhos de coelho, ambos riem, mas eu permaneço sério.

—Bem, e o que você faz da vida Liz? —Aquele imbecil continuava a chamando daquele jeito.

—Hm, eu estou procurando um trabalho. —Ela diz após dar um gole em seu refrigerante, seus olhos se arregalam como se estivesse esquecendo algo. —Inclusive, eu vou deixar um currículo aqui. —Se levanta rapidamente, a fito incrédulo.

—Trabalhar em lanchonete? —Ela assenti sorrindo, me entregando uma folha com suas experiências profissionais.

—Eu preciso de um trabalho, talvez até dois. —Ri divertidamente. —Eu preciso pagar um aluguel e me manter viva. —Se afasta após nos pedir licença.

—Porra, eu estou ficando fodidamente apaixonado. —Elliot sussurra, rindo, mas eu sinto raiva. —Estou brincando, Bieber. Mas essa garota é um anjo, ela é tão... fofa!

Eu não podia discordar, Lize parecia muito honesta com todos e isso me fazia deseja-la, e pior ainda, possui-la. Eu a queria exclusivamente para mim, mas ela era adorada por todos, como conseguir exclusividade de uma pessoa que pertence a todos?!

—Amanhã temos um jogo, por que não a convida para assistir? —Ele diz, antes de se certificar de que ela não está vindo. —É uma oportunidade para conhece-la.

—Eu já volto. —Me levanto, indo até o balcão aonde Lize conversava com o atendente da lanchonete, estavam íntimos o suficiente para rirem para o outro, seguro o seu braço. —Você não disse que iria apenas entregar um currículo? —Ela me olha rindo, tirando minhas mãos de seu braço, e se despedindo do imbecil, ela era tão ingênua que não enxergava que ele estava flertando com ela, escuto Elliot chamar por nós e espero Lize sair na frente, encarando o atendente com ódio, vendo que o mesmo ainda a olhava com admiração.

—Bonita, não? —Digo sarcástico, e ele concorda, passando um pano sobre o balcão.

—Vai pedir algo? —Pergunta indiferente.

—Vou pedir sim. —Eu estava começando a me alterar novamente. —Eu não quero ver você olhando assim novamente para ela.

—Desculpe? —Ele se faz de desentendido, se inclinando no balcão, aproveito a deixa, agarrando sua camisa pelo colarinho e aproximando nossos rostos, mas tudo discretamente.

—Eu estarei sentado ali, e vou vigiar cada olhar que você direcionar para as pessoas dessa loja, e se eu pegar o seu olhar na direção dela. —Paro por alguns instantes, olhando em direção a Lize que sorria de algo que Elliot dizia. —Eu te mato. —Ele engole seco, e solto sua camisa o empurrando com força para trás.

Refaço o meu caminho, me sentando novamente.

—Um velho amigo, estava lembrando algumas coisas para ele. —Sorrio falsamente, e Lize retribui, mas Elliot nega, ele me conhecia bem.

(...)

—Foi um prazer passar a tarde com você, Liz. —Elliot diz, travo o maxilar, aquilo já estava me deixando irado. —Amanhã teremos um jogo, você deveria ir. —Ele diz enquanto a abraça, sinto minhas mãos formigarem, eu queria tanto bater no meu melhor amigo!

—Não deveria. —Digo e ela me encara, abaixando a cabeça.

—Obrigada pelo convite, Elliot. —Ela pega o seu celular, e ambos trocam de número, na minha frente! —Mas infelizmente, eu não posso ir a um lugar aonde não me querem presente. —Ele concorda e acena antes de montar em sua moto e arrancar.

—Vá com cuidado! —Lize grita, se esticando na calçada.

Minhas mãos estavam em meus bolsos, e eu olhava ela encarar os carros passando em velocidade.

—Eu vou agora, está ficando tarde. —Seus olhos encontram os meus, e não consigo desviar, ela era linda, delicada. Eu tinha que ficar longe.

—Aonde você mora? —Pergunto fingindo indiferença, vendo ela soltar os cabelos.

—Você conhece o edifício Pacific? —Um dos piores prédios da cidade, penso.

—Sim, eu sei aonde é. —Tiro as chaves da moto do bolso, caminhando em direção a mesma, pego dois capacetes, lhe estendendo um. Lize me olha apavorada.

—Não, tudo bem! Eu posso tomar um ônibus, por favor, não se preocupe. —Faço uma careta confusa, me aproximando de seu corpo novamente, ela era tão pequena perto de mim.

—Tem alguma coisa de errado? —Ela nega, mordendo os lábios. —Diga.

—É que, bem, eu nunca subi em uma moto antes. —Ela estava vermelha novamente, e me divirto com sua preocupação.

—Eu não vou te deixar cair, se é esse o seu medo. —Ela enlaça seus dedos, encarando o chão, voltando a me olhar e sorrir.

—Tenho certeza que não. —Ela morde o lábio, pegando o capacete de minhas mãos e o colocando, ajusto ele para não ficar frouxo, e me sento na moto, vendo que ela não se movia. —Justin, quando eu digo que nunca subi em uma moto, é porque eu não faço ideia de como fazer isso. —Gargalho, me levantando novamente e puxando suas mãos delicadas. A minha moto era realmente grande para ela subir sozinha. —Eu vou tentar sozinha. —Ela diz determinada, mas suas pernas curtas não conseguiam circundar a moto, ela tenta mais duas vezes, antes de me lançar um olhar pidão.

Ergo seu corpo frágil, a colocando sentada de lado na moto, ela gira o corpo, encaixando suas pernas de maneira correta, noto que seus pés não têm apoio e ela não faz a mínima ideia de onde apoia-los. Me agacho ao seu lado, vendo seu olhar surpreso, pego seu calcanhar, e encaixo seu pé no lugar certo, ela sorri.

—Obrigada. —Ignoro o seu agradecimento, me sentando em meu lugar, Lize estava afastada.

—Eu não tenho doença, Lize. —Digo enquanto movo os meus braços para trás, colando nossos corpos. —Segure firme. —Ela envolve seus braços em minha cintura, e sinto sua cabeça encostar-se em minhas costas. —E lá vamos nós! —Grito, arrancando com toda a velocidade.

E mais uma vez, levando Lize Forbes comigo.


Notas Finais


Comentem aí pessoal :))


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