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História Possua-me! (Dramione) - Vocês me pagam.


Escrita por: LillyJensen

Notas do Autor


Mais um pra vocês.

Capítulo 17 - Vocês me pagam.


Hermione pov 


Depois do Malfoy ir para seu encontro, me encontrei com o Rony no Salão Principal.


— Oi, Hermione! — Rony me deu um beijo na bochecha. — Obrigado por ter vindo. 


— Vamos aonde? 


— Na Torre da Astronomia. — respondeu. O mesmo lugar que o Malfoy me chamou. Caso o meu encontro com o Rony for um fracasso, se vir aqui com a doninha, vou me lembrar da vergonha. Mas esperava que não acontecesse nada de estranho. Que seja apenas um encontro entre amigos, tomara que o Malfoy consiga alguma coisa. 


Seguimos para a Torre, ficamos olhando a vista. 


— Então Rony, me chamou para um encontro, o que pretende fazer? Ou falar? — Fui logo direta. 


— Queria te pedir desculpas pelas minhas atitudes esses dias. 


— Não adianta pedir desculpas se não for deixar de ter atitudes infantis.  


— Eu sei, fico louco só de pensar em ver você se afastando dos seus amigos. Procurando outro rumo.


— A guerra acabou, Rony. Podemos agora viver tranquilamente, continuaremos amigos, mas assim que terminar os estudos, temos que procurar um rumo, garantir nosso futuro. 


— Amigos... — Murmurou, pareceu decepcionado, mas não ia dar falsas esperanças. Passamos dessa fase, não somos mais crianças, vida que segue. Se eu quero encontrar um novo amor? Sim, mas em um momento distante, tenho que terminar meus estudos, seguir com minha vida. Quem sabe aparece um novo caso? 


— Olha Ron, mudando um pouco de assunto... O que você achou da Pansy? 


— Por que quer saber? É estranho falar isso com você, ainda mais você sendo minha ex.


— Não há nada de estranho, somos amigos, se ficou atraído por ela, por que não investir? 


— Rolou uns beijinhos, mas rolar algo sério com uma sonserina é fora de cogitação, não acha? 


— Então você apenas a usou para te aliviar de alguma coisa? 


— Eu não sou um monstro né, Mione? Beijei porque me deu vontade. 


— Estranho ela ter aceitado, ela sempre nos enxergou como um nada. 


— As coisas mudam, não? Se o Malfoy pode mudar, a Pansy também. 


Uma boa resposta. Conforme ele falava,  notei que sua aproximação com a Pansy foi bem rápida. Grifinória e Sonserina se odeiam, ele próprio não gosta de nenhum sonserino. Como ele se aproximou tão fácil assim dela? A ponto deles se pegarem e até mesmo defendê-la? Só pode ser o autor da mensagem enviada para o Malfoy. Mas não posso acusá-lo de nada sem ter as provas por completo. Dependendo do que o Malfoy descobrir, encaixamos nossas teorias e colocamos um ponto final nesta história. Sem contar que temos o torneio a fazer, amanhã mesmo tenho que treinar, está em cima da hora, mas tantas coisas acontecendo que acabou me desvencilhando dos meus compromissos. 


— Espero que vocês se entendam. 


— Acho que não, nossos objetivos são outros. 


Claro, o objetivo dela é o Malfoy e o seu é me conseguir de volta. 


" Acho melhor tirar o cavalinho da chuva Ronald Weasley, não vou cair nessa jogada. Muito menos o Malfoy. "


— Bem, a conversa foi agradável, não brigamos, é um começo. Mas quero descansar, amanhã será um longo dia.


— Tudo bem... 


Ele me levou até o corredor do meu dormitório. 


— Obrigada, Rony. — Dei-lhe um beijo na bochecha e segui para o dormitório. 


Pronunciei a senha e entrei. Malfoy estava deitado no sofá olhando para o teto, mas parecia tenso. Deve ter descoberto alguma coisa.


— Malfoy? 


— Oi, Granger. — Não tirou os olhos do teto. 


— Parece que você descobriu algo. 


— Sim, foi fácil entrar na mente dela, mas acabou percebendo. Mas consegui um ponto a nosso favor. 


— E qual foi?


— Foi a Pansy que lhe enviou aquela mensagem. Ela está te ameaçando. 


Engoli em seco, pra que tudo isso por causa de um homem gente? Malfoy é tão bom assim a ponto de chegar a esse limite? 


— E?


— Depois disso, percebeu minha intromissão. Não deu pra saber se o Cabeça de Cenoura foi o outro autor das ameaças. 


— Entendo. Mas do mesmo jeito, Rony é ainda muito suspeito. 


— Descobriu algo? — Dessa vez se sentou, olhou para mim.


Expliquei tudo sobre o encontro, me olhava pensativo, até que no fim chegou em uma conclusão. 


— Bem, não foi muito revelador, mas conforme as palavras dele, parece está íntimo da Pansy, mesmo sabendo dos sentimentos dela por mim. 


— Sim, não foi muito lá essas coisas, mas vou lidando com o Rony. Mas então, o que vai fazer com a Pansy?


— Matá-la? — sorriu, maldoso. 


— Não, quer ser preso? Não estrague sua vida por uma garota mimada. 


— Então, o que eu faço? 


— Por que não fala com a Professora McGonagall? Ela pode dar alguma punição para a Pansy. 


— Pode ser. Amanhã faremos isso, mas primeiro temos compromisso, você não ouse marcar nenhum compromisso, precisamos treinar para esse torneio. Não quero perder. 


— Tudo bem. Amanhã não teremos muitas aulas, só duas no máximo. 


— Então, ainda quer dá uma volta? 


— Sim! — sorri de canto. 



No dia seguinte, acordei até que animada, apesar das revelações de ontem, meu encontro com o Malfoy foi agradável. Ficamos na Torre da Astronomia, nos alfinetamos, brincamos um com outro, lembrando dos anos atrás, o soco brilhante que lhe dei. Teve um momento que por acaso nossos corpos se encontraram, fiquei tão vermelha quanto um morango, depois disso saí correndo. 


Após fazer minhas obrigações, participar das duas aulas que haveria hoje, fui a caminho da quadra de Quadribol, quando dei de cara com o Malfoy.


— Não podemos treinar na quadra, Pansy e o Potter estão lá. Não quero estrangular a Pansy a luz do dia. 


Dei uma risadinha abafada. 


— Então onde iremos treinar? 


— Tem algum lugar em mente? 


— Perto da Casa dos Gritos. 


— Boa escolha, vamos então? 


Seguimos para o lugar, Malfoy não me deixou nem um minuto respirar. Ele estava no meu pé, não saia por nada. 

Até que estava indo bem, consegui voar um pouco mais alto, estava feliz comigo mesma por está conseguindo. 


— Bom, Granger. Está começando a pegar o jeito. — Depois de algumas horas de treino, havia pego o pique. 


Cheguei ao chão sem levar tombo, sem ser desajeitada. Consegui tudo com maestria. 


— Eu consegui! — sorri. 


— Foi bem no treino, só espero que no dia do torneio, você não vacile. Você que vai ficar na defesa. 


— Eu que vou ficar em frente ao arco? — Minhas mãos tremeram. 


— Não seja medrosa, você vai conseguir, seria mais difícil se você fosse pegar o Pomo de Ouro. 


— Obrigada, Malfoy! 


Ele sorriu. 

Depois do treino, seguimos de volta para o Castelo, ficamos no pátio descansando. Aquela paz acabou quando avistamos Pansy andando em nossa direção. 


— Só era o que me faltava. — Malfoy resmungou. 


— O dia não podia melhorar. — Revirei os olhos. 


— Preciso falar com você, Draco!


— Não está vendo que estou ocupado? — Foi frio e seco.


Ela me olhou de cima abaixo, com desdém. 


— O famoso Draco Malfoy de quatro pela Sujeitinha de sangue ruim? Essa é  boa! — disse, cheio de veneno. 


Ele se levantou da bancada, tentou avançar na cobra, mas logo o segurei para não cometer nenhuma loucura. 

Ela me olhou furiosa por está segurando o Malfoy, encarei-a. 


— Vocês me pagam! — Ameaçou. Virou as costas, saiu pisando duro no chão. 


— Eu não vou surtar por causa dessa louca. — disse Malfoy, se soltando de mim, mas não ríspido. 


— Calma, é isso que ela quer. Vamos voltar para nosso quarto, depois comer alguma coisa, nem ao menos almoçamos. 


Ele assentiu, seguimos para nosso quarto. Estava me mantendo calma para não piorar as coisas, Malfoy estava louco, se eu me juntar a ele não vai ser nada bom. Mas no fundo quero pular em cima do pescoço de Pansy, mostrar que com Hermione Granger não se brinca. 






Notas Finais


Eitaaaaaaa


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