História POV- Irmãos Pevensie - Eustáquio-POV

Eustáquio-POV

Era um garoto que não tinha amigos, na escola tinha um boletim perfeito, nada me tirava do sério, tinha meus livros sobre os assuntos que me interessava; insetos, navios, tubulações e curiosidades mundiais, era para pessoas cultas como eu. Em relação minha casa, era bem limpa, tudo claro, sempre abríamos a casa para não dar mofo, eu odiava isso.

Teve um verão que meus quatro primos vieram passar aqui em casa, isso me incomodou, eu iria ter que ficar lá, fazendo cara de quem está gostando, sabendo que eu não fazia caso deles, uma vez peguei eles com uma conversa sobre Nárnia, achei aquilo ridículo, não acreditei que eles eram amarrados em contos de fadas, eu já tinha deixado isso quando eu era bem menorzinho.

Até tentei conversar com eles, sugeri falar sobre meus livros, mas eles tocaram nesses contos de fadas, me irritei e Pedro acabou me dando sermão dizendo: “ Você nem tem ideia do que estamos falando, quanto mais se incomodar com isso”, eu acabei ficando sem resposta, não dava para discutir.

Outra discussão foi quando Lúcia e Edmundo vieram, dessa vez foi por causa do quadro que Alberta ganhou de uma amiga, por consideração ela não deixou guardado, pendurou aquela pintura sem graça na parede do quarto com um barco longe na água  onde Lúcia dormia no momento, para piorar tinha que dividir meu quarto com Edmundo.

Uma coisa de maluco aconteceu nesse dia, a água começou a sair do quadro, para ficar mais aterrorizante, alagou o quarto, quando nos demos conta, estávamos diante de um navio enorme, me apavorei, quase afoguei e lúcia iria junto, ainda fomos pegos pelo pessoal do navio que chamou eles alteza, cheguei a querer um consulado britânico para voltar para casa, mas eles me estranharam, na vez do minotauro falar......

Não vi mais nada

Quando acordei, senti um forte balanço e o cheiro estava horrível, aquele povo não limpava as coisas não, então desabafei tudo no meu diário, nada era do meu gosto, comida era limitada, água também, quando fui pegar uma laranja, fui flagrado  por um rato falante, ele nem viu que eu estava precisando daquela fruta, me obrigou a lutar com espada, pois o exibido do Edmundo teve o duelo com o idiota do Caspian.

Os dias que passaram foram horríveis, passei mal, vomitei horrores e Lícia me deu o elixir da flor de fogo que ela tinha, se aquilo fosse remédio, não tinha escolha, deixei ela pingar uma gota, arch, gosto amargo tinha aquele troço, achei que era material de limpeza que minha mae usa para limpar o chão, e não é que melhorou? Fiquei melhor depois daquilo, mas o tédio não passou.

Sofremos tempestades, o incrível foi Lúcia se divertir com o rato, ok ele tinha nome: Ripchip, me consolou depois que eu virei dragão na ilha cheia de coisas de ouro, fiquei tão encantado que o feitiço caiu sobre mim, virar um bicho foi um horror. Quando me dei conta, eu ajudei o barco a se afastar de uma tempestade, parece que depois da conversa de Ripchip, eu pude analizar minha vida, eu estava sendo chato com os primos que queriam de toda forma se aproximar de mim, não enxergava isso, então quando me encontrei com o Leão, ele me deu uma boa lição de sabedoria, colocou minha cabeça no lugar a tempo, antes que seria tarde demais, tinha que ver que os Pevensies eram primos legais, eu que não entendia eles, eu que sempre fui ridículo, falei coisas que não deveria, ainda bem que abri meus olhos.

Depois que eles foram embora, ainda tive outra aventura seguida, dessa vez foi com uma amiga de escola que sofria bullying, ela chorava... então fiz ela falar Aslam três vezes e fomos parar em Nárnia, e nessa teve um pequeno desencontro, acabamos em Cair Paravel,sim era um castelo de arrepiar, Jill até queria ficar mais tempo,  mas dessa vez, avistei Caspian bem idoso, fiquei com um aperto no coração, como que o tempo aqui passou rápido, sendo que a minha aventura com os primos foram só a 6 meses e resgatar esse príncipe perdido foi muito emocionante, andamos bastante pelo bosque que teve batalhas do Grande Rei Pedro,  ainda tivemos o vacilo de não ver que o que estava com a dama verde era o Rilian! Caímos na onda de ficar em Harfang, que estava muito bom para ser verdade, o povo era horroroso e depois do sonho que tive com Aslam, arquitetamos o plano para sair de lá, ficamos com o coração na mão quando descobrimos que seriamos comida deles, aquela bruxa verde queria atrapalhar nosso resgate do príncipe que seria Rei.  Eu e Jill nos machucamos pra caramba na descida para o mundo subterrâneo, onde ele estava, o paulama Brejeiro foi um amigo sábio que precisávamos ali, pois era um resgate delicado, libertar ele e ver tudo destruir foi uma recompensa que me deixou orgulhoso de mim mesmo, até para Jill, ela ficou mais forte depois dessa, não chorou a toa mais.

O dia na nossa volta, choramos de rir quando Aslam deixou todos loucos e no final a diretora foi dada como doente mental, eu e Jill não paramos de falar mais de Nárnia, entrou até para o clube dos amigos de Nárnia para conhecer mais do mundo, meus primos contaram mais da história que ela escutou lá, aquela de Cor e Corin, eu estava assustando mamãe com minha mudança, ela tinha que entender uma coisa: eu havia mudado.

Essa não posso esquecer, mas já era um clamor que ouvimos, tivemos que ir por meio de anies que Pedro e  Edmundo havia desenterrado da casa de Digory,  foi uma aventura que chegamos de conhecer um rei lá mesmo, mas esse já nem estava mais em Cair Paravel, não queria mais aquela pompa que deixara ele cansado, estava prestes a resolver um problema com a calunia que estavam espalhando, tivemos armas bem inferiores daquelas que tivemos da aventura passada, mas dessa vez, nós tivemos uma grande desvantagem, a destruição daquele mundo já tinha saído do controle, nós estávamos fracos para a batalha, acabamos indo para o pais de Aslam, onde foi a nossa recompensa de tudo, encontramos todos e vemos nossos amigos de novo, mais vivos que nunca. Estávamos em mundo bem melhor do que aquele que só tinha briga por um castelo, coroa, estávamos onde a Paz estava conosco.