Pov Joe: Domingo
Cuidado, quem brinca com fogo acaba se queimando - A mãe.
Acordei com essa mensagem as 3 horas da manhã, cutuquei as meninas para que elas pudessem ver. Tem dois dias em que eu e as meninas estamos dormindo na pousada, vemos agora nossas casas como alvos da Mãe, sentimos como se estivéssemos sendo vigiados, e na verdade, estamos.
Segunda-feira
Com a Chloë trabalhando na clínica, ficou melhor, agora temos quatros olhos e ouvidos na clínica. As ligações secretas do Gar só tem aumentado, e as vezes, fico com ele, ele acha que me tem, mas as meninas e eu só estamos esperando a hora certa de darmos o nosso golpe.
Chloë e eu acordamos cedo, e fomos trabalhar, deixamos as preguiçosas dormindo. Elas estão tão exaustas quanto a gente, é tudo tão cansativo, não sei quando vamos aguentar isso.
Espera! - falei. Meu celular apitou com uma mensagem, eu estou no Uber a caminho da clínica com a Chloë.
Quem é? - perguntou Chloë.
Não é uma mensagem.... - falei.
Então, o que é? - retrucou.
Uma chamada perdida, do hospital - falei.
O que aconteceu? Será que alguma coisa com a Ger?.
É melhor irmos pra lá descobrir. Pedi ao motorista mudar o caminho para o hospital.
Pov Katrina
Olha, o Joe me mandou mensagem - falei abrindo o Whatsapp.
O que ele disse? - perguntou Ag, vindo até mim, que ainda estava no banheiro.
Vou olhar, é.... ele diz, emergência no hospital - falei confusa.
Como assim? Será algo com a Ger? - falou.
Não sei, temos que ir lá! - falei enquanto discava o número de um táxi.
Pov Joe
Mandou mensagem pras meninas? - perguntou Chloë aflita por não termos recebidos notícias ainda.
O que aconteceu? Por que ninguém nos atende? - perguntei tão aflito quanto a Chloë.
Calma, Joe, eles vão falar. Olha, as meninas chegaram! - falou Chloë.
Então, o que aconteceu? - perguntou Katri.
Não sabemos, apenas me ligaram - falei
E não falaram nada? - perguntou Ag.
Não atendi a tempo, foi uma chamada perdida - falei lamentando.
Não fica assim, tá? Vou falar com a recepcionista - falou Chloë indo até lá, porém voltando frustrada.
E aí? Novidades? - perguntei ao ver a sua cara triste.
Não, falaram que temos que esperar mais um pouco, o Doutor que cuida dela saiu..- falou Chloë.
Saiu pra onde? - perguntei.
Pro inferno só pode! - falou Katrina irritada.
Familiares da paciente Geórgia! - escutamos falar atrás de nós. As meninas e eu nos viramos.
Gabriel? O que tá fazendo aqui? - perguntei o fitando confuso. As meninas e eu nos encaramos rapidamente assustados.
O doutor que estava responsável por ela, saiu do hospital, me passaram o contato, mas não sabia que era você da família - falou. (Uma ova que não sabia, digo, não sou da família, mas claro que sabia que eu e Geórgia temos uma ligação, estúpido sabe nem mentir, escroto do caralho).
Como assim? Simplesmente saiu? - retruquei.
Sim, e eu fiquei no lugar dele, algum problema? - perguntou.
Não...., só achei estranho, assim do nada, né? - falei tentando me manter calmo e mostrando que não tinha problema com aquilo.
Não é, essas coisas acontecem em hospitais grandes - falou.
Tá, mas o que aconteceu com ela? - perguntou Agatha cortando o papo furado dele.
Ela acordou, tá consciente - falou.
Sério? Ai meu Deus!! - pulei de felicidade, abraçando as meninas.
Eu disse que ia ficar tudo bem - falou Katrina.
Vamos lá ver ela, podemos? - perguntei.
É claro, ela irá adorar e depois do que ela passou... - falou.
É, é, vamos logo!!! - falou Ag nos empurrando para a ala que a Ger está. Demos tchau para o Gar e fomos fingindo naturalidade.
Isso é muito estranho! - falei parando no meio do corredor.
Sim, o médico sai, ele entra - falou Katri.
É muita coincidência! - falou Ag.
Não é coincidência! - falei.
Claro que não é, eles querem estar em todos os lugares, o mais perto possível! - disse Chloë.
Sim, temos que tirar a Ger daqui, não podemos deixar ela á cuidados dele - concluiu Agatha.
Vamos logo para o quarto dela, não podemos conversar aqui, paredes tem ouvidos! - falei, e fomos em direção ao quarto da Ger.
Toc toc - falei.
Olha quem acordou - falou Katrina.
Oi pessoal, que bom que estão aqui - falou ainda fraca, pálida, sem forças, não parece a Ger que eu conhecia, tá totalmente diferente o que é compreensível.
Estamos tão felizes que você acordou, não sabe o quanto! - falou Chloë sentando ao seu lado e a abraçando.
Sim, sentimos muito! Não dá mais esse susto na gente! - advertiu Agatha.
Sim, por favor! - falei.
Prometo me cuidar, eu juro! - falou.
Você nos deu um susto, pensamos que íamos te perder - falei cabisbaixo.
Vamos superar isso, meu amigo, todos nós vamos! - falou otimista.
Sim, juntos! - falei.
Viu quem tá responsável por mim agora? - falou me cutucando.
Vi... - falei não escondendo a minha cara de rejeição. Não só eu, mas as meninas também.
O que foi? Por que essas caras? - perguntou confusa.
É.... - comecei a falar.
E aí, a paciente tá gostando das visitas? - falou Gar entrando no quarto. Deus, como eu não aguento mais olha-lo sem ter vontade de vomitar.
Sim, tô muito feliz - falou Ger.
Sabe alguma estimativa de quando ela estará de alta? - perguntou Agatha.
Não sei ao certo, preciso estudar a situação dela e as notações do outro doutor - falou.
Aa, entendi! - disse Agatha.
Então, Ger, Chloë e eu precisamos ir, vamos trabalhar na clínica - falei olhando pra Chloë.
Sim, sim, estou no seu lugar, mas não na cozinha, trabalho mais com o Joe - disse Chloë.
Que ótimo, fico feliz!, logo nós três seremos colegas de trabalho - falou.
Com fé em Deus! - disse Chloë. Chloë se segurou no meu braço e saímos do quarto. Katri e Ag ficaram com ela.
Você tá pensando no que eu estou pensando? - perguntei a Chloë.
É, deixa eu ver.... É claro que sim! - rimos e pegamos o primeiro táxi que apareceu na frente do hospital.
Fiquem de olho no Gar, Chloë e eu temos um plano e vamos coloca-lo em prática agora. Nos avise qualquer coisa. Beijo! - mandei pras meninas.
Tá bom, tomem cuidado, por favor! - respondeu Katri em nome das duas.
Mandou? - perguntou Chloë.
Sim, elas estão avisadas. Tá pronta? - perguntei com a cara maliciosa.
Você sabe que já nascemos prontos! - falei rindo. Lembrando do dia em que enterramos o Tomisson.
O motorista que pegamos, dirigiu rápido, então, logo chegamos na Clínica. Chegamos e subimos logo para sala do Gar.
Então o que faremos agora? - perguntou Chloë.
Tenta destravar com a telecinese! - falei.
Tá... - Chloë, fechou os olhos, esticou as suas mãos para a fechadura e a girou com seu poder.
Tá indo? - perguntei aflito.
Eu não sei, tem algum tipo de senha? - perguntou.
Eu não sei, é uma porta normal, eu acho- falei.
Tá, vou tentar de novo! - fechou os olhos de novo, mas agora com as duas mãos, sentimos ao destravar.
Conseguimos? - perguntei.
Não sei, vamos ver - falou virando a maçaneta da porta e abrindo.
Conseguimos!!!!- falamos comemorando e nos abraçando.
Vamos procurar algo que nos leva até a base central! - falei.
Sim, cortar esse mau pela raiz - disse Chloë.
Entramos, e começamos a procurar em tudo, gavetas, nos armários, atrás dos quadros, pois achamos que teria um fundo falso. Mas não achamos nada que ligasse a algo grandioso como o Projeto Gene.
Espera! - falou Chloë, fechando uma gaveta.
O que foi? O que achou? - falei me virando, prestando atenção nela.
Achei uma chave - falou.
Deixa eu ver- falei pegando a chave e analisando.
Do que você acha que é? - perguntou.
Não sei, parece de um cofre.... É isso, é de um cofre!!! - falei.
Ótimo, mas onde está esse cofre? - perguntou.
Bem em cima de você - falei olhando pra cima. Que a fez olhar também.
Tá, é um pouco alto. Eu te levito! - falou.
Tem certeza? Eu sou pesado- falei.
Tá de brincando, né? Você só é isso- falou debochando.
Tá, depois não diga que avisei - falei me preparando para "voar" . Eu comecei a sentir uma leveza no meu corpo, logo, eu estava a dois metros do chão. Via que Chloë se esforçava muito para fazer aquilo, claro, ela nunca fez isso com humano e além do mas, não controlamos os nossos poderes 100% ou qual é o ápice deles.
Joe, adianta, quebra essa portinha! - falou Chloë já cansada. Tinha uma portinha que estava protegendo o cofre.
Eu disse que eu pesava - falei rindo e dando uma cotovelada na portinha que a quebrou.
Aí, finalmente! - suspirou aliviada, me trazendo ao chão com o cofre.
Você tá bem? - perguntei.
Sim, só um pouco cansada, abra logo!!- falou.
A chave é a do cofre, abrimos e tá cheio de papéis, procuramos e achamos uma pista.... O meu celular notificou.
O que foi? - perguntou Chloë.
Ele tá vindo, temos que ir ! - falei fechando o cofre e colocando a chave de volta na gaveta. Chloë levitou o cofre até o seu lugar e colocou a portinha de volta.
Temos o que precisávamos? - perguntou.
Acho que sim, vamos!!! - falei correndo saindo da sala e fechando a porta.
Ajeitamos tudo para que ele não desconfiasse. Corremos e pegamos um Uber, quando entramos no carro, mandei mensagem pras meninas.
Tá tudo certo, nos encontramos na pousada, se certifiquem que ninguém estão seguindo vocês!! - mandei.
Certo, até já!! - mandou Agatha.
Pedi para o Uber correr, e logo, todos estávamos na pousada.
Então, o que acharam? - perguntou Katrina.
Não vimos muito, quando íamos ver, Gar estava indo pra lá - falei.
Tá, vamos ver agora! - falou Agatha.
Tá bom! - falou Chloë pegando a pasta que estava no cofre da sua mochila.
Chloë colocou sob a nossa cama e começou a passar as páginas. Muitas folhas, só tinha palavras sem importância, a pasta era sem importância.
Droga, arriscamos tudo, por isso? - disse Chloë indignada jogando a pasta no chão.
Ei... - falou Agatha.
O que foi? - perguntei.
Caiu uma foto da pasta - falou se abaixando pra pegar. Vamos ver- falou.
Que bizarro! - falou Chloë.
Sim, parece uma prisão de segurança máxima- falou Agatha fitando a imagem.
Sim, será que não é? - perguntou Katri confusa.
É difícil, parece uma cadeia, mas também parece ser uma fortaleza intocável - falei.
Sim, é claro! - falou Chloë.
O que foi? - perguntamos.
Vocês não vêem? Essa é a fortaleza da Mãe - disse.
Chloë tem razão, tudo tão seguro e abandonado - falou Agatha.
A Mãe precisa de um refúgio, onde pode fazer as suas pesquisas e as mutações - falou Katrina.
E onde é melhor do que um lugar de segurança máxima? - concluir.
Temos que ir lá! - falou Katri.
Sim, lá encontraremos respostas de todas as nossas dúvidas! - falou Chloë.
E lá, finalmente descobriremos quem é essa vadia louca psicopata - falei.
Então, é isso. É a hora de invadir e destruir esse Projeto - falou Agatha.
Será que encontraremos pessoas como nós lá? - perguntei.
Não sei, a Mãe disse que todos estavam mortos - falou Agatha.
Mas não podemos confiar nas palavras daquela bruxa - disse Chloë.
Se tiver, iremos salvar todos eles! - falou Katrina. Nossos celulares apitaram.
Brincaram com fogo? Agora terão que lidar com as queimaduras! Vocês não imaginam o que te aguardam - A mãe.
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