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História Power - Power II: O novo cativeiro


Escrita por: GAROTOTRITAO17

Notas do Autor


Tenham uma boa leitura!!
Esse capítulo tá lindo, sincero e emocionante!!

Ps: Chorei escrevendo. Tá muito lindo!!
* Eu o escrevi escutando o primeiro álbum do Sam Smith, antes de lerem, se vocês quiserem coloquem, para ajudar na emoção

Capítulo 19 - Power II: O novo cativeiro


Fanfic / Fanfiction Power - Power II: O novo cativeiro

 POV Agatha 

Estou cada vez mais presa a ela. Não me sinto como se eu estivesse prestes a fugir, na verdade, eu consigo sentir os dias, os meses ou anos passarem e eu estar aqui nesse cativeiro. Cada vez que ela abre a boca e diz coisas horríveis sobre mim e meus amigos, dói cada vez mais e eu me sinto impotente e inútil por não fazer nada, ou ao menos tentar fugir. Mas como? Sem forças? Sem esperança? Sem chances de viver, porquê se ao menos soubesse onde eu estou. Mas, nem isso eu sei...

Gostou da viajem? – veio até mim.

Onde estamos? – pergunto.

Distante de tudo e de todos! – falou pegando uma cadeira e sentando ao lado da cela.

Em um olhar geral, eu posso sentir que estou em chalé, aqui tá frio, deve ser um lugar com grande latitude. Enfim, eu posso estar em qualquer lugar do mundo que tem inverno.

Até quando pretende seguir com isso? – pergunto me aproximando das barras. Estou praticamente em uma cela de prisão. Aqui é úmido, tem um mau cheiro, não vejo a luz, é tudo tão escuro e um banco de cimento. Posso ver que aqui é um corredor com apenas uma lâmpada.

Eu não sei... – disse debochada.

Por que se esconde? – falei ao vê-la aparecer em frente a luz da lâmpada com a máscara da rainha de copas.

Por que eu não deveria me esconder? – retrucou.

Você tá no poder, tá controlando tudo. Apenas acabe com isso! – falei fitando a máscara através das grades.

E acabar com a diversão tão rápido? Não... – falou.

Nojenta! – falei ríspida. Voltei a minha cama de cimento.

Sabe, Agatha. Vocês foram fortes, aguentaram muito, diferente dos outros – falou.

Por que nos matar? O que acrescenta? – perguntei.

O projeto gene, era e tinha tudo para ser algo magnífico, mas pedras entraram no meu caminho e tenho que tira-las – falou apagando e ascendendo a luz.

Que tipo de pedras? – perguntei me aproximando de novo nas grades.

Pessoas como você, intrometidas ou pessoas mentirosas que apunhalam pelas costas! – falou aumentando o tom de voz.

Quem te apunhalou pelas costas? – retruquei.

Alguém que não está aqui mais para contar... NADA! – falou saindo do corredor e sentir a porta bater ao sair.

Fiquei me perguntando de quem ela estava falando. Mas, não faço a menor ideia, eu nem sei quem ela é, imagina a sua história. Acho que ela vê o Projeto Gene como um fardo, as suas palavras de ódio traz o tom de mágoa. Alguém a traiu, a entregou, a deixou e acabou a transformando em um monstro sem coração e alma.

Quando ela abriu a porta, eu pude vê um clarão de luz e algo parecido com neve. Mas, ainda posso estar em qualquer lugar com neve.

Ô, Agatha você poderia ter feito diferente! – ouvi uma voz no escuro.

Quem está aí? – perguntei ao vão.

Ora, não conhece a voz da pessoa que te abrigou, te amou, te transformou em uma... – falou.

Modelo... – sussurrei - Cruella? Você me entregou! – falo.

Sim... A Cruella! – riu cínica ao aparecer na frente da luz.

Por que? Eu nunca te fiz mau, você era importante para mim! – falei deixando uma lágrima cair.

Você também era para o meu trabalho - falou se sentando na cadeira.

Seu trabalho? – perguntei confusa.

Sim, criança. As falsas mães não era as únicas que te monitoraram vocês esses anos, até porquê elas eram inúteis! – falou debochando e rindo.

Vocês não imaginam o quão psicopata e maníaco isso é. É nojento, me repugna! – falo indo até a grade e puxando o máximo de cuspi que pude e larguei na sua cara.

Ah, que selvagem! – riu de uma forma maligna, limpando o cuspi da sua bochecha – não testa a nossa paciência! – falou aumentando o tom de voz e indo até a grade.

Eu não tenho medo de vocês. Na verdade, nem você e nem esse time me assustaram! – falei com o tom de voz firme.

Diga isso para os seus amigos mortos... – falou se afastando da grade.

Eles não morreram, vocês estão blefando!! – bato na grade com raiva de me sentir inútil ali.

A gente blefando? – soltou um sorriso de lado.

Se eles morreram, por que ainda estou viva? – retruquei.

Porque talvez hoje seja o seu último dia! – falou se afastando da luz, saindo do corredor.

DROGA!!!- grito me pondo de joelhos, chorando o combo de sentimentos que estou sentindo, raiva, impotência, desespero, medo, saudade, ódio... As lágrimas seguem a descer pela minha face, enquanto apoio minha cabeça em meus braços, em cima dos meus joelhos. Deus! Me ajuda, me tira daqui! – sussurro para mim mesma entre os meu choro desesperado.

Chloë, eu te amo e sinto muito por não ter falado antes. Queria poder ter falado no mesmo momento que te vi, eu queria sentir o se toque de novo, o seu abraço, a sua preocupação. Dona do sorriso mais precioso e sincero do mundo, a sua franja linear cobrindo quase todo o seu rosto angelical, me encantou. Meu coração gela ao ouvir seu nome, não é uma amor carnal, e seria louca se eu falasse que fosse, mas é um verdadeiro amor de alma. Nossas almas simplesmente se conectaram. Eu te amo, Chloë Edwards.

Eu sinto falta de vocês, meus amigos. Joe Black, meu maluquinho fashionista, eu nunca me senti desprotegida quando estava do seu lado. Você me deixou entrar na sua vida, e você já estava no meu coração. Nossa, você não sabe o quanto eu te amo.

Katrina Luz, como o furacão, porém um furacão que trouxe alegria para minha vida que estava sem graça, trouxe esperança, amor, cumplicidade e além de tudo, eu ria com suas histórias sobre os clientes. Ela sofreu tanto, mas nunca baixou a cabeça, ela é minha heroína, eu a amo tanto, sempre me senti protegida só com o seu olhar.

Eu estou com saudades!!- sussurro junto com as lágrimas caindo...

Me levanto do chão e vou até a pia lavar o meu rosto. Me encaro no espelho embaçado do da cela, rachado. Pego- o e jogo- o no chão para que quebre todo.

Pego um pedaço e o fito. Posicionando na veia do meu pulso...

POV Chloë

NÃO!!! – grito ao acordar mentalmente.

(Me conecto telepaticamente com a Agatha).

Por que não? – me responde.

Não é preciso fazer isso, nós vamos te resgatar!! – falo.

É preciso, não quero que vocês se machuquem por mim! – diz com o tom de esperança.

Tenha esperança, nós te amamos, estamos fazendo isso por você. É necessário navegar, mas não viver! – falo.

Vocês precisam me esquecer- diz.

Não diz isso!! Por favor!! – falo.

(Nossas almas telepaticas, se aproximam e pego em sua mão. A mente é um lugar escuro, estamos no nosso subconsciente, onde só a nossas almas podem se conectar).

Agatha, eu te amo! – falo a fitando.

Me aproximo... Fito os seus olhos redondos.

Chloë, eu também te amo! – diz se aproximando de mim.

Eu selo os nossos lábios, lágrimas caem. Os seus lábios carnudos deslizam os meus e sua língua explorando toda a minha boca. Eu consigo sentir tudo o que eu sempre quis sentir. Eu posso senti- lá, eu posso sentir o quanto nós nos amamos.

Nos afastamos...

Fique forte! Estamos a caminho!! – falo com a minha testa encostada na dela.

Eu ficarei!! – falou firme, mas deixando uma lágrima descer.

Faz ideia de onde você tá? – perguntei.

Não muito, mas viajamos e não demorou muito, aqui é frio, eu pude ver que tem neve e também parece ter a latitude alta, pois as vezes tenho uma dificuldade em respirar. Tentarei arrancar mais informações!! – falou decidida.

Faz isso!! Juntos, somos mais fortes!! – falo. Voltando do subconsciente e acordando de volta para o meu corpo e para realidade. Tossindo toda a água engolida.

Acordo, deitada na areia da ilha toda queimada e consigo ver Joe e Katri, acho que o mar nos trouxe para terra firme.

Corro até eles, desacordados.

Coloco a minha mão sob os dois e começo a puxar toda a água que está em seus corpos, puxando com a telecinese, trazendo pela boca.

Vamos... acordem!! Preciso de vocês! – falo ao ver que não está funcionando.

Continuo a puxar...

Vamos... por favor!! – deixo cair algumas lágrimas – não me deixem!! – falo.

Começo a puxar com mais força, me levanto e me posiciono no meio deles. Continuo tirando toda a água que eles engoliram.

Os vejam abrindo os olhos. Me coloco de joelhos os fitando, começam a tossir toda a água que engoliram.

Vocês estão bem!! Vivos! – digo feliz e os coloco em volta dos meus braços.

POV Agatha 

Volto do meu subconsciente. É uma experiência louca e incrível. Chloë me salvou, eu me mataria e teria feito tudo o que o time Mãe queria. Mas ela me trouxe fé e esperanças ao tocar os nossos lábios, eu pude sentir todo o nosso amor fluir ali, o seu eu te amo, me tornou forte de novo, o amor deles me pôs de volta em pé.  

Juntos, somos mais fortes! - disse para mim mesma, soltando o pedaço de vidro no chão...



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