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História Prazer, a filha do batman - Venenosa


Escrita por: Hallsdeplyz

Notas do Autor


Boa leitura amores!

Capítulo 27 - Venenosa


Fanfic / Fanfiction Prazer, a filha do batman - Venenosa




 

Pelo amanhecer, fui despertada por um barulho de choro ao meu lado. Com certa dificuldade, abri os olhos e fui atingida por uma forte claridade do dia, fazendo-me colocar a mão sobre o rosto em busca de um vestígio de sombra.
 

Assim que minha pupila se acostumou um pouco mais à claridade, virei meu rosto para fitar quem chorava ao meu lado.
 

Era uma das empregadas de Joker. A mulher encontrava-se ajoelhada ao meu lado, enquanto chorava, aos prantos.
 

- O que foi? - Questionei-a preocupada. Ao tentar erguer meu tronco, senti todo o meu corpo reclamar de dor. Em reflexo, fiz uma careta nada boa.
 

- N-nós ouvimos... s-seus gritos por socorro ontem à n-noite. - Quando a empregada finalmente se pronunciou, suas palavras se oscilavam entre os soluços e choro. - M-mas ninguém teve coragem de vir ajudá-la. Eu sinto muito!
 

E com suas palavras, se entregou totalmente às lágrimas. Percebi então que se tratava de Joker ter me... bem... "castigado" ontem à noite.
 

E assim que meu olhar caiu até a cozinha, percebi que o corpo do capanga já não estava mais lá. Não havia vestígios de nada que ocorrera na noite passada.
 

- O senhor Joker é um... um psicopata - Disse ela. A fitei incomodada por conta de suas ofensas à ele. Eu o amava, afinal - Eu devia ter feito alguma coisa! Eu sinto muito, mesmo!
 

Quando finalmente consegui erguer meu tronco e me sentar ao tapete, sorri de leve para ela, tranquilizadora.
 

- Tudo bem. Já passou.
 

- T-tome um banho, senhorita. - Ele dizia agora um pouco mais calma. O que me aliviou. Eu não sabia lidar com gente chorando, ainda mais por mim - Prepararei algo para você comer e curativos, também.
 

E então ela se levantou, me ajudando a fazer o mesmo logo em seguida.
 

Minha cabeça agora latejava e percebi que havia um corte em minha testa com um sangue seco da noite passada.
 

A empregada me deixou em um quarto longe do de Joker. Decidi tomar um banho. Sentia-me imunda. E como o quarto possuía banheiro, não precisaria me preocupar de andar muito.
 

Peguei a toalha em cima da cama e fui para meu querido banho. Fiquei lá por volta de vinte minutos quando ouvi alguém bater na porta. Enrolei-me na toalha felpuda e fui abrir a porta, acreditando ser a empregada.
 

- Eu já estou ind- Paralisei com minhas palavras assim que abri a porta e dei de cara com ninguém menos que Joker.
 

- Você não vai a lugar algum. - Sorriu psicótico.
 

- Bom dia pra você, também. - Murmúrei sarcástica. Mas ele pareceu ter escutado.
 

- Pelo visto não se lembra mais de seu castigo anterior. - E então percebi seu olhar me percorrer dos pés à cabeça, analisando cada corte e mancha roxa. - Não caprichei o bastante?
 

- Desculpe, senhor Joker. - Me dei por vencida.
 

- Não se preocupe, senhorita. - Senti seus dedos tocarem meu rosto. - Apenas seja uma boa menina.
 

E então seus lábios se selaram brevemente aos meus. Senti um calor me invadir e tudo parecia ficar bem novamente.
 

- Passe o resto do dia no quarto. Não quero você andando perto daqueles abutres.
 

Suspirei, não vendo outra saída a não ser aceitar.
 

Joker então saiu do quarto e vesti uma roupa confortável, logo vendo a empregada passar pela porta com meu almoço servido em uma bandeja.
 

- Aqui está, senhorita. - Disse formalmente enquanto colocava a bandeja em uma mesa ao lado de minha cama.
 

Em seguida, uma outra empregada baixinha adentrou ao recinto com uma caixa de primeiros socorros. Juntas, as duas fizeram curativos em todos os meus cortes.
 

- Não lhe conhecemos, senhorita - Disse a empregada baixinha enquanto colocava um bad-aid em mais um dos inúmeros cortes em mim - Mas sentimos muito por isso.
 

Mal sabiam que eu escolhi por aquilo...
 

E após teminarem todos curativos, as agradeci e logo em seguida elas deixaram-me sozinha em meu quarto. Suspirei fundo pegando meu prato de comida. Minha barriga doía, por conta disso não comi tanto. Logo deixei o resto na mesa ao meu lado e me aconcheguei na confortável cama de casal.
 

Com sequelas em meu corpo e coração, perguntei-me como seria daqui pra frente.




 

*** quebra de tempo ***




 

Era cerca de duas da manhã quando levantei-me de minha cama, sem um resquício de sono.
 

Eu havia dormido quase que o dia todo, e agora já não tinha mais vontade de adormecer.
 

Fui até a cozinha para beber um colo d'água. Abri a geladeira e peguei um copo do armário, enchendo o mesmo e bebendo logo em seguida.
 

E ao perceber que não havia ninguém em casa, tive uma ideia: sair escondido.
 

Era loucura, eu sei, mas Joker não estava presente e nem a maioria de seus capangas. Eu poderia me divertir em Gotham.
 

Coloquei uma blusa, vesti uma saia e botei meias 5/4 e um tênis confortável (1). Sem ser vista, pulei a janela e corri para a rua.
 

Sentindo a liberdade em minhas veias, tive a ideia de assaltar um banco, para começar.
 

Fui até o centro de Gotham, onde se encontrava o banco central, e ergui as armas que estavam comigo.
 

invadi o banco e comei a atirar em tudo. Logo o alarme soou e peguei o máximo de dinheiro que conseguia.
 

Mas antes que eu conseguisse chegar à porta de saída, avistei vários policiais.
 

- Parada!! - Gritou um deles, mirando seu revólver. - Sabemos que você trabalha para Joker!
 

- Boa noite pra vocês também. - Falei irônica, revirando meus olhos castanhos.
 

Mas antes que eles conseguissem se aproximar de mim, vi uma fumaça esverdeada impregnar o local. Ao inalar aquela fumaça, senti meu corpo tontear. Vi os Polícia desmaiarem e então apaguei também. A última lembrança que tive foi de ver uma bela mulher ruiva, que trajava um vestido verde, adentrar ao local e me retirar de lá.

 

Depois de um certo tempo, acordei. Abri meus olhos e percebi que estava em um casebre com várias plantas no recinto. Minha cabeça girava e então percebi que estava deitada em uma cama. Ergui meu tronco, sentando-me e vi uma ruiva se aproximar de onde eu me encontrava.
 

- A fumaça tóxica lhe apagou por uns minutos. - Eu ouvia ela dizer enquanto me analisava. - Mas não se preocupe, minhas plantas venenosas não vão lhe matar. Claro que não posso dizer o mesmo sobre os policiais do banco.
 

Ela riu com suas próprias palavras. Sorri consigo.
 

- Cruel. - Falei agora menos tonta. - Espera... acho que conheço você.
 

- Asilo Arkham. Eu vi você lá momentos antes do massacre.
 

E então, como um Flash, recordei-me de si. Eu havia a visto na cela do Arkham.
 

- Hera Venenosa. - Falei sorrindo.
 

- Exato. E você, como se chama?
 

- Margot Al Ghul Wayne. - Estendi minha mão para ela em uma forma de cumprimento, a espera de que ela apertasse-a.
 

- A herdeira legítima do bilionário e magnata Bruce Wayne, mas que fugiu para se tornar uma cúmplice de Joker. - comentou enquanto apertava minha mão. - Todos de Gotham lhe conhecem assim, garota.
 

- Tanto faz. - Dei de ombros. - Mas por que me salvou?
 

- Por que achei burrisse você ter invadido aquele banco sozinha e despreparada. E também porque gostei de você.
 

- Também gostei de você, Hera. - Sorri. - Mas eu preciso ir. Não quero o senhor coringa bravo comigo mais do que já está.
 

- Acho uma perda de tempo você estar com alguém como ele, mas você quem decide. - Ela suspirou, indo em direção à uma mesa que continha várias plantas e poções - Mas antes de ir, posso lhe ajudar.
 

- Com o que?
 

Ela virou-se para mim com uma seringa na mão, que dentro continha um líquido esverdeado.
 

- Não se assuste. - Ela disse ao ver minha resistência - Esta injeção vai te deixar imune à todo tipo de veneno, além de dar mais resistência.
 

- Por que eu deveria confiar em você?
 

- Porque se eu quisesse já teria lhe matado há muito tempo.
 

Parei para refletir. Ela tinha razão.
 

- Tudo bem. - Me dei por vencida, logo em seguida a vendo aplicar aquela injeção em mim.
 

- Como se sente?
 

- Bem.
 

- Ótimo. - Ela sorriu, deixando a seringa em cima da mesa e logo em seguida pegando um papel com um número anotado. - Meu número.
 

E me entregou o papel.
 

- Manterei contato. - Falei e sorri para ela.
 

Hera abriu a porta de sua casa e então fui embora, despedindo-me antes de ir.
 

Em pouco tempo cheguei em casa. Adentrando à mansão, pude perceber que era por volta das quatro da manhã. Céus, estava exausta.
 

Subi para meu quarto e então me joguei na cama, apagando logo em seguida. Aquela havia sido uma estranha madrugada.









Notas Finais


(1) http://imgur.com/QPKrhy8
Gente chegamos a 100 favoritos! Muito obrigada!
E me desculpem se a fanfic não estiver tão boa, é que ando meio desanimada ultimamente. Procrastinação, sabem como é ne
Mas prometo que vou até o fim! Quase todos os capítulos já estão prontos


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