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História Prazer, a filha do batman - Capturada


Escrita por: Hallsdeplyz

Capítulo 39 - Capturada


Fanfic / Fanfiction Prazer, a filha do batman - Capturada






 

Ponto de vista Batman


 

Era tarde da madrugada quando avistei, através da janela, o batsinal iluminar os céus nublados de Gotham city.
 

Ordenei à Alfred que preparasse meu bat-movel enquanto corria para a bat-caverna, vestindo meu traje e pegando minhas armas. Logo em seguida, adentrei ao meu veículo e parti em direção ao departamento de Polícia de Gotham atrás de Gordon.
 

- Comissário, - Chamei sua atenção assim que alcancei o telhado da delegacia, que era onde ele se encontrava e de onde soava o sinal. - Joker voltou à ativa? - Sugestionei já com o palpite em minha mente.
 

- Sim, - Ele parecia tenso, mas não me initmidei. Joker não me assustava. - Fui informado que ele acabou de assassinar um mafioso em uma boate proxima do centro de Gotham, e ele está com Margot.
 

E com suas palavras, pulei do telhado, às pressas.
 

Adentrei ao bat-movel e então parti em direção ao meu destino. Tinha de salvar Margot das mãos daquele louco sádico, nem que para isso, eu tenha de prende-la.
 

Não seria algo fácil, afinal. Mas depois da morte de Robin e da tragédia de Bárbara, eu sabia que seria necessário optar pelas medidas drásticas. Frio e calculista; este era eu e era assim que devia ter sido com Margot desde o início. Ela é uma isca fácil para Joker. Tinha de dete-lo.
 

Acelerando pelas ruas desertas de Gotham enquanto me aproximava da boate, ouvi um barulho de carro acelerando, próximo daqui. Minha intuição indicava ser Joker, então decidi ir atrás das pistas.
 

Virei a rua mais próxima e, ao avistar a lamborghini roxa acelerar em minha frente, eu sabia que era ele.
 

Pisando fundo no acelerador, parti atrás da purple lamborghini.
 

Joker pareceu ter percebido minha presença, já que acelerara ainda mais com o carro. Apertei um botão vermelho que ficava no painel do bat-movel e então o turbo foi liberado. Uma certa faísca escapava atrás do carro por conta de tamanha velocidade. Quando fiquei próximo o suficiente da lamborghini, abri o teto do bat-movel e então saltei do veículo, subindo em cima do carro de Joker logo em seguida.
 

O vento bateu diretamente contra mim e minha capa voava junto à ventania enquanto eu me segurava para não cair.
 

Ouvi Margot rosnar de dentro do veículo e então tiros foram desferidos em direção ao teto. Provavelmente tinham a intenção de me atingir.

 

Desviei das balas com certa dificuldade já que Joker virara uma esquina de uma vez, o que abalou meu equilíbrio, mas ainda sim me manti firme.
 

Mas, em um momento, a lamborghini perdeu o controle e então avançou para a beirada de uma ponte, prestes a cair.
 

Ao perceber, saltei do carro imediatamente, caindo no solo logo em seguida, assim vendo o carro arrebentar a grade de segurança da ponte e cair dentro da água.
 

Desesperado, imaginei que Margot poderia morrer afogada já que não sabia nadar. Imediatamente pulei denteo da água atrás da lamborghini.
 

Mergulhando, nadei até um pouco ao fundo. Avistei o carro e percebi que Joker havia escapado, mas deixando Margot para trás. Ela havia desmaiado então seria facil de pega-la.
 

A puxei pelo braço até sair totalmente do veículo e então nadei de volta à superfície com ela.
 

Assim que alcancei o solo firme, caminhei até a rua de trás com Margot em meus braços em busca do bat-movel.
 

Quando encontrei o carro, deitei Margot em cima do capô e medi seus batimentos. Tinha de saber se ainda estava viva.
 

Mas ao sentir sua pulsação no pescoço, já tinha minha resposta. Ela ficaria bem.
 

- No que você se transformou? - Questionei retoricamente quase que num sussurro enquanto analisava minha filha. A cada minuto que se passava, era como se ficasse cada vez mais parecida com Joker; tanto por fora quanto por dentro.
 

Ainda com seus olhos fechados, a ouvi rir de minhas palavras de uma forma psicótica, que ecoou ruas afora como um filme de terror. E eu tendo a plena certeza de que ela estava completamente insana e sádica, a algemei, colocando-a dentro do bat-movel logo em seguida. Me sentei ao seu lado, no banco de motorista, já sabendo o que faria com Margot; Demorei para admitir a verdade, não seria facil, mas era necessário. Ela já não era mais a mesma, e não poderia conviver em sociedade como um ser humano normal.
 

Teria de ser presa.

 

Sim, eu estava prestes a mandar minha própria filha para a cadeia, e isso me doeu mais do que quando vi meus pais serem assassinados.












 

Ponto de vista Margot




 

Quando acordei, eu percebi que já não me encontrava mais nas ruas de Gotham. Estava em uma sala de enfermagem, e ao tentar me mover, percebi que estava com uma camisa de força. Merda!
 

Eu sentia minha cabeça latejar e minha visão doer ao olhar para aquela sala exageradamente branca. Eu não fazia a menor ideia do que estava acontecendo, mas sabia que teria de escapar daquele lugar de alguma forma.
 

Ouvi a porta ser aberta, assim revelando a imagem de três guardas fortemente armados.
 

- Que bom que estão aqui! - Exclamei enquanto fingia minha melhor cara de choro. - Houve um engano! Vocês prenderam a garota errada!
 

- Nos poupe de seu teatro, Arlequina. - Disse um deles, interrompendo toda a minha vibe. Franzi o cenho transpassando toda a minha raiva momentânea.
 

Esse mesmo guarda então me retirou da maca em que eu me encontrava, me arrastando para fora da sala logo em seguida. A todo momento, os outros dois policiais nos averiguavam.
 

Ao atravessarmos um corredor, chegamos à uma sala de interrogatório, e então deduzi que estava em uma delegacia.
 

Na sala havia apenas duas cadeiras com uma mesa entre as duas, além da péssima iluminação. O guarda me colocou em uma das cadeiras, e logo em seguida os três deixaram a sala, trancando a porta.
 

Ao ouvir uma movimentação atrás de mim, virei-me apressada, dando de cara com ninguém menos que Batman que surgira da escuridão do canto da sala. Pelo visto eu não estava sozinha naquele recinto atual.
 

- Piada de Gotham, - Comentei sorrindo irônica enquanto via o homem morcego ficar de frente para mim com apenas a mesa entre nós. - Como vai? Matando muitos inocentes?
 

- Chega de gracinhas, Margot. - Disse simplesmente em sua habitual seriedade. Como ele podia ser tão amargurado?
 

- Sempre me perguntei como você descobriu seu nome.
 

- Em que buraco Joker se escondeu? - Questionou, ignorando minhas palavras.
 

- Ah, desculpe, - Sorri. - Não aceitamos morcegos por lá.
 

- Margot, - Por um momento ele me fitou no fundo dos olhos, e percebi o quão familiar aqueles olhos me pareciam ser. - Você pode voltar a ser como era antes. Só tem de perceber aonde está se metendo.
 

- "Onde estou me metendo?!" - Repeti suas palavras e o fitei indignada. - Talvez se as pessoas não me juntassem tanto...
 

- Você sabe que há um motivo para isso.
 

- Então me dê apenas uma razão para sair do lado negro da força.
 

O vi retirar um papel do bolso e o jogar em cima da mesa. Pegando o mesmo, percebi que era uma foto de minha mãe.
 

- Onde conseguiu isso? - Questionei sem se quer encara-lo nos olhos.
 

- Ela era a mulher gato.
 

- A vilã. - Comentei-o, assim percebendo seu olhar surpreso. Admito que estava abalada, mas não demonstraria. Estou a um passo à frente, batsy! - Já sei. Então, posso ir agora?
 

Ao perceber que ele não diria mais nada, me levantei da cadeira, indo em direção à porta de saída logo em seguida.
 

Mas antes que eu alcanssasse meu destino, o ouvi se pronunciar atrás de mim palavras que me paralisaram;
 

- Eu sou o seu pai.










 

Ponto de vista da autora diva aqui 2bj





 

E com as palavras do homem morcego, Margot paralisara. Seus pensamentos estavam à mil por hora enquanto suas respirações eram o único som do recinto. Ela não podia acreditar. Batman era seu pai? Bruce era Batman? Seu pai era o maior inimigo de seu amor? Não era possível. Só pode estar louco, ela pensava.
 

Batman não tinha certeza se aquilo realmente fora o certo a se fazer, afinal, ela poderia contar à Joker. Mas ele tinha de saber se ainda havia pelo menos um pingo de esperança de Margot voltar a ser como era. Suava frio enquanto seu coração batia forte em seu peito. Estava prestes a perder sua filha para o crime por toda a eternidade, e isso lhe parecia ser bastante tempo.
 

- Não... - Murmurou Margot ainda de costas, se negando a acreditar. - NÃO!
 

Ela se virou para batman de uma vez enquanto sentia seu coração bater tão rapido que poderia saltar de seu peito a qualquer instante.
 

- NÃO É JUSTO! - Tornou a gritar. Seus olhos começavam a lacrimejar, mas se recusava a chorar. - VOCÊ NÃO PODE SER O BRUCE!
 

Batman permanecia em silêncio, e então Margot teve a certeza de que sim, aquela era a identidade secreta do morcego. Balançava a cabeça negativamente rápido enquanto já desistia de lutar contra as lágrimas.
 

- Eu sempre me perguntei se você era, de fato, o Bruce, mas nunca achei que fosse verdade... - Murmurou enquanto mil pensamentos rondavam sua mente. E então percebeu que tudo se encaixava, assim como um quebra-cabeça. - Então... era disso que mamãe sempre falava. - Ergueu seu rosto para o fitar. - Ela foi embora comigo por que descobriu que você era Batman? E você preferiu vestir essa fantasia idiota a que viver conosco?!
 

- Ela nunca me entendeu, assim como você também não. - o homem morcego respondia sempre com curtas e frias palavras. Havia se tornado tão amargurado.
 

- Eu odeio você. - Sussurrou-o. - EU ODEIO VOCÊ!
 

Queria soca-lo, queria mata-lo, mas ainda estava com a camisa de força. Rosnou e berrou de raiva, afim de liberar toda sua fúria que parecia inescassa. Como Bruce a contara aquilo daquela forma?
 

- TANTA COISA RUIM ACONTECEU CONOSCO SIMPLESMENTE PORQUE VOCÊ QUIS SER ESSE MORCEGO IDIOTA! - Berrou tanto que imaginou que suas cordas vocais se arrebentariam, mas não se importava. - SE VOCÊ NÃO FOSSE O BATMAN, MINHA MÃE AINDA ESTARIA VIVA! ELA SÓ MORREU POR QUE NÃO TINHA DINHEIRO PARA PAGAR O TRATAMENTO DA DOENÇA!
 

- Ela não me ouviu! Ela foi embora! - Elevou sua voz, mas não tanto quanto Margot.
 

- FOI EMBORA POR QUE SABIA QUE MORRERIAMOS SE CONTINUASSEMOS AO SEU LADO! - As lágrimas escorriam desenfreadas. Respirou fundo, buscando por calma. - Você é um egoísta.
 

- Você vai morrer se continuar com essa ideia idiota de ficar com Joker.
 

- Pois saiba que prefiro morrer ao lado dele a que viver com você, - Desferiu o dito com tanto ódio que mal reconheceu sua própria voz de tão embargada e falha que soara por tamanha tensão. Batman, por um momento, chocou-se com as palavras da menina.
 

E então os guardas abriram a porta apressados. Temiam que Margot, mesmo amarrada, tentasse algo. Um dos policiais foi em sua direção e a escoltou até a porta de saída enquanto ela ainda rosnava de ódio.
 

Mas antes que ela saísse do campo de visão do homem morcego, o mesmo se pronunciou;
 

- Você tem o direito de estar chateada...
 

- Eu não estou chateada. Eu só quero matar você assim como fizestes com minha mãe e todos que já se aproximaram de você. - Desferiu as palavras friamente.
 

- ...Só pesso que não conte à Joker sobre minha identidade.
 

- Não se preocupe; não sou como você. - Ela o fitou no fundo dos olhos. - Mas saiba que não estou fazendo isso por você, e sim por minha mãe, que ficaria decepcionada comigo.
 

E então os guardas a retiraram de lá, deixando Batman sozinho com seus pensamentos. Mas, por um momento, antes de partir, Margot pensou ter visto uma única lágrima escorrer do olho de nosso herói, mas acreditou que havia sido apenas uma ilusão de sua mente.










































Notas Finais


Até amanhã!


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