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História Prazer, Luna. - Capítulo XI - Oh no, Louna.


Escrita por: mrsbolinho e luhlipop

Notas do Autor


Estamos de volta :)
-
Desculpe se tiver erros e boa leitura!

Capítulo 13 - Capítulo XI - Oh no, Louna.


*Recapitulando*

- BOM DIA CHEDDAR!!!

                                  *

- Bom dia, Luna- disse meio sonolento e surpreso ao ver Luna completamente pronta sentada ao meu lado.

- Adivinha?- ela falou ansiosa

- Por favor, não me diz que você tá grávida também.

- NÃO! Não, não é isso- ela foi explicando desconcertada- Liam e Lana estão noivos.

- Sério?

   Meu Deus. Nunca achei que Liam ia ser o primeiro a casar. Fiquei uns 5 minutos pensando nisso, ainda deitado com Luna ao meu lado. Olhei pra ela (que estava concentrada no seu celular), de repente a imaginei vestida de noiva, entrando na igreja, foi uma das melhores visões da minha vida. Só de pensar em passar a eternidade ao lado dela... Mas ainda está muito cedo. Encarei seu rosto em perfil por bastante tempo, imaginando o que ela estaria pensando. Ah não, será que ela estava triste? Acredite, você não quer vê-la triste.

- Luna... você está triste?

- TRISTE? Lou, minha melhor amiga vai casar e ter um bebê, eu estou mais do que feliz.

- Não sei... de repente achei que você pudesse estar triste por... enfim... eu não ter te pedido em casamento.

  Ela me encarou compreensiva. Aqueles grandes olhos verdes pelos quais me apaixonei ainda continuavam os mesmos.

- Ah, Louis. Ainda está muito cedo pra isso, eu concordo, e eu não estou grávida como a Lana. Eu não me importo se estamos noivos ou não, o que importa é que estamos juntos.

   Ela segurou minha mão. Senti como se tudo fosse ficar bem. Mas ainda havia alguma coisa a perturbando, e eu precisava descobrir.

  - Todos os meninos vêm aqui hoje, certo?- ela perguntou. Assenti- Que bom, enquanto você estava dormindo eu fiz a comida.

- Como você cozinhou sem nem saber se eles vinham?

- Sei lá. Fiquei com vontade. Vai logo se arrumar, nós temos alguns lugares para ir.

  Me arrumei e peguei o carro. Luna andava triste, mas logo se animou quando chegamos na loja de artigos para bebês. Ela enlouqueceu: andava de um lado para o outro, e a cada ida e volta eram mais 30 peças.

- Louis! Você pode me dar uma ajudinha aqui?- ela falou coberta por uma montanha de roupas que carregava em seus braços.

- Meu Deus, Luna. Você pegou mais peças aqui do que na loja de unicórnios.

- Eu sei. Imagina quando for o meu bebê

- O *nosso* bebê

   Ela sorriu pra mim. Ficamos um tempão parados que nem dois retardados sorrindo um para o outro. Ela acabou levando um body que dizia “Yer a wizard, Harry” todo enfeitado com coisas da grifinória.

- É meu afilhado, tem que ser uma coisa especial, né?- ela disse

- Afilhado? Como você tem certeza que ela vai te escolher para ser  madrinha?

- Nós somos melhores amigas. Isso já está planejado desde 11 anos. Segundo as leis da nossa amizade, eu devo ser a madrinha dele(a)

   Embrulhamos e voltamos para o carro, Luna continuava triste.

- Luna, é sério, o que você tem? Pode me falar, eu não vou rir nem nada, pelo contrário, eu vou te ajudar no que você precisar.

   Ela desabou em lágrimas.

- É QUE... É QUE... P-PELA PRIMEIRA VEZ N-NA VIDA... EU-EU NÃO VOU TER A LANA D-DO MEU LAD-DO...

   Ela chorava ainda mais. Passei meu braço sobre o seu ombro, abraçando-a. Não falamos mais nada no resto do caminho.

   Quando chegamos em casa, ajudei-a a descer do carro e entramos. Sentei no sofá, e ela se deitou apoiando a cabeça no meu colo. Fazia carinho na sua cabeça, enquanto ela continuava chorando. Bom, eu sabia que uma delas teria um colapso nervoso quando a outra fosse pedida em casamento, mas nunca imaginei fosse desse jeito.

- Louis...- ela começou bem baixinho- eu te amo

   BOOM. Foi um soco no estômago. Eu sabia disso, também amava ela, mas não esperava que ela me dissesse isso agora.

- Eu também te amo, Lun, você sabe disso. Mas eu quero que você volte ao estado normal. Eu sei que vai ser difícil não ter a Lana sempre que quiser, mas EU sempre estarei aqui, mesmo quando você não me quiser. Agora vamos, temos um almoço pra servir.

   Ela se levantou enxugando as lágrimas e me abraçou como se não quisesse me soltar. Bom, eu realmente não queria me soltar, mas infelizmente era preciso. Passei a mão em seus cabelos.

- Promete que vai ficar bem? Por mim?

- Prometo- ela se virou para atender a porta

   Eram Liam e Lana. As duas se abraçavam e choravam compulsivamente. Eu e Liam ficamos olhando preocupados.

- Lana- começou Luna- Lembra que nós sempre sonhamos com os nossos filhos? Bom, eu quis ser a primeira a dar um presente.

   Ela entregou a embalagem (encharcada de lágrimas). Lana só chorava mais ainda, mas quando finalmente tomou forças, falou algo que eu nunca esperava:

- Louis, Luna, eu quero que vocês sejam os padrinhos. Tanto de casamento quanto do bebê.

  Os outros chegaram com suas respectivas namoradas e começamos o almoço. No dia seguinte, voltaríamos para LA. Luna estava apreensiva por morar sozinha, ou melhor, comigo. Seria estranho, claro, mas com tanta coisa para resolver, ela ia se distrair.

  Chegamos no aeroporto, e o de sempre nos aguardava: paparazzi.

- Lou, eu não consigo achar meu remédio

- QUE REMÉDIO? VOCÊ TÁ PASSANDO MAL E NÃO ME AVISOU?

- Não, né, como você acha que eu vou viajar?

- Dormindo?

- DOPADA! É o único jeito de não ter um colapso.

- Você tem certeza?- perguntei antes de ela virar a garrafa de água na boca

Entramos no avião, sentamos, e Luna me beijou. Um beijo longo e devagar.

- A que se deve tanto romantismo?- perguntei rindo

- Bom, nas próximas 5 horas eu vou dormir, então não vou falar com você. É meio que uma despedida.

- Mas ainda acho que não foi suficiente- falei esticando o rosto para mais um longo beijo

- É sério isso?- Lana nos observava- Eu já pedi pra parar com isso na minha frente.

   E a história se repetiu: Luna (ainda me beijando) esticou seu braço e fez aquele mesmo gesto indelicado.

   Chegamos em LA, mas Luna continuava meio cabisbaixa. E ela passou as próximas duas semanas assim: sempre que a convidava para festas ou jantares, ela recusava. Ela passava o dia inteiro na cama abraçando as pernas. Era a verdade: Luna estava depressiva, mesmo com todas as visitas de Lana. Tentei de tudo para animá-la, mas não vi resultado.

    Meu amigo ia dar uma festa, e eu precisava me animar um pouco, acho que com todo esse esforço, fiquei meio depressivo também. Ah não. Se Luna foi a única pessoa que conseguiu me tirar do fundo do poço, quem vai me ajudar? Nem a chamei para festa, sabia a sua resposta.

                                    -

    Eu realmente precisava me divertir, e estava conseguindo. Luna passou a noite me ligando, mas recusei as ligações.

    Quando voltei para casa, Luna me recebeu com um abraço, o que me deixou incrédulo, mas foi logo se soltando e pedindo explicações.

- AONDE VOCÊ ESTAVA?

- Na festa do Josh

- Que festa? Ah, não importa agora. LOUIS TOMLINSON, EU FIQUEI MORRENDO DE PREOCUPAÇÃO. EU LIGAVA E VOCÊ NÃO ATENDIA. EU MANDAVA MENSAGEM E VOCÊ NEM LIA...

- VOCÊ? PREOCUPADA? VOCÊ PASSA O DIA INTEIRO CHORANDO E NEM LIGA MAIS PRA MIM! - interrompi

-AH É? VOCÊ PASSOU ESSA SEMANA INTEIRA TENTANDO ME ANIMAR, DIZENDO COISAS DO TIPO “Vai dar tudo certo” OU “Eu estou aqui pra você”, E NA PRIMEIRA FESTA QUE TE CONVIDAM, ME LARGA. VOCÊ ESTÁ AGINDO COMO SE... COMO SE... não me quisesse mais...

- E NÃO QUERO MESMO! EU QUERO A LUNA DE SEMPRE, A LUNA FELIZ, A LUNA QUE FALA COISAS DO NADA... a Luna por quem eu me apaixonei.- fez-se uma pausa constrangedora- SE ELA FOI EMBORA, EU... EU... não quero mais...

- ÓTIMO! ACABOU.

   Ela se virou e foi embora.

     Continua...

  

 


Notas Finais


Esperamos que vocês tenham gostado <3


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