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História Prazer, Luna. - O destino de Mr. e Mrs. Albbins- Parte 2: A ilha


Escrita por: mrsbolinho e luhlipop

Notas do Autor


Demorou Mas tá aí:)
-
Desculpem se tiver erros

Capítulo 16 - O destino de Mr. e Mrs. Albbins- Parte 2: A ilha


Fanfic / Fanfiction Prazer, Luna. - O destino de Mr. e Mrs. Albbins- Parte 2: A ilha

- VOCÊ ESTÁ LOUCA?- gritei

- ISSO NÃO É LOUCURA! EU... eu só quero descobrir a verdade. Você sabe disso. Achei que iria me ajudar.

- Olha, eu acabei de voltar com o meu namorado, podia muito bem ter recusado para passar mais tempo com ele. Mas eu vim. Por você. As coisas não funcionam assim, Lana.

- Ah, agora de repente o seu namorado vira motivo para recusar convites? Você não vivia dizendo que nada nunca iria mudar na nossa relação- respondi que não, mas ela continuou- Parece que agora ele é a pessoa mais importante na sua vida, não?

- O LIAM NÃO É A PESSOA MAIS IMPORTANTE NA SUA VIDA TAMBÉM?- gritei

    Ficamos as duas em silêncio. Ela estava pensando no que eu disse, eu estava certa afinal.

- Você vem ou não?- ela perguntou com ar arrependido

- Claro que eu vou, Lana. Só quero que você entenda que as coisas não são fáceis assim, você não pode simplesmente comprar as passagens e ir embora.

- Tudo bem. Vamos.

                                       -

    Estávamos desembarcando da balsa enquanto um carinha de aparência engraçada nos falava um monte de curiosidades. Me lembrei das aulas de história no ensino fundamental, quando me dava uma vontade inexplicável de rir toda vez que o professor mencionava a palavra “Prússia”. Será que aqui tem nuggets?

- Luna, vem logo!- só então percebi que estava uns passos atrasada dos outros turistas

    Todo mundo aqui parece tão “paz e amor”, parece o pessoal de humanas do ensino médio. Uma vez uma menina chamada Magnólia (que usava dread) me chamou para ir na praça, aí no meio do caminho ela parou para aplaudir o pôr-do-sol.

- Lana! Lana!- chamei- Sabe de quem eu me lembrei? Da Magnólia

- A que usava dread?

-Sim. Magnólia Que Usava Dread era legal.

    No final do passeio fomos a uma lanchonete. Pedi um milk-shake azul porque me lembrava de Percy Jackson

- Lana, como vamos descobrir o que aconteceu com os seus pais?

- Não sei...

- A que fim levaram Mr. E Mrs. Albbins?- fiz uma voz de repórter

- VOCÊ DISSE ALBBINS?

    Do nada, apareceu uma velha caolha assustadora atrás do balcão, como se fosse o pica-pau dizendo “Você disse pipoca?”. Ai, Deus, me cuspi toda.

- S-sim- Lana gaguejou

- VOCÊS QUEREM SABER O QUE ACONTECEU COM ELES?- Caramba, ela não sabe falar baixo. Assentimos à pergunta- SIGAM-ME

   Pronto. É agora. Ela nos levava por uma vila (que eu chamaria de fofa se não estivesse tremendo mais que a bunda da Anitta). MISERICÓRDIA, TEM UM CARA COM UMA FACA BEM ALI. Calma, Luna, ele só está descascando maçãs.

    A senhora entrou numa cabana igual à do Hagrid e saiu pelo outro lado. Não custava dar a volta? Fomos seguindo um caminho de terra batida, e paramos num ponto onde eu não enxergava mais nada. Do nada, ela riscou um fósforo.

- VEJAM- ela acendeu uma vela

- O quê? Eu não tô vendo nada- falei antes de Lana empurrar minha cabeça levemente para baixo- Oh

   Haviam dois túmulos no chão, nos quais estavam escritos “Timothy e Veronica Albbins”. Caramba, com 19 anos de amizade, eu não sabia os nomes deles. Lana estava com uma “tristeza de geminiano”, como costumo falar, porque estava triste, mas parecia satisfeita de reencontrar os pais. Parece que a velha ia começar a falar. RODA O FLASHBACK

- NUNCA ME ESQUEÇO, MINHA FILHA. ELES CHEGARAM AQUI NA VILA PEDINDO AJUDA, ESBAFORIDOS, NÃO CONSEGUIAM EXPLICAR DIREITO, ACHO QUE PERDERAM A MEMÓRIA. FICAVAM FALANDO UM NOME DE UMA MENINA...

- Lana- Lana interrompeu dramaticamente

- ISSO MESMO! ESTAVAM DOIDINHOS DA CUCA, SÓ SABIAM ESSES NOMES. CHEGAMOS A CUIDAR DELES, MAS FALECERAM UNS MESES DEPOIS. MUITO BONITA, A MOÇA. MAS PORQUE QUERIAM SABER?

- São... eram meus pais- Lana explicou- Eu sou a Lana

- SINTO MUITO. VOU DEIXAR VOCÊS

   Enfim, cumprimos o dever da viagem. Estou me sentindo numa comédia romântica. Ficamos lá uns 20 minutos

- Lana, vamos.- ela ainda observava os túmulos- Já está na hora. Nós voltamos amanhã...

- Amanhã?- ela perguntou- Eu não descobri tudo isso para ir embora amanhã.

- Mas eu já comprei as passagens- expliquei- E o que você teria para fazer aqui?

- Me despedir deles.

- Lana, vamos...

- EU NÃO VOU. OK? DAQUI EU NÃO SAIO E DAQUI NINGUÉM ME TIRA. SE VOCÊ QUISER, VOLTE AMANHÃ. MAS EU FICO.

- ÓTIMO- explodi

   Estou estressada. PRECISO DE NUGGETS. Preciso desabafar com alguém antes que as lágrimas caiam. Droga! O Shane não está aqui. Voltei à lanchonete.

                           * Ligação on*

Louis: Alô?

Eu: A LANA ENLOUQUECEU COMPLETAMENTE: ELA NÃO QUER VOLTAR PARA O BRASIL, PORQUE PRECISA SE DESPEDIR DOS PAIS QUE ESTÃO MORTOS. AÍ EU EXPLODI, AÍ ELA EXPLODIU, AÍ EU DISSE QUE IA SEM ELA, E NÃO SEI MAIS O QUE FAZER.

Louis: Calma. Tem nuggets aí?

Eu: Não...

Louis: Você não levou Shane, o tubarão?

Eu: Não... me ajuda

Louis: Fala com ela... explica que ela não pode fazer nada agora, que já cumpriu o veio fazer. Eu não sou bom com conselhos, Luna, você sabe disso.

Eu: Eu sei, mas mesmo assim vou falar com ela

Louis: Boa sorte. Beijo

                         *  Ligação off*

 

  Corri pela vila do capeta, até chegar nos túmulos, onde Lana ainda estava parada.

- Lana- comecei- Me desculpa. Por favor, vamos voltar

- LUNA... volta. Eu não vou te impedir.

- Mas eu sou a sua melhor amiga, é meu dever estar aqui hoje

- Sim, você é a minha melhor amiga. Você fez muito por mim a vida inteira. Você sabe que eu não vou sossegar se for embora amanhã.

- Você tem certeza?- perguntei- Não quero te deixar sozinha

- Você nunca vai me deixar sozinha- nos abraçamos- Vamos para o hotel logo, amanhã eu volto. Ficar aqui de noite nem pensar.

                                         -

  Pelo amor de Deus, cadê Louis Tomlinson? Ele disse que ia me esperar no aeroporto. Será que é ele vindo na minha direção? Ai, eu sou míope. É ELE SIM. Fui correndo dar um abraço.

                         P.O.V. Louis

     Luna pulou em cima de mim. Isso doeu um pouco, mas ela não precisa saber.

- Eu senti tanto a sua falta- ela disse

- Eu também. Tenho uma surpresa pra você.

    Entramos no carro e ela me contou tudo da viagem, detalhe por detalhe (afinal, ela não sabe outra maneira de falar alguma coisa). Fiquei olhando seus olhos no espelho do carro. Talvez ela não tenha percebido, porque não parava de falar, mas eu a encarava como se fosse a 8ª maravilha do mundo. E ela era

    Talvez eu seja muito bom em fingir, ou talvez ela não se importe com a audiência, mas eu não estava prestando um pingo de atenção. Cada memória que vinha em minha cabeça causava um sorriso abobalhado. Aquela vez que ela não quis levantar porque ficamos maratonando desenhos animados até tarde. Quando ela tentou me explicar que era ambidestra, e que fazia pleno sentido contar a quantidade de palavras que escrevia, para não deixar uma das mãos chateada. Quando ela trouxe um bebê cabra para casa, e ficou desolada em ter que devolver.

-Lou? Você tá bem? Porque está me encarando?

- Porque você é muito bonita para não encarar

    Ela deu um sorriso. Chegamos em casa e eu lhe mostrei o estoque de sorvete que tinha comprado (é sua comida preferida). Nos entreolhamos, a resposta era mútua: “gravity falls”.

    Meus amigos estavam certos, minhas irmãs estavam certas, todo mundo estava certo, e eu não percebi. Eu preciso dela. Se pudesse passar o resto da vida nesse sofá, abraçando-a e tomando sorvete, eu ficaria. Bom, o sofá e o sorvete infelizmente não são possíveis, mas ela é.

  

 


Notas Finais


Tá chegandoooooo... Se tiverem perguntas, mandem aí nos comentários


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