História Precious bae. - Pernico. - Décimo. (Smoke a joint with me. Montauk.)

“Continue sonhando, não pare de respirar. Lute contra esses demônios, venda sua alma, não você por inteiro. Se eles te virem quando você estiver dormindo, faça-os sair. E eu nem posso ver se ainda estão todos lá fora.” Afraid, The Neighbourhood.

A primeira coisa que Percy sentiu quando acordou foi o cheiro inebriante e doce do perfume de Nico e que parecia estar em todo lugar. Aos poucos tomou consciência da situação. Estava deitado de barriga para cima, Nico com a perna por cima de seu quadril e o braço na sua cintura. Deu um sorriso gigante e passou um braço pelos ombros do menor, beijou o topo de sua cabeça e buscou seu celular em baixo dos travesseiros. Uma hora da tarde. Esfregou os olhos e colocou o celular de qualquer jeito em cima do edredom, passando a mão na cintura de Nico.

- Nico? – Sussurrou, mas ele não se mexeu. – Babe? Love? – Ele segurou a coxa do menor e beijou seu cabelo mais uma vez o vendo se mexer um pouco. – Hey príncipe acorde. – Nico esfregou os olhos com a mão que estava em cima da barriga de Percy. Ele encarou Percy com os olhinhos quase fechados, o rosto todo marcado e inchado.

- Bom dia. – Ele falou com a voz baixa e rouca.

- Bom dia. – Percy respondeu. – Preciso levantar. – Percy disse já corando, porque ele estava com uma – enorme – ereção e Nico roçando suas coxas ali não estava ajudando. Nico corou também e se afastou de Percy, que deixou um selinho – com a boca totalmente fechada - em sua boca e foi ao banheiro meio andando meio correndo. Nico saiu do quarto e foi usar o banheiro do corredor. Quando voltou para o quarto, Percy ainda estava no banheiro. Ele subiu na cama e se sentou no meio dela, pegando o celular no criado mudo e vendo as notificações. Nada de Maria, então ela deveria estar em casa ainda. Pegou o celular de Percy e colocou no criado mudo junto com o seu. Ouviu o barulho da chave e Percy saiu do banheiro, ainda sem camisa e com o cabelo todo bagunçado.

Garoto lindo da porra. 

- Para de me olhar assim. – Percy disse enquanto subia engatinhando na cama.

- Assim como? – Nico perguntou com a voz baixa, tocando os bíceps de Percy.

- Desse jeito... – Ele roçou seus lábios – Como se nunca tivesse me visto.

- Me deixa aproveitar o que é bom. – Nico sorriu e o beijou. Os lábios carnudos de Percy encaixando com os seus, a língua adentrando sua boca sem permissão. Nico chupou seu lábio inferior e Percy saiu do meio de suas pernas, segurando suas coxas para puxá-lo para seu colo, então encostou as costas nos travesseiros. Nico segurou sua nuca e voltou a beijá-lo com calma, chupando seu lábio inferior e sua língua. Percy desceu as mãos de sua cintura lentamente e agarrou sua bunda, separando sua nadegas mesmo com o short. Ele tirou uma mão da nuca de Percy e passou pelas pequenas dobrinhas que sua barriga fazia pela posição que ele estava, Percy apertou suas coxas e quebrou o beijo.

- Gostoso. – Percy disse. Nico riu e corou, batendo em seu braço.

- Idiota. – Percy bagunçou os cachinhos dele e sorriu. – Da onde tirou essa intimidade toda? Não te dei permissão.

- Não posso te chamar de gostoso, mas você pode se esfregar e deitar em cima de mim a noite toda? Interessante. – Nico lhe empurrou e deu língua. Percy o puxou para um beijo de novo, mas bateram na porta. Nico revirou os olhos.

- Quem? – Ele perguntou em voz alta.

- Octavian. – Percy segurou sua cintura para tirá-lo do seu colo, mas Nico não deixou.

- Entra. – Ele disse com aquele sorrisinho cínico no rosto e Percy sorriu, tentando segurar a risada. Nico olhou para trás e Percy olhou pelo canto do corpo do menor, Octavian com apenas a cabeça dentro da porta. O loiro arregalou os olhos levemente e pigarreou.

- Sua... er, mãe... pediu pra vocês descerem assim que quiserem que ela deixou Martha avisada para fazer algo para vocês. Ela foi para a empresa e eu vou agora também.

- Okay. – Nico respondeu curto e Octavian assentiu.

- Certo. – Ele fechou a porta com um baque mudo. Percy soltou uma risada alta.

- Too sassy for me. – Ele disse sorrindo e Nico lhe um selinho.

- Yep. O que vamos fazer hoje? – Nico perguntou. Percy segurou suas mãos e entrelaçou seus dedos.

- Vamos comer alguma coisa, vamos passar na minha casa pra eu tomar um banho e depois eu quero te levar a um lugar. – Nico sorriu.

- Okay. Vamos almoçar e depois eu tomo um banho, depois vamos para a sua casa.

- Okay. – Percy concordou e olhou para a cômoda do menor. O buquê que lhe dera na semana passada estava ali, mas com as flores mortas e secas. – Porque não jogou fora essas flores? – Nico acompanhou seu olhar.

- Porque elas me lembravam de você. – Nico sorriu doce para ele. – Elas morreram no dia em que a gente brigou, sabia? Elas estavam todas vermelhas e quase nenhuma pétala tinha caído até aquele dia.

- E isso significa?

- Que minhas energias estavam boas até aquele dia, e depois que a gente brigou, meu humor afetou tudo ao meu redor.

- Teoria das energias, Nico? – Percy sorriu cínico. – Quantas árvores você abraçou hoje?

Nico mordeu sua bochecha. – Idiota.

~

- Mãe? – Percy falou em tom alto quando abriu a porta, mas ninguém respondeu. Ele entrelaçou os dedos com os de Nico e o puxou até a cozinha. Sua mãe cutucava com o garfo seja lá o que estava em seu prato e seu padrasto não estava ali. – Oi mãe. – Percy disse e a mulher o olhou, em seguida olhou para Nico.

- Oi... – Ela respondeu sem animação alguma. – Quem é seu amiguinho?

- Mãe, esse é Nico. Nico, minha mãe Sally.

- Prazer em conhecê-la, Sra. Jackson. – Nico cumprimentou simpático, e segurou o bíceps de Percy com a mão livre.

- Todo meu criança. – Percy pigarreou.

- Vou tomar um banho e nós vamos sair okay mãe?

- Tudo bem. – A mulher deu de ombros e Percy puxou Nico para seu quarto. Nico queria perguntar sobre seu pai, mas ficou com medo. Percy pegou uma muda de roupas e deu um beijo na testa de Nico, que estava sentado na ponta da cama.

- Não vou demorar, love. – Percy disse e aparentemente era mentira, porque ele já estava há quase meia hora no banheiro enquanto Nico observava as paredes em tons degrade de azul. O quarto de Percy era agradável, os móveis todos brancos em contraste com o grande tapete felpudo preto a frente da cama. Um computador em cima da escrivaninha ao lado da porta, mas nada que simbolizasse que alguém realmente dormia ali, principalmente um adolescente. Sem pôsteres de bandas, nada desorganizado, nenhum CD ou livro a vista, nada. As únicas coisas que davam uma leve impressão disso eram resquícios de cola de fita dupla face nas paredes azuis. Ou não. A primeira gaveta da escrivaninha estava um pouco aberta e um pedaço de tecido escapava dali. Nico e seus dedinhos curiosos não conseguiram se segurar. Nico se levantou da cama e abriu a gaveta. Agora sim. Livros, CDs, HQs, alguns pincéis, pequenos potinhos de tinta acrílica, pôsteres da Britney Spears, uma gravata preta que era o que saía para fora da gaveta... Pôsteres da Britney Spears? Nico segurou a gargalhada e os tirou debaixo de tudo aquilo. O abriu e tcharam, um pôster do seu tamanho da Britney com botas alaranjadas que chegavam as coxas, um short preto curto e regata branca. Nico ouviu a porta ser aberta e Percy saiu do banheiro já vestindo suas jeans azuis, uma camisa cinza de gola V e seus preciosos nike janoski pretos. Ele se virou e encarou Percy.

- Britney Spears? – Ele perguntou já não contendo a gargalhada. Percy tomou o pôster de suas mãos e o dobrou.

- Hey! Não mexa aí.

- Tarde demais. – Percy fez um beicinho e Nico gargalhou novamente.

- Meu sonho adolescente, okay? – Ele protestou.

- De ser ela ou ter ela? – Nico zombou e começou a gargalhar novamente.

- Idiota.

- I’m miss american dream since I was seventeen, don’t matter if I step on the scene or sneak away to the Philippines. – Nico cantarolou e apertou as bochechas de Percy, que segurou seus pulsos e o beijou.

- De boca fechada você é poeta. – Percy disse depois de quebrar o beijo.. – Agora vamos logo. – Eles saíram do quarto e no meio da sala Percy gritou “mãe, estamos indo, provavelmente só voltamos amanhã” e Sally não disse nada mais, nada menos que “tanto faz”.

~

- Não, você não vai dirigir. – Nico decretou. Ele estava dirigindo a mais de duas horas e eles já tinham saído dos limites da cidade. – Pela milésima vez, só me diga qual é o caminho.

Percy cruzou os braços.

- Então vamos ficar o resto do dia aqui. – Nico revirou os olhos.

- Okay, seu teimoso idiota. – Percy sorriu e puxou seu rosto entre as mãos e o beijou.

- Obrigado, você é lindo. – Percy saiu do carro e Nico apenas pulou o espaço entre os bancos, depois se esticou para pegar o travesseiro que Percy o fez colocar no carro. Encostou o travesseiro na porta do carro e tirou os tênis para jogar os pés no colo de Percy. – Folgado.

- Shiu. Só dirige. – Percy sorriu e ligou o carro, apoiando umas das mãos na perna de Nico, depois a arrastando pelos rasgos na coxa. Esticou a mão e conectou o próprio celular no USB de Nico, depois ligou o rádio. Do I Wanna Know – Arctic Monkeys soou alta pelo carro e Nico sorriu. – Viciado em AM, hum?

- Um pouco. –  Nico observou a forma como ele virava o volante, ou segurava apenas a parte de baixo dele e com as pontas dos dedos. Como ele apoiava o dedo indicador e o médio nos lábios, ou como seus dedos eram grandes e esguios e sempre estavam cheios de anéis muito largos ou anéis muito finos. O jeito que ele passava os dedos no cabelo, como um pente; sua mania de ficar apertando suas coxas. Como ele quase fechava os olhos quando estava fumando.

- Você fica sexy dirigindo. – Nico disse, ainda o encarando e mastigando silenciosamente seu chiclete. Percy deu um sorrisinho de canto de lábio

- Eu fico?

- Uhum.

- Bom saber. – Ele apertou a coxa de Nico mais uma vez.  – É estranho ou errado ficar excitado pegando nas suas coxas?

- Você está excitado? – Nico soltou as mãos em cima da barriga.

- Não – Percy ainda estava olhando para a estrada. -, mas eu fico na maioria das vezes.

- Bom saber. – Nico imitou a voz de Percy e eles riram. – Não, não é errado e nem estranho. Sou eu babe, o que você queria?

- Que você se achasse menos. – Eles riram.

- Bobo.

- Chegamos. – Percy desligou o carro e Nico se sentou direito no banco, olhando em volta. Eles estavam num lugar perto da praia, mas que ainda era cercado de árvores baixas, um chalé se dispunha no meio das árvores.

- Isso é... nossa. Lindo.

- É, pois é... É dos meus pais, mas a gente não vem aqui mais.

- Por quê?

- Bom, digamos que o casamento deles não está o melhor de todos. Minha mãe está com depressão pós-parto e meu pai finge não ver. Mas isso é papo de outra hora. – Ele sorriu. – Vem, vamos entrar.

Eles saíram do carro e Nico pegou as bolsas no banco de trás, indo até Percy que abria a porta da casa.

- Tcharam. – Ele disse assim que empurrou a porta e deu espeço para Nico entrar, tirando sua mochila das costas do garoto.

- Nossa, é realmente muito lindo. – A paleta de cores da casa estava entre branco antigo, branco floral, rosa claro, rosa embaçado e mocassim. Um sofá com algumas almofadas marrom escuro no meio da sala, uma mesinha de centro pequena, escadas na parede detrás da tevê, cortinas finas com renda nas bordas. Nico colocou a mochila em cima do sofá e Percy fez o mesmo, depois o chamando para a cozinha.

- Porque me trouxe aqui? – Nico perguntou, assim que Percy o encostou no balcão da típica cozinha americana.

- Não está gostando? – Percy segurou suas coxas e o puxou para seu colo, para depois colocá-lo em cima do balcão.

- Não é isso. – Nico fechou suas pernas na cintura do mais alto e colou seus corpos. – Só quero saber mesmo.

- Hum. Porque eu precisava de um fim de semana longe daquele barulho infernal de carros, longe daqueles animais selvagens que estudam na nossa escola, longe de problemas em casa. E eu achei que trazer você seria bom. – Ele sorriu, aproximando seus rostos.

- Ah, é? – Nico disse quase como um sussurro.

- É. – Percy colou seus lábios e apoiou o lado da mão no balcão. Seus polegares tocando as covinhas fundas nas costas do outro, mesmo que por cima da blusa fininha que ele vestia. Nico fechou mais suas pernas, colando mais ainda – se possível – seus corpos. Suas mãos subiram dos braços de Percy até sua nuca, arrastando as unhas compridas ali. Sem querer bateu no boné dele, que caiu no chão, mas eles não moveram um músculo para pegá-lo. Os rostos inclinados para lados diferentes, a língua de Percy adentrando a boca de Nico sem permissão. Nico mordia e passava a língua por seus lábios suavemente. Percy subiu uma das mãos pelas costas de Nico, por baixo da sua camiseta, enquanto a outra continuava apertando sua bunda e sendo espremida contra o mármore gelado. Nico mordeu e sugou seu lábio inferior entre os próprios e quebrou o beijo, seu nariz ainda encostava próximo ao zigomático do menor e ele não queria se mover um centímetro. Nico abriu a boca, mas a fechou quase na mesma hora. Prendeu um ‘’eu te amo’’ que veio sabe-se lá de onde no fundo da sua garganta. Ele não conseguia nem amar a si próprio, como amaria outra pessoa?

- Tudo bem? – Percy disse baixinho.

- Tudo. - Nico respondeu no mesmo tom.

- Quer ir ao mercado comigo? Quero comprar algumas porcarias para a gente se entupir depois.

- Quero, mas-

- Eu sei que não pode comer nada muito gorduroso, ou com muito açúcar, ou blábláblá, mas só por hoje, hum? Por mim. – Ele fez um biquinho e Nico sorriu.

- Okay.

~

Eles já tinham ido ao mercado e Nico já tinha tirado um pequeno cochilo. Quando acordou, levantou meio grogue procurando por Percy. Ele não estava em nenhum lugar da casa, então Nico abriu a porta e achou uma pequena fogueira, um cobertor estendido no chão, alguns pacotes de marshmallow e Percy de costas para si, a cabeça abaixada e os braços na frente do corpo.

- Percy? – Ele perguntou baixinho e Percy se virou para ele, o indicador e o médio encostados no lábio como sempre.

- Hey love. – Ele guardou o celular no bolso da calça de moletom que usava e abraçou Nico, que usava apenas uma camisa larga de Percy. Ele mordeu o lábio e em seguida sussurrou: – Você ficou lindo só com a minha camiseta.

- Lindo é você. – Nico respondeu sorrindo. – O que é tudo isso?

- Só queria preparar algo para não deixar a noite passar em branco, vamos voltar amanhã, de qualquer jeito.

- Own, eu adorei. – Ele deixou um selinho na boca de Percy que pegou sua mão e o puxou até o cobertor. Sentou nele e puxou Nico para seu colo, os pés se encontrando nas costas de Percy. – Se ousar olhar para baixo, você é um homem morto. – Nico disse todo corado, porque sua camiseta havia levantado dos lados. Percy riu.

- Okay, okay. – Ele selou seus lábios com os de Nico rapidamente e Nico tirou seu celular da barra da – ops – calcinha preta que usava.

- Posso colocar uma música?

- Claro. – Percy concordou e dali alguns segundos a melodia suave de talking body – tove lo tocava baixinho ao lado deles. – SoMo version?

- Uhum. – Nico concordou. Eles ficaram alguns minutos apenas curtindo a presença um do outro e ouvindo a música baixinha.

- O que acha sobre um lap dance com essa música? – Percy perguntou e Nico riu.

- Eu estar no seu colo está te dando ideias? – Nico sorriu e desencostou a cabeça de seu ombro para olhar seus olhos. Tão verdes. Tão intensos. Tão... Percy.

- Talvez?

- Bobo. Vou pensar no seu caso.

- Okay, quer comer os marshmallows? – Percy segurou sua bunda.

- Percy...

- Só alguns, por favor? – Nico suspirou.

- Okay.

Percy o tirou de seu colo e pegou os gravetos, colocando os doces ali e entregando um para Nico, que sentou ao seu lado e encostou a cabeça em seu ombro. Percy pegou o celular de Nico e colocou a frente de seu rosto, Nico encostou o dedo do meio no botão de início e o desbloqueou.

- O que quer no meu celular?

- Ver suas músicas... The Killers, The Kooks, The White Stripes, muito ‘’The’’ para meu gosto. – Nico o empurrou com o ombro.

- Idiota. Entre nas minhas playlists, está mais organizado.

- Hum okay. 01: Eminem, Drake, Kid Ink, Wiz Khalifa, Kanye West, Big Sean… bom gosto, Niquito.

- Yeh, eu sei. Agora cale a boca. – Percy se afastou com os lábios abertos.

- Ah, agora é assim?

- Yep. – Nico deixou um selinho em seus lábios e Percy voltou a olhar seu celular, quando Nico puxou rapidamente sua mão que segurava o graveto e desatou a rir. Percy olhou o marshmallow em chamas na ponta do graveto e começou a rir também. Nico caiu para trás ainda rindo e não se importou com sua camiseta que havia subido, ainda tentando conter as gargalhadas. Quando pararam Nico tinha lágrimas nos olhos e uma dor intensa na barriga.

- Como você é idiota. – Percy reclamou e Nico gargalhou de novo, o que fez Percy rir.

- M-Minha barriga dói.

- Meus sentimentos doem.

- P-Para de m-me fazer rir, por favor!

- Okay.. okay..

Quando conseguiram terminar de comer, Nico se levantou num pulo e correu até sua bolsa, que continuava largada no sofá, abriu o bolso de fora tirando uma latinha preta fosca com um desenho de diamante dourado na tampa e voltou até onde Percy estava sentando ao seu lado.

- O que é isso? – Percy perguntou, puxando suas pernas para ele colocar sobre suas coxas. Nico abriu a caixinha e o cheiro forte de maconha atingiu Percy. – Nico..

- Por favor? Apenas hoje e eu juro que jogo fora, até a caixinha se quiser.

- Acho melhor não, love...

- Por favor, Percy? Estamos sozinhos aqui. – Percy suspirou.

- Okay, mas só um pouco e depois você vai jogar fora.

- Okay. – Ele sorriu e deixou um selinho nos lábios vermelhos do outro. Era estranho eles agirem como se fossem tão próximo, levando em conta que se conheciam há apenas dois meses ou menos.

Percy observou Nico ‘’dichavar’’ a maconha e em seguida entregar três tipos de paéis diferente para ele.

- Escolhe um. O transparente é celulose, o mais escuro é folha de tabaco e tem a seda.

- Tanto faz...?

Nico esticou a mais escura de sua mãe e guardou as outras. Percy ia pegar o outro tablete de maconha, mas Nico o parou.

- Seus dedos vão ficar fedendo e lavar não adianta. – Ele esticou a mão do mesmo jeito, mas pegou o isqueiro. Mais alguns minutos e Nico colocou o cigarro em sua mão. – Quer acender?

- Pode ser. – Percy o colocou entre os lábios e queimou a ponta, deu uma puxada forte e segurou um pouco, soltando sobre os lábios de Nico em seguida.

- Gostoso. – Ele murmurou e pegou da mão de Percy, fazendo a mesma coisa, porém repetidas vezes e sem soltar a fumaça.

- Isso é jogo sujo. – Percy reclamou e Nico finalmente soltou em seu rosto a fumaça, sua esclera já vermelha. – Meu Deus, você chapou muito rápido.

Nico sorriu torto.

- É um dom.

Eles fumaram o cigarro inteiro e mal perceberam quando a fogueira apagou, sobrando apenas eles, a música quase esquecida no fundo, e o barulho molhado dos lábios uns contra os outros. Nico levantou do colo de Percy e pegou seu celular, desligando a música e puxando Percy para dentro.

- Vamos deitar, estou cansado. – Eles subiram as escadas tropeçando e rindo, depois se jogaram na cama. Nico jogou metade do corpo em cima do corpo de Percy, que colocou a mão na polpa de seu bunda, erguendo seu rosto com a outra mão. O beijou lentamente, chupando sua língua enquanto apalpava a polpa de sua bunda. Nico espalmou a mão no começo de seu abdômen. Percy infiltrou a mão em sua calcinha e apertou sua nadega com vontade, fazendo Nico gemer audivelmente.

- Percy...

- Shiiii... – Percy o cortou.

Percy soltou seu queixo e ergueu mais a barra de sua camisa com uma calma gigante, vendo até onde ele poderia ir. Nico não protestou então ele desceu a mão até seu membro já ereto por dentro da calcinha. Nico gemeu alto, segurando o tecido da calça de Percy com força. Percy desceu a mão trêmula por sua extensão e soltou um grunhido baixo ao sentir o pré-gozo de Nico sujar sua palma. Ele passou o dedão por sua glande, espalhando o líquido para ajudar na lubrificação e não machucar Nico.

- Percy... – Nico gemeu seu nome. Percy tirou a mão de sua bunda e agarrou os cabelos de sua nuca.

- Não geme meu nome desse jeito. – Ele bombeou a mão com força, vendo Nico desencostar seus lábio e arquear a cabeça para trás gemendo mais alto.

- Percy... – Nico gemeu novamente e Percy começou a mexer a mão com rapidez, o corpo pequeno acima do seu dando pequenos espasmos. Nico arranhou seu abdômen descoberto com as unhas compridas, sentindo Percy beijá-lo com voracidade. Nico gemia descontroladamente enquanto Percy mordia e sugava seus lábios, tentando focar as orbes verdes com a esclera totalmente vermelha.

- Percy.. – Ele falou meio sem fôlego. – E-Eu vou... – Percy o calou com a própria boca quando o segurou pela base e arrastou a mão até sua glande, que foi coberta pelo prepúcio e em seguida Nico gozou com força, gemendo o nome de Percy muito alto. Percy levou a mão sua até a boca e lambeu os dedos e a palme, os olhos grudados nos de Nico.

- Gozei batendo uma para você, parabéns. – Percy sussurrou e em seguida mordeu seu lóbulo. Nico sorriu cansado para ele.