História Precious bae. - Pernico. - Décimo Sexto. (Harder, pls)

“Conversão, software versão 7. 0. Olhando a vida através dos olhos de um eixo de pneu, comendo sementes como passatempo. A toxicidade de nossa cidade nossa cidade.” Toxicity, System Of a Down.

 

Nico acordou com alguém cutucando sua cintura e chamando seu nome baixinho. Esfregou os olhos e bocejou lentamente, virando-se para encarar Hades.

- Hey, dad. Que horas são? - Nico, por um momento, esqueceu-se de Percy dormindo ao seu lado.

Boa Nicholas, parabéns, pensou.

- Oito e meia. - Ele cruzou os braços e Nico se sentou, soltando-se de Percy. Espreguiçou-se e levantou, saindo do quarto com o mais velho atrás.

- Pronto, só não grite muito alto porque vai acordar Percy. - Nico bocejou e se espreguiçou de novo.

- Percy?! Dentro da sua casa e com a sua irmã dormindo no quarto ao lado?! - Hades tentou brigar falou alto.

- Ei, ei, ei. Calma. Passamos a tarde juntos com Hazel, nós fomos à piscina, chamamos a Sabb e tudo mais. Depois ela dormiu e nós fizemos o mesmo. Apenas. - Nico gesticulou, assim como o mais velho. - Tudo bem?

- Tudo. - Hades suspirou, puxando Nico para um abraço. Nico riu anasalado.

- Papai coruja. - Hades se afastou.

- Ei!

- Okay! - Nico se afastou também, passando pelo mais velho para abrir a porta do quarto de hóspedes. - Hazel já está acordada?

- Não. - Hades parou atrás de Nico, tocando o ombro do menor e olhando a pequena agarrada a um travesseiro, os cachinhos revoltos espalhados pelo edredom.  - Não quero acordar ela, também. - Nico fechou a porta lentamente.

- Dorme aqui com ela, então. Acho que Percy vai ficar também. - Eles desceram as escadas, Hades olhava ao redor, parecendo lembrar-se de algo.

- Sua mãe...

- Mamãe não vai ligar você sabe. E se preferir, nem ficará sabendo. Mas você que sabe se quiser ir pode deixar Hazel aqui e eu a levo amanhã. - Hades se sentou na banqueta ao lado do fogão embutido, soltando os primeiros botões da camiseta social. Nico parou ao seu lado, encostando as mãos no balcão atrás de si.

- Tudo bem, eu venho pegar ela. - Hades suspirou, esfregando o rosto. As olheiras embaixo dos olhos escuros eram visíveis.

- Fica, pai. Dorme aqui e amanhã você volta, ou pelo menos deixa eu te levar e segunda o Alberto leva seu carro lá. Ou você vai trabalhar amanhã?

- Não, amanhã não. - Hades suspirou. - Eu vou pra casa e amanhã eu venho buscar Haz. - Ele se levantou e beijou a testa do filho e os dois foram em direção à sala.

- Tudo bem, então. Mas se quiser esperar um pouco, Haz dormiu de tarde e já vai... - Nico se calou quando viu Percy descendo as escadas com Hazel no colo. - Acordar. Boa noite dorminhocos.

Percy estava totalmente corado porque sabia que era o pai de Nico, Hades. A semelhança era monstruosa e até Hazel era parecida com ele. Entregou Hazel para Nico e esticou a mão para o mais velho, olhando dele para Nico.

- Boa noite, Sr. DiAngelo. - Ele cumprimentou o mais velho e parou ao lado de Nico, se xingando mentalmente por não ter colocado uma camiseta. - Santa semelhança.

- Boa noite, garoto. - Ele fechou a cara para Percy e Nico quis rir. Hades não colocava medo em uma mosca, não quando Nico estava envolvido dessa maneira. - Vou indo, filho. Cuidem-se. - Ele encarou Percy mais uma vez, mas Jackson nem teve tempo de corar: Hazel se jogou em seu colo, lascando um beijo em sua bochecha.

- Tchau Percy. - Tchau Peici. Percy riu, abraçando-a.

- Tchau pequena. - Ele a devolveu para Hades, que meneou com a cabeça para Percy e beijou a testa de Nico.

- Tchau dad, se cuidem. - Hades saiu e Nico fechou a porta, não se importando em abrir o portão porque Hades tem a chave. Encarou Percy parado nos pés da escada e riu, andando até ele e enlaçando o pescoço dele com os braços. - Você fica lindo corado, sabia?

- Eu fico? - Percy mordeu sua bochecha e passou os braços por sua cintura, colando mais o corpo de Nico ao seu. Ele ficou na ponta dos pés e pisou nos pés de Percy, ficando da altura dele e recebendo uma risada do mais alto. Nico sorriu e assentiu. - Bobo.

- Você. - Ele respondeu e o beijou, colocando a língua dentro da boca de Percy, que, como resposta, a chupou lentamente. Nico meneou com a cabeça em direção à janela. - Sabe que meu pai provavelmente está nos olhando pela janela, não sabe?

- Ele... - Percy olhou para a janela por cima da cabeça de Nico, vendo Hades por trás da cortina de cor clara. - Yep, ele está.

Nico riu e se desvencilhou de Percy, dando um tchauzinho para a janela e em seguida puxou ele escada acima.

- Se eu desaparecer saiba que foi seu pai e a culpa é sua. - Nico riu, abrindo a porta do quarto.

- E o bobo sou eu ainda. - Nico puxou os travesseiros e encostou as costas na cabeceira da cama, e se acomodando em Percy assim que ele fez o mesmo.

- E você é. - Percy disse, entrelaçando os dedos aos do menor.

- Uhum. - Nico pegou o controle e ligou a TV, conectando a Netflix no celular e o entregando para Percy. - Escolhe alguma coisa. Nada de terror, agradeço.

- Okay.

X

- Eu te juro que quando ele me ligou parecia que tinha tido orgasmos para deixá-lo feliz a vida inteira. - Jason disse, acompanhando os passos de Nico no corredor.

- Se ele está tendo orgasmos, não é comigo. - Nico grunhiu, já de saco cheio daquele assunto. Jason estava alegando que ele e Percy fizeram coisas já que domingo de noite - quando Percy foi embora da casa de Nico - ele estava feliz -muito - e Jason surtou com essa ideia.

- Mas-

- Nós. Não. Fizemos. Nada. - Nico grunhiu novamente. - E outra, se nós tivéssemos feito você não iria saber.

- Traidor. - Jason olhou incrédulo para ele. Nico rolou os olhos, apertando mais as apostilas contra o corpo.

- Se quer tanto saber, nós não chegamos lá ainda.

- Ainda? Isso quer dizer que...? - Jason parecia prestes a matar Nico com as apostilas e o estojo do Batman.

- Que já fizemos coisas, mas não aquilo. - Nico corou, olhando para Jason rapidamente.

- Sem atividades anais?

- Cale a porra da boca, pelo amor dos deuses. - Nico grunhiu, saindo a passos rápidos de perto de Jason. Sentou entre Piper e Percy. - E ai galera.

 

- Oi gente. - Jason cumprimentou e sentou ao lado da namorada.

- Hey, P. - Nico cumprimentou, dando-lhe um selinho.

- Hey. - Ele respondeu, pegando sua mão por baixo da mesa e entrelaçando seus dedos.

- A apresentação da extra nessa sexta ou na próxima? - Nico perguntou a Percy.

- Na próxima, love. Por quê? - Ele perguntou, arrumando a correntinha de Nico.

- Porque eu não treinei nada ainda, na verdade eu nem sei o que é para apresentar.

- A professora quer algo baseado no conteúdo, eu pensei em nós pegarmos uma música e trocar o ritmo e a melodia, mas não a letra.

- Nós? É em dupla? - Nico perguntou confuso e Percy riu.

- É, baby. 

- Hum, okay. Que música você quer tocar?  - Nico perguntou, mas o sinal tocou.

- A gente vê isso depois. - Percy disse. Eles ficaram sentados mesmo quando todos saíram da mesa e o refeitório estava quase vazio. Nico se virou para Percy e segurou o rosto do mais alto, o puxando para um beijo. Nico gostava quando Percy chupava e mordia seus lábios e sua língua. Bom, ele gostava de qualquer coisa que vinha de Percy, então. 

Eles apenas se separaram quando o segundo sinal tocou e Percy levou Nico até a porta da sala, despedindo-se dele com um selinho.

Assim que Nico se sentou ao lado de Jason, o loiro se virou para ele.

- Vocês estão namorando? - Jason perguntou e Nico colocou - jogou - as apostilas na mesa e tombou a cabeça nos livros.

- Não.

- Vocês se tratam como se namorassem há anos. - Jason arqueou as sobrancelhas.

- Yea, eu sei. Continuamos não namorando.

- Sério? - Nico apenas assentiu e Jason não falou mais nada.

 

Como sempre, as aulas foram O Tédio e Nico, quando bateu o sinal do último tempo, saiu da escola quase rastejando, porque meu-Deus-que-mulher-chata-que-é-a-professora-de-matemática.

- Oioi. - Nico parou com Jason ao lado de Thalia e Annabeth, esperando Piper e Percy aparecerem.

- Oi. - Thalia disse curta, mas simpática, e voltou a prestar no celular. Annabeth suspirou, murmurando um oi baixo e pegando o celular no bolso também. Percy e Piper se aproximaram, Piper parou ao lado de Jason e Percy envolveu os ombros de Nico com os braços.

- Hey baby. - Percy beijou sua testa, olhando por cima da sua cabeça. - Er, Nico...

- Diga. - Nico sentiu uma mão tocar seu ombro e desfez o abraço, se virando para ver Alberto.

- Bertinho! - Nico exclamou, abraçando o homem.

Percy esticou a mão, lembrando-se do dia em que ele fora muito receptivo quando fora buscar Nico na casa dele. A mão dele quase cobria a de Percy. Se bem que ele por inteiro deveria cobrir Percy, então.

- Boa tarde, criança. - Ele pegou a mochila de Nico. - Vamos?

- Eu vim de-

- Carro. Sim, John e Lucca vieram junto comigo. - Alberto assentiu.

- Quer ir lá pra casa? - Nico perguntou para Percy. - Lucca pode deixar seu carro na sua casa.

- Pode ser. - Percy deu de ombros, se despedindo da galera com Nico e entregando a chave de seu carro para Alberto. Eles entraram na parte de trás da SUV e Nico se sentou ao seu lado, passando as pernas por cima das suas coxas.

- Mamãe chegou também, Berto? - Nico perguntou e Percy se lembrou da própria mãe. Alberto respondeu que sim e eles começaram a conversar enquanto Percy ligava para casa para avisar que iria chegar tarde. Com Gabe de férias, poderia tirar um tempo a mais com Nico e os amigos. Ligou para Gabe, apenas dizendo que iria chegar mais tarde e desligou, sem dar chances dele falar algo.

Mal percebeu quando chegaram, mas quando deu conta Nico estava o puxando pela escada da entrada. Nico se soltou dele e entrou na cozinha como um furacão, parecendo que não via a mãe há anos e havia se passado apenas uma semana.

Okay, então.

Depois de uma recepção calorosa - que envolvia abraços de minutos - Maria voltou a fazer o almoço, enquanto Percy e Nico sentavam-se a mesa.

- Você poderia ter avisado, não é? Me ligou mil vezes... - Maria disse.

- Mãe...

- Não vou mandar você tirar filho, mas um "olha mãe, coloquei o piercing que eu tanto queria" não ia machucar ninguém.

- Mamãe, que ano eu nasci? - Nico perguntou.

- 1998.

- E isso faz quanto tempo? - Percy riu, já sabendo como aquilo ia terminar.

- Dezoito anos.

- E isso significa...?

- Que você é maior de idade. - Maria revirou os olhos e Percy riu.

- Exatamente. - Nico riu também e eles ficaram em silêncio. - Onde está Marta? - Nico perguntou depois de um tempo, segurando a mão de Percy por cima da mesa. - A senhora quase nunca faz o almoço.

- A dispensei por hoje. - Ela gesticulava com uma mão enquanto mexia em alguma panela com a outra. Ela olhou por cima do ombro, piscando para eles. - E Percy está aqui, não posso estar mais feliz.

- Também te amo, mãe. - Nico dramatizou. Riram.

Eles almoçaram com brincadeiras e risadas e Percy era o humano favorito de Maria naquele momento.

- Mãe, onde está- Nico se calou quando viu a cabeleira loira escura passar a porta. - Esquece.

- Oi amor. - Eles deram um selinho e Nico virou o rosto. Percy segurou sua mão por baixo da mesa, acariciando-a com o dedão. - Nico.

- Octavian. - Ele murmurou, voltando a atenção para o prato. Octavian sentou ao lado de Maria, na frente de Percy. Percy beijou o ombro de Nico e se levantou para levar o prato na pia.

Octavian pareceu querer lhe perguntar o que estava fazendo ali quando sentou de volta a mesa, mas não o fez. Maria levantou para lavar a louça e Percy fora ajudar, deixando Nico na mesa sozinho com Octavian. Não iriam se matar em cinco minutos, certo?

Errado.

Passaram dois segundos com Percy e Maria entretidos e conversando, e Nico se levantou com violência, empurrando a cadeira para trás.

- Perdi a fome. - Ele saiu da cozinha a passos duros e Percy apenas trocou um olhar com Maria, que assentiu e então Percy fora atrás de sua bomba particular.

- Nico! - Ele chamou, subindo apressado atrás do menor pelas escadas da sala. - Nico. - Ele disse, abrindo a porta do quarto do menor e em seguida a trancando com a chave.

Observou o corpo pequeno jogado entre lençóis, o rosto enfiado nos travesseiros. Aproximou-se e tirou o all star pequenino dele, deixando apenas as meias brancas. Em seguida puxou o casaquinho branco de lã que ele usava. Tirou os próprios sapatos e se deitou ao lado dele, puxando-o até estar deitado em cima de seu corpo. Nico o olhou com os olhinhos brilhando por lágrimas.

- O que aconteceu?

- Octavian. Eu estou tão de saco cheio dele, Percy... - Nico enfiou o rosto em seu pescoço, a voz embargada.

- Mas o que ele fez amor? - Nico suspirou, pegando a mão de Percy em sua cintura e entrelaçando seus dedos.

- Ele ficou olhando pra mim com aqueles sorrisinhos idiotas e eu sabia que era por sua causa, mas ele me cutucou por baixo da mesa com o pé e... - Nico diminuiu o tom e por fim ficou quieto.

- E...? - Percy perguntou, passando a ponta dos dedos devagarinho pela cabeça de Nico.

- E ele me perguntou "fodendo com outro?" como se eu ficasse com o primeiro que eu vejo na rua. Eu realmente não ligo pro que ele diz, mas é que é tão frequente que me chateia.

- Nico. - Percy chamou e Nico o olhou, erguendo a cabeça de seu peito. - Por que você ainda fica assim? Sabe que ele é assim mesmo. - Percy disse, puxando a nuca do menor até a boca dele estar colada na sua.

- Eu só não aguento mais isso. - Ele roçou o nariz contra o de Percy, fechando os olhos. - Não sei o que minha mãe viu nele, ele é tão sem graça.

- Não concordo e não discordo. - Percy respondeu, fechando os olhos também. Passou os braços pela cintura de Nico, sentindo a textura da pele macia contra seus dedos devido ao crop top que Nico usava.

- Tanto faz. - Nico encerrou, beijando os fogos de artifício para fora de Percy novamente. Percy escorreu as mãos para a bunda do menor, sentindo a carne macia encher suas palmas. Nico, inconscientemente, rebolou contra as mãos do maior e sorriu entre o beijo.

- Temos um trabalho para fazer. - Percy disse baixinho, beijando repetidas vezes o canto da boca de Nico.

- Não... - Nico gemeu manhoso.

- Sim... - Percy disse, imitando o tom de voz de Nico.

- Não quero.

- Quer sim. - Percy resmungou, se sentando com Nico colado em seu peitoral.

- Não quero, P. Vamos deitar, por favor. - Nico disse, espalmando as mãos no peito de Percy, que negou.

- Nope. - Percy voltou a segurar a bunda do menor, erguendo-o em seu colo e ficando de joelhos em cima da cama.

- Chato. - Nico deitou a cabeça em seu ombro.

- Lindo. - Percy beijou seu cabelo, colocando-o sentado onde eles estavam deitados. Nico segurou a gola de sua camiseta, o puxando para si e o beijando. Percy sorriu e o beijou de volta, mas se afastaram segundos depois.

- Vou pegar as mochilas. - Ele se levantou enquanto Nico bufava e bagunçava os cabelos, agarrando-se a um travesseiro.

X

- Eu vejo as notas musicais passando por baixo das minhas pálpebras toda vez que fecho os olhos. - Nico resmungou, se jogando de costas no colchão. Percy riu e puxou o celular do bolso para ver a hora. 17h15. - Chega disso, P. A gente termina outro dia. - Outro mês, outro século.

- Okay, okay. - Percy finalmente cedeu, salvando os arquivos e fechando o Mac de Nico, colocando-o no criado-mudo. Nico estava com um travesseiro no rosto e os braços largados ao lado do corpo. Alguém bateu na porta e Percy se levantou para abri-la e Nico se sentou, bagunçando arrumando o cabelo.

- Meninos? - Maria entrou parcialmente dentro do quarto. - Reunião de emergência na empresa, amores. Nós voltamos para o jantar. - Ela mandou um beijo no ar para Nico e beijou a bochecha de Percy, saindo apressada do quarto. Nico voltou a deitar na mesma posição depois de murmurar um "Tchau".

- Acho que vou embora, baby. - Percy disse, colocando o celular no bolso. Nico tirou o travesseiro do rosto e se sentou na cama.

- Fica comigo, por favor. Não quero ficar sozinho. - Ele fez um biquinho e Percy sorriu, sentando ao seu lado na cama e o puxando para seu colo. Nico enlaçou seu pescoço. - Hum? - Ele mordeu os lábios.

- Eu só durmo aqui desde que a gente começou a ficar, baby.

- Exagerado. Parece que está morando aqui. Se bem que eu não iria reclamar - Riram.

- Não iria?

- Nope. Eu iria usar e abusar do seu corpinho. - Riram de novo e Percy mordeu o lábio inferior de Nico.

- E o que você iria fazer comigo?

- Iria te fazer de escravo. - Gargalharam.

- Bobo. - Percy disse.

- Chato. - Nico respondeu.

- Mané.

- Idiota. - Percy arqueou as sobrancelhas.

- Rude, grosso, ignorante. - Gargalharam.

- Fica só até mamãe chegar, depois eu te levo. - Percy beijou o nariz de Nico. - Fica?

- Fico. - Percy sorriu e Nico o beijou, segurando as laterais de seu rosto.

X

- Eu te encontro lá, vou pegar umas apostilas minhas que ficaram com Jason e o meu Mac no carro. - Nico ficou nas pontas dos pés e deu um selinho em Percy, que assentiu.

- Okay. - Eles deram mais um selinho e Nico foi atrás de Jason enquanto Percy ia para a lanchonete.

- Jason. - Nico chamou o loiro que estava mexendo no armário.

- Niquito. - Ele sorriu e Nico revirou os olhos. - Diga.

- Você me disse que Percy falou algo sobre o dinheiro...?

- Ah. Sim. - Jason pegou alguns livros no armário e o fechou.

- Vou pegar meu violão no carro e depois ir almoçar com Percy. - Nico disse. - Que por acaso está me esperando, podemos ir rápido aqui?

- Okay, Sr. estou-preocupado-com-o-apenas-ficante-que-eu-ainda-não-amo.

- Você fala demais, Jason. - Nico disse enquanto empurrava a porta de vidro.

- Okay, que seja. Ele me disse que acha que era de Poseidon e que ficou bem chateado dele não ter ido conversar com ele. E que também não entendia o porquê dele, no meio do ano, mandar dinheiro para ele.

- Okay. - Nico mordeu os lábios. - Você acha que fizemos a coisa certa?

- Talvez. - Jason suspirou. - A coisa certa, mas da maneira errada. Não temos como voltar atrás agora, Nico.

- É. Você tem razão. - Nico suspirou. - Tchau, Jay.

- Tchau Nico.

 

Nico tentou não começar a bater a cabeça no vidro quando sentou ao lado de Percy na lanchonete e viu Sophia com o sorriso largo indo atender eles. Apertou a coxa de Percy, que riu.

- Tinha esquecido? - Ele perguntou.

- Imbecil. - Nico murmurou.

- Percy! Quanto tempo, né? - A loira sorriu e se abaixou um pouco, o decote da camiseta descendo.

- É... - Percy respondeu curto.

- O que vai pedir? - Ela tirou o bloquinho de notas do bolso e pegou uma caneta, encarando Percy e fingindo que Nico não estava ali.

- Não sei na verdade. O que você quer? - Percy olhou de lado para Nico, que segurou a vontade de revirar os olhos.

- Sanduíche natural. - Ele murmurou novamente, sem olhar para Sophia.

- Ótimo! O mesmo para mim, então. - Percy falou com aquele tom filhodaputa com aquele sorriso filhodaputa como o filhodaputa que ele é.

- Okay. - Ela começou a mascar o chiclete de boca aberta e Nico estava perdendo a paciência.

Não, ele estava calmo. Muito calmo. Era a personificação de calmaria.

- E dois sucos. Laranja e... - Ele olhou para Nico, que enfiou as unhas em sua coxa. - Morango, não é?

- É.

- Okay então. Mais alguma coisa? - Ela olhou diretamente para Percy e dessa vez Nico revirou os olhos. Revirou os olhos tão fortemente que talvez eles saíssem da órbita.

- Não. - Nico respondeu por Percy, dessa vez encarando a loira. A loira franziu as sobrancelhas.

- Eu me lembro de você. Daquele dia na balad-

- Hum, Soph, nós temos horário. Será que tem como...?

- Oh sim. Claro. - Ela se afastou com uma piscadela e Percy puxou a mão de Nico de sua coxa antes que ele a furasse.

- Gatinho.

- Cínico.

- Gatinho raivoso. - Ele beijou o nariz de Nico.

- Idiota. - Ele respondeu e Percy riu, fazendo-o sorrir. Idiota gostoso de olhos verdes maravilhosos que faziam Nico querer arrancar a alma dele para fora do corpo a base de beijos.

- Gatinho raivoso e ciumento. Não me olhe assim, você gosta.

- Se não gostasse não estaria aqui, innit? - Nico alfinetou, fazendo Percy rir mais ainda.

- Grosso.

- E grande. - Eles gargalharam. Percy tinha esse efeito em Nico; conseguia fazê-lo sorrir com apenas alguns olhares e risadas. E depois ficava tudo bem. Sempre ficava.

- Idiota. - Percy disse, arrumando o piercing no septo de Nico, que fechou os olhos e murmurou alguma coisa, em seguida abriu os olhos marejados. - O que foi?

- Não cicatrizou ainda, dói um pouco. - Ele explicou e Percy murmurou um "ah". Nico beijou sua testa, depois seus olhos fechados, depois a ponta do nariz, o canto da boca e em seguida sua boca. A mão de Percy debaixo da mesa apertando e acariciando a coxa descoberta de Nico, que tocava seu rosto.

Foram interrompidos por pratos batendo na mesa e Percy já sabia do sorriso convencido do menor antes mesmo de o ver.

Dito e feito.

- Obrigado. - Nico disse, olhando a loira.

- Por nada. Felicidades. - Ela praticamente grunhiu para Nico, mas agora ele estava feliz e foda-se.

- Obrigado. - Percy disse, segurando a vontade de rir. Assim que a loira se afastou, sussurrou: - Exibido.

- Sou mesmo. - Nico respondeu. Comeram em silêncio, com Nico deitado no ombro de Percy.

- Seu violão é bonito. - Nico comentou enquanto levava o canudo do suco até a boca e observava os violões no estofado da frente, lado-a-lado.

- É, mamãe me deu de aniversário de 15. Era de Poseidon.

- O "P" foi ele quem fez? - Nico perguntou, segurando a mão de Percy em cima da mesa.

- Uhum. Eu gosto dele.

- Do violão ou de...? - Nico não quis continuar. Sentia algo ruim em seu peito quando falavam de Bianca, achava que Percy sentiria a mesma coisa, mesmo que os casos fossem diferentes.

- Dos dois, eu acho. - Percy murmurou. - O que sei sobre Poseidon minha mãe que contou, então... Então.

Nico não disse nada, apenas continuou brincando com os anéis perdidos nos dedos longos de Percy e aconchegado contra ele, beijando sua bochecha e seu ombro, cheirando seu pescoço. Como um simples aviso de que estaria ali, sem palavras; apenas simples gestos que talvez significassem muito.

X

- Até amanhã, baby. - Nico disse, beijando o canto da boca de Percy.

- Me beija direito, por favor. - Percy disse sorrindo e Nico revirou os olhos, soltando o cinto.

- Vem te levo até o portão. - Eles seguiram até o portão de Percy. Ele puxou Nico para um abraço apertado, o qual ele correspondeu com intensidade.

- Posso ir pra sua casa depois? - Percy perguntou.

- Depende. Que horas?

- De noite. - Percy respondeu e Nico revirou os olhos.

- De noite que horas?

- Oito, oito e meia.

- Tenho academia, baby. - Nico disse, sugando o lábio inferior de Percy. Naquele dia ele estava de snapback e regata e, porra, quem fica tão bonito de boné e regata?

- Pode faltar, hoje? Por favorzinho.

- Fazemos assim: eu troco meu horário na academia, eu vou agora, e depois você vai lá para minha casa.

- Seria errado se eu pedisse fotos suas com roupa de academia? - Percy murmurou. As mãos espalmadas no finalzinho da bunda do menor.

- Pervertido. - Nico retrucou.

- Só por você, baby. - Percy disse e Nico sorriu se aproximando de seus lábios.

- Como eu disse: pervertido. - Nico passou os braços pelo pescoço de Percy, que se agarrou à sua cintura, e o beijou.

- Você vai me matar se continuar desse jeito. - Percy disse, segurando o quadril largo de Nico e encostando-o ao seu.

- Talvez seja a intenção. - Nico murmurou, mordendo o lóbulo da orelha de Percy.

- Você me dá vontade de te dar uma surra e depois te cobrir de beijo. - Percy bufou, abraçando Nico mais uma vez. Nico soltou uma gargalhada gostosa, daquelas que dá vontade de gravar para escutar em repetição.

- Spanking, huh? - Percy revirou os olhos.

- E o pervertido sou eu. - Ele disse.

- Cínico.

- Rude.

- Prefiro No Way, No. - Nico falou, fazendo-os rir. - Tenho que ir, P.

- Tchau bebê. - Percy despediu-se, passando o nariz pela pele macia da bochecha de Nico, não querendo deixá-lo ir realmente.

- Tchau love. - Nico respondeu, aproveitando as carícias feitas pelas mãos grandes no final das suas costas, os polegares de Percy traçando círculos imaginários por cima do seu suéter.

Eles ficaram mais uns minutos agarrados, apenas ali abraçadinhos e desfrutando da presença maçante que haviam se tornado um para o outro. Percy já estava quase chamando Nico para entrar para seu quarto - depois de alguns minutos apalpando sua cintura, coxas e bunda, o que fez o menor reclamar bastante - quando Nico o beijou novamente e puxou o boné rosa da cabeça de Percy.

- Perdeu. - Ele disse, colocando-o ao contrário na própria cabeça. Ele beijou a bochecha de Percy e foi andando de volta para o carro, os jeans skinny ridiculamente skinny de cintura alta delineando a silhueta feminina por baixo do suéter apertado e aquele leve rebolado inconsciente que fazia Percy querer chorar.

X

- Você tem duas pernas, certo? - Nico perguntou, bocejando e se agarrando mais aos travesseiros. Digamos que ele estava morrendo lentamente de cansaço e parecia que tinham jogado um balde de água fria diretamente em seus músculos, e Percy queria que ele fosse buscá-lo. No Way, no Way! Hey, hey.

"Certo..." Percy murmurou do outro lado da linha.

- E um carro, certo?

"Certo, mas Nico..."

- Sem "mas" e não fale meu nome nesse tom, antes que eu durma aqui no telefone com você. – Nico tentou brigar, mas ficou algo bem manhoso.

"Mandão. Okay, daddy. Estou te entediando?"

- Não, mas daqui a pouco eu vou entrar em parafuso de tão cansado e sua voz está me deixando mais cansado ainda.

"Então eu estou te entediando."

- Não é isso, é que ela é rouca e... E eu não vou ficar massageando seu ego, seu idiota! - Nico disse e Percy gargalhou. - Babaca. Você vai vir ou não?

"Estou aí em cinco minutos."

- Okay, sabe que é só bater na porta e se Octavian te atender e falar algo como o idiota que ele é, você chama o Bertinho.

"Do que você está falando?"

- Não sei na verdade. - Percy gargalhou.

"Até daqui a pouco, baby."

- Até.

Se Percy tinha alguma dúvida de que Nico estaria dormindo? Não, claro que não.

Assim que cumprimentou Maria na sala que dizia que iria ter uma reunião de emergência em minutos e Octavian no corredor do segundo andar, entrou no quarto de Nico, vendo as pernas curtinhas espalhadas pelo edredom e os braços firmemente apertados a um travesseiro grande.

 Trancou a porta, acendeu a luz e tirou os sapatos e as meias antes de se aproximar dele, vendo os pés cobertos por uma meia cinza com branco até a canela, um shortinho preto curto e um cropped também cinza com branco.

Garoto lindo da porra.

Percy começou apertando e fazendo uma massagem em seus pés, depois subiu beijando as coxas, entre a parte interna delas até quase chegar em sua virilha, depois massageou os ombros e Nico abriu os olhos lentamente, fitando-o com os olhos escuros todos brilhantes, sorrindo e quase ronronando.

- Meu Deus... Suas mãos... Casa comigo? - Nico murmurou desconexo, deixando a cabeça cair no travesseiro novamente.

- Caso. - Percy respondeu, ainda apertando os ombros de Nico.

- Caralho, isso é muito bom. - Nico resmungou, se curvando ao toque de Percy.

- Vou parar por aqui antes que você tenha um orgasmo. - Riram. Percy deitou ao lado de Nico, levando a perna de Nico até seu quadril e deixando a bunda perfeita do menor bem empinada. Suas pernas estavam entrelaçadas e não daria para saber quem é quem debaixo do edredom.

- Por que queria tanto sair de casa hoje? - Nico perguntou com o rosto enfiado no pescoço de Percy, sentindo o cheiro forte do perfume amadeirado e realizando que poderia morrer feliz naquele local.

- Gabe ia levar alguns amigos lá em casa já que mamãe não está, e eu não queria ficar no meio daqueles animais.

- Não está? - Nico perguntou.

- Está na casa de alguma tia minha.

- Ah, sim. - Nico murmurou - Se importa se eu tirar mais um cochilo? É rápido, você me acorda daqui a pouco.

- Tudo bem. - Percy beijou a ponta do nariz de Nico.

- Liga a Netflix. Meu celular está em algum lugar da cama, a senha é 2809. Esquece, acho que você sabe. - Nico murmurou novamente e Percy soltou uma risadinha.

- Yep. - Nico assentiu para qualquer coisa e Percy pegou o celular dele na cabeceira da cama, ouvindo a respiração dele desacelerar e ficar mais baixinha. Apagou a luz e colocou qualquer coisa para assistir, puxando mais o pequeno corpo para cima do seu.

Não sabia o que pensar quando o quadril de Nico foi de encontro ao seu.

- Percy... - Nico falou, baixinho e manhoso. Percy esperou mais alguma reação dele. Ele ainda estava dormindo, então deveria estar sonhando. - Percy...

- Nico. - Percy chamou. Nico continuou com os movimentos do quadril, o que estava deixando Percy duro. - Nico. Bebê. - Nico abriu os olhos lentamente e Percy, inicialmente, pensou que ele iria corar e se desculpar.

Ledo engano.

Assim que Nico focalizou Percy, atacou seus lábios, mal dando tempo de Percy raciocinar o que estava acontecendo. Nico chutou o edredom de cima deles e Percy agarrou a bunda do menor, que mordeu seu lábio inferior, gemendo manhoso.

O coração de Percy batia em sua garganta e Nico não queria saber de onde tirara aquela coragem.

Percy colocou Nico por baixo e mergulhou a mão em seus cachos, jogando o quadril contra o dele e simulando uma penetração. Nico agarrou seu pescoço e o beijou, deixando a boca entreaberta para receber sua língua e fechando as pernas em seu quadril.

- Baby, Octavian... - Percy argumentou.

- Sem muito barulho então, huh? - Nico disse. Os lábios tão vermelhos que chegava a ser obsceno e rastros de saliva na parte debaixo de seu lábio inferior. Nico segurou a gola de Percy e o beijou.

- Nico... - Percy gemeu. - Me diz... Oh, me diz até onde eu posso ir com isso. - Apesar de tudo, talvez Nico não quisesse chegar lá.

A resposta veio com um gemido e a mão de Nico puxando a camiseta de Percy para fora de seu corpo.

Ele se afastou para tirar a camiseta e em seguida puxou o short curto de Nico, seu desespero chegando a outro patamar quando viu a calcinha fina de cor vinho, o membro dele delineado perfeitamente nela e a glande quase escapando.

Nico sorriu safado e puxou Percy de volta, seu membro latejante ainda preso pela calça que estava ficando apertada. O cheiro de sabão na pele de Nico estava o deixando meio alto, mal percebeu quando estava o beijando novamente.

Nico infiltrou as mãos entre seus corpos e soltou o cinto de Percy, puxando o zíper para baixo em seguida. A calça de Percy ficara solta em seu quadril e ele voltara a simular penetração contra Nico, agora sem medo de machucá-lo.

Empurrou a calça de Percy para baixo, tirando-a por completo com os pés.  Assim que sentiu o membro de Percy contra o seu, seu coração começou a palpitar, mas Nico ainda queria mais. Ele começou a massagear o membro de Percy por cima da cueca de cor clara dele, recebendo um gemido rouco que só o deixou mais duro.

Percy colocou Nico em seu quadril e tirou o cropped dele depois o virou, posicionando a bunda perfeita dele em frente ao seu rosto. O barulho da TV era um ruído mudo, a atenção focada apenas neles dois.

- Percy. O que...? - Percy puxou a calcinha de Nico para o lado, concentrando sua saliva na ponta da língua para deixá-la escorrer sobre a entrada de Nico antes de começar a chupar.

O gemido de Nico saiu rouco e alto demais para a sanidade do maior. Percy molhou o indicador e o médio para penetrar Nico, que desceu a boxer de Percy até a metade de suas coxas e lambeu de cima a baixo seu membro delineado de veias grossas.

A mão ágil do menor masturbava Percy enquanto ele sugava sua glande e ele queria apenas parar apreciar o trabalho que o menor fazia em seu pênis. Sua cabeça estava uma confusão de NicoNicoNico e maismaismais, mal havia percebido que tinha parado de mover os dedos.

O menor começou a jogar o quadril para frente e para trás, fodendo a própria entrada nos dedos de Percy enquanto ainda o chupava. Percy sentia que seu coração iria falhar a qualquer momento.

Nico engoliu o membro de Percy, a glande dele raspando sua garganta enquanto ele o apertava com os lábios e massageava suas bolas. O maior estava ofegante e gemia abafado contra a entrada toda vermelha e alargada de Nico, continuava estocando os dedos na próstata de Nico, que jogava o quadril cada vez mais rápido contra a mão de Percy, desesperadamente. Percy estava meio alto quando Nico o engoliu e, quando subiu, deixou o membro de Percy todo molhado de saliva. Enquanto o masturbava com força, deixava chupões e mordidas em sua virilha.

- Oh... Nico. - Percy chamou, sem um motivo aparente. Sua cabeça estava rodando e sua visão escureceu quando Nico chupou suas bolas, ainda o masturbando com força. Forçou os dedos contra a entrada de Nico, fodendo sua próstata repetidamente e encontrando o quadril do menor no caminho.

O mais baixo estava uma bagunça de cabelos suados e mais mil sensações que Percy provocava ao apertar suas nadegas e estocar os dedos e a língua ao mesmo tempo. Os cantos dos lábios de Nico vazavam pré-gozo e, bem, o gosto de Percy era incrível. Percy segurou a calcinha de Nico com uma mão e com a outra começou a masturbá-lo, enquanto ainda chupava e estocava sua língua na entrada de Nico.

- Percy, oh, p-por favor. - Nico gemeu, chegando ao seu limite. Ele voltou a chupar a glande sensível de Percy, sentindo-a em sua garganta enquanto gemia abafado.

Percy apertou a glande de Nico com o dedão causando uma fricção gostosa, e voltou a masturbá-lo, enquanto a outra mão achava a entrada de Nico e ele afundava os dedos nele, achando a próstata imediatamente.

O orgasmo de Nico lhe atingiu como um soco. Ele se soltou de Percy, arqueando as costas e gemendo alto, sem se importar se Octavian estava no quarto ao lado ou não. Sujou a mão de Percy e seu gozo se acumulou na parte de cima do umbigo dele, as coxas e barriga dele todas arranhadas por Nico.

Ele se recuperou ao menos um pouco e saiu de cima de Percy para ficar entre suas pernas, o olhando nos olhos enquanto o chupava e masturbava. Percy segurou os cabelos do mais baixo, gemendo alto e contínuo enquanto ele o engolia. Nico sentia as veias grossas contra seus lábios e sua língua. O coração de Percy batia tão rápido que parecia que seu peito iria estourar, ainda mais com a visão de Nico com a bunda empinada a sua frente com seu pau na boca. 

Quando seu orgasmo chegou, ele apertou a mãos nos fios negros e sentiu a garganta dele em sua glande. Nico engoliu apenas um pouco e deixou o resto concentrado em sua língua, antes de subir até Percy e deixar tudo escorrer da sua boca para a dele.

Percy não quis acreditar quando Nico limpou sua barriga com a boca, depois sugou seus dedos - o que quase o deixou duro de novo. E ele teria ficado se não tivesse tido o orgasmo mais forte de toda a sua vida.

Nico caiu acabado ao seu lado na cama e Percy imediatamente o puxou para seu peito, ainda ofegante. Tirou os cachinhos, agora lisos, de Nico de sua testa e a beijou. Nico sugou seus lábios, um de cada vez, e eles ficaram deitadinhos conversando.