Eu tenho uma enorme dúvida:
No Brasil, é permitido o casamento entre uma oneshot e alguém?
Sério, as pessoas precisam ler essa one.
Virou modinha essa coisa de ver série suicida e considerar como uma simples ficção, brincar com jogos suicidas e o caralho a quatro, quando, na verdade, pessoas lá foram vivenciam isso todos os dias e levam como algo muito mais real que uma simples demonstração de tristeza. O suicídio é mais que uma dor. E a tentativa do mesmo é o fim de um ciclo: A vida.
Chega uma hora que, sim, é preciso rever o que fez ou o que irá fazer, essa é uma etapa essencial para todos.
E meu ódio é imenso por pessoas que acham que os suicidas são apenas vítimas ou alguém que se faz de vítima.
Na verdade, todos nós somos vítimas: Vítimas de pessoas com essas mentes. E são essas mentes que destroem outras pessoas todos os dias.
E, sim, eu apoio o Setembro Amarelo ou qualquer outra manifestação para com a ajuda ao suicídio, mas, para mim, todos os dias são amarelos. Todos os dias pessoas se suicidam. Todos os dias alguém sofre. Todos alguém se corta. E, como consequência de tudo, todos os dias alguém encerra um ciclo, pequeno ou grande.
Às vezes, o fim da linha chega para seu melhor amigo enquanto você ainda estampa o melhor sorriso no rosto.
E é cruel a maneira como as pessoas lidam com notícias de suicídio em jornais como loucura. "Ah, fulana se matou, foi uma má criação." "Se matou? Falta de surra."
O que falta não é surra nem boas criações; o que falta é a simples e facílima educação e, acima de tudo, a solidariedade e a comoção humana. Porque, na verdade, o mundo precisa de um pouco mais de humanidade.
Toda vez que você vê aquela garota estranha na sala, aquela garota que nunca falou com ninguém e continua deixando-a no mesmo estágio de solidão e no mesmo patamar de não falar com mais ninguém, você se torna um porquê.
Então é importante pensar: Será que eu não sou o porquê de alguém?
E essa pergunta vai muito além da série, do livro ou de qualquer outro meio de ficção. Essa pergunta é real e talvez, se todos acordassem se perguntando sobre ser um porquê — o porquê da garota estranha da sala, do vizinho alegre, às vezes triste, da irmã solitária, da prima negligenciada — o mundo seria muito melhor.
Essa oneshot é uma enorme reflexão. Continuo com minha teoria, seria ótimo se todos vissem esse desabafo que, de uma forma ou de outra, é coletivo.
Parabéns, moça, por ter escrito o que mais ninguém teve coragem de escrever.
No Brasil, é permitido o casamento entre uma oneshot e alguém?
Sério, as pessoas precisam ler essa one.
Virou modinha essa coisa de ver série suicida e considerar como uma simples ficção, brincar com jogos suicidas e o caralho a quatro, quando, na verdade, pessoas lá foram vivenciam isso todos os dias e levam como algo muito mais real que uma simples demonstração de tristeza. O suicídio é mais que uma dor. E a tentativa do mesmo é o fim de um ciclo: A vida.
Chega uma hora que, sim, é preciso rever o que fez ou o que irá fazer, essa é uma etapa essencial para todos.
E meu ódio é imenso por pessoas que acham que os suicidas são apenas vítimas ou alguém que se faz de vítima.
Na verdade, todos nós somos vítimas: Vítimas de pessoas com essas mentes. E são essas mentes que destroem outras pessoas todos os dias.
E, sim, eu apoio o Setembro Amarelo ou qualquer outra manifestação para com a ajuda ao suicídio, mas, para mim, todos os dias são amarelos. Todos os dias pessoas se suicidam. Todos os dias alguém sofre. Todos alguém se corta. E, como consequência de tudo, todos os dias alguém encerra um ciclo, pequeno ou grande.
Às vezes, o fim da linha chega para seu melhor amigo enquanto você ainda estampa o melhor sorriso no rosto.
E é cruel a maneira como as pessoas lidam com notícias de suicídio em jornais como loucura. "Ah, fulana se matou, foi uma má criação." "Se matou? Falta de surra."
O que falta não é surra nem boas criações; o que falta é a simples e facílima educação e, acima de tudo, a solidariedade e a comoção humana. Porque, na verdade, o mundo precisa de um pouco mais de humanidade.
Toda vez que você vê aquela garota estranha na sala, aquela garota que nunca falou com ninguém e continua deixando-a no mesmo estágio de solidão e no mesmo patamar de não falar com mais ninguém, você se torna um porquê.
Então é importante pensar: Será que eu não sou o porquê de alguém?
E essa pergunta vai muito além da série, do livro ou de qualquer outro meio de ficção. Essa pergunta é real e talvez, se todos acordassem se perguntando sobre ser um porquê — o porquê da garota estranha da sala, do vizinho alegre, às vezes triste, da irmã solitária, da prima negligenciada — o mundo seria muito melhor.
Essa oneshot é uma enorme reflexão. Continuo com minha teoria, seria ótimo se todos vissem esse desabafo que, de uma forma ou de outra, é coletivo.
Parabéns, moça, por ter escrito o que mais ninguém teve coragem de escrever.