História Preciso revista-la - Capítulo Único

Na cabeça de Jane só vinham imagens de Maura nua no vestiário, “ainda bem que ela não me viu”, pensou a morena.

Era muito difícil olhar para a loira e não desejar aquele corpo nu somente para ela.

Jane continuava em seus pensamentos até que sentiu uma mão em seu ombro. Virando-se pode ver a mulher que ela tanto desejara.

-Oi Jay! –Disse a loira com um sorriso maroto.

-Oi Maur! – Jane disse um pouco eufórica.

-Você está bem? Eu assustei você? –Disse confusa ao ver a agonia da morena.

-Pode ficar tranquila eu só... Não esperava ver você aqui.

-Não posso vir a bares? – disse num tom brincalhão.

-Não foi isso que eu quis dizer! Eu vou pagar um vinho para você tá?

-Jay, hoje eu quero acompanhar você na cerveja! – ria.

-Nossa Dr. Maura Isles tomando cerveja? –Falou sarcasticamente.

Maura sentou-se ao lado da morena que olhava pelo canto dos olhos cada movimento da loira.

Elas beberam como se estivessem comemorando algo. Riam sem nem um pingo de vergonha ou preocupadas com os olhares das outras pessoas.

O celular de Maura toca.

-Isles!... Sim, vou passar lá amanhã... quê? Então vou lá logo. Obrigada. – Desligou o celular.

Jane a olhava sem entender nada.

-O que foi Maur?

-A Susie disse que tinha uns papeis que eu tenho que pegar lá no meu escritório. E eu realmente tenho que ir. –Disse tristonha. Levantando-se.

-Espera, eu vou com você! –Jane disse num salto da cadeira.

-Então vamos você pode dormir na minha casa! Você nunca mais foi lá, eu já estava achando que você não queria mais falar comigo.

-De onde você tirou essa ideia maluca. Você não vai se livrar de mim tão cedo senhorita Isles! –Olhou-a meio sacana.

Chegando ao escritório, Maura foi direto olhar as suas gavetas.

-Susie disse que deixou na gaveta da minha mesa, mas não estou achando!

Jane a olhava escorada na porta.

Era uma ótima visão de Maura com a bunda para cima enquanto procurava algo nas gavetas.

-Você não faz ideia de como é difícil chegar perto de alguém que a gente ama e deseja e não poder fazer nada. –Jane começou a dizer e se aproximou um pouco mais de Maura que continuava abaixada ouvindo o que ela tinha plena consciência do que se tratava. Maura não era mais aquela legista lerda, passara muito tempo com Jane e aprendeu muita coisa. Jane continuou.

-Sentir o cheiro dela e não poder mistura-lo com o seu... As vezes tenho a sensação de que ter esses sentimentos é errado... –Ela encostou-se a Maura que já estava em pé, porem ainda de costas. Tocou sua cintura levemente e encostou sua boca no ouvido da loira, que sentiu todo o corpo se arrepiar. –Sabe Maur, esse sentimento sempre some quando estou perto de você!

-Jane... Por favor...- Maura disse com a fala entrecortada e tentou se afastar de Jane. Que a repreendeu pressionando as mãos na cintura as loira dizendo mais uma vez em seu ouvido.

-Diz Maur! –Sua voz agora estava mais grave. –Diz que quer me ver longe, que não deseja o mesmo que eu, que suas mãos não soam quando nos encostamos que não sente nada quando te toco assim. –Depositou um beijo de leve no pescoço da legista que soltou um gemido quase inaudível. Jane desceu as mãos para as pernas de Maura.

-Sabe doutora eu sou uma ótima detetive e meus instintos dizem que você me esconde algo. Acho que eu vou ter que revistá-la!

Jane não esperou a resposta da loira desceu suas mãos para as pernas de Maura que quase não conseguia respirar direito, e foi subindo apalpando sua bunda. A morena gostava de ver a outra tão desarmada para ela. Continuou contornando as coxas da loira e subindo lentamente pelo seu ventre, sem tocar-lhe a intimidade, chegou aos seios fartos de Maura e apertou-os de uma forma um pouco violenta, mas sem machucar a outra.

Maura queria falar, mas faltava ar ela já não aguantava sustentar seu corpo.

A morena continuou, passando levemente a língua pelo lóbulo da orelha e puxando com uma mão os cabelos loiros de Maura e com a outra massageando os seios fartos.

-Jay... eu...

-O quê Maur? – Jane diz sedutora.

-Eu... Quero você! –Maura virou-se para fitar a morena. –Eu não aguento mais ficar longe... –Jane a beijou antes que ela terminasse.

O beijo começou um pouco sem jeito, mas o desejo era tanto que logo elas encontraram o mesmo ritmo, suas línguas se enroscavam assim como seus corpos. Maura já não aguentava de tanto tesão, mesmo que a morena nem havia feito muita coisa ela sentia a calcinha ficando molhada.

Jane encostou Maura na parede levantando seus braços e segurando com uma das mãos enquanto beija o pescoço da loira. Em seguida ela pegou a legista pelo braço colocando-a sentada em cima da mesa. Maura laçou a cintura da morena com as pernas querendo mais contato. Jane já não tinha mais controle de sua mente, jogou-se por cima de Maura e com a mão lançou tudo que estava na mesa ao chão. Maura se concertou na mesa e Jane desceu o zíper do vestido da loira retirando-o sem pressa.

-Maur! Eu quero possui-la aqui e agora. –Jane sussurrou ao pé do ouvido da legista que apenas jogou o pescoço para trás.

Nada mais precisou ser dito, seus corpos praticamente tinham criado vida própria, a loira arrancou a camisa social da morena, depois tirou a calça. As duas ficaram apenas de lingerie.

Jane percorreu todo o pescoço com beijos quentes, descendo para os seios de Maura que estava contendo os gemidos, mas Jane já tinha percebido o ponto fraco da loira, seus peitos pedintes de caricias não deixavam duvidas, Jane abocanhou o seio direito dando leves sugadas e com uma mão segurava e acariciava o seio esquerdo. A loira começou a soltar gemidos baixos que foram aumentando a cada toque, mas para Jane aquilo não era o bastante ela queria sentir o gosto da amada, foi descendo os beijos para o colo de Maura e com as mãos pegou em suas coxas apertando fazendo a loira abrir as pernas. Jane olhou bem no fundo dos olhos de Maura antes de voltar para seu sexo ainda coberto pela calcinha, essa que foi retirada com muita agilidade.

A morena viu como a legista estava molhada e seu sexo pulsava Jane não pensou duas vezes passou a língua bem devagar torturando a amada que se contorcia segurando forte, os cabelos rebeldes de Jane.

-Mais Jane! –Arfava Maura. –Mais, por favor.

Jane obedeceu colocando dois dedos dentro da amada começando lentamente os movimentos e com o polegar estimulando o clitóris. Jane começou a beijar Maura e foi aumentando as estocadas até sentir as paredes se fecharem em seus dedos e sentir o liquido quente, rapidamente ela levou os dedos à boca lambendo sensualmente para Maura.

-Eu te amo loucamente Maura Isles! –Disse beijando a testa da amada que ainda estava recuperando os sentidos.

Elas ficaram por um bom tempo com seus corpos colados em cima da mesa trocando juras de amor e caricias.

Para as duas aquilo foi bem mais do que sexo, foi a descoberta de um grande amor.