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História Precognition - Baile de Inverno.


Escrita por: lilsdiggory

Notas do Autor


GENTE! Primeiro queria pedir mil desculpas pela demora, eu disse que ia atualizar a fanfic cada semana e quando vi já estava três meses sem postar nada. Minha vida anda uma bagunça então eu não estava com ânimo pra focar na fanfic aqui, porém estou tentando voltar no ritmo porque JUREI de pé junto pra mim mesma que iria terminar essa fanfic. Já tenho ela toda pronta na cabeça, só falta escrever. ENFIM, espero que não tenham desistido de mim ou da história <3 Aproveitem o capítulo e eu ia amar se comentassem pra ver se estão gostando do caminho que a fanfic está levando, aliás, obrigada a todos que comentaram e favoritaram, eu sempre fico de olho!

Capítulo 7 - Baile de Inverno.


CAPÍTULO OO6 — BAILE DE INVERNO

Não era para ser um convite formal ou significar algo, Adeline apenas pensou que eles poderiam se divertir juntos e não tinha ninguém além de Cedrico com quem ela pensava em ir. Não significava nada.

Então por que ela não conseguia afastar aquele sentimento de rejeição? A mágoa que a corroía toda vez que lembrava deste dizendo que já convidara Cho e nem pensara em convidar Adeline. É claro que não, eles eram apenas amigos, convidar alguém para um baile tão importante assim normalmente significava algo a mais.

Seus devaneios na Sala Comunal da Corvinal foram interrompidos por uma voz um tanto sonhadora.

“Eu sinto que seu cérebro está cheio de Wrackspurt.”

Adeline quase saltou da poltrona em que encontrava-se encolhida lendo – ou tentando – seu livro de Transfiguração, ergueu seu olhar para perceber uma presença sentada no sofá ao lado. Conhecia a garota, nunca conversara com esta porque ambas estavam em anos diferentes, mas conhecia os boatos da mesma ser completamente maluca. Nunca ligara muito porque as pessoas costumavam ser maldosas por qualquer coisa, porém conseguia entender agora a razão daqueles rumores.

“Hã, quê?” questionou, estreitando o espaço em suas sobrancelhas ao a encarar.

“Wrackspurt… Você não os conhece?”

“Eu deveria?”

“Bem, acho que não, mas eles voam em suas orelhas e fazem seu cérebro ficar tonto, achei que fosse isso que estava acontecendo com você.”

Seu olhar fixou-se na loira a sua frente por um tempo, não lembrava o nome desta, somente que a chamavam de Loony Lovegood. Tentou perceber se esta encontrava-se brincando ou talvez tirando uma com sua cara. Mas ela parecia acreditar nas próprias palavras.

“Não, não tem esse negócio no meu cérebro.” Adeline respondeu simplesmente, voltando sua atenção ao livro e decidindo ignorar a presença da outra.

Porém, em determinado momento, ela ergueu os olhos novamente. Não costumava ter muitos amigos, principalmente garotas, isso dificultava a mesma de pedir conselhos sobre rapazes ou essas coisas que garotas fazem que Adeline não tinha tanta familiaridade já que seu pai que a criara.

“Não quis ser grossa.” ela admitiu, recebendo a atenção da outra de volta. “Meu humor não está tão bom.”

“Ah, sem problemas, se Wrackspurt estão fazendo confusão em seu cérebro, talvez eu possa ajudar a resolver seus problemas.”

Adeline fechou o livro a encarando com curiosidade, não achava que fosse uma boa ideia falar de algo que a incomodava com alguém que acabara de conhecer. Mas não tinha outra escolha, para quem ia perguntar sobre Cedrico? Estava um tanto desesperada.

“É meu amigo.” deu de ombros como se destacando que não era nada demais, a tal Loony Lovegood pareceu interessada, assentindo para ela continuar. “Eu convidei ele para o baile e ele disse que já tinha convidado outra garota… O que não tem problema, quer dizer, não deveria ter, certo? Só que eu não paro de pensar nisso agora.”

“Ele sabe que você gosta dele?”

A pergunta alarmou Adeline, que balançou a cabeça negativamente de maneira frenética e tratou de corrigir a situação. “Não, não, somos só amigos.” disse.

“Ah, certo, mas então por que está incomodada de ele ir com outra? Não deveria estar feliz pelo seu amigo ter arranjado um par?”

“Não é isso...” admitiu, mas não conseguia reformular a frase, porque ela não sabia o que a incomodava tanto.

“Então o que é?”

“Ele é tipo um irmão, sem jeito de eu me sentir assim sobre ele.” exemplificou assentindo com determinação, ela gostar de Cedrico parecia uma ideia louca.

“Por que você ia querer ir com seu irmão ao baile?”

A pergunta se esvaiu no ar e pareceu permanecer assim por bastante tempo. Adeline fitando a loira enquanto esta a fitava de volta como se tentasse entender o que acontecia.

“Eu não sei.” respondeu honestamente. Seu coração começou a acelerar no peito com o pensamento de que talvez ela não considerasse Cedrico como um irmão. “Eu não- Talvez eu só esteja com ciúmes bobo de amiga.”

“Pode ser isso.” a desconhecida deu de ombros antes de acrescentar. “Luna.”

“Quê?” questionou confusa, por um momento achando que ela respondia suas perguntas que remexiam-se em sua cabeça.

“Meu nome é Luna.”

“Ah… Adeline.”

Luna era uma garota excêntrica, logo Adeline descobriu isso. Porém ela era diferente e solitária, o que pareceu fazer ambas terem um certo entendimento silencioso quando se conheceram na Sala Comunal. Mesmo após ser distraída pelas histórias um tanto malucas de Luna, havia algo não saía da cabeça de Adeline e ela duvidava que fosse sair por algum tempo: ela queria ser acompanhante de Cedrico. Queria dançar com ele no baile, escutar as piadas ridículas deste e o chamar de trasgo para o irritar. Queria que ele a acompanhasse até a Sala Comunal da Corvinal e talvez a beijasse em despedida. Queria ser Cho Chang.

-

Descobrir que talvez gostasse de seu melhor amigo mais do que deveria acabou por deixar Adeline irritada. Não sabia nem como se comportar na frente deste sem parecer destrambelhada ou gaguejar. Tinha medo que ele descobrisse de seus sentimentos também. O que acabou fazendo ela o evitar quase toda semana antes do baile.

Pelo menos ela acabara conseguindo um par. Warren, seu parceiro na aula de Poções que parecia perder a língua toda vez que a via na aula e a irritava tanto ao errar todos os ingredientes, convidou-a por um bilhete durante a aula de Snape. Primeiramente ela ignorou o bilhete porque estava concentrada em fazer daquela poção a melhor de toda classe. Mas quando percebeu que seu parceiro estava inquieto ao seu lado esperando que ela lesse o maldito bilhete, ela o fez.

Quase virou para o rapaz dizendo que não ia ir no baile, mas estava estressada a semana toda pensando em Cedrico junto a Cho, que acabou aceitando o convite em um momento de impulso. De qualquer forma, Warren não era tão ruim quando não estava gaguejando.

Só que já se arrependia de ter decidido ir naquele baile estúpido quando tentava se arrumar. Luna tentou a ajudar um pouco, mas parecia tão absorta sobre toda essa coisa de meninas e maquiagem quanto Adeline. Para sua infelicidade, foi Cho quem acabou realmente a ajudando. Por que diabos Cho tinha que ser legal e ela não podia a odiar sem peso na consciência?

Aliás, Cho Chang estava linda. Sentia quase um embrulho no estômago pensando em como Cedrico provavelmente ficaria de boca aberta quando a visse. E o baile é exatamente como Adeline previra: um saco.

Seu par até que é legal e cavalheiro, espera por ela na Sala Comunal e juntos vão conversando sobre a próxima lição de Poções. Ele não é daqueles caras grudentos que ficam a mimando de elogios, a única coisa que ele a diz é como ela está bonita, o que Adeline agradece porque não sabia como reagir a elogios.

Claro, o salão está lindo e a música não é ruim, mas o olhar de Adeline foca no que não deveria. Em Cedrico e Cho dançando romanticamente no salão e a única coisa que a consola é ir comendo todos doces que ver na frente. O que acaba dificultando um diálogo com o seu par já que estava sempre de boca cheia. Warren desiste após eles dançarem uma vez e ela voltar a direcionar-se para a mesa com comidas. É Cedrico vindo em sua direção que ela não esperava.

“Ei, linda, espero que tenha reservado energia para uma dança comigo.”

Ele nunca havia a chamado de linda antes, e Adeline odeia como já sente seu sorriso se espalhando pelo rosto. Enfia um chocolate na boca para se impedir de sorrir antes de virar-se para a fonte da voz.

“Eu estou ocupada agora.” fala de boca cheia mesmo antes de voltar sua atenção para os salgados dessa vez.

“Qual o problema?” para sua infelicidade a voz se aproxima e coloca-se ao seu lado, ela sabia que ele estava a fitando com aqueles olhos cinzentos. Por que ela não podia ter ficado em completa ignorância sem saber do que sentia? Era tão mais fácil quando não sabia.

“Nenhum, só cansada e você tá sendo chato.” não quis soar grossa mas é exatamente assim que sua voz sai. Talvez guardar sentimentos por uma semana inteira não tenha sido exatamente a melhor coisa.

“Ade, qual é, você anda me evitando faz dias, qual é o problema?”

Ao perceber o tom de desespero e um tanto rancoroso do rapaz, Adeline acaba desistindo e voltando seu olhar para ele. A expressão do rapaz é de aflição e ela se questiona se havia o magoado mesmo evitando-o por causa de sentimentos bobos.

“Sinto muito, é só alguns problemas… Prefiro não falar sobre isso.”

Cedrico estreita os olhos como se estivesse a analisando, ele abre a boca uma vez e a fecha, ela desconfia que ele queria insistir mas acabou por decidir outra coisa.

“Dança comigo então?”

O moreno estende a mão para ela, um sorriso pequeno em seu rosto que Adeline não resiste. Ela sempre fora fraca em relação a Cedrico, seu sorriso acabava aparecendo uma hora ou outra perto dele. Não acreditava que o havia evitado e causado tanta agonia por causa de seus sentimentos. Não importava se ela gostava dele ou não, não perderia sua amizade. Encaixou sua mão na dele e deixou ser levada até a pista de dança.



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