História Predestinados - Capítulo XIV

Depois de minutos ouvindo Hoseok e Namjoon discursarem e dispensarem os aprendizes por hora, Taehyung foi até o arruivado com a expressão séria. O mais velho arqueou de leve a sobrancelha em confusão ao observar atentamente o acastanhado e balançou a cabeça.

— Aconteceu algo, gatinho?

— Não é nada, eu estou apenas nervoso com o meu primeiro dia. — O alfa mais novo sorriu levemente sem mostrar os dentes e mordiscou o lábio inferior, desviando o olhar para o lado.

— Tudo bem, eu vou terminar a excursão e te mostrar o palácio. — Hoseok sorriu largo e bateu uma mão na outra. — Siga-me, gafanhoto.

— Gafanhoto? — Taehyung o olhou de forma confusa e franziu o cenho, se distraindo momentaneamente do calor e da raiva que o consumia minutos atrás e sentindo o seu corpo relaxar um pouco. — De onde você tirou isso, Hoseok?

— Eu não tenho a mínima ideia. — Um riso escapou pelos lábios finos e o acastanhado passou a observar ao redor, memorizando tudo o que passava diante de seus olhos e prestando atenção por onde caminhavam. — Seja bem-vindo ao Palatium Regni Septemtrionis.

Taehyung olhou confuso e surpreso para o maior, abrindo um sorriso levemente de canto.

— Está falando em latim comigo? — Hoseok arregalou os olhos ao ver que o menor havia entendido, afinal, não era do feitio de muita gente aprender outras línguas fora a sua materna e apenas algumas conheciam.

— Vejo que conheces a língua. — Um sorriso ladino estampou nos lábios finos do mais velho, enquanto os seus olhos se fixaram na figura misteriosa e intrigante que era Kim Taehyung. A cada dia que se passava, o alfa com cheiro de eucalipto o surpreendia ainda mais.

— Um pouco, apenas o que o Yoon me ensinou. — O mais novo deu de ombros e desviou o olhar para a estrutura do palácio, sorrindo completamente encantado. — É enorme...

A estrutura pomposa parecia ser muito bem feita e resistente, com pelo menos vinte metros de altura. Balaústres, coroas, algumas estatuetas de tamanhos diferentes e diversos elementos arquitetônicos adornavam os parapeitos, além de detalhes perfeitamente entalhados e marcantes nas janelas e colunas. Havia um grande e belíssimo hall externo marcado por vários pilares elegantes, cheios de adornos e enfeites, e a presença de uma ponte, composta pelos mesmos detalhes que marcavam as paredes do castelo, e que fazia a ligação entre o jardim monumental com o palácio.

— Por aqui. — Hoseok indicou a direção com a cabeça e Taehyung assentiu, seguindo o maior até um dos acessos laterais, provavelmente o que os guardas e demais serviçais utilizavam. — Eu irei lhe apresentar a mais uma pessoa agora e enquanto o procuramos podes ir conhecendo o interior do castelo.

Os dois alfas caminharam pelos extensos corredores e Taehyung olhava cada pequeno detalhe com atenção e encanto. O pé direito alto e as diversas janelas traziam bastante iluminação e deixavam bem arejado o ambiente, as paredes tinham papel de parede elegante e em cores brilhantes, como o prateado e o dourado, havia a presença de vários candelabros nas paredes e no teto e enormes cortinas brancas que contrastavam com o tapete vermelho.

Depois de um tour por quase todo o palácio, Hoseok seguiu até a sala do conselheiro, dando leves toques na porta de madeira. O acastanhado observava a vista pela janela enquanto a sua mente pensava nas várias formas em que poderia abordar Jungkook. Completamente distraído, o alfa não notou que a porta fora aberta e que um ômega o observava curioso e confuso.

— Taehyung. — Hoseok tocou o ombro direito do alfa e o acastanhado deu um pulo no lugar, balançando levemente a cabeça e olhando para o maior.

— Desculpe, eu estava pensando.

— Tudo bem. — O alfa mais velho riu de leve e indicou com a cabeça para que o menor se virasse. — Eu gostaria de lhe apresentar o conselheiro real e um dos meus melhores amigos, Kim Seokjin.

Taehyung se virou e observou o rapaz a sua frente, inspirando o seu cheiro de âmbar e baunilha e franzindo levemente o cenho ao achar o cheiro familiar, balançando a cabeça em negação e se curvando em reverência.

— Kim Taehyung, senhor. — O alfa voltou a ficar com a coluna ereta e sorriu de leve, colocando as mãos atrás do corpo.

Seokjin arregalou levemente os olhos e olhou para Hoseok, que arqueou a sobrancelha e negou em silêncio. O ômega suspirou e assentiu, já sabendo de quem se tratava e apenas sorriu.

— É um prazer poder conhece-lo. O que fazes por aqui?

— Hoseok me convidou, eu sou aprendiz dele agora. — Taehyung desviou o olhar e balançou o corpo para frente e para trás levemente, mordiscando o lábio inferior. — Se não for pedir muito, poderiam me dizer onde está o Jungkook? 

Hoseok e Seokjin se entreolharam e o alfa mais velho franziu o cenho levemente, suspirando e fixando o olhar no mais novo.

— Eu não sei se Vossa Majestade vai estar disponível no momento...

— É importante, por favor. — O acastanhado olhou diretamente nas írises castanhas do arruivado e o alfa sentiu o seu corpo amolecer com o olhar manhoso do mais novo.

— Tudo bem. — Hoseok suspirou audivelmente em derrota e Seokjin soltou um leve riso, negando com a cabeça.

— Mostre a ele o caminho e volte aqui, nós precisamos conversar. — O ômega deu um leve soquinho no ombro direito de Hoseok e olhou para Taehyung. — Eu fico feliz em poder te conhecer, Taehyung. Venha me ver mais vezes.

O alfa mais novo sorriu e assentiu, acenando para o moreno enquanto Hoseok o guiava até o escritório de Jungkook. A tensão voltou a preencher o corpo do alfa mais novo conforme se aproximavam e o cheiro de sândalo e orvalho ficava cada vez mais forte.

O coração de Taehyung estava completamente acelerado e ao parar em frente a porta dupla de madeira com o emblema real entalhado nas duas folhas, o acastanhado travou o maxilar, respirando fundo e levando o olhar para Hoseok.

— Eu tenho que ir, é só bater na porta e esperar ele permitir a sua entrada. — O arruivado observava atentamente o menor, exibindo uma expressão confusa ao ver como o mais novo estava tenso e nervoso. — Se quiseres eu posso entrar com você.

— Não precisa, obrigado. — O jovem alfa sorriu levemente e mordiscou o lábio inferior.

— Tudo bem, eu vou estar na sala do Seokjin, caso você precise de algo é só ir me chamar, sim? — Hoseok sorriu singelo e se virou para partir, mas travou no lugar ao sentir uma mão em seu braço.

O alfa se virou lentamente e observou o acastanhado a sua frente com as bochechas vermelhas e o olhar desviado do seu, abrindo um sorriso levemente de canto e tocando a mão do menor.

— Obrigado... sabe... por ter me mostrado o palácio e pelo primeiro dia.

— Não precisa agradecer, gatinho. — O arruivado apertou a mão do menor e sorriu. — Até breve.

Hoseok selou as costas da mão do mais novo e se afastou, deixando um alfa corado e com o coração acelerado, completamente confuso e desnorteado. Taehyung respirou fundo e suspirou baixo, fechando brevemente os olhos antes de se aproximar da porta e dar dois toques.

Após escutar a permissão, o alfa entrou em silêncio e devagar, mantendo a expressão séria, percorrendo os lumens rapidamente pela sala e fixando o olhar em Jungkook, que estava sentado assinando alguns papeis com a pena em mãos.

— Taehyung? O que fazes aqui? — O lúpus franziu o cenho e se levantou da cadeira. — Aconteceu algo com o Jimin?

Ao escutar o nome do loirinho, Taehyung travou o seu maxilar e fechou a porta atrás de si, se aproximando do mais velho a passos firmes. Jungkook arqueou a sobrancelha em confusão e parou em frente a sua mesa, arregalando levemente os olhos ao ter o colarinho da blusa segurado e ser empurrado contra a estante de livros com um Taehyung rosnando para si.

— Qual é o seu problema? — O mais novo brandou, apertando o tecido até os nós de seus dedos se esbranquiçarem, fixando o olhar no do alfa.

— O meu? Qual é o seu?! — Jungkook rosnou ao sentir o baque e encarou Taehyung com o cenho franzido.

— Que história é essa de casamento, Jungkook? Se você pensa que vai ficar brincando com os sentimentos do Jimin, eu vou quebrar a sua cara. — A voz grossa de Taehyung ecoou pela sala e Jungkook arregalou levemente os olhos, suspirando baixo.

— Não é o que você está pensando. Vamos conversar, sim? Eu irei lhe explicar tudo. — O jovem rei encarou diretamente nos mirantes do moreno e o acastanhado rosnou, o soltando e se afastando. — Primeiro, eu ainda sou o seu rei e você me deve respeito, e segundo, nós dois vamos conversar de uma forma amigável e pacífica... Eu não gosto de lutas desnecessárias.

Taehyung suspirou baixo e assentiu, fechando brevemente os olhos. Jungkook sentou no sofá e indicou para que o mais novo fizesse o mesmo, sendo prontamente atendido.

— Quais são as suas intenções com o meu irmão? — O alfa cruzou os braços na altura do peito e mirava o moreno de forma séria. O seu lado protetor estava a mil.

— São as melhores, acredite. — Jungkook suspirou baixo e apoiou os cotovelos nos joelhos. — Há quase 19 anos, um acordo foi feito entre o meu pai e o rei Daehyun para que a paz pudesse ser garantida entre os dois reinos. Quando as duas rainhas deram à luz aos seus dois primogênitos, as duas crianças foram o alvo desse acordo, onde um casamento aconteceria entre os dois príncipes e uma união perduraria para sempre. — Taehyung escutava o mais velho com atenção, ao mesmo tempo que a raiva ia se esvaindo e a curiosidade começava a estampar a sua face.

— Tudo ia bem, até que o príncipe do Reino do Sul desapareceu. Foram dois anos de buscas e a cada dia que se passava, a esperança desaparecia e a tristeza tomava conta dos dois reinos. Como o acordo não podia ser rompido, o Reino do Sul ainda deveria apresentar um ômega para se juntar em matrimônio comigo, o que inicialmente foi decidido que só irá acontecer uma semana antes do casamento. — Um suspiro escapou pelos lábios finos e Jungkook apertou levemente as madeixas escuras entre os dedos antes de olhar diretamente para Taehyung.

— Se você está de casamento marcado, por que não disse ao Jimin? Jungkook, vocês são predestinados, sabe quais são as consequências de se separar duas almas que deveriam ficar juntas?

— Eu sei, e é por isso que eu estou disposto a abdicar de tudo por ele se for preciso. — O mais novo arregalou levemente os olhos e se levantou em um pulo.

— Jungkook...

— Taehyung, não posso te dizer que eu amo o seu irmão, até porque nós nos conhecemos a pouco tempo, mas... eu sinto algo muito forte por ele. Jimin faz eu me sentir vivo, como a tempos eu não me sentia, ele me deixa completamente eufórico e uma epifania parece crescer dentro de mim sempre que nós dois estamos juntos. — As írises chocolate fitavam fixamente as jabuticabas, enquanto Taehyung ouvia a tudo em silêncio e sentia o seu lobo em perfeita calmaria agora com tudo esclarecido. — Se por ele eu preciso enfrentar os meus pais, enfrentar os soberanos do Reino do Sul e toda a corte de ambos os reinos... eu o farei sem pensar duas vezes.

Taehyung soprou um suspiro baixo de alívio e sorriu levemente, voltando a se sentar ao lado do alfa.

— Me desculpe pelo tratamento de antes. Eu fiquei irado quando ouvi que você já era comprometido e mesmo assim estava com o meu irmão... o meu lobo entrou em estado de alerta e ativou o meu lado protetor. — O acastanhado coçou a nuca e abaixou de leve a cabeça. — Sabe, o Jimin é muito precioso para mim, nós temos uma ligação que ninguém nunca vai quebrar, e pensar que você poderia o machucar me fez perder a cabeça.

— Tudo bem, eu compreendo. — Jungkook sorriu levemente e ajeitou a postura. — Quanto a isso... você poderia passar um recado ao Jimin?

— Onde e quando? — Taehyung riu levemente e cruzou os braços. — Particularmente, acho que você deveria escrever uma carta. Sabe... Jimin as adora.

Jungkook sorriu com a informação e se levantou, voltando até a sua mesa e pegando um envelope e um papel em sua gaveta. O alfa escreveu rapidamente e lacrou-o com o selo real, entregando para Taehyung em seguida.

— Obrigado, Taehyung. — O lúpus sorriu e Taehyung guardou o envelope no bolso do casaco. — Sobre o que nós conversamos, por favor, não conte nada ao Jimin. Quero eu mesmo explicar as coisas quando chegar a hora certa, sim? — O acastanhado franziu o cenho e suspirou baixo, assentindo. — Eu prometo que eu irei contar e que não vou o magoar.

— Tudo bem, então... podes me chamar de Tae a partir de hoje.

[...]

Jungkook suspirou enquanto observa a lua alta no céu. Já havia deixado tudo pronto em seu escritório e conversado com Hoseok e Seokjin sobre a viagem que o moreno e os seus pais fariam no dia seguinte.

Quando a brisa começou a esfriar, o jovem alfa fechou a janela e se deitou na cama macia, puxando os lençóis e se cobrindo, passando a ficar observando o teto por longos minutos até que finalmente caiu no sono, sendo embalado por memórias da sua infância.

Na manhã seguinte, assim que os primeiros raios de sol apareceram, ChoHee entrou no quarto do alfa e se aproximou em silêncio, sentando na ponta da cama e tocando as madeixas escuras em um carinho.

— Jungkookie, hora de levantar, meu bem. — O timbre suave e carinhoso fez o alfa suspirar e resmungar, se embolando mais nos lençóis e arrancando um riso gostoso da ômega. — Você vai acabar se atrasando, filhote.

Jungkook fungou e inspirou o ar, sentindo o cheiro de frutas silvestres de sua mãe, abrindo os olhos lentamente e fitando a face levemente pálida da morena. O jovem alfa soltou um suspiro baixo e se sentou, recebendo um selar em sua têmpora direita.

— Temos meia hora até nós partirmos, não demore sim?... Eu sei que hoje é um dia difícil, mas não deixe isso te abalar.

— Tudo bem, mãe... eu estarei no salão em dez minutos. — Um sorriso fraco estampou os lábios finos e ChoHee assentiu, se levantando e saindo do quarto para dar privacidade ao alfa.

Jungkook se levantou e foi ao banheiro, fez todas as suas necessidades e se vestiu com agilidade. Assim que estava pronto com o traje mais formal, o moreno saiu do quarto e encontrou Hoseok o esperando no corredor.

Os dois amigos seguiram juntos até o salão de jantar e fizeram a refeição quase em silêncio, a não ser pelas conversas sobre os cuidados com o reino na ausência do rei. Quando tudo estava pronto, Jungkook se despediu de Hoseok, Seokjin e Namjoon e embarcou na carruagem real, acompanhado dos pais.

[...]

Depois de horas percorrendo as estradas de pedra e barro, a carruagem do Reino do Norte ultrapassava os portões da muralha do Reino do Sul. Jungkook observava tudo com um ar nostálgico, sorrindo de leve pelas lembranças que preenchiam a sua mente.

Quando a carruagem parou em frente a enorme escadaria, Jungkook desceu por primeiro e estendeu a mão para a sua mãe, a ajudando a descer e recebendo um selar na bochecha em agradecimento.

As portas de madeira foram abertas e o rei e a rainha do Reino do Sul passaram pelas mesmas, indo de encontro aos visitantes.

— Eu fico feliz que vocês tenham chego bem. Fizeram uma boa viagem? — Daehyun sorriu e apertou a mão de Ji-hoon em um cumprimento.

— Sim, foi totalmente tranquilo, obrigado. — Ji-hoon sorriu de leve e seguiu Daehyun mais para o canto enquanto conversavam.

— Obrigada por nos receberem, Rainha Sora.

— Vocês serão sempre muito bem-vindos aqui. — Sora sorriu, sem mostrar os dentes, de forma hospitaleira e soltou um suspiro baixo. A tristeza era completamente visível na face bela, e não aguentando mais segurar as lágrimas, a ômega se permitiu chorar, levando as mãos ao rosto. ChoHee se aproximou e abraçou a acastanhada, tentando a confortar. — O meu garotinho...

Jungkook apenas observava a tudo em silêncio. O seu semblante fora se tornando triste conforme as lembranças das suas vindas ao palácio retornavam em sua mente e o deixavam com o peito pesado. 13 de outubro. Hoje completavam-se 19 anos do nascimento de Park Jimin, o seu pequeno príncipe.

Flashback on

O jovem alfa corria pelo extenso jardim à procura do pequeno ômega. O moreno havia acabado de chegar de viagem e mal tivera tempo de cumprimentar alguém, antes que a sua ansiedade e a saudade lhe pusessem a correr atrás do garotinho de dois anos.

Assim que avistou o loirinho no colo da Rainha Sora, que estava sentada no balanço, sorriu largo e acenou, enchendo os dois pulmões com o máximo de ar que conseguiu para chamar pelo menor.

— Chiminie!

Sora levantou o olhar ao escutar a voz conhecida e sorriu ao ver o pequeno alfa se aproximando. A ômega olhou para o seu filhote e o loirinho já estava sentado e todo contente, pulando em seu colo e estendendo as mãozinhas pequenas na direção do mais velho.

Assim que Jungkook estava de frente para os dois, Jimin se esticou na direção do jovem alfa e Sora pediu para que o moreno se sentasse. O pequeno rapidamente a obedeceu e observou com os olhos brilhando a acastanhada colocar o ômega sentadinho no chão, de frente para si.

— Sentiu saudades de mim? — O jovem alfa exibia o seu sorriso largo enquanto via o loirinho balançar a cabeça em concordância e engatinhar para ficar mais perto de Jungkook.

Sora aproveitou que ChoHee se aproximava e foi conversar com a mesma, enquanto Jungkook segurava o loirinho em baixo de seus braços com muito cuidado e atenção.

— Gukkie. — Jimin sorriu e tocou o nariz do alfa, soltando uma risada gostosa.

— Meu pequeno príncipe. — O moreno selou a palminha gordinha e gargalhou junto ao menor.

Flashback off

O jovem alfa suspirou enquanto caminhava pelo jardim, parando próximo ao lugar em que esteve da última vez em que vira Jimin. Devagar, o moreno sentou no balanço em meio as primaveras, apoiando a cabeça nas mãos e se permitindo extravasar tudo o que sentia.

Ali ele chorou. Jungkook se permitiu colocar tudo o que sentiu durante anos para fora. O lúpus sentia falta do seu amigo, do seu sorriso, das suas risadas, do cheiro de bebê que o mesmo tinha. No fundo de seu coração, o alfa torcia para que Jimin estivesse bem, onde quer que ele estivesse.