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História Pregnant - Dezesseis


Escrita por: marquininha

Notas do Autor


Bom dia meu povo, nem demorei dessa vez.
Amanhã eu solto o capítulo bônus.
Espero que gostem e boa leitura!♥️

Capítulo 16 - Dezesseis


- 4 anos depois -


Raquel caminhava acompanhada de Amy pela areia da praia, era um fim de tarde agradável, o sol ainda estava quente, e a garotinha havia insistido para que a mãe a acompanhasse até a beira do mar, e ela não negaria que Amy se parecia totalmente consigo, Sérgio inclusive a chama de mini Raquel.

- Raquel, eles chegaram! - Sérgio gritou, vendo a mulher concordar, ela pegou a filha no colo, ouvindo-a reclamar por ter sido tirada do mar. - E essa mini Raquel conseguiu mesmo o que queria, hein - Ele riu, pegando a filha no colo, beijando-lhe sua bochecha gordinha. - , fez a mamãe te levar até o mar!

- As mulheres dessa família sempre conseguem o que querem, inclusive, ir até o mar molhar os pézinhos! - Raquel sorriu, sentindo o braço livre de Sérgio segurar-lhe pela cintura. - Agora vamos lá para dentro, estou morrendo de saudade de todos!

Eles caminharam para dentro, haviam feito uma mudança na casa, afinal, prezavam pela segurança de Amy, a Paula e de Mariví, que agora, quase não tinha seus momentos de lucidez, não lembrava-se nem de Raquel, sua própria filha.

- Raquel! - Nairóbi sorriu, correndo para abraçar a amiga. - Que saudade que eu estava de vocês!

- Como é bom ver vocês - Ela sorriu, retribuindo o abraço da amiga. -, eu estava morrendo de saudade também!
Elas se afastaram, para que Raquel pudesse cumprimentar a todos os outros, incluindo a pequena Cinthya, filha de Mônica e Denver.

- Como ela está grande - Tóquio se aproximou, pegando Amy no colo, recebendo um abraço da garotinha. - E pesada também!

- Grande, pesada e igualzinha a mãe! - Sérgio sorriu, abraçando a esposa pela cintura, enquanto todos babavam nas crianças, eles haviam realmente se tornado uma família, uma grande e agitada família.- Já viram Paula? Ela deve está no quarto.

Nairóbi mordeu o lábio inferior apoiando a mão em seu ombro.

- Vimos sim, ela está lá fora - Ela sorriu, vendo-o concordar. -, com o namoradinho!

- O que? - Ele praticamente gritou, começando a caminhar em direção a porta. Ela era a sua garotinha, sua filha, queria a proteger de todos, e, não queria que ela crescesse nunca.

- Sérgio Marquina, não ouse colocar o pé para fora de casa! - Raquel o chamou, cruzando os braços. - Deixa a menina em paz, é apenas um namorinho bobo, de adolescência, logo ela esquece disso, ou não, mas você terá que aceitar que Paula não é mais um bebêzinho, sua filha cresceu, cariño..

- Mas ela ainda é tão nova para namorar, precisa se dedicar a escola, e não ficar pensando em namorados! - Ele a olhou, parado na porta, queria sair e pegar Paula, não deixando que ela saísse nunca mais, mas, sabia que se saísse, Raquel ficaria super brava, ela tinha razão, Paula estava crescendo, mas era difícil de acreditar que sua filha já estava namorando. - Ela é a nossa filha, Raquel, temos que a proteger!

- Deixa de ser bobo, vem para cá, mais tarde conversamos com ela, sim? - Ela se sentou, pegando a filha no colo, enquanto todos os outros observavam a crise de ciúmes de Sérgio com a filha. - Se for lá fora, ela ficará super brava com você, e você sabe, as mulheres da família Murillo quando estão bravas, nada resolve!

Ele suspirou, caminhando em direção ao sofá, sentando-se ao lado da esposa, pegando a filha de seu colo.

- Promete para o papai que você nunca vai namorar - Amy o olhou, concordando com a cabeça. - Vai ser para sempre o meu bebê, não é?

- É professor, você terá sérios problemas quando Amy for maior! - Rio o olhou, cruzando os braços em frente ao peito.

•••


Sérgio mantinha Raquel encostada na parede do box, ele a segurava pela cintura, enquanto beijavam-se, o corpo de ambos parecia estar em chamas, apesar da água do chuveiro estar quase fria. Ela sentia que poderia se derreter toda com qualquer toque dele em seu corpo, principalmente em seus seios sensíveis.

Ele queria a torturar, queria se vingar. Raquel havia passado o dia todo andando pela casa vestindo um biquíni e uma blusa cumprida, deixando toda sua bunda a mostra, ele queria tanto toca-la, mas sempre tinha alguém por perto, impedindo-o de fazer. Quando estavam sozinhos na cozinha, ela havia o deixado excitado, e depois, o deixou sozinho, com uma ereção entre as pernas. Agora era sua vez de a torturar, queria deixá-la excitada, e depois, dar a ela alguns orgasmos.

- Isto é tortura, pare com isso.. - Raquel resmungou, sentindo seus dedos deslizarem por seu clitóris, massageando-o lentamente. - Faça amor, comigo, professor.
Sérgio a olhou, penetrando-lhe dois dedos, ouvindo-a soltar um gemido contido, sabia que todos estavam na sala, bebendo e conversando, mas Amy, Paula, Cincinnati e Cinthya dormiam no quarto ao lado, e ela não queria os acordar. Seus dedos escorregavam para dentro de si com facilidade, enquanto usava o polegar para estimular seu clitóris, fazendo-a fechar os olhos e arranhar seus ombros.

- Você não faz ideia do quão bonita fica assim, tão vulnerável e exposta para mim. - Ele sussurrou em seu ouvido, recebendo um suspiro satisfeito em resposta.

Sabia que ela estava perto do orgasmo, seus gemidos, antes contidos, agora estavam altos, seu corpo contraia envolta de seus dedos, enquanto suas pernas tremiam, suas unhas curtas deixavam marcas em seus ombros, mas, tudo o que ela queria era ter seu orgasmo.

Sérgio retirou os dedos de dentro de si logo após Raquel atingir seu orgasmo, suas bochechas estavam vermelhas, e sua respiração ofegante, levou a mão até seu membro, guiando-o até sua entrada, seu corpo se recuperava do orgasmo recente, mas, ela queria mais, queria senti-lo em si. Raquel tinha as pernas envolta de sua cintura, prendendo-o ali, seu corpo se movia junto ao dele, tornando aquilo em uma tortura, Sérgio apoiou as duas mãos na parede, chocando seu quadril ao dela, ouvindo-a ofegar.

Raquel sentia o corpo tremer cada vez mais, avisando-na que seu segundo orgasmo se aproximava, os dedos de Sérgio apertavam suas coxas, enquanto a barba arranhava-lhe o pescoço, ela mantinha um punhado de seu cabelo preso entre seus dedos, puxando-o levemente algumas vezes, eles chegaram ao orgasmo juntos, Sérgio beijava-lhe os ombros, enquanto Raquel gritava por seu nome.

•••


- Amy, querida, você vai sujar o seu vestido - Sérgio pegou a filha no colo, batendo a mão na barra de seu vestido, para que Raquel não visse que ela havia ido até a beira do mar. -, se a mamãe descobrir vai brigar com nós dois!

- A mamãe já descobriu, e ela parece não ter gostado nada disso! - Paula segurou sua mão livre, caminhando junto do pai e da irmã para o jardim.

- Você consegue mantê -la longe da areia por dois minutos? - Raquel cruzou os braços em frente ao peito, olhando as duas meninas. - Não quero que fiquem sujas!

- Foi só uma caminhada na areia, não estão sujas, talvez cheirando ao mar, mas estão bem limpinhas, não é? - Ele sorriu, havia mandado fazer um pequeno portão, para que Amy não fosse sempre para o mar, mas a garotinha era esperta, e fazia a avó a levar lá escondida. - Vão brincar, sim? Vou ajudar a mamãe a terminar aqui para a sua festinha!

Raquel trancou o portão, olhando para a filha, que tinha os bracinhos cruzados.

- Cincinnati está te esperando para brincar! - Ela sorriu, abaixando-se para ficar da altura da filha, limpando seu
vestido, Amy correu para dentro fazendo-a rir. - Paula, cariño, tem um garotinho te esperando lá na sala. - Raquel sussurrou, olhando a filha, vendo-a concordar. - Helsink ficará de olho em vocês, então, por favor, não aprontem nada!

Ela se levantou, terminando os últimos preparativos para a festa de aniversário de Paula, ela estava completando catorze anos, e era uma garota linda, e muito parecida com a mãe. Sérgio ainda não aceitava o fato da filha estar namorando, morria de ciúmes da garotinha, mas, se ela estava feliz, ele se esforcaria para ficar feliz também.

- Vamos lá, bobinho, temos uma festa para organizar! - Raquel apoiou as mãos em seus ombros, o empurrando para perto de todos.

Nairóbi estava sentada na grama, enchendo os balões, Raquel se sentou ao seu lado, ajudando-a com aquilo. Tóquio organizava a mesa de doces junto de Rio, Denver e Mônica colavam alguns adevisos na parede, e Sérgio agora organizava a mesa onde o bolo ficaria.

Após tudo organizado, os amigos de Paula começaram a chegar, seriam poucas crianças, apenas os amigos mais próximos e sua família presentes ali, a festa corria bem, as crianças se divertiam e comia bem, Raquel estava sentada em uma mesa com Amy em seu colo, a garotinha dormia, depois de ter corrido por bastante tempo com Cincinnati e sua irmãzinha. Mônica, Denver e Sérgio a acompanhavam, e conversavam sobre tudo, incluindo sobre as crianças.

- Cinthya foi inesperada, para falar a verdade - Denver começou, ele tinha a filha também adormecida em seu colo, e o braço livre estava por cima dos ombros da esposa. -, não planejavamos ter outro filho, afinal, Cincinnati estava com três anos, mas aconteceu, eu quase desmaiei quando soube!

- Sérgio também, quase enlouqueceu quando eu o contei, eu já desconfiava a bastante tempo, afinal, uma mulher sabe quando tem um bebê crescendo em si! - Raquel o olhou, acariciando os cabelos acastanhados da filha. - No começo eu não queria acreditar, estávamos começando a nos estabilizar definitivamente aqui, e ter um bebê no meio desse caos todo não era a minha intenção, mas depois de uns dois minutos, eu já não sabia mais viver sem ela!

Quando anoiteceu, as crianças acabaram indo embora, Paula já dormia em seu quarto, Amy dormia deitada na cama dos pais, onde passava as duas últimas noites, se recusava a ficar sozinha em seu quarto, longe de sua mamãe. Estavam todos sentados em uma mesa, bebendo e conversando, era uma noite agradável e bem quente.

- Eu tenho uma surpresa! - Ela sorriu, segurando o copo de suco. Todos bebiam cerveja, mas ela havia recusado, apesar de não ser mais tão frequente, Amy ainda mamava, e ela se recusava a beber até que a filha não quisesse mais o peito. - Talvez isso seja loucura!

- Vamos mulher, deixe de enrolação e revele logo essa surpresa! - Nairóbi a olhou, encostando-se na cadeira.

Sérgio se endireitou na cadeira, ajeitando os óculos, enquanto a olhava nos olhos.

- Eu estou grávida!

FIM




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