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História Prévia - Um sentimento errado - Dia de Preto


Escrita por: mydreammy

Notas do Autor


Boa Leitura❣

Capítulo 7 - Dia de Preto


Fanfic / Fanfiction Prévia - Um sentimento errado - Dia de Preto

Capítulo 7: Dia de Preto
  Já era Sábado, dois dias depois do acontecido. Hoje seria o funeral, ou melhor, hoje vai ser o funeral. A real despedida dos humanos para uma pessoa que eles quase não conheciam, não tanto quanto eu.
  Fui com uma calça preta e uma blusa verde floral, não por desrespeito ao meu irmão, mas por que ele sempre amou aquela blusa minha. Papai foi de terno e gravata, mamãe foi de vestido preto e salto alto. Yan foi de calça Amarela e tênis branco, umas das roupas que Nick havia dado para ele. Gabriel, resolveu ficar, não aguentaria tanta pressão.
  Foi em um cemitério, descemos do carro e fomos em direção ao caixão que seria deixado numa gaveta. E lá estava, Nicholas, de terno e gravata como naquela foto de quando éramos pequenos, ele estava com os olhos fechados, as mãos frias, não havia nenhum sinal de que ele voltaria, como aqueles personagens de filmes.
  Lembrei de Sua carta, eu tinha que está com aquela caixa ali, naquele momento.
  -Yan, me leva em casa, preciso pegar uma coisa muito importante! – fiz isso enquanto mexia em sua blusa branca.
  - Vamos. – ele disse, mas primeiro cochichou no ouvido da mamãe e então pegou a chave do carro.
  Então lá fomos nós! Cheguei em casa e para adiantar pedi ao Yan que ele buscasse a Caixa, a caixa empoeirada e dourada que Nicholas havia escondido. Por incrível que pareça eu não chorei, não desde ontem. Entramos de novo no carro e fomos para o cemitério novamente.
  Todos em volta do caixão, minha mãe e meu pai seriam os primeiros a fazer e discurso, e eu pedi para ser a última. Eu estava virada para meu pai, mas meu canto de olho era pro Nicholas estendido naquele caixão.
  Então chegou minha vez, fui à frente do caixão abri a caixa e peguei a primeira coisa que vi, era minha foto minha e dele.
-Sei que vocês deveriam está no trabalho, ou fazendo algo melhor, mas hoje todos viemos nos despedir de Nicholas Cabian Folcus, um rapaz que amamos infinitamente, mas não o suficiente para que ele permanecesse nesse mundo. Essa é uma foto de 12 anos Atrás.- falei e mostrei a foto a todos. – Quando ainda éramos unilaterais, essa é do amor da vida dele – Mostrei a foto de Sara.
- Nicholas?- ouvi uma voz ao fundo. – Nathalie?.- era a Sara, cada vez perto e mais perto. Ela permaneceu em silêncio e ao lado do caixão.
-E agora vou ler uma carta que ele deixou:   “Bem, eu sei que aos meus 15 anos não deveria pensar em morrer, mas tanta gente morrendo e isso até que me pareceu válido. Então está aqui minha cartinha de desejos. Aos meus 16 anos já quero ter uma carteira de Habilitação, quero já ter perdido minha virgindade e ter um lugar só pra mim e para a Sara. Com 17, quero ter um emprego, qualquer um, mas que renda bastante dinheiro. Quero comprar para meus pais a 2ª  Lua de mel deles, pois eles andam brigando muito. Aos meus 20 quero comprar uma casa, morar eu e Sara, e aos meus 25 quero ter um filho. Aos 30 quero ter tudo uma vida boa e pensar que quando eu morrer que valha a pena.” - dei um beijo na foto, e coloquei em cima de seu corpo no caixão aberto, então fui para o lado de sara. – Como você tem coragem de vir aqui?
  - Seu irmão me Amava.- ela respondeu.
  - Ele sempre te amou, pois é, sempre, e você preferiu o Alex. – ela não disse nada. – Se ele não tivesse o rancor que tinha de você, agora ele não estaria morto.
  - E se você não tivesse junto ao Alex, isso também não aconteceria. Não acha? – agora foi eu que fiquei em silêncio. – Que impasse.
   Naquele exato momento deu vontade de arrancar os cabelos azuis dela, por ela está falando do Nicholas, e já que ele não tinha mais capacidade de se defender, era obrigação minha fazer isso. Era minha obrigação preservar sua imagem.
  Depois dela falar comigo ela foi direto pro seu carro e seguiu seu próprio caminho.
  Terminar o funeral, e todos já se despedirem, fomos até a lanchonete, grande, chamada “Burguer Stop”, toda de vidro e mármore. Pedi 5 mistos e 5 milk-shakes.
  - Moça me vê uma barrinha de cereal por favor! – uma garota dos olhos escuros e cabelo castanho da mesma cor dos olhos se aproximou. – Oi.
  - Oi. –eu respondi meio tristonha.
  - Eu estava no funeral do Nicholas e você?
  - Nicholas, meu irmão. – pude notar que ela estava constrangida, acho que ela nunca pensaria que eu era irmã dele. – De onde o conhecia?
  - Nós estávamos ficando há 3 meses. Engraçado, ele nunca falou de irmã, só dos irmãos Yan e Gabriel, eu acho que era esses os nomes. – eu somente assenti.
  - Prazer, Nathalie. – um homem meio velho havia chamado.
  - Prazer, Camy. Até a escola Nathalie! – foi saindo enquanto falava e depois fez um sinal de tchau com a mão.
  Pois é, eu estava lá, naquele momento, vendo todas as lembranças dele passar, tudo. Por que querendo ou não, eram dias de preto.
  Fomos para casa, subi as escadas tomei um banho e lembrei que naquela manhã meu pai havia mandado tirar tudo que me lembrasse o Nicholas, desde porta retratos até a cama e o armário. De uma forma ou de outra nada poderia apagar ele de dentro de mim, de dentro de nós.
Deitei, naquele quarto branco sujo, já que agora dava pra ver a “limpeza” do quarto, depois de analisar, fui dormir. Meu corpo pedia sono, meu mental queria alguém do meu lado, qualquer pessoa.
Era de manhã quando...


Notas Finais


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