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História Priest - Imagine Nanami Kento - Craving and Lust


Escrita por: bluewitcx

Notas do Autor


eu só apareço na calada da noite neah
entaaaao eu tava de boas procastinando no instagram e vi essa bela imagem abaixo
inclusive a artista fez de outros personagens e eu ia até deixar o link aqui mas o insta dela saiu do ar 🤷‍♀️🤷‍♀️🤷‍♀️
automaticamente minha cabeça começou a pipocar de ideias e enfim deu nisso k

honestamente to com mais vergonha desse do que o do gojo akalksalsk
i believe in nanami priest supremacy 🛐🛐🛐

vai ficar sem capa até eu achar ou fazer uma legal (provavelmente vai demorar kaka)
NÃO É FEMDOM
revisei por cima ok se tiver erros avisem

Capítulo 1 - Craving and Lust


Fanfic / Fanfiction Priest - Imagine Nanami Kento - Craving and Lust

 

 Domingo, aproximadamente nove horas da manhã de um dia aleatório do mês no meio do verão. Tão quente quanto o inferno deveria ser, apesar de você estar em lugar religioso.

 Suas costas e barriga suavam, sua testa estava brilhante e o ar estava denso, fazendo você quase sufocar, mas continuava ali, sentada, ouvindo o reverendo Nanami falar. O tom sério e metódico dele ecoava por todo o salão silencioso, não era alto, mas imponente o suficiente para respeitar ao máximo.

O clima estava uma porcaria, a senhora do seu lado estava ainda mais suada e fedorenta que você e sua mãe estava concentrada demais em permanecer de olhos fechados, tão absorta em suas preces que estava alheia a você e o seu sofrimento. Mas você continuava ali, sentada e calada, por apenas um motivo. Este que tinha um e oitenta e quatro de altura, loiro e era provavelmente o homem mais gostoso que você já tinha posto os olhos em sua curta vida.

 E que agora puxava todos os fiéis para uma oração em conjunto.

 Sim, você estava inegavelmente atraída pelo padre, desde o primeiro dia em que o viu, apenas algumas semanas atrás. Você e sua mãe eram novas na cidade, mas não demoraram muito para conhecer todos os figurões que lá habitavam. E o reverendo Nanami era o melhor deles.

 Você logo descobriu que ele tinha um fã-clube não muito secreto e achou nojento o modo como elas falavam sobre ele. Mas, sem nem perceber, começou a frequentar a igreja com sua mãe só para vê-lo, e entendeu as mulheres. Ele era hipnotizante. Seus trejeitos, a delicadeza em contraste com seus traços duros e expressão séria, seu jeito passivo-agressivo, a maneira como o corpo dele preenchia aquela batina, uma elegância sensual que pouquíssimos homens possuíam. Aquele homem te deixava molhada só com a voz recitando salmos. E Deus sabia o quanto você se sentia culpada por estar daquele jeito na casa dele, mas seu corpo só respondia aos estímulos que aquele homem loiro proporcionava.

 Era impossível se concentrar em qualquer coisa que não fosse ele lá na frente. Não que você fosse do tipo compromissada com a religião – na realidade, totalmente o oposto – até porque esse posto era da sua mãe, mas aquele homem roubava toda a atenção. Era muito bom observá-lo, mas mais ainda interagir com ele.

 Seu primeiro contato tinha sido na primeira semana de mudança. Você e sua mãe estavam desempacotando suas coisas dentro do pequeno apartamento quando a campainha soou. Sua mãe mandou você atender, e quando abriu a porta, deu de cara com aquele homem de estatura alta encarando você por trás dos óculos redondos e finos apoiados na ponta do nariz. Os traços sérios fizeram você ficar tensa, e antes que pudesse pensar direito, bateu a porta na cara dele.

Quando sua mãe foi ver o que estava acontecendo e, assim, conhecendo o padre, você levou um belo de um esporro por ter sido tão mal-educada com o homem. Na frente dele.

 Você ficou super envergonhada, pediu desculpas e correu para seu quarto, para se esconder. Depois de alguns minutos, ele mesmo entrou no seu quarto e começou a conversar com você, curioso para te conhecer. Você notou pela primeira vez como aquele homem era fodidamente gostoso, e como ele te deixava confortável com sua voz calma. Você ficou tão à vontade que conversaram sobre tudo, e assim pôde saber que Nanami não era só bonito, mas inteligente e íntegro.

 Quando aquele homem saiu da sua casa quase uma hora depois, você soube que estava apaixonada. Porra, muito apaixonada.

 Então começou a frequentar a igreja junto de sua mãe, só para vê-lo. Ele sempre cumprimentava vocês duas e trocavam algumas palavras a mais, e era isso. Ele sempre tinha muita gente para falar, sempre muito ocupado, e ainda tinha seu pequeno fã-clube de mulheres (de todas as idades) que ocupavam muito espaço na fila e tomavam um tempo precioso dele. Você queria mais, muito mais, mas estava ciente da condição dele e da sua própria timidez quando estava na presença do homem. Se sentia à vontade na presença dele, mas sabia que ele te enxergava como uma garotinha retraída, e que provavelmente não sabia de dez por cento do que se passava em sua cabeça.

 Você sabia que era uma paixão impossível, mas nada te impedia de colocá-lo como personagem principal da história que estava escrevendo. Talvez fosse uma forma patética de descontar sua frustração sexual de outro jeito além da masturbação, mas aquilo tinha feito você ficar mais calma e racional. Naquela fantasia, não existia barreiras para vocês dois, e você podia deixar sua imaginação rápida e imoral realizar as mais excitantes situações.

― [nome]?

 Você olhou para o lado e percebeu sua mãe te encarando. Você ergueu a sobrancelha.

― Sim?

― Vamos embora, o culto já acabou. Já te chamei umas três vezes, onde está com a cabeça?

 Você olhou para frente e percebeu algumas pessoas indo embora, e outras fazendo fila no vão entre os bancos para cumprimentar o padre.

― Hm, não sei. Nós não vamos cumprimentar o reverendo Nanami?

― Ele está muito ocupado agora. E nós temos que montar sua cama, se esqueceu? Vamos indo logo, depois nos desculpamos com ele.

 Você se levantou do banco, emburrada, e seguiu sua mãe para fora do lugar, se sentindo chateada por não ter a oportunidade de trocar as poucas palavras diárias com Nanami. Deu uma última olhada para ele e, para sua surpresa, ele estava olhando para você. Você sentiu seu coração acelerar um pouquinho quando ele acenou levemente para você. Você acenou de volta e sorriu.

 Saiu da igreja saltitando de felicidade.

[...]

 Depois de sua mãe te dar um perdido e ir ao mercado te deixando sozinha, você percebeu que entre seus poucos talentos, montar uma cama definitivamente não estava entre eles. Mesmo tendo todas as ferramentas que precisava e um manual de instruções bastante simplificado, as coisas simplesmente não se encaixavam. Você suspirou, cansada das tentativas falhas e decidiu dormir mais um dia no colchão no chão, algo que na verdade não te incomodava muito.

 Mas não se deu tempo para descansar. As aulas da faculdade estavam para começar, e você não tinha muito tempo para finalizar sua história. Não tinha pretensões de publicá-la, principalmente por ser algo tão erótico que precisaria adotar um pseudônimo para sua mãe não te descobrir, mas a sensação de deixar algo incompleto estando tão perto do final te deixava ansiosa. Além disso, escrever te acalmava. Botar todos aqueles desejos para fora era aliviante.  

 Você estava em uma cena especialmente boa de se escrever. O padre da história ia começar a foder a protagonista na sua posição fantasiosa preferida: seus tornozelos nos ombros dele, os pulsos acima da cabeça amarrados com o lenço que ele sempre usava: branco, com cruzes estampadas nas pontas. O melhor detalhe era que a única coisa que a protagonista usava era o crucifixo dele, que balançava juntamente de seus peitos na velocidade das estocadas.

 Sua concentração estava tão intensa que você só percebeu a movimentação na casa quando sua mãe irrompeu pela porta, sorrindo enquanto arrastava o reverendo Nanami atrás dela.

― [nome] meu bem! Terminou de montar a cama?

 Você ficou tão vermelha e nervosa que fechou o laptop numa batida só, tanto que ficou com medo da tela rachar. Suas mãos estavam tremendo quando você jogou o mesmo para o lado, e depois gaguejou:

― N-N-Não m-m-mãe...

― [nome], com licença. ― O homem loiro disse, se aproximando, e se ajoelhando para ficar na sua altura, visto que você estava sentada no colchão no chão. ― Você está bem? Seu rosto está muito vermelho e parece que você vai começar a hiperventilar a qualquer momento.

― S-sim, e-estou bem. Foi só o susto. ― Você disse, tentando controlar a tremedeira que se instaurou em seu corpo. ― Mãe, você não pode entrar em meu quarto desse jeito, por favor. Eu já tenho dezenove anos.

― Ela tem razão, senhora [sobrenome]. Por favor, considere nos perdoar pela invasão, senhorita [nome].

― T-tudo bem. Vocês dois estão perdoados. Mas nunca mais façam isso de novo.

― Obrigado. ― Ele se levantou, observando a bagunça de materiais espalhados pelo chão. ― Então essa é a cama que precisa de suporte?

― Sim, eu deixei a [nome] aqui para que ela mesma montasse, mas vejo que não mexeu um músculo desde que eu saí.

― Ei! Eu tentei, ok, só que você sabe como eu sou com esse tipo de atividade. Simplesmente não consigo montar nada, nem mesmo com um manual desenhado. ― Seu nervosismo foi transformado lentamente em uma irritação contra sua mãe.

― Honestamente... ― sua mãe começou a dizer.

― Por favor, não há necessidade de discussão. Eu posso ajudar. ― O padre disse, tirando o lenço do pescoço. ― Sou relativamente bom em trabalhos manuais. Além disso, temos o passo a passo. Não vai demorar muito.

― Reverendo, não precisa fazer isso... ― você começou a dizer.

― Está tudo bem, [nome]. Eu estou com tempo agora, e é sempre bom ajudar. ― Ele disse, com a expressão séria como sempre, porém sua voz tinha suavizado.

― Bom, então vou deixar você com a [nome], para que vocês possam montar a cama enquanto eu guardo as compras. Se precisarem de qualquer coisa podem me chamar. ― E assim, ela saiu do quarto, te deixando sozinha com Nanami.

 Além do lenço, ele também retirou a batina, ficando somente de calça e camisa social. Sua garganta secou e seu estômago revirou tanto que parecia que você tinha acabado de sair de um carrossel cuja velocidade era de cento e vinte por hora.

 O padre era realmente forte, seu peitoral estava marcado pela camisa social praticamente colada no corpo. Ele arregaçou as mangas, expondo os antebraços pálidos, cheios de veias saltadas. Padres podiam malhar?

― N-não tem problema o senhor ficar sem a b-ba-batina? ― Você perguntou, tímida, com o rosto pegando fogo e começando a sentir uma latência em sua intimidade. Não era possível que só a visão dele ainda vestido te deixasse daquele jeito.

― Penso que não. Vai me atrapalhar. É por uma boa causa, de qualquer maneira.

Você pensou bem naquela frase. Ah sim, uma boa causa. Ele ia ajeitar a cama para você ficar muito mais confortável quando estivesse gemendo o nome dele à noite enquanto enterra seus dedos finos em sua boceta.

― Tudo bem. ― Ele começou a dizer, enquanto se sentava em seu chão. ― Por favor, me passe o manual.

 Você pegou o papel retangular do chão e passou para ele. Depois de alguns minutos analisando, ele disse:

― Hm, não parece ser difícil. Mas vou precisar de sua ajuda.

― Estou aqui disponível.

 Ele então pegou duas tábuas, e a furadeira que já estava conectado à tomada, e pediu que você segurasse para ele poder furar e depois colocar o prego. Você fez o que ele pediu.

 Vocês trabalhavam em relativo silêncio, tanto porque o reverendo não era um homem de muitas palavras, então você tinha que puxar assunto, quanto pelas visitas periódicas que sua mãe fazia ao seu quarto para verificar seu progresso. Tentou se concentrar ao máximo nas tarefas que Nanami lhe dava, para que pudesse ignorar o incômodo entre as pernas.

 Logo após colocarem a grade na cama, e juntos, pousarem o colchão sobre esta, vocês olharam para o seu trabalho concluído com satisfação.

― Reverendo Nanami, eu nem sei como agradecer p-pela ajuda... ― você começou, insegura.

― Não há necessidade. Eu fico feliz em ajudar. ― Ele disse, formal, pegando seus itens de vestuário novamente. Você quase ficou triste por ele ter que colocar aquela batina que deveria ser infernalmente quente. Quase pôde perceber que ele também não estava muito satisfeito. Sua mãe apareceu na porta, sorrindo para vocês.

― Já terminaram? Nossa, ficou ótimo. Obrigado, reverendo. ― Sua mãe disse, se curvando lentamente.

― Obrigado, mas eu não teria conseguido sem a ajuda de senhorita [nome].

― Teria sim. ― Sua mãe insistiu, rindo. Às vezes ela era bem inconveniente. ― [nome], será que poderia acompanhar o reverendo até a loja de conveniência no fim da rua? Eu o arrastei até aqui e o carro dele ficou lá. Por favor, faça essa gentileza.

― Não é necessário, eu não quero incomodar... ― o loiro começou a dizer, mas você o interrompeu.

― Tudo bem, eu vou. ― Disse, querendo agarrar qualquer oportunidade de ficar mais tempo ao lado dele. ― Eu vou comprar uma raspadinha mesmo, está muito calor.

― Vai comprar com que dinheiro? 

 ― Com o que a senhora vai me dar agora! ― Disse, animada, enquanto estendia a mão na maior cara de pau. Ouviu uma risada fraca e grossa atrás de você, e ficou feliz por tê-lo feito rir.

 Sua mãe tirou um dinheiro do bolso impaciente, mas avisou para você, enquanto passavam pela porta, para não gastar tudo.

 A calçada só não estava mais quente que o asfalto. Maldito calor que fazia você derreter por dentro e suar que nem uma desgraçada perto de um homem daqueles. Apesar de suas preocupações, ele parecia alheio ao seu estado.

― Senhorita [nome], gostaria de perguntar-lhe algo.

― Pode dizer.

― A senhorita é escritora?

 Você engoliu em seco, com milhares de possibilidades passando por sua cabeça. Mas resolveu falar a verdade, até porque ele não perguntou que tipo específico de escritora você era.

― S-sim.

― Ah, então acertei. Eu vi a senhorita digitando avidamente no teclado antes de eu e sua mãe entrarmos em seu quarto. A primeira coisa que pensei foi em um trabalho de faculdade, mas sua ainda não começou, não é?

― N-não. Você chegou a ler a-algo na t-tela? ― Disse, temendo o pior.

 Seria extremamente vergonhoso se ele soubesse que você, uma menina supostamente muito religiosa, escrevia uma história no mínimo picante. E com um conveniente padre loiro e alto como personagem principal.

― Não consegui, infelizmente. Imagino que você deva escrever muito bem, devido ao seu interesse e esforço que parece dar. ― Você quase riu ironicamente. ― Sua mãe disse que vai ingressar na faculdade de literatura. Faz sentido.

― Ah, obrigado. ― Disse, desconfortável.

― Mas na realidade, eu tenho segundas intenções com isso. ― Você virou o olhar para ele, assustada. ― Gostaria que me ajudasse na transcrição de alguns trechos sagrados e na organização do sermão aos domingos. Estou ficando sem tempo agora que estou resolvendo alguns assuntos pessoais, e ficaria muito grato com a sua contribuição.

Ah, é claro.

― A-ah, é isso. ― Você murmurou, e o padre ergueu uma sobrancelha. ― E-eu acho que posso fazer isso, sim. Mas só vou ter tempo até as aulas começarem.

― Sem problemas, eu não pretendo ocupar seu tempo, e até lá já terei resolvido minhas questões. ― Ele te ofereceu um pequeno sorriso. 

 Você, ocupada em admirar aquele raro sorriso e retribuí-lo, que não notou o degrau alto da porta da loja de conveniência, e tropeçou, é claro.

― Senhorita [nome]! ― O reverendo exclamou e se agachou até você, estendendo uma mão.

 Você se achou uma tapada, mas gostou da atenção de Nanami sobre si.

 Pegou a mão dele e se levantou. O tombo que levou causou um arranhão em seu joelho direito, fazendo com que sangrasse um pouco. Você só sentiu uma leve ardência, mas o padre parecia preocupado.

― Entre primeiro na loja, e sente-se. Vou pegar o álcool que tenho no carro e tenho certeza que tem algum band-aid à venda aqui.

― Não é necessário, foi só um arranh...

― Por favor, senhorita [nome]. ― Ele ordenou passivamente, com aquele tom sério. Você se viu acenando e concordando inconscientemente.

 Ele se afastou e foi em direção ao seu carro, cujo estava parado no estacionamento da frente da loja. Curiosa, você observou qual era, e ficou um pouco chocada quando o alarme de um carro que parecia especialmente caro apitou, e ele entrou. Você guardou essa informação para questioná-lo depois.

 Entrando na loja, você procurou a pequena área de cafeteria e sentou em uma das poucas mesas que ali continham. Felizmente a loja tinha ar-condicionado, então você pôde relaxar.

 Alguns minutos depois, Nanami encontrou você sentada, e deixou uma raspadinha de morango em cima da mesa para você. Se ajoelhou e, gentilmente, passou um pano coberto de álcool em seu machucado. Você estremeceu um pouco e ele notou.

― Doeu?

― N-não. 

 Ele ajoelhado olhando para você e o leve rastro que seus dedos deixavam em sua pele fizeram seu coração acelerar e você se arrepiar.

 Nanami retirou um band-aid do bolso e o posicionou sobre seu machucado delicadamente. Você só começou a respirar regularmente de novo quando ele se afastou. Ele puxou uma cadeira à sua frente e se sentou. Ele empurrou seu copo de raspadinha para você.

― Beba antes que derreta, por favor.

 Você logo acatou a ordem e sugou o conteúdo pelo canudinho, notando pela primeira vez que ele também tinha uma bebida igual à sua.

― O senhor também gosta de raspadinha?

― Gosto de comida. Diria que gosto de comer.

― Qual é a sua comida favorita?

― Pão. ― Ele disse, simplesmente.

― Pão? Nossa, é tão simples.

― Eu sou um homem simples.

 Não me pareceu, se levarmos em consideração aquele carro lá fora..., você pensou.

― Eu posso, hm... fazer uma pergunta pessoal?

Ele olhou para você com curiosidade.

― Pode.

― O senhor fazia algo antes de ser padre? Ou cresceu já sabendo disso?

― Definitivamente eu não cresci sonhando em ser padre. ― Ele falou, levemente divertido. Você se perguntou o porquê. ― Antes eu era executivo em uma empresa de investimentos.

― Oh. ― Você exclamou. Ali estava a explicação para o carro. ― P-posso perguntar porque saiu?

― É complicado colocar em palavras...

― A-ah, então não precisa responder...

― Eu não me sentia bem com o que eu fazia. Basicamente deixar os pobres mais pobres com promessas de dinheiro fácil e os ricos mais ricos com artimanhas. Esse mercado é uma sujeira incomensurável. ― Ele disse, bebendo um pouco da bebida gelada. ― Uma situação em específico me abalou profundamente e comecei a me questionar se valia a pena trocar minha alma por dinheiro.

 Uma ruga se formou entre suas sobrancelhas. Ele parecia estar recordando de algo.

― Então, está tentando se redimir?

― Não. ― O seu tom foi profundo. ― Só estou seguindo minha vida fazendo o contrário do que costumava fazer: levar as pessoas para um caminho de luz. Não sei se isso compensará quaisquer ações que tomei no passado quando meu julgamento chegar, mas já me acostumei com a ideia de que não há salvação para a minha alma.

― Não diga isso! Deus é misericordioso e com certeza está vendo seus esforços em ser uma pessoa melhor, ainda mais quando está ajudando os outros. Ele o perdoará, tenho certeza.

 O sorriso dele te abalou profundamente.

― Obrigado por ter fé em mim, senhorita [nome], mesmo sabendo que seja em vão.

― D-d-de n-nada...

 Você tentou tomar um pouco do que restava da raspadinha, mas acabou se engasgando, e escorreu um pouco do líquido pelo canto de sua boca. Se amaldiçoou internamente por ser tão atrapalhada.

― Como a senhorita consegue ser tão descuidada? ― Ele perguntou retoricamente, enquanto estendia uma das mãos para limpar o canto de sua boca.

 Instintivamente você pôs a língua para fora, para limpar por si mesma, mas acabou lambendo o dedo dele, que tirava a sujeira de sua boca. Por um segundo, vocês dois ficaram estagnados, até que você tomou a decisão mais ousada da sua vida até aquele momento.

 Pegando a mão macia do padre entre a sua, segurou-a enquanto lambeu o dedo sujo do que anteriormente estava em sua boca. Você colocou o dedo inteiro em sua boca, lambendo lentamente. Você não conseguia manter contato visual de jeito nenhum, mas percebeu que o olhar dele escureceu e a expressão dele ficou concentrada em seus movimentos.

 Dando uma última lambida lenta, soltou a mão dele devagar e logo em seguida levantou-se, dizendo:

― Preciso ir para a casa.

 Antes que ele pudesse responder, você já estava fora da loja.


Notas Finais


que homem mds eu sou mt cadelaaaaaaaaaaaaa
entao não vai ser femdom como eu disse lá em cima, mas honestamente eu amoooooooooooooooooooo esse homem e consigo com facilidade imaginar ele sendo tanto sub quanto top, então provavelmente vai ter uma dele sub sim, mas como eu estava DESESPERADA pra escrever um nanamin padre, saiu isso primeiro

eu to pensando em fazer uma fic femdom e outra não, pra ser perfeitamente balanceado como tudo deve ser hehe

enfim obg por ler


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