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História Priest - Imagine Nanami Kento - Dirty Mind


Escrita por: bluewitcx

Notas do Autor


olá pecadores rsrs 😈😈
venho aqui para carimbar de novo minha passagem pro inferno, quem vem junto?
esse era pra ser o último, maas ficou mt longo então eu dividi

creditos da fanart: elitamasan

*alerta de nanamin boomer*
*não revisado*

Capítulo 2 - Dirty Mind


Fanfic / Fanfiction Priest - Imagine Nanami Kento - Dirty Mind

 

 Deus provavelmente estava chocado com o tanto de palavrões que saiu de sua boca depois que você saiu da loja.

 Andou todo o caminho até em casa praguejando o máximo que seu raso vocabulário de palavras chulas permitia (devido a criação rígida de sua mãe). Você não sabia onde se esconder, e sabia que depois daquilo nunca mais retornaria à igreja, e evitaria o padre o máximo possível.

 Por todos os santos, onde estava com a cabeça? Aquilo fora extremamente errado, de tantas formas possíveis, e provavelmente havia arruinado toda a reputação minimamente decente que criara para com ele. Você tinha certeza de que não parecia melhor do que qualquer outra mulher do fã-clube dele. Na verdade, mil vezes pior e mais depravada.

 Quis se enfiar na primeira lixeira à vista. Quis se ajoelhar perante à imagem de Jesus Cristo e implorar para que ele retirasse todos aqueles desejos de sua cabeça e voltasse a ser uma pessoa normal. Quis não se sentir tão mexida com o leve toque dele. Quis não ter o impulso de abrir as pernas todas as vezes que ele sorria para você.

 Era medíocre como se sentia com relação ao padre quando ele dava o mínimo de atenção para você. Era uma emocionada iludida, e tinha consciência disso.

 Quando chegou em casa, passou reto pela mãe que estava fazendo o jantar na cozinha, e tomou um banho gelado. Se refrescou, mas os pensamentos não foram junto com água pelo ralo. Decidiu não jantar para não ser questionada pela mãe e inventou uma desculpa qualquer para se trancar no quarto. Também não tocou no laptop; aquele antro de putaria não ia ajudar seu estado naquele momento.

 Procurou por algum filme ou série para ver no celular mas acabou desistindo depois de zapear por vários minutos e não escolher nada. Por fim, virou-se de lado e diminuiu a velocidade do ventilador para que não fosse tão alto. Depois, tentou dormir.

 Sem sucesso.

 Agora com nada a distraindo, sua mente começou a vagar pelos acontecimentos do dia, aqueles condenatórios. Mas, ao invés de se sentir extremamente culpada ou envergonhada, sentiu o tesão subindo pelo corpo ao lembrar do padre sem a batina, dos toques leves, do sorriso e da expressão concentrada dele na cena erótica que você havia protagonizado. Sentiu sua intimidade latejar, e suspirou, derrotada. Você não iria conseguir dormir bem se ignorasse aqueles sentimentos.

 Não se deu ao trabalho de pegar o pequeno vibrador que escondia dos olhos da mãe; em vez disso, somente escondeu o crucifixo cor-de-rosa embaixo do travesseiro – aquele com o qual sua mãe pensava que você rezava todos os dias –, como uma forma de se sentir menos culpada pelo que estava fazendo.

 Logo subiu as mãos pelos pela barriga, acariciando a área antes de subir para os seios, apertando e sentindo a textura, logo depois capturando e apertando os mamilos, estimulando-os. Após se dar por satisfeita, deslizou as mãos até a vagina lubrificada, e começou a passar os dedos por entre os lábios, e lentamente começar a tocar o clitóris. Usou a imagem mental que formou em sua cabeça para se satisfazer. Lembrou-se da voz dele, imaginando-a dizendo seu nome, e gemou baixinho.

 Aumentando os movimentos, usou a outra mão e penetrou dois dedos, arfando e gemendo conforme chegava ao seu ápice.

― N-N-Nanami... ― gemeu o nome dele uma última vez antes de finalmente se entregar ao orgasmo.

 Olhou para o teto sentindo o gozo escorrer e a dignidade esvair-se.

 Porra, você estava tão ferrada.

[...]

Na manhã seguinte, você desceu para tomar café da manhã e encontrou sua mãe já sentada e comendo. Ela te passou um prato de omelete e sopa de missô. Você começou a comer, apreciando o silêncio, quando sua mãe resolveu quebra-lo.

― [nome], o reverendo Nanami disse que você e ele combinaram de fazer algo para o culto de domingo. Fico feliz que tenha decido ajudar. ― Você engasgou.

― Hã?

― Ele mencionou na mensagem sobre você escrever alguma coisa para ele. Não me deu detalhes, mas não é necessário. Ele pediu para você encontra-lo hoje depois do culto das sete.

 Você respirou fundo.

― Pode dizer para ele que não posso? Tenho que finalizar um projeto.

― A nova história que está escrevendo? ― Sua mãe perguntou. Você se lembrou que disse à ela sobre um novo projeto de escrita, mas não deu detalhes. ― Bom, eu não vou ser pombo correio, então se quiser cancelar, pode pegar o número no meu celular e fale com ele. Além do mais, tenho que ir procurar emprego. Você até pode ter ganhado o concurso de escrita e obtido uma bolsa, mas as outras contas vão continuar chegando.

 Você fechou os olhos, suspirando. Não havia outra opção, não é?

― Ok.

 Você pegou o número do padre e anotou em seu próprio celular. Depois, ficou pensando em como começaria a mensagem. Como diria para ele que se sentia envergonhada demais para encontra-lo novamente?

 Pensou, uma, duas, três, quatro vezes e decidiu mandar uma mensagem simples, onde não revelava nenhum sentimento.

Você

 “Bom dia, reverendo Nanami. Aqui é [sobrenome] [nome]. Eu entrei em contato porque queria dizer que não posso mais ajudar com a escrita do sermão. Espero que entenda. Mesmo assim, obrigado pelo convite.”

 Terminou a mensagem se sentindo estranha. Fora formal demais, e aquela claramente não era você normalmente. Se ele reparasse, você não saberia como explicar.

 Por um tempo, você esperou que ele respondesse, mas como ele demorou, decidiu lavar a louça de café da manhã. Assim que começou, ouviu o barulho da notificação. Você praticamente correu até o telefone, secando as mãos nos shorts.

Nanami

“Bom dia, senhorita [nome]. Obrigado pelo contato. Aconteceu algo?”

Você

“Nada demais. Só alguns projetos que preciso terminar”.

Nanami

“Entendo. Projetos de escrita?”

Você

“Sim.”

Nanami

“Bom, imagino que ficará bastante ocupada, porém terei que insistir em meu pedido, mesmo tendo consciência de que posso estar sendo um pouco egoísta. Eu realmente preciso de sua ajuda, [nome]. Não estou tendo tempo e não consigo encontrar alguém para me ajudar.”

 Você suspirou. Por um momento, achou que seria fácil se livrar dele.

Você

“Desculpe, mas realmente preciso desse tempo.”

Nanami

“Eu prometo te recompensar por isso.”

 Você olhou para a tela, incrédula. Não conseguiu conter o interesse e a curiosidade.

Você

“Como?”

Nanami

“Posso dar o que você quiser, contanto que esteja ao meu alcance.”

 Ah, aquelas palavras atingiram você diretamente no coração e na boceta. Conseguiu imaginar diversas coisas que ele poderia te dar, mas nunca conseguiria verbaliza-las.

 Mas ele parecia estar alheio ao que acontecera ontem. Mesmo não sendo do jeito que queria, ficar perto dele e ser sua amiga era bom. Talvez aquela fosse uma chance de reaproximação.

 Mesmo sabendo que nunca poderia tê-lo, ficar perto dele já era satisfatório. Além disso, você poderia ganhar uma regalia.

 Ou talvez aquele fosse só um pensamento seu causado pela carência.

Você

“Bom, eu não conheço a cidade. O senhor poderia me levar a algum lugar legal?”

Ele respondeu quase que imediatamente:

Nanami

“Perfeito. Nos encontraremos na igreja hoje, às sete.”

“E, senhorita [nome], por favor, leve seu computador. Vamos precisar dele para imprimirmos o que escreveremos. ”

Você

“Ok. Vou levar!”

Nanami

“�� ”

No final da mensagem, ele mandou um “joinha”. Você gargalhou alto. Ás vezes se esquecia que ele se comportava como um velho.

[...]

 Você só notou o quanto tinha se arrumado porque sua mãe lhe chamou a atenção. Realmente não percebeu quanto tempo ficara no espelho se ajeitando. Talvez a excitação estivesse dominando o seu cérebro e te fazendo agir inconscientemente.

 Assim que começou o culto, você pôde visualizar Nanami no palco, com um microfone enquanto sua voz metódica e séria se arrastava pelo salão. Não haviam tantas pessoas como no domingo, o que foi um alívio. Conforme o tempo ia passando, essa voz ficava mais sedosa, como se ele estivesse se perdendo no texto e lendo por prazer. Você também se perdeu na voz dele, tanto que só acordou quando de fato o evento terminou.

 Você e sua mãe esperaram até o ele cumprimentar a todos, e quando uma quantidade substancial de pessoas saiu e sua mãe se despediu de você, ele se aproximou e guiou você até a saída, em direção ao carro dele.

― Achei que iríamos trabalhar na igreja. ― Você disse, colocando o cinto de segurança.

― Daqui a pouco vão começar a fazer uma faxina na sala que usaríamos, então achei melhor leva-la a outro lugar, onde poderemos nos concentrar melhor.

― Onde?

― Minha casa. ― Você praticamente engasgou com a própria saliva, com a surpresa. ― Tudo bem para você?

― S-S-Sim. ― Disse, tentando acalmar o coração.

― Ótimo.

 Ele deu partida no carro e você sentiu o seu estômago ficar para trás.

[...]

 A viagem foi relativamente silenciosa, mais por parte de seu nervosismo, já que sempre que ele perguntava algo, você respondia muito rápido e não percebia o quanto estava sendo seca.

 Antes de entrarem no prédio, ele tirou a batina e o crucifixo, mas ele não explicou e você não o questionou.

 Quando pegaram o elevador daquele prédio chique, você torceu as mãos, não querendo olhar para ele. Realmente, o reverendo Nanami era alguém importante antes de se tornar padre. Deve ser difícil para alguém como ele abandonar toda aquela opulência para se tornar alguém mais simples e a favor da comunidade. Talvez fosse por isso que ele ainda não tinha desapegado.

 Vocês saíram do elevador no antepenúltimo andar. As luzes do corredor se acendiam conforme vocês avançavam. Haviam somente quatro apartamentos naquele andar, e o dele era o último. Ele abriu a porta para você passar primeiro, e você entrou no hall, tirando os sapatos. Ele fez o mesmo, e colocou os próprios slippers, e te deu um par. Eram dele também, porque ficaram enormes em seus pés, e você o seguiu pelo corredor.

 O apartamento tinha um design americano, as paredes bege em contraste com o piso em imitação de madeira eram bonitos. Havia um sofá de couro na sala, e a parede oposta a este era azul escura, com quadrados feitos de gesso com bordas brancas e fundo vazio. A cozinha ficava de frente para a sala de estar, que era bem vazia. Na realidade, tudo parecia bem vazio e novo e sem vida, como se nunca tivessem sido usados. Ou ele conservava bem os móveis, ou ele realmente não havia os usado. Você, concentrada em tentar captar detalhes da decoração que revelassem a personalidade do padre, não percebeu o mesmo te observando.

― Pelo seu olhar, acho que você não gostou. ― Ele comentou.

― N-não, eu gostei. ― Você disse, ajeitando o cabelo. ― Só parece meio vazio.

― Tenho que admitir que não sou bom em decorar ambientes. ― Ele disse, colocando a batina bem dobrada em cima do sofá de couro, junto do crucifixo e o lenço. Ele também arregaçou as mangas. ― Também não fico muito tempo em casa. Sempre foi assim.

― Entendo.

― Está com fome? ― Nanami passou pela bancada da cozinha, procurando algo nos armários.

― Não, obrigado. Eu já jantei. Mas aceitaria um copo d’água.

 Ele tirou dois copos de um dos armários superiores, um americano e um de uísque. Ele encheu o americano com água do filtro da geladeira (inclusive, a que você babou, já que ela era gigante e tinha compartimento especial para bebidas), e entregou para você. Logo em seguida, tirou uma garrafa de uísque e preencheu o próprio copo com dois dedos de bebida.

 Quando você achava que ele não podia ficar mais sexy...

 Mas também uma dúvida te subiu à cabeça: o quanto ele honrava o compromisso de padre?

― Sinto seus olhos me julgando.

 Você foi pega de surpresa, e arregalou os olhos, em pânico.

― N-Não! E-eu só...

 Ele soltou uma risada grave.

― Você pode ter as dúvidas que quiser. Mas saiba que somente o alcoolismo é condenado por Deus. Dificilmente algo como isto pode me deixar bêbado.

― M-me d-desculpe, não foi minha intenção. ― Gaguejou, em pânico, com o rosto ardendo em vergonha.

― Embora eu acredite que essa é uma informação que você deveria saber.

― É-É minha mãe quem s-sabe dessas coisas. Eu só a acompanho à igreja. E faço minhas orações em casa. Eu sinto muito mesmo, n-não quis ofender o senhor...

― Tudo bem. Não precisa se desculpar, eu não me ofendi. ― Ele disse, bebendo o resto do conteúdo. ― Espero que não se importe de eu fazer um lanche agora.

― Não, por favor, a casa é do senhor.

 Ele, alguns segundos depois, disse:

― Não só do senhor, mas é minha também.

 Você piscou, tentando entender o que ele havia dito, até que se deu conta de que era uma piada.

― A-ah... acho que entendi.

― Desculpe, não sou bom com trocadilhos e piadas. ― Ele disse, com um sorriso mínimo de desculpas, se agachando para pegar uma panela.  

― Foi uma boa tentativa. ― Você tentou animá-lo.

― Seja sempre sincera comigo, por favor.

― Foi péssimo.

 Ele deu uma risada curta

― Melhor assim.

― Enfim, posso ligar o computador e adiantar as coisas?

― Fique à vontade.

 Você alcançou o laptop que trouxe em sua bolsa e o colocou na bancada de porcelanato escuro. Assim que ele ligou por completo, a primeira coisa que você viu foi a página em que parou da sua história. Justo aquela que o padre fodia a protagonista de maneira extremamente depravada. Você rapidamente fechou a aba, com o coração acelerado e as bochechas vermelhas. Engoliu em seco, olhando para o reverendo Nanami, mas ele parecia concentrado em fazer sua comida.

 Abrindo uma nova guia no aplicativo de escrita e se virou para o padre, que já estava se encaminhando para o balcão, com dois pratos em mãos. Ele colocou um prato à sua frente, e você observou o sanduíche de aparência ótima sentindo uma fome crescer.

― Sei que disse que não estava com fome, mas acho estranho comer sozinho sendo que há alguém aqui também. E, como o culto de hoje demorou, imagino que você já esteja com um pouco de fome. ― Ele disse para você, olhando-a com bondade.

― O-obrigado. ― Você agradeceu, sentindo-se amolecer por dentro. Que homem maravilhoso.

― Não é nada elaborado, então peço desculpas.

― Está uma delícia, não se preocupe. ― Você elogiou, depois de morder um pedaço.

 Estava realmente muito bom, um lanche feito com pão, ovos, verduras e presunto. Ele havia se preocupado em pranchar igualmente e colocar queijo coalho e tomates cereja no prato, para acompanhar.

― [nome]. ― Ele te chamou.

― Sim?

― Você disse que a sala estava muito vazia. O que sugeriria para melhorar sua aparência?

 Você pensou por alguns segundos.

― Hm, acho que um tapete e mesa de centro. De vidro. Ficaria lindo. Um armário branco para colocar na parede azul-escuro. ― Você pensou um pouco mais. ― Cortinas claras para a janela grande, e umas plantas falsas. Pelo menos uma grande, para colocar ao lado do sofá. Uma manta de tricô também seria legal. E um lustre. Mas acho que o senhor acharia demais.

― São ótimas sugestões. ― Ele disse, parecendo sincero. ― Uma opinião feminina realmente faz a diferença.

 Você fez uma pausa, em uma guerra interna com seus pensamentos, discutindo consigo mesma se deveria fazer aquela pergunta ou não. Decidiu fazer, já que não havia aparentemente nada demais.

― O senhor não tem ninguém que possa dar essa opinião para você?

― Não tenho muito contato com minha família. ― Ele disse, finalizando o lanche logo após. ― E nunca tive alguém próximo o suficiente para isso.

 Você engoliu em seco. Ele ter levado você para a casa dele significava alguma coisa?

 Por favor, sim, sim, sim!

― Acho que podemos começar o que viemos fazer. ― Ele disse, recolhendo os pratos. Você alcançou um guardanapo e limpou a boca, jogando-o no lixo logo em seguida.

― Qual vai ser o tema do próximo sermão?

― Prazeres carnais.

 Você travou, tentando digerir aquela informação.

― P-por que esse tema?

― Acho um tema bastante pertinente, não acha?

― N-não sei.

― A carne é a parte de nós que representa nossas fraquezas que nos levam ao pecado. Você é um pecador?

 Você ficou estática, e lembranças da noite anterior vieram a sua mente.

― Todos nós somos.

― Boa resposta, mas é para você escrever isso. ― Ele deu uma pequena risada.

 Morrendo de vergonha, você digitou isso com dedos trêmulos.

― Mas, aproveitando a pergunta... ― ele se sentou no banco que remetia ao balcão de porcelanato e olhou para você. ― Quais são seus pecados, senhorita [nome]?

― A-além de rir de piadas de deficientes?

Ele franziu a testa.

― Sim. 

― E-E-Eu acho que... ― você prolongou, pensando muito rápido. Se mentisse, ele saberia. E como você já presenciou, ele não gostava que mentissem. ―, bom, desejo algo que não posso ter.

― Você se sente escravizada por esse desejo?

― Às vezes, sim. ― Você disse, lembrando-se das noites que não conseguiu dormir sem se tocar, da história que teve que criar para aliviar esse desejo.  

― Entendo. Eu prezo muito pela sua saúde mental, senhorita [nome]. Vamos encontrar alguma atividade satisfatória para você se livrar disso, e irei rezar pela sua recuperação.

 Meu Deus. Se ele soubesse que era o pivô daquele sentimento...

― Obrigado, reverendo Nanami. O senhor é tão gentil.

― Só estou fazendo meu o que me é certo. ― Ele disse, olhando para você. Seus traços sérios em contraste com seu olhar gentil eram extremamente imersivos. ― Esse é o seu único pecado?

― N-não, mas é o que mais me distrai.

― Compreensível. Almejar algo e não consegui-lo, especialmente por incomodá-la tanto, deve ser um peso difícil de se carregar. Gostaria de poder aliviar suas preocupações. ― Ele divagou, e você acenou, não sabendo como responder. Ele, então, perguntou: ― Será que você poderia pegar um pendrive no meu escritório? Lá eu tenho uma bíblia digitalizada. Eu gostaria de consultar alguns trechos e coloca-los no sermão. Pode abrir as gavetas se não achar em um lugar aparente. Enquanto isso, posso usar seu computador para escrever um pouco?

― Sim, claro. ― Disse, descendo do banco.

― Terceira porta à direita. Caso queira usar o banheiro, é a primeira porta da parede oposta.

― Ok, obrigado.

 Adentrando o escritório dele, que tinha paredes claras e móveis negros, além de uma impressora e um notebook em cima de uma mesa, averiguou o local, mas não encontrou nenhum pendrive. Abriu as gavetas, as portas do armário preso na parede, e passou a mão pela pequena estante de livros procurando algo, mas não encontrou. Decidiu usar o banheiro, e depois voltou para a cozinha de mãos vazias.

― Desculpe, mas não encontrei nada.

 Você notou que ele não estava digitando, mas que parecia concentrado em algo na tela. Provavelmente estava revisando o que tinha escrito. 

― Senhor...?

 Ele levou alguns segundos para responder.

― [nome], eu realmente acertei quando disse que você era uma boa escritora, hm?

― Como?

 Você começou a pensar. Até aquele momento, só tinha escrito uma frase, que fora ele mesmo quem disse. Ou ele estava mentindo, ou estava lendo outra coisa.

 Você estagnou no lugar, completamente horrorizada. 

 


Notas Finais


sim, o nanamin é super boomer, não sabe fazer piada e cozinha bem e isso é tudo canon na minha cabeça

GENTE OLHA ISSO AQUI NÃO É NANAMI MAS PQP https://www.instagram.com/p/CPBO-FJnTOy/?utm_source=ig_web_copy_link (eu nem gosto do toji, mas puta merda, daria uma ótima fic)

eu to escrevendo um imagine do Choso nessa mesma pegada "religiosa", mas tá ficando uma bosta kkk, enfim vamo ver no que vai dar

obg por ler e até o próximo


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