1. Spirit Fanfics >
  2. Primeiras Vezes. >
  3. A primeira de muitas.

História Primeiras Vezes. - A primeira de muitas.


Escrita por: thefourdara

Notas do Autor


Olá snif snif 💦
Eu não tenho palavras para descrever a minha gratidão. Durante todo esse tempo vcs sempre foram muito gentis comigo e com essa fanfic e eu agradeço do fundo do meu coração. Obrigada mesmo!
Encerrei essa fanfic no capítulo 20 porque acredito em números redondos e já estava na hora de terminar, mesmo que doa meu coraçãozinho.
Espero que não me matem, mas eu não tinha ideia de como encerrar PV e de repente esse plot twist brotou na minha mente fértil e desocupada, sinto muito.

Mais uma vez, obrigada pelo carinho e por todos os comentários.
Espero vocês no projeto que acabei de iniciar "Curvas no Tempo." 💙

ps: a capa do capítulo é especial pq eu tinha pedido a uma amiga há um tempo pra fazer e ela me mandou ontem e como eu não queria desperdiçar esse trabalho precioso, coloquei como capa do último capítulo.

Capítulo 20 - A primeira de muitas.


Fanfic / Fanfiction Primeiras Vezes. - A primeira de muitas.

CAPÍTULO VINTE: A primeira de muitas.

 

“E então foi assim que eu conheci e me apaixonei pelo seu pai.” Encerrei a narrativa.

"Eu só perguntei se podia sair com o Jooheon no sábado, cara!" Changkyun revirou os olhos e eu quis esganar esse adolescente mal criado. "Não queria saber a história da vida de vocês não, aliás, que nojo, eca. Os detalhes foram desnecessários! Cagar pra dentro? Vê se pode!" 

"Eu gostei da história." ChoA cutucou o irmão. Até tinha esquecido que essa criança de nove anos estava ouvindo. Traumatizei a nossa princesinha. “Appa, é sério que vocês se conhecem desde pequenininhos?”

“É sério sim!” Fiz cosquinhas em seu pé e ela pulou para o colo ao lado. “E ele usava aparelho igual a você!” Jun revirou os olhos e sorriu para nossa filha. Changkyun bufou irritado e foi pro seu quarto, enquanto Jun colocava a caçula na cama. 

“Preciso te cobrir ou você faz isso sozinha?” Ele perguntou.

“Appa, eu já tenho nove anos! Não precisa me cobrir mais.” Ela respondeu, puxando o lençol para cobrir seu corpo pequeno. Jun deu de ombros, mas pude ver que ele ficou chateado. Segurei em sua mão, apaguei as luzes e o puxei para fora do quarto.

“Changkyun, desliga esse computador e vai dormir!” Gritei na porta do quarto do mais velho, sem enfiar a cabeça pra dentro do cômodo, com medo de acabar o pegando no flagra como aconteceu na noite passada.

Pensa numa coisa constrangedora para pais e filhos.

“Só mais vinte minutinhos, appa!”

“Nada de vinte minutinhos!” Foi Jun que respondeu. “Você tem prova amanha e pode conversar com o Jooheon na escola! Agora desliga esse computador e vai dormir.”

“Aish!” Ouvimos a reclamação e seguramos a risada. “Tá bom, mas se ele acabar perdendo todo o meu dinheiro no jogo eu fujo de casa e vou morar nas colinas!”

“Boa sorte morando na floresta com a sua zero noção de sobrevivência.” Jun riu com a minha resposta e fomos para o nosso quarto. “Changkyun, eu consigo te ouvir digitar daqui! Desliga o computador!”

“AISH!”

“Ele gosta mesmo do tal do Jooheon, né?” Jun já estava deitado na cama de casal, usando apenas uma calça de moletom preta. Oito anos depois e eu ainda sinto coisas. Em cima e em baixo.

“Jooheon é um bom garoto.”

“Sei que sim.”

Deitei ao seu lado e ficamos nos olhando por um bom tempo.

Eu moro num apartamento enorme, tenho dois filhos e um marido lindo.

Sorri para ele.

Eu estou em casa.

 

 

...

 

 

“Jun?”

Estava tudo preto. Não conseguia ver nada a minha frente. Algumas pessoas me perguntavam como me sentia, mas eu não conseguia responder por que não sabia como me sentia.

Será que respondo que esta tudo preto?

“Se afastem!” Ouvi a voz do professor. “Jun?! Menino está tudo bem?”

Pisquei algumas vezes e a única coisa que pude ver foi o garoto de cabelos pretos, blusa com o desenho do dedo do meio e uma calça jeans surrada. Ele parecia nervoso e eu estava realmente confuso.

“Jun?!” Novamente me chamaram e eu tentei focar no rosto de quem me chamava. Encontrei o rosto do professor Kwon. “Você está bem, rapaz?”

“E-eu...” Senti uma pontada leve na cabeça. “O que houve?”

“Você levou uma bolada na cabeça enquanto jogávamos futebol!” O professor respondeu. “Está desacordado há uma hora. Ficamos preocupados!”

“Já chamamos seus pais e eles estão chegando.” A enfermeira da escola fez carinho no meu cabelo e eu a fitei, confuso.

“Hm...” Meus olhos buscaram a criatura pequena e encolhida no canto da enfermaria. “Haohao?”

“D-desculpa Junnie...” Ele desatou a chorar, sem se importar em estar me chamando por um apelido que eu nem sabia que ele conhecia. “E-eu não vi a bo-la e... vo-cê caiu...”

“Traumatizamos o menino no primeiro dia de aula dele.” O Sr. Kwon suspirou. “Tá tudo bem , Minghao. Não foi culpa sua, tá? O Jun já acordou e vai ficar bem. Não é mesmo, Jun?”

“Eu tive um sonho estranho.” Respondi, incerto. Minghao ainda chorava e eu me senti estranho de repente. “Não chora, Haohao.” Ele enxugou as lágrimas e tentou controlá-las, enquanto eu terminava de ser examinado. “Eu tive um sonho muito estranho.” Repeti.

“Você levou uma pancada forte na cabeça.” A enfermeira Yuri sorriu pra mim. “Pode ter sido uma ilusão ou sonho... ou.... minha avó dizia que a gente podia sonhar com o futuro algumas vezes.”

“Sério?”

“É.”

“Junnie, sua boca tá machucada.” Minghao apontou para o meu lábio e senti o gosto ferroso. Meu aparelho. Eu ainda usava aparelho? Quantos anos eu tinha mesmo?

Dez.

“Ah...”

Eu tive um sonho muito estranho.

“Eu preciso ir.” O professor Kwon avisou. “As outras crianças foram dispensadas, mas preciso conversar com o diretor sobre a situação, além de falar com seus pais. Pode cuidar dele pra mim, Minghao?”

O mais novo acenou positivamente e se aproximou da cama onde estava deitado.

“Como foi seu sonho estranho?” Ele perguntou e eu congelei.

Foi muito estranho.

“Sei lá...” Tentei lembrar os detalhes. “Só lembro dos nomes Changkyun e ChoA”

“Nomes legais.” Minghao riu. “Será que são nomes de anjos?”

“Pode ser.”

Deve ser, eles pareciam anjos mesmo.

“Desculpa não ter brincado com você.” Pedi e ele riu de novo. Minghao era fofo rindo.

“Tudo bem.” Ele puxou um monte de cartas do bolso da calça jeans e colocou no meu colo. “Você joga Yu-Gi-Oh? Eu queria trocar umas cartas, sabe?”

Haohao?

Junnie?

Caramba, que sonho estranho.

“Não, mas você pode me ensinar se quiser. Ai eu compro muitas cartas e a gente troca!”

“Oba! É assim ó, presta atenção...”

 

Futuro ou não, eu realmente queria viver aquelas primeiras vezes com Minghao.


Notas Finais


Jun sonhou? Preveu o futuro? É com vocês.

MEU DEUS ME PERDOA GENTE! Já arrumei minhas malas e estou fugindo pras colinas rezar pela minha alma. Não vale colocar meu nome na boca do sapa, hein.

Eu amo vcs e até "Curvas no Tempo.": https://www.spiritfanfiction.com/historia/curvas-no-tempo-11676950 💙

twt: @/TYONGFOUR


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...