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História Primeiro e único amor de Sirius Black - O comensal mascarado


Escrita por: Mirima

Notas do Autor


Gente! Gente! Eu não morri!! Aeee kkk
Sinto muito galera novamente me atrapalhei com a vida, mas é o seguinte estou de férias! E estou com a proposta de postar um cap a cada dia, o que acham? Infelizmente eu iria começar a postar a semana passada, só que minha tia ficou muiiiito doente e correndo sérios riscos de morte e eu não estava com cabeça para fazer nada até faltei em alguns ensaios meus do teatro, ela ainda não melhorou e se encontra no hospital, mas como eu tinha um compromisso com vocês eu tinha que cumprir, me desculpem! Esse cap já estava pronto a um booooom tempo, só que nessa minha correria eu deixei o começo em um computador e o final em outro e acabei perdendo o começo (sim, sim eu sei burrice minhaaaa), maaaas como uma boa escritora fui correndo fazer um novo começo e tenho que lhes dizer que está bem melhor do que o outro!!! Gente, mas eai oq acham deste acordo? Um cap por dia? E lembrem-se sempre, eu penso em vocês sempre e minha cabeça borbulha com ideias pra essa fic, podem esperar que agora vai começar o terror! amo vocês humanoides <3

Capítulo 18 - O comensal mascarado


- Anna acorda -  mamãe dizia enquanto abria as janelas do meu quarto.

- Só mais um pouquinho – resmunguei.

- Se eu fosse você, desceria agora?

- Por quê? – perguntei colocando o coberto por cima da minha cabeça.

- Jorge Paixão, Alfredo Scrimgeour e Sirius Black estão tomando café todos juntos – ela disse enquanto dobrava algumas roupas que estavam jogadas na minha escrivaninha e outras flutuavam até o cesto de roupa suja.

- Hum... Oi?! – dei um pulo da minha cama e corri para a porta que se fechou bruscamente e mamãe começou a rir.

- Para de neura bobinha, eles estão conversando como colegas de classe – ela disse.

- Mãe, você não tá zuando comigo?

- Lógico que não – ela sorriu – Não quero que desça deste jeito, vá logo se troque seu pai quer levar vocês para dar uma volta.

- Mas mãe.

- Mas nada Anna Scrimgeour Paixão se troque agora – ela caminhou até meu guarda roupa e começou a tirar algumas roupas – O que acha da calça de constelação, uma camiseta de lã branca e suas botas?

- Pode ser – respondi começando a tirar a roupa.

- Belo colar – ela disse olhando para mim e dando-me as roupas.

- Ah obrigada Sirius que me deu.

- Um cachorro..?

- Ele gosta de cachorros – disse tentando parecer o mais natural o possível.

- Bacana – mamãe sentou-se na cadeira da escrivaninha me esperando terminar de vestir toda a roupa.

- O que acha? – perguntei a ela enquanto eu caminhava até o espelho para poder ter uma imagem melhor da minha roupa.

- Adorável – ele disse – “Astronomia -  o ensino do infinito”... Ele também te deu?

- Aham você viu que incrível?! – fui até ela.

- Realmente, bem interessante – ela folheou e olho a capa de trás – Ele gosta bastante de você, não é mesmo?

- É – sorri.

- Ah vocês dois me lembram eu e seu pai – ela riu.

- Sério?

- Um pouco – ela riu – Seu pai era o garoto mais tímido de Hogwarts.

- Não acredito – eu ri e sentei-me no chão para que mamãe continuasse a contar a história.

- Pois ele era, quando eu olhei ele pela primeira vez soube que seria ele o homem da minha vida.

- Que fofo mãe – eu disse sorrindo.

- Mas demorou para que a gente ficasse juntos, ele era completamente lerdo! – ela disse se levantando – Mas o sorriso tímido dele era o mais bonito – ela sorriu e pude ver nos seus olhos o brilho que eles mostravam quando ela falava do papai.

- Que lindos mãe.

Ela riu.

- Penteie o cabelo e desça logo, okay? – ela beijou minha bochecha e saiu do meu quarto.

Terminei de pentear meu cabelo e deixei um rabo de cavalo preso e um pouco de cabelo solto, quando terminei corri escada abaixo até a cozinha, pois não queria de jeito nenhum perder aquela cena.

- Bom dia família! – disse feliz e os três nem olharam para mim e continuavam a conversar sobre quadribol – Bom dia família! – gritei e abri os braços.

- Anna pare de parecer boba desse jeito o Sirius te larga -  Alfredo disse e Sirius riu.

- Acho que eu nunca largaria ela Sr. Alfredo – ele disse olhando para mim enquanto sorria.

- Awn – fui até ele e beijei sua bochecha.

- Sirius já disse que pode me chamar só de Alfredo, não temos uma diferença de idade tão grande – ele tomou um gole de café.

- Ah não imagina – eu disse enquanto colocava um copo de suco de laranja.

- Preparados para passear? – papai perguntou – Alfredo queria levar vocês para passearem de moto, mas...

- Moto?! – Sirius disse um ênfase danado.

- Sim, algum problema garoto?

- Ah não, nenhum é que eu simplesmente amo motos, assim demais, muito mesmo.

- Okay entendemos amorzinho – eu disse mordendo um pão de queijo.

- Sério?! – Alfredo disse empolgado – Garoto você caiu na família certa! Vamos marcar algum dia para que eu possa te levar para dar umas voltas – ele piscou marotamente.

- Hum, não, não gostei dessa ideia – eu disse.

- Fica quieta lufana.

- Bom, tome logo seu café e vamos Anna – papai disse e levantou-se saindo da cozinha.

- Vou te levar para um bar de amigos meus que só tem motoqueiro – Alfredo dizia a Sirius enquanto seus olhos só faltavam saltar para fora.

- Aff vocês – comi mais três pães de queijo e terminei meu suco.

- Anna fique quieta eu já disse, percebi que eu e teu namoradinho temos muito em comum.

- Com certeza, Alfredo.

- Esse garoto é um dos meus!

- Merlin me dê paciência para aguentar isso.

- Vamos? – papai nos chamou para irmos – Vamos aparatando para chegar mais rápido tá? Já aparatou Sirius?

- Sim senhor.

- Então tudo bem, Anna vem comigo e Alfredo fique com Sirius.

- Tranquilo – Alfredo foi e balançou o cabelo de Sirius.

- Prontos? – todos afirmaram que sim, papai olhou para mim – Coloque a mão no meu braço – obedeci – Vamos, 1, 2...

- Tchau mãe! – gritei e fechei os olhos.

- ... 3!

De repente tudo se contorceu, eu realmente não sabia o que tinha acontecido parecia que houve uma deformação no espaço tempo e logo mais senti minhas pernas enfraquecidas acertarem o chão, cambaleei para frente devido a fraqueza nas pernas, mas papai foi mais rápido e me segurou.

- Tudo bem querida? – papai disse.

- Hum, sei lá – disse de cabeça baixa.

- Vem cá – papai me ajudou a me colocar de pé novamente e logo minha tontura começou a passar, havia muita gente lá e papai havia me levado para próximo da frente de uma loja onde havia menos movimentação.

- Seu avô ali – papai levantou a mão e sinalizou para Alfredo que veio correndo com Sirius.

- Anna! – Sirius veio até mim – Tudo bem?

- Uhum, só foi um mal estar.

- Quer água? – Alfredo perguntou.

- Não tá tranquilo, vamos?

- Se você acha que já podemos ir vamos – papai sorriu e então saímos caminhando por ai.

- Ah Merlin e seus cabelos branco eu não acredito! – Alfredo disse – Olha o novo modelo daquela vassoura!

Os três correram até a vitrine da loja e ficaram um bom tempo babando na vassoura que cor dourada.

- Vou ali na Floreios e Borrões tá? – eu disse aos três.

- Sem problemas querida – papai disse não me dando atenção e os três correram para dentro da loja.

Bufei uma vez e sai no meio da multidão até minha loja favorita, Floreios e Borrões. Quando entrei o sino tocou e logo veio um elfo doméstico vestido com roupas bem comportada e com um ar de intelectual, eu nunca havia me deparado com um elfo daquele jeito e sim aqueles que vestiam trapos e tinha uma aparência meio triste e aquele lá era até que cheiroso.

- Bom dia jovem senhorita – ele disse educadamente e eu novamente afirmei a aparência de um ser bem intelectual.

- Bom dia cavalheiro – sorria ele que retribuiu o sorriso.

- A procura de algum livro especifico?

- Ah não senhor, estou apenas querendo dar algumas olhadas – ele deu uma risadinha carinhosa.

- Bom, qualquer dúvida pode me perguntar – ele saiu sem ao menos esperar que eu desse um tchau, mas fiquei realmente feliz com aquele elfo livre e fiquei imaginando o quanto foi complicado para que ele tivesse a liberdade.

Caminhei até uma estante que eu sabia que tinha livros de astronomia, fui olhando livro por livro até que me deparei com um realmente fora do comum, peguei ele e senti o couro duro e escuro que havia em sua capa e quando deparei-me com o título tive uma surpresa e um arrepio “A magia da Arte das Trevas”, eu realmente me perguntei o que um livro daquele jeito e daquele assunto faria ali numa simples livraria, o lugar dele não era lá, olhei para o balcão e vi que o elfo estava entretido escrevendo alguma coisa em um enorme pergaminho então não me contive e tive que folhear as páginas daquele livro, mas quando fui abri-lo um grito absurdamente horrendo surgiu lá de fora e sem querer derrubei o livro.

Virei-me desesperada para fora e vi que pessoas corriam e feitiços eram lançados.

- Senhorita venha pra cá! Os comensais estão atacando! – o elfo gritou.

- Eu não posso... – Virei-me para ele e sai correndo pela porta.

A multidão que corria estava desesperada e eu fui com o fluxo e sempre me abaixava quando via que algum feitiço vinha em minha direção, eu tentava chegar até a loja de quadribol que não estava tão longe, mas as pessoas impediam que eu me aproximasse mais da loja, mas numa hora virei-me e me deparei com um comensal de uma capa longa e preta que segurava uma jovem que estava completamente pálida, ela tinha o cabelo loiro e seus olhos eram azuis e profundos, mas naquele momento pareciam que eles não haviam vida e o comensal dava a impressão que beijava o pescoço dela. Não me contive e tinha que tirar a jovem da mão dele, olhei ao meu redor e vi uma pedra relativamente grande que estava repousada próximo a minha bota, sem pensar em nada peguei a pedra e atirei na cabeça do comensal que ao mesmo tempo do impacto da pedra com sua cabeça largou a jovem e se virou para trás cruzando seus olhos com o meu, minha única reação foi correr ao contrário da multidão o quanto mais rápido eu podia, bom depois achava eles.

Eu corria e corria até me deparar com uma viela comprida e então não tive escolha, pois havia outros comensais vindo então entrei na viela e corri mais e mais, sentia que não havia mais ar para que eu respirasse então parei por um momento e olhei para trás para ver se ele não havia me seguindo, um estrondo forte apareceu no céu e fumaças negras começaram a correr se misturando entre as nuvens eu encolhi-me ao lado de um grande latão de lixo e fiquei lá até que eles fossem embora, quando senti o clima mais calmo caminhei calmamente, mas atenta a qualquer movimento. Eu andava, mas sempre virava-me para trás para que eu pudesse observar o que se ocorria trás de mim.

Quando virei para trás um hora observei atentamente a qualquer movimento que tinha então andei de costas por um bom tempo e pude sentir que eu havia ralado um pouco do meu joelho quando me abaixei rapidamente no latão de lixo até que bati em algo enquanto eu andava algo duro e alto, cai de quatro no chão e logo me virei um comensal estava lá parado sorrindo para mim com a maioria do rosto coberto por uma máscara que lembrava uma caveira.

- Fique longe de mim! – gritei e ia andando rapidamente para trás ainda sentada no chão.

- Não tenha medo, garanto que o que eu farei será prazeroso para mim e para você – ele riu e eu comecei a entrar em pânico.

- Não pense em colocar um dedo em mim, se não...

- Seu pai, seu avô e seu namoradinho viram atrás de mim? – ele riu mais uma vez e eu pude perceber que sua voz não me era estranha.

- Como você...

- ... Sabe? Ora Anna Paixão, você é uma garota notável e na primeira vez que lhe vi sabia que você não era uma garota para ser deixada para lá, aliás não era uma garota para Sirius Black.

- Carpe Retractum – quando ele disse isso apontando sua varinha para mim imediatamente uma luz roxa saiu dela e envolveu-me me levando até ele.

- Me larga!

- Esse seu jeito me deixa louco – ele disse se aproximando – Você não sabe o quanto eu esperei por este momento, eu sonhava com  você Paixão todos os instantes você me abalou profundamente eu desejava ser Sirius só para pode-la possuí-la para mim.

- Você é louco – comecei a chorar – Você não me conhece e não conhece minha família eles vão matar você!

- Não conheço sua família? – ele riu – Acho que conheço mais que você, seu avô aquele porco imundo, seu paizinho um tapado e sua mãezinha lindinha.

- Socorro!!!!

- Grita, grita mais que só aumenta meu desejo por você – ele se aproximou para beijar-me, mas não sei como consegui, mas lhe dei um tapa tão forte que arranhei seu rosto e derrubei sua máscara e ele se virou bruscamente tampando o rosto e o machucado.

Eu cai no chão e corri para levantar-me e sacar minha varinha para que eu pudesse azarar ele.

- Expelliarmus! – ele gritou e minha varinha voou para a mão dele e eu me virei rapidamente – Conjunctivitus!

Quando ele gritou isso meus olhos começaram a arder e eu cai para trás, minha visão estava completamente embaçada e eu só via borrões.

- Seu maldito! – gritei e quando pude ver uma figura masculina estava em cima de mim, seu rosto era embaçado, mas eu podia muito bem ver o machucado em seu rosto que estava bem grande, mas logo depois ele colocou novamente sua máscara.

- Sua vadia, acha mesmo que pode lutar com um comensal, você é só uma garotinha inocente que tem belos lábios – ele levou seus lábios até o meu e eu tentava recusa-lo a todos os momentos eu sentia novo de sua língua que tentava abri minha boca.

- Me deixa em paz! – gritei de novo.

- Linda, mas fala demais – ele tapou minha boca com uma de suas mãos e a outra eu sentia que percorria todas as partes do meu corpo eu me debatia, mas ele era bem mais forte que eu e realmente minha luta era em vão, sua mão chegou até minha barriga e ele tentava levantar minha blusa e eu com todas as formas tentava impedi-lo de fazer tal ato.

- Pare de lutar e aproveite o que eu posso lhe dar de melhor – ele beijava meu pescoço e eu sentia as lágrimas correrem pelo meu rosto, minha visão não havia voltado e eu teria ficado preocupada se ela por acaso não voltar nunca mais, mas eu tinha outros problemas para me preocupar.

- Ninguém vira te salvar, você é minha e sempre será. Não se preocupe meu amor, não irei matar você, eu sentiria muito a sua falta – a cada fala eu sentia sua respiração quente e ofegante bater em meu pescoço, as lágrimas embaçavam mais minha visão e eu não podia ao menos gritar.

Eu não tinha mais forças para lutar então deixei que meus braços caíssem moles no chão e decidi entregar-me a ele e deixar que ele aproveitasse do meu corpo, quando ele vi que eu havia desistido de lutar sua mão deslizou rapidamente sobre minha barriga até chegar em meus seios, ele os acariciava, mas de um jeito violento que chegou a doer eu esperneei novamente até que ele começou a acaricia-los devagar, ele encarou-me e eu desejava com todas as minhas forças poder enxergar seu rosto.

- Minha linda – ele beijou o canto da minha boca – Não sabe o quando eu lhe desejei e agora nunca mais irei lhe soltar, diga adeus ao Sirius e eu vou te mostrar que é homem para você – ele novamente me beijou e tirou suas mãos de meus seios e seguravam meu rosto e eu pude perceber que minhas lágrimas molhavam inteiramente as mãos dele.

- Larga ela seu imundo!! – ouvi a voz de Alfredo surgir a nossa frente e logo senti que o peso do comensal não estava mais sobre mim. Pude ver relâmpagos coloridos que surgiam de lá para cá e de repente senti que algo me puxou e me abraçou forte.

- Anna, Anna você tá bem?? Ele fez algo pra você?? – Sirius me abraçava forte e tirava insistentemente o cabelo do meu rosto.

- Sirius! Sirius! – eu estava mais preocupada em agarra-lo para que eu pudesse me sentir protegida.

- Anna seus olhos!!! – ele disse e senti que suas mãos estavam segurando meu rosto.

- Eu não enxergo direito está tudo borrado – eu ouvi mais barulho e xingamentos vindo do meu pai e de Alfredo contra o comensal.

Sirius me agarrou e me arrastou mais para longe deles, quando o comensal reparou isso ele gritou de ódio e evaporou como uma fumaça negra, pelo que eu pude ouvir Alfredo também evaporou com uma fumaça branca e papai veio correndo até mim.

- Anna o que ele fez??? -  papai dizia desesperado.

- Ele tentou abusar de mim – disse em lágrimas.

- Ele conseguiu?? – Sirius perguntou preocupado também.

E eu tive uma crise de choro e não conseguia responder a eles.

- Anna responde!!! – papai gritou e me chacoalhou mesmo eu estando nos braços de Sirius.

Em meio de suspiros e lágrimas pude dar um misero não e voltei a chorar desesperadamente, os dois me abraçaram tão forte que me senti mais protegida.

- Vamos leva-la ao St Mungus Sirius -  papai disse a Sirius.

Papai se levantou e me pegou no colo agarrei seu pescoço e não parei de chorar.

- Segure firme minha filha, segure meu braço rapaz

 

 

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Logo papai me levou  no St Mungus, quando chegamos ficamos perdidos pois aquela tarefa de ver se eu havia algum machucado fora do normal era digamos que, pouca coisa. Então informamos a recepcionista que mandou que a gente fosse até o quarto andar que era o setor de danos causados por magia que de certa forma era meu caso, a mãe de Eleanora que me atendeu a Sr. Luísa Branstone era um mulher muito simpática e foi bem atenciosa comigo e logo após vários exames estava tudo bem eu havia levado um feitiço para cegar os olhos, mas que seria resolvido rapidamente por uma poção que não traria sequelas e também boas mancadas que provavelmente deixariam marcas e meus seios estavam avermelhados de tão forte que o comensal apertou, mas logo iria passar ela me receitou uma pomada para que eu passasse e depois disso me dispensou. Sirius não saiu do meu lado a nenhum momento e ficou completamente zangado com a situação como meu pai também ficou, cheguei em casa e papai logo partiu para o Ministério atrás de Alfredo, mamãe ficou aterrorizada com o que houve e mandou que eu fosse para meu quarto descansar enquanto Sirius me acompanhava. Ela arrumou a cama tudo direitinho enquanto eu estava deitada Sirius sentou-se numa cadeira ao lado da cama e disse para minha mãe que ela poderia ficar tranquila e terminar o trabalho dela que ele ficaria comigo e então ela aceitou e foi terminar o que havia de fazer, mas antes que ela saísse ela sentou-se na beira da cama e chorou.

- Se tivesse acontecido algo com você eu nunca iria me perdoar – Sirius disse passando a mão em meu cabelo.

 - Não aconteceu nada, ficarei com alguns hematomas e pronto – respondi.

 - Não Anna, não é simples assim ele te conhecia e se ele voltar? – ele disse num tom nervoso.

- Ele não iria perder o tempo dele comigo.

- Iria sim – ele disse sério – Eu vou descobrir quem foi.

- Não, não vai – eu me sentei na cama – Chega, já passou.

 - Claro que não Anna, você sabe muito bem que é bem mais provável que eu descubra do que seu pai e seu avô.

- Para, não quero que você se meta nisso é perigoso! – eu disse segurando a mão dele.

- Perigoso foi pelo o que você passou! Você acha que um babaca vai mexer com minha namorada e sair ileso? Nunca! – ele disse bravo.

- Sirius chega! Não quero que você se meta nessa história ele era perigoso e me da cala frio de pensar no que ele pode fazer com você – eu disse colocando minhas duas mãos em seu rosto e olhando dentro daqueles olhos azuis em que eu me afogava completamente e eu, já chorava – Não posso suportar a ideia de ele fazer algo com você.

 - Ele não vai fazer nada comigo, eu que irei fazer com ele – eu o abracei e ele me abraçou de voltar, eu sentia que nossos corações se uniam e eu poderia jurar que eles batiam em sintonia.

- Você não pode enfrentar tudo – eu disse.

- Eu posso, não sou tão fraco assim como você pensa – ele me soltou e colocou sua mão em cima da minha – Eu cresci numa família que seria impossível eu ser frágil.

 - Sirius...

- Anna, como você acha que eu me senti ao ver aquele filho da mãe prestes a... a... Ah! Não gosto nem de lembrar da cena, Anna você é minha e um otário qualquer iria tirar você de mim além do mais eu poderia muito bem mentir pra você e dizer que eu não iria fazer isso, mas não! Não quero mentir pra você eu vou procura-lo e vou fazer ele se arrepender de ter colocado as mãos em você, mas agora vai descansar e deixa isso para lá. Eu me deitei de novo e ele arrumou meu cobertor.

- Promete para mim que não vai se machucar – eu disse.

- Prometo – ele foi até mim e beijou.

- Você foi à coisa mais importante que aconteceu na minha vida – ele me deu um selinho – Não consigo imaginar a ideia de perder você.

- Você nunca ira me perder – coloquei a minha mão em sua bochecha.

- Não Anna, esse mundo está ficando complicado e eu tenho medo que essa complicação toda tire você de mim, tenho medo do que eu posso trazer pra sua vida. Eu te amo tanto que não imagino você fora da minha vida, aliás você virou minha vida.

- Que coisa mais gay – rimos os dois.

- Também o que você quer?! – ele sorriu – Por favor Merlin faça com que minhas loucuras não atrapalhem a vida dela.

- Você falando uma coisa dessas? – eu ri e abracei ele.

- Você não pode perder alguma coisa que é sua – eu disse a ele quando ele voltou a ficar ereto na cadeira.

- Mas tenho medo que alguém tire de mim a coisa mais preciosa que eu tenho – ele me olhou seriamente - Durma – ele disse sorrindo e passando a mão em minha bochecha.

- Não você vai ficar sozinho aqui.

- Pode ter certeza que irei me divertir muito em ficar te olhando dormir – eu ri e fechei os olhos.

- Você é um idiota – disse com os olhos fechados.

- E você a menina mais cabeça dura que conheço – rimos.

- Tá okay então – ainda permaneci com os olhos fechados e um sorriso no rosto.

- Bons sonhos... Meu amor.

 

 

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Papai voltou mais tarde e não tiveram nenhum sinal do sujeito, parece que eles atacaram sem motivo, mas Alfredo tinha a certeza de que eles estavam atrás de alguma coisa e infelizmente Sirius teve que voltar para a casa dele, então Alfredo se candidatou a leva-lo e como Sirius não poderia negar um passeio de moto ele na hora aceitou, papai insistiu para que ele ficasse mais um dia já que daqui teríamos apenas um dia para voltar a Hogwarts, mas Sirius disse que teria que arrumar suas coisas e tudo mais, mas eu sabia que aquelas coisas talvez não fossem tão boas. Enquanto Alfredo foi levar Sirius mamãe e papai decidiram me mimar um pouco, sentamos no sofá e começou a passar alguns filmes, eu estava deitada no colo da minha mãe enquanto meu pai fazia massagens nos meus pés logo depois Alfredo voltou e decidiu dormir em casa devido ao frio que estava.

- Acho que é melhor você ir dormir – Alfredo disse.

- Fique quieto caducão, estou indo para a fará – eu disse fingindo ir em direção a porta.

- Nada disso! – ele me pegou no colo e saiu correndo para meu quarto e eu comecei a rir e gritar.

- Duas crianças – mamãe bufou. Ele correu até meu quarto e me jogou na cama e começou a fazer cosquinhas em mim.

- Pare com isso – eu ria e ele numa hora sentou-se no chão.

- Uau você está gorda – ele disse fingindo uma fadiga e eu joguei um travesseiro nele.

- Fica quieto, eu sou uma delícia! – eu disse e ele começou a rir.

- Vai sonhando – ele se levantou e sentou-se na cama – Bobona – ele bateu de leve uma almofada em minha cabeça.

 - Puxei você – mostrei a língua. - Não sou tão idiota e feio assim pra você me puxar – ele riu – E também não era lufano.

- Fica quieto! – rimos.

- Ficarei com saudades quando você voltar – ele disse.

 - Não vai não – eu ri – Eu também vou ficar.

- Ele é legal.

- Sirius?

- Sim, e ele gosta de verdade de você. Sinto-me mal por dizer, mas fico feliz que você encontrou um cara legal e que tem bom gosto – rimos – Ele se parece comigo quando eu estava em Hogwarts.

 - Credo, vou largar o Sirius se for assim – ele riu e fez uma careta.

- Vai dormir agora, vai – ele disse se levantando.

- Tudo bem – ele voltou e abraçou-me depois deu um beijo na minha testa.

 - Eu amo você lufana.

- Eu amo você caduco.

Ele apagou as luzes e saiu do meu quarto.

Não dormi de primeira, fiquei virando e virando na cama revivendo aquele momento de terror que eu havia passado mais cedo e fiquei tentando imaginar qual homem já adulto me conheceu e teria certo sentimento por mim? Minha primeira teoria seria nos amigos de meu avô, mas nenhum deles é tão louco a chegar naquele ponto, ou eu acreditava que não eu realmente não fazia ideia que poderia ser, mas também não me importei mais com isso estava tudo bem agora, eu voltaria para Hogwarts o lugar mais seguro no mundo e quando eu voltasse das férias já teria se passado um bom tempo ninguém mais se lembraria disso e eu obviamente tentaria o máximo não se afastar de meus pais ou de Alfredo, ficaria tudo bem, teria que ficar. Acordei cedo na manhã seguinte, era um domingo bem frio e eu coloquei um cachecol para sair da cama, me levantei e desci calmamente as escadas e quando cheguei na porta da cozinha mamãe estava preparando o café havia um saco de rosquinhas de chocolate com coco em cima da mesa.

- Uau, está predada hoje elfo doméstico – ela riu.

 - Vai sujar suas meias de ficar andando com elas pela casa – ela disse olhando meus pés.

 - Mas eu gosto de andar de meias – eu disse e me sentei na cadeira.

 Logo depois papai e Alfredo acordaram e juntamos nós quatro para tomar café, foi o melhor café de toda minha vida eu e Alfredo ficamos brincando até conseguirmos irritar minha mãe. O dia foi até que tedioso arrumei minhas malas, brinquei na neve com meu pai, mandei carta para as meninas, pois Eleanora já sabia do que havia acontecido e ela ficou desesperada e fiquei de repouso, pois as marcas começaram a doer e meus olhos, mesmo com o alivio que a poção trazia a eles, ardiam sem motivo algum.

- Mãe! – gritei do meu quarto para minha mãe que veio correndo até onde eu estava

. - Que foi Anna?? – ela perguntou assustada.

- Está doendo – eu dizia enquanto as lágrimas caiam dos meus olhos, a dor era insuportável e em nenhuma posição passava.

 - Ah minha filha – ela disse indo até o pote de pomada em que a mãe de Nora havia me recomendado e começou a passar pelas partes que doíam do meu corpo e logo depois colocou três gotas da poção em cada olho – Vai passar.

- Doí muito – eu disse.

 - Fica calma e pensa em outra coisa.

- Não consigo, parece que meus olhos vão explodir e meu corpo vai pegar fogo! – eu gritava em lágrimas.

- Calma filha... Era uma vez, uma menina que tinha a pele branca com a neve, lábios vermelhos como sangue e cabelos negros como a noite...

As palavras iam saindo da boca da minha mãe e pareciam um remédio que fazia cada olho e cada parte do meu corpo parar de doer.

- ... Um dia sua mãe partiu desta para melhor e a menina teve que ficar com seu pai...

A dor passava e eu ficava mais calma e cada vez mais o sono invadia meu ser.

 Eu cochilei por um bom tempo e acordei com Coky ao meu lado passando o bico bem devagar em meu rosto, fiquei um bom tempo deitada e brincando com ela papai depois de um tempo veio até meu quarto e trouxe-me tintas novas e eu comecei a por em prática o propósito das tintas, pintei uma montanha com um céu paradisíaco e uma meia tela com uma noite escura e uma floresta. Quando a noite chegou o céu ficou nublado então nem pude me divertir mais o que me restou foi ficar na sala tomando chocolate quente enquanto ouvia Alfredo tocar violão


Notas Finais


APOSTAS! APOSTAS! QUEM É O COMENSAL MISTERIOSO QUE TENTOU ABUSAR DA ANNA???
Deixem suas apostas ai embaixo meus caros!!! Fiquem ligados para o próximo cap


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