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História Primeiro e único amor de Sirius Black - Régulo Black e o diário misterioso


Escrita por: Mirima

Capítulo 20 - Régulo Black e o diário misterioso


- Que aula tem agora? – Tonks perguntou enquanto caminhávamos até o Salão Principal para tomarmos café.

- História da Magia – disse Eleanora.

- Nãoooo! – Tonks disse – Mas que droga logo de manhã?

- Não estava com saudades do professor Binns – Nora disse rindo.

Do nada paramos e ficamos vermelhas.

- Bom dia meninas – o professor Binns passou por nós e atravessou Eleanora.

Deixamos ele pegar uma boa distancia para voltarmos a conversar.

- Mas que merda! Será que ele ouviu?? – Nora perguntou preocupada.

Tonks começou a rir.

- Acho que sim, e espero que ele diminua a sua nota – Rosa disse.

- Ai Rosa, sai pra lá! – ela retrucou – Já não sou boa nessa matéria.

- Fica tranquila Nora, ele é de boas – eu disse rindo.

- Gente, meus pais me matam se eu tiver outra nota baixa nessa disciplina – ela disse mexendo no cabelo.

- Ninguém manda ficar dormindo na aula – Tonks zoou.

- Não sou eu que durmo é você – Nora retrucou rindo.

- Eu descanso é diferente!

- Ah lógico – eu disse e todas riram, entramos no Salão Principal e fomos achar algum lugar bom na mesa.

- Meninas! – Ed gritou para nós e acenou – Sentem aqui.

Caminhamos até lá.

Nora ficou toda feliz e sentou-se ao lado de Ed.

- Passou a fase da Rosa? – perguntei baixinho a Tonks.

- Acho que sim – Tonks respondeu no mesmo tom e realmente Rosa estava normal.

- Anna conhece aquele guri? – Ed perguntou e um garoto olhava para nós, um garoto de cabelo preto liso que enrolava um pouco na ponta e ao mesmo tempo que ele percebeu que eu olhava ele abaixou a cabeça e arrumou o óculos – Ele tava olhando muito para aqui.

- Luke Light! – dei um pequeno grito – Santo Merlin! Como esqueci dele!

- Aquele lá daquele dia? – Ed perguntou.

- O próprio – eu disse a ele – Gente, eu realmente esqueci dele!

- Ele parece que não se esqueceu – ele disse.

- Vou falar com ele quanto terminar o café. Com quem é a nossa aula? – perguntei.

- Corvinal – Rosa respondeu – E depois temos Defesa Contra as Artes das Trevas com... Acho que todas as casas.

- Ótimo, eu falo com ele depois – disse pegando alguns ovos.

- Conheceu ele aonde? – perguntou Tonks – Bem gatinho. Ahhh é aquele teu amigo.

- Quando o Ed veio correndo me chamar dizendo que a Rosa tinha acordado ai eu sem querer dei de cara com ele, você lembra dele – respondi – Sim, ele é lindo.

- Aqueta menina – Ed disse e todos nós rimos.

- Xiu Ed.

Saímos da mesa e Sirius e eu estava indo a caminho de Luke, mas Sirius chegou.

- Paixão da minha vida – ele disse e me levantou no colo.

- Sirius! – disse rindo e ele me beijou.

- Olha a vergonha vocês dois – Remo disse rindo.

- Vamos lá, triângulo amoroso – James disse de braços abertos para nos abraçar.

- Não Pontas – Sirius disse sério.

- Não mesmo – eu já disse mais brincalhona.

- Okay então – ele deu a volta ainda com os braços abertos – Vem cá Rabicho, vamos nos amar! – e ele abraçou o Rabicho e começou a lhe dar beijos em todas as partes e Rabicho tentava sair enquanto nós riamos.

- Vocês são idiotas – eu disse.

- Nós somos incríveis – Sirius disse me dando mais um selinho.

- Aham incríveis – eu ri – O único que presta é o Aluado.

Fui e abracei-o.

- Obrigado pela parte que me toca – ele disse rindo.

- Ei! E eu? – Pedro disse.

- Você tá mais ou menos Rabicho.

- Aula do que princesa – Sirius perguntou.

- História da Magia – eu disse – E, aliás, tô atrasada.

Dei um selinho em Sirius e sai correndo.

- Tchau meninos!

Corri até a sala de História da Magia e por sorte havia ainda alunos entrando, entrei no meio de um grupinho corvino e fui procurar as meninas, achei elas, mas Rosa estava com Tonks e Ed com Nora.

- Vocês são fodas – eu disse no ouvido de Tonks.

- Não reclama seu trasgo, acho que você vai ter uma ÓTIMA companhia ali – ela apontou pra frente e Luke estava lá sentado sozinho enquanto pajeava um livro.

- Amo você sua delicia – beijei sua bochecha e sai atrás da mesa em que Luke estava.

- Oi! – disse a ele já me sentando ao seu lado e colocando minha mochila em cima da mesa e ele assustado virou-se pra mim deu um sorriso e arrumou o óculos.

- O-Oi Paixão – ele sorriu.

- Anna, por favor – sorri para ele.

- Okay Anna – ele sorriu – Eai? Como vai?

- Ah tudo bem e você?

- Tudo certo – ele abaixou a cabeça e fechou o livro.

- Qual o tema?

- O-Oi?

- O tema do livro, qual é?

- Ah sim. É sobre dragões – ele disse me mostrando a capa esverdeada onde havia desenhado um enorme dragão vermelho.

- Puxa que bacana! – disse a ele – Pegou na biblioteca daqui?

- Não ganhei de natal – ele sorriu – Parece estranho ganhar livro de natal né?

- Estranho nada, legal! Eu também ganhei! – toda empolgada tirei da minha mochila o livro de Astronomia que Sirius me deu e entreguei ele nas mãos dele.

- Uau! – ele disse surpreso – Merlin amada que maravilhoso!

- Eu sei! Eu sei! – fomos conversando os dois empolgados.

- Você gosta de astronomia também?! – ele perguntou.

- Eu amo! – eu disse e ele sorriu.

- Você é perfeita – ele sorriu e ficou folheando o livro.

- Não sou não – sorri timidamente para ele.

- Quem te deu?

- Meu namorado – eu disse.

- Ah – ele disse sem emoção – Sirius Black?

- Aham.

- Espero que não haja problema você sentar aqui, posso sair se quiser – ele disse e foi saindo.

- Light! – segurei seu braço – Volta e fique aqui comigo, você é meu amigo e tenho direitos de ter amigos homens se Sirius se incomodar problema dele – e ele sentou-se de novo com um meio sorriso.

- Você é corajosa, qualquer garota no seu lugar iria dispensar qualquer garoto ao seu lado para não dar motivo pra términos, porque...

- ... É difícil segurar Sirius Black – sorri – É eu sei e cada dia mais vejo em que loucura me meti – rimos – Mas fica tranquilo, Sirius é até que relaxado em questão a isso.

- Fico feliz, quero muito ser seu amigo – ele sorri pra mim.

- Você já é Luke – sorri de volta e ele ficou sem graça, mas dessa vez não desviou o olhar.

- Bom dia meus jovens – professor Binns disse indo em direção ao quadro negro e os alunos iam cada um se sentando.

- Bom dia querido professor! – Nora gritou pra ele e me virei dando risada para elas.

A aula passou e já tínhamos tarefas de casa, um pergaminho sobre a rebelião dos duendes no século XVII, saímos da sala todos juntos e fomos diretamente pra sala de DCADT e Luke foi junto com o nosso grupinho, na porta da sala encontramos o pessoal da Grifinória.

- Oi Paixão – Sirius me deu um selinho.

- Luke Light – Sirius parou na frente dele e sorriu – Tudo bem?

- Ah tudo sim e com você? – Luke sorriu meio surpreso.

- Tudo ótimo, vamos entrando gente? – Sirius disse e fomos nos encaminhando para dentro da sala.

- Eu amo você – sussurrei em seu ouvido.

- Isso vai ter um pagãmente queridinha – ele olhou marotamente pra mim e eu lhe dei um tapa fraco e rimos – Brincadeira, eu também te amo.

 

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A tarde, após o almoço tivemos um tempo livre, o pessoal foi até o gramado pra relaxar um pouco e eu preferi ir na biblioteca para poder já reservar um livro para fazer o trabalho de História da Magia que já era pra semana que vem.

- O trabalho é pra semana que vem Anna – Tonks disse deitada na grama – Deita e relaxa.

- Não Tonks, o pessoal vai sair procurando esse livro e eu vou ficar sem! – eu disse sentada ao lado de Sirius.

- Fica um pouquinho vai – ele disse segurando minha mão.

- Tem outros livros leãozinho – Pontas disse.

- Não Pontas, aquele é o melhor que tem sobre os duendes – disse me levantando.

Beijei Sirius.

- Encontro vocês depois – disse e sai até o castelo para ir à biblioteca, por sorte ela estava vazia e o livro que eu queria estava lá. Havia um grupo corvino sentado numa das mesas, um ou dois corvinos sozinhos lendo e um grifino (sim geralmente os únicos que frequentavam a biblioteca era corvinos). Fui até a parte em que havia mais livros sobre duendes e havei lá o que eu queria que fosse um livro bem grande de oitocentas páginas. Peguei o livro e fui sentar para que eu pudesse dar uma lida rápida e voltar para o gramado quando vi, Régulo estava sentado em uma das mesas e eu imediatamente fui até ele.

- Oi – disse, ele se virou para mim indiferente.

- Oi – ele disse seco.

- Posso me sentar? – perguntei e ele nada respondeu, então tomei isso como um sim e me sentei.

Comecei a ler a introdução do livro, mas não conseguia me concentrar com ele ao meu lado.

- É legal esse livro que você está lendo? – ele afirmou com a cabeça – “O meu trono por sua cabeça”... Uau que título – dei um risinho fofo, mas ele nem se interessou -  Fala sobre o que?

- Histórias Anglo-saxônicas – ele disse seco.

- Ah bacana – voltei a folhar meu livro e quanto fui abrir aboca para arrumar outro assunto com ele, ele me interrompeu.

 - O que você quer? – ele tirou os olhos do livro e olhou para mim e era incrível o quanto ele se parecia com Sirius.

- Quero conversar com você, apenas – respondi.

- Acho que seu namoradinho não iria gostar que você conversasse com estranhos – ele voltou ao seu livro.

- Você não é um estranho e Sirius não é meu dono e eu converso com quem eu quero – respondi já perdendo a paciência.

- Meu irmão quer alguém para dominar e não amar – ele olhou um tanto furioso para mim – E continue assim que ele daqui a pouco te trocar pela primeira vadia que aparecer por ai – ele disse voltando-se ao livro novamente e eu fiquei realmente brava com o que ele falou então me levantei da mesa.

- Ótimo, eu queria apenas conversar com você Black, mas vejo que está muito ocupado e cuidado para não se envenenar com  seu próprio veneno – sai bufando da biblioteca e realmente acho que ele não esperava uma resposta assim de mim.

Caralho! Mas que garoto babaca! Eu queria apenas conversar com ele, percebi o quanto excluído ele parecia ser e eu simplesmente queria ajuda-lo e quem sabe melhorar a relação dele com o irmão, mas parecia que ele não estava nem um pouco afim. De tão brava que eu fiquei sai da biblioteca batendo os pés e nem olhei para trás apenas falei com Madame Pince e ela autorizou minha retirada do livro e sai de lá, novamente, bufando.

- Ei leãozinho volta aqui! – disse Pontas quando passei por ele e Rabicho, mas nem parei pra falar com eles.

- Oi – eu disse seca.

- Mas que mau humor – Pedro falou.

- Rabicho se fecha, que foi Pontas?

- Ei leãozinho, somos amigos lembra? – ele disse levantando os braços como se eu fosse o atacar e ele foi e me abraçou. E eu ri.

- Odeio você, desculpa Rabicho – eu disse.

- O que houve? Alguém fez alguma coisa com você que eu mato a pessoa agora – ele disse tirando a varinha do bolso.

- Para com isso! – ri – Não houve nada, onde vocês tão indo?

- Ao banheiro, quer ir? – Rabicho perguntou.

- Ah lógico, vou lá e vou ficar olhando vocês mijarem – respondi – Não obrigada.

- Não precisa só olhar – James disse, naquele seu jeito maroto e brincalhão.

- Deixa seu amigo saber disso – ele riu.

- Às vezes eu esqueço que você é mulher – Rabicho disse – Você é tão diferente das outras.

- Não esquece não, você vive pensando nas partes em que torna a leãozinho em mulher – James riu e Rabicho ficou vermelho.

- Você é um idiota James Potter – eu ri – Vejo vocês depois.

Eu disse enquanto ia saindo.

- Pegou o livro? – James perguntou.

Levantei o livro para que ele pudesse ver, mas não me virei.

- Ótimo, depois quero copiar.

- O rabo que você vai copiar Potter – o ouvi rindo e sorri, mas logo sai daquele corredor. Fui andando tranquilamente, mesmo quando o Pirraça tentou jogar alguma coisa verde e gosmenta em cima de mim, mas sai ilesa quando sai correndo e ele avisou outro lufano (ele amava perturbar as pessoas, quando a pessoa era lufana o prazer dele dobrava).

- Puts Dumbledore queria que eu fosse à sala dele! – eu disse a mim mesma e troquei minha direção, rezando para não ver novamente o Pirraça.

Cheguei até a gárgula em que havia a sua porta e vi a professora McGonaggal saindo.

- Oh senhorita Paixão, deseja alguma coisa? – ela perguntou para mim.

- Ah não professora, é que Dumbledore pediu que eu viesse até a sua sala hoje – respondi ela.

- Ah entendi – ela se virou para a gárgula – Torrão de barata – ela disse a gárgula que abriu as asas e mostrou a escada que levava até a sala do diretor – Pode ir minha querida – ela saiu e ficou olhando eu subir, quando entrei tive um pequeno receio, mas subi as escadas e atrás de mim a gárgula fechou a porta, quando fechei até o final da escada havia um porta e lá de dentro ouvi uma voz.

- Entre senhorita Paixão – então empurrei a porta, acho que nunca tinha entrado na sala de Dumbledore, havia várias estantes e uma mesa, havia uma escada que dava para o andar de cima, muitos retratos dos ex diretores de Hogwarts estavam pendurados na parede e havia uma bela Fênix próxima a mesa de Dumbledore.

- Oi professor – eu disse de pé ao lado de uma cadeira.

- Sente-se por favor – sentei-me – gostaria de pedir uma pequena ajuda a você Anna – ele me olhou através daqueles óculos meia lua.

- O que o senhor quiser professor – ele sorriu.

- Senhor não minha cara sinto-me velho – ele riu.

- Desculpa professor – sorri – Mas o que eu poderia te ajudar?

- Observo cada aluno que há nesta escola – ele disse.

- Parece-me quase impossível – sorri e ele retribuiu.

- Realmente não é tão fácil, mas a alguns que se sobressai em meio de tanta gente – ele ficou algum tempo em silêncio me observando – Você se sobressai senhorita, você é um caso que me da curiosidade.

- Por que professor?

- Você tem a coragem da Grifinória, a inteligência da Corvinal e a bondade da Lufa-lufa – o chapéu seletor que estava em cima de uma das estantes disse, tomei um susto ao ouvi-lo e virei-me rapidamente – Você foi umas das dificuldades que tive em escolher um aluno para as casas.

- O chapéu seletor disse tudo que minha boca ansiava em dizer – o professor Dumbledore disse e eu me virei a ele.

- Mas a bondade do teu coração é tão imensa que não tive outra opção a não ser manda-la para Lufa-lufa – ele disse de novo.

- M-Mas você se lembra daquele dia? – perguntei surpresa.

- Mas é claro que sim sua tola! Recordo-me de todas as cabeças mágicas que se passaram por mim, recordo-me como se fosse ontem aquela garotinha que não parava de sorri que estava com uma trança e seus olhos que brilhavam ao se deparar com cada coisa – ele disse.

- Naquele dia eu pude ver quem você era através de seus olhos Anna – Dumbledore disse – Você nasceu com uma capacidade nata e quero pedir sua ajuda devido a estava capacidade – ele ficou sério – Sabemos o nome que a família Black tem, e durante muito tempo pude observar sua capacidade de encantar as pessoas. Não é por acaso que Sirius Black lhe deu o seu coração – ele sorriu e eu fiquei vermelha – Peço que você comesse a conversar com o Régulo Black e fique ao meu lado para tentar fazer com que ele siga os passos do irmão.

- Desculpe professor, mas hoje mesmo tentei conversar com ele e ele nem se quer quis papo – eu me queixei.

- Isso é o que ele mostra para as outras pessoas, mas tenho certeza que você já tocou o coração dele e ele se abrirá para você, você poderá enxergar a beleza verdadeira dele. Não jugo aluno nenhum, mas suas primas podem levá-lo a um caminho sem voltar, creio que você é mais do que capacitada de salvar mais uma alma – ele piscou.

- Dumbledore, não sei se posso.

- Não esconda seu coração! – o chapéu seletor gritou para mim – Sabes da sua capacidade e isso será para salvar uma alma das trevas.

- Mas – virei-me para Dumbledore – Acredito que a família Black parou com isso, fui até a casa deles e não vi anda demais – “Apenas cabeças de elfos domésticos penduradas”, pensei .

- Isso é o que você pensa, a cada dia mais Lord Voldemort recruta mais seguidores para enfim atacar – ele olhou sério para mim e me senti surpresa quando ele disse o Nome-De-Você-Sabe-Quem normalmente – Você ajudando Régulo seria um amenos Anna.

- Professor irei fazer o máximo para que possamos, pelo menos, conversar decentemente.

- Ele ira te procurar amanhã – ele disse se virando e fazendo um carinho na sua Fênix vermelha.

- Como o senhor sabe? –perguntei me levantando da cadeira e ele riu.

- Não tente entender Alvo Dumbledore menina! – o chapéu seletor tentou me dar uma pequena bronca.

- Sua aula daqui a pouco ira começar, não quero que se atrase – ele disse e a porta se abriu.

- Obrigada professor, juro que irei me esforçar ao máximo.

- Agradecido menina do bom coração – ele sorriu para mim – E, há, procurei o que quer na página 68 – ele apontou pro livro em que eu levava nas mãos e eu sorri.

- Agradeço.

Sai da sala realmente surpresa, como ele poderia saber de tantas coisas assim? Não imagino Dumbledore sentado numa cadeira de balanço, segurando em uma das mãos um copo de cerveja amanteigada na outra uma revista de fofoca trouxa e observando a vida dos outros, definitivamente essa não era minha imagem dele. Sai correndo para a aula de Adivinhação e rezei para que Eleanora aparecesse por lá, pois era a única que decidiu fazer as aulas comigo.

- Oi achei que você não vinha! – ela me disse quando sentei ao seu lado.

- Estava meio ocupada.

- Conseguiu o livro?

- Consegui sim. O que ela foi pegar?

- Ovos para quebrarmos e descobrir o futuro um do outro – Eleanora disse empolgada, era uma das suas matérias preferidas.

- Ótimo – sorri.

 

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- Amanhã tem astronomiaaa – eu disse a Eleanora enquanto saímos da sala de aula e íamos direto pro Salão Principal.

- Uau que maravilha! – ele me imitou e quando eu parei de ficar pulando feliz pra caramba ela começou a rir e me abraçou – Amanhã tem astronomia! – ela se matou de rir.

- Nora – eu disse fingindo estar triste e ela rindo – Astronomia é legal – ela ainda dizia rindo – Vamos logo garota – ela colocou a mão no meu braço e fomos indo juntas até lá enquanto eu dizia várias coisas sobre astronomia e Nora fingindo interessada.

- Minha paixão – Sirius nos encontrou e eu fui correndo lhe abraçar.

- Chega disso né? – Remo disse.

E Sirius começou a me beijar.

- Show de horrores de graça, que lindo – Nora disse para Remo.

- Deixem a gente aqui vai – Sirius disse sorrindo.

- Okay – Nora levantou os braços e puxou Remo – Vamos Lupin, não somos bem vindos.

- Cuidado com as mãos bobas leãozinho! – gritou Remo que saiu rindo com Nora.

Eu sai dos braços de Sirius e fui correndo na escadaria que levava pra torre de adivinhação e ele correu atrás de mim e agarrou minha cintura e quase caímos.

- Sirius Black! – eu disse rindo e o abraçando agarrando-lhe o pescoço e ele me segurou no colo.

- Vamos lá leãozinho – ele me colocou no chão e ele sentou-se num degrau mais baixo que o meu e começamos a nos beijar.

Ele colocou umas das suas mãos na minha nuca e a outra na minha coxa, enquanto eu segurava seu rosto com minhas duas mãos.

- Você é um sonho pra mim – ele olhou pra mim e sorriu, encostei meu nariz no dele.

- E você é o meu – lhe dei um selinho.

- Mas sabe, eu tenho um pouco de medo de te perder. Sonhos bons acabam pra sempre.

- Não quando é sonhado com amor – ele sorriu e me beijou de novo.

- Você é incrível! – ele disse se levantando e fazendo cócegas em mim.

- Sirius para! Para! – eu disse rindo e ele ria mais ainda, ele sentou-se ao meu lado e beijou-me de novo desta vez mordendo meus lábios.

- Diz que isso é pra sempre – ele disse com os olhos fechados e segurando meu rosto.

- Isso é pra todo sempre! – eu disse e desci as escadas correndo e sorrindo pra ele.

- Vamos logo, não quero perder o pudim! – eu disse rindo.

- Vamos então leãozinho – ele disse rindo – Vai pula ai – ele virou de costas e mandou que eu pulasse para que ele me levasse de cavalinho.

- Sério? – perguntei rindo.

- Lógico garota, vai logo! – ele disse e eu coloquei a mochila nas costas e pulei.

- Vamos! Vamos – eu disse rindo.

- As suas ordens madame! – ele disse e saiu correndo comigo na suas costas e íamos rindo e todos que passavam por nós realmente achavam que havíamos algum problema, quando entramos no Salão Principal, fomos o assunto algumas meninas achavam fofo outras odiavam e ele me levou até a mesa da Lufa-lufa.

- Nossa Anna tá com um burro particular? – Tonks perguntou.

- Engraçadinha – ele disse e foi até ela e lhe beijou a testa.

- Oxe, fumou garoto? – ela perguntou rindo jogando sem querer purê em sua bochecha.

- Mas que droga Tonks – ele riu.

- Vem cá que eu tiro – disse pra ele, ele veio e lambi sua bochecha.

- Nooossa senti uma coisa bem sexy nessa linguinha em Anna – Nora disse e começou a rir.

- É aqui que é a festa senhoritas? – Pontas veio com os meninos e se sentou na nossa mesa.

- Lógico gato, fica a vontade – Nora disse brincando.

- Remo tá afim de uma lambida assim da Tonks? – Rosa perguntou e os dois ficaram vermelhos e todos nós começamos a rir e assim se resumiu nosso jantar, muita brincadeira e risadas.

 

 

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- Boa noite princesa – Sirius disse me dando um último beijo.

- Anna para de pegação e entra logo porra – Rosa disse abrindo a porta do Salão Comunal e depois fechando.

- Deixa eu ir vai – eu disse rindo e quando fui sair ele me abraçou de costas.

- Fica!

- Six, me deixa porra – ele riu e me soltou assim dei mais três selinhos nele.

- Tchau.

- Tchau.

- Amo você.

- Te amo mais.

- Chega de viadagem.

- Chega por favor – ele riu e mandou um beijo e saiu pelo corretor e eu entrei na Sala Comunal.

- Daqui a pouco tua boca descola de tanto beijo – Nora disse ela estava deitada no colo de Ed. Mostrei a língua pra ela.

- Para de ser idiota! – eu ri.

- Gata treino amanhã, às 18:00 – Amos veio até mim dizer.

- Sim senhor capitão, tem jogo quando? – perguntei tirando as sapatilhas pretas e ficando apenas de meia.

- Sábado às 09:00 contra a casa do seu amorzinho – ele disse.

- Uau, que maravilha. Mas okay, amanhã 18:00 – eu confirmei – Boa noite gente.

Todos me deram boa noite lá no Salão Comunal e subi as escadas pra ir para o quarto, eu tomei um banho e deitei na cama, eu estava morta. Tonks e Rosa já dormiam e logo mais chegou Eleanora.

 

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No nosso intervalo da tarde fui de novo para a biblioteca depois de conseguir dar um perdido em Sirius, eu estava fuçando todos os livros quando achei um que realmente me interessou, ele não era um livro comum parecia mais um diário, ele era azul escuro e com a parte ao lado dourada, havia desenhos de corvos voando e folhas caindo e tudo em azul, quando abri suas folhas já estavam bem velhas e quando abri na primeira página pude ver uma escrita bem legível e bem bonita escrito “Bem vinda ao meu mundo”. Eu realmente achei estranho e logo imagine que esse livro, ou melhor, diário, não poderia ser tirado da biblioteca então fui até minha bolsa e disfarçadamente o coloquei lá dentro.

- Nunca imaginei que você roubasse livros – Régulo estava parado na minha frente observando tudo que eu havia e eu tomei um susto ao ver ele lá e sem querer deixei cair o diário.

- Que susto Régulo! – eu disse e ele se abaixou e pegou para mim o diário.

- Belo livro, tem razão de pega-lo, ele parecia estar na sessão proibida – ele disse.

- Sou lufana, mas não sou santa – ele riu, e eu fiquei feliz com aquele sorriso e cada vez mais ele lembrava-me Sirius – O que quer?

- Você não queria conversar ontem? Então. Vamos conversar -  ele deu um sorriso de lado.

- Xiiiu – Madame Pince nos deu um leve sermão.

- Aqui não é lugar de conversar – sussurrei.

- Vamos dar uma volta?

- Vamos.

E saímos da biblioteca.

É, Dumbledore sabe o que diz.



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