1. Spirit Fanfics >
  2. Primeiro e único amor de Sirius Black >
  3. A semente do mal e a união de duas almas

História Primeiro e único amor de Sirius Black - A semente do mal e a união de duas almas


Escrita por: Mirima

Notas do Autor


Caprichei no cap devido a demora, espero que gostem!

Capítulo 21 - A semente do mal e a união de duas almas


“Já faz um bom tempo que, juntos, passamos por momentos sem iguais, eu neste tempo e você aí seja qual for o seu tempo. Perdoe-me a falta de educação é que creio que minha pessoa em si não tem muita importância e sim o meu conhecimento e vivências (os quais compartilhei alguns contigo) entretanto a partir desta página as coisas tornar-se muito mais crucias do que um simples diário com algumas anotações.

 Apesar de ser abençoada pela dádiva da morte eu creio que algo em mim seja eterno, alguma essência minha que viva eternamente seja qual for sua morada. Você é minha essência, este diário foi feito para você e guardado especialmente para você por isso o encontrou para que juntos, de qualquer forma podemos nos encontrar e unirmos novamente nossa essência. Não se assuste, pois, o destino é um grande mar que fica na espera das nossas descobertas, nada acontece por acaso.

Aliás já ia me esquecendo, a partir das próprias páginas terá um mapa feito com muito cuidado para que você descubra a nossa essência e em relação a minha identidade fica ai uma charada:  

Além de todos os sonhos que me sobem,

É saber, que por sortes,

O espírito sem limites,

 É, sem dúvida nenhuma, o maior tesouro do homem!”.

 

- Caralho... – eu disse indignada lendo o pergaminho que se encontrava no meio daquele diário – Caralho!!!!! – eu disse muito animada.

- Anna Scrimgeour Paixão! – gritou minha mãe do quarto dela.

- Foi mal mãe! – gritei como resposta.

 

Esta um dia relativamente bom, era férias e seria minhas últimas férias pois já estava no sétimo ano. É, bate uma tristeza só de pensar, entretanto é necessário né? Eu resumidamente passei as férias lendo esse diário e beijando o Sirius, sim ainda estamos namorando (GRAÇAS AO BOM MERLIN) a cada dia que se passa eu tenho mais certeza de que é ele o homem da minha vida! A louca apaixonada, mas enfim. SOCORRO, de quem pertenceu esse diário? Abri a página seguinte com um certo receio, mas abri. Havia um mapa da Floresta Proibida que seguia até um lago. QUE ALEATÓRIO GENTE, ok, ok eu precisava ver aonde isso iria me levar.

Minha vontade de contar para a Rosa sobre isso era imensa, mas na primeira página do livro pediu para que eu (de uma forma que parecia literalmente conversar comigo) guardasse “este nosso segredo”. Resolvi deixar isso um pouco de lado e fui escrever uma carta a Sirius, avisando que amanhã de manhã iria ao Beco Diagonal comprar meus materiais e que seria uma honra ter a companhia dele para segurar meus livros; terminei de escrever e dei a carta a Coky, acariciei sua plumagem e coloquei-a no meu ombro.

- Estarei na casa de Alfredo quando voltar, então peça a mamãe que ela lhe dará sua comidinha ok? – disse a Coky que me olhou profundamente e passou sua cabeça em meu ombro num gesto de que havia entendido tudo e num suspiro saltou para fora do meu quarto acompanhando o azul do céu que se punha para a noite chegar.

- Anna, seu avô daqui a pouco estará aqui! – gritou papai – Você já está pronta?

- Eu to quaaaaaaase – disse pegando minha mochila e enfiando qualquer roupa dentro dela.

- Se apresse logo mocinha – disse papai parado na porta do meu quarto – Sabe como ele adora esperar né?

- Aquele velho caduco me ama, me esperaria nem que estivesse acontecendo um show dos Beatles neste momento! – eu disse sorrindo ao meu pai que entrou no meu quarto e sentou-se na cama.

- Eu, sinceramente, duvido muito – rimos – Já vai comprar seu material amanhã?

- Vou sim, falta só uma semana para as aulas voltarem – eu disse pegando a lista de materiais que estava em cima da mesa – Eu sei que é meu último ano, mas to precisando de um caldeirão novo, as vezes, SÓ AS VEZES, minhas poções saem um pouco ácidas – disse num tom bem menininha do papai.

- Eu e sua mãe deveríamos ter um cachorro, seria mais barato.

- PAI! – disse dando um soco levinho no seu braço enquanto ele ria.

- Tome – ele me deu um saquinho de galões – Isso aqui deve dar.

- Obrigada melhor pai do mundo!!!!! – disse abraçando ele.

- Por que não consigo acreditar em?

- Filha seu avô chegou!!!!!!! – gritou minha mãe de novo.

- Tá pronta? – papai perguntou indo em direção a porta.

- To quaaaaase – respondi e ele balançou a cabeça, mas continuava sorrindo para mim.

- Termina de se arrumar e desça – ele saiu do meu quarto e eu voltei a pegar as roupas e colocar na mochila até que tirei um camiseta que estava em cima do diário.

- Levo você...? Hum... Não fica aqui – peguei o diário e enfiei dentro do meu armário, lá ele estaria mais seguro. Peguei minha mochila e desci para a sala.

- Chegueeeeeeeei – disse pulando de três degraus da escada.

- Quase fui embora sem você – disse Alfredo, estava bem charmoso aquela noite com uma calça jeans e uma camiseta de frio verde de cola v que caia muito bem nele.

- Que velho ranzinza em?

- Amor se cuida ok? Seu avô vai te trazer aqui depois que voltarem do Beco Diagonal – disse mamãe me abraçando e beijando minha testa – Apesar de estar calor pegou uma blusa?

- Sim capitão, oh meu capitão! – disse a ela que me abraçou.

- Tchau filha até amanhã! – disse o papai me abraçando.

- Vamos logo que deixei duas lorionas a minha espera – disse Alfredo pegando minha mochila.

- Não sabia que idosos...

- Não termine a frase – mamãe me censurou e Alfredo riu – Pai cuide da Anna, amo vocês.

 

Alfredo e eu saímos e entramos no seu carro, ele ajeitou o retrovisor e disse para mim:

- Tá afim de comer o que?

- Pizza é uma boa opção.

- Pizza é uma boa opção – ele me imitou enquanto ligava o carro – Conheço um lugar daora! Prefere comer em casa ou numa pizzaria mesmo?

- Eu to de pantufa! – disse levantando os pés que estavam cobertos por uma pantufa felpuda roxa.

- Caramba garota você não puxou nada seu avô né? Que desleixada!

- Se fecha mala!

 

Alfredo e eu passamos na pizzaria daora dele, esperei ele dentro do carro, mas pude ver que a recepcionista da pizzaria dava em cima dele e como ele não era bobo nem nada estava adorando. Chegamos no apartamento dele, era bem pequeno resumido em uma sala, dois quartos (um que ele guardava tranqueiras), um banheiro, uma cozinha e uma varanda. Comemos a pizza e assistimos a dois filmes de terror, na verdade prestei atenção só no primeiro já no segundo minha cabeça voou longe no diário, em Sirius e o que seria do meu futuro daqui para frente.

- Sirius vai com a gente amanhã? – Alfredo perguntou.

- Hã? – perguntei perdida em meus pensamentos, mas já voltando para a realidade.

- Eu disse se seu namoradinho vai conosco amanhã trasguinho.

- Ah sim, bom mandei uma carta avisando que eu ia lá talvez podemos nos encontrar.

- Beleza, bafinho de duende eu estou morto de sono e amanhã acordaremos cedo vou deitar aqui no sofá e vou dormir se quiser pode ir pro meu quarto.

- Não vô, eu durmo aqui pode ir lá.

- Não responda os mais velhos tá fofinha – ele beijou minha testa e se ajeitou no sofá – Vai dormir já para acordar cedo amanhã o vovô te ama.

- Eu também amo você – abracei Alfredo e sai pelo curto corredor do apartamento e entrei no último quarto. Era um quarto pequeno e bem organizado, tinha um guarda-roupa de madeira com uma plaquinha escrito “NÃO ME MEXA” e em hipótese alguma eu teria ideia de mexer lá, o que deveria ter num guarda-roupa de um auror? Tinha uma cômoda da mesma cor que o guarda-roupa que tinha muitos perfumes em cima e um espelho onde mostrava os inimigos de Alfredo (era uma mania de aurores ter um deste, papai também tem) onde eu agradecia por não ver nada e uma cama grande de casal.

Apaguei as luzes e me ajeitei na cama, pensei por alguns minutos, todavia logo adormeci.

 

 

.........................................................................................................................................................................................................................

 

 

- Bom dia filhote de dragão!!!!! – gritou Alfredo abrindo as janelas e deixando a luz do Sol mergulhar pelo quarto, virei de lado só que não adiantou.

- Quantos apelidos criativos você me da – resmunguei.

- Tá bom mandragulazinha – ele beijou minha testa – Vou estar na cozinha preparando nosso café da manhã se arrume logo.

Ele saiu ignorando totalmente o fato dele ter me acordado, não ia adiantar dormir de novo então me levantei, espreguicei e fui até minha mochila para ver oq eu tinha trazido. O dia estava ensolarado, mas havia uma brisa fria então peguei uma camiseta de manga longa preta e vesti acompanhada de uma saia preta cheia de estrelas brancas e uma sapatilha preta, fuçando mais a minha mochila vi meu capuz grandão e logo imaginei que minha mãe tivesse colocado ele com magia dentro da minha bolsa. Bom, eu vou usá-lo. Fui até o espelho e decidi usá-lo como qualquer pessoa normal usa um espelho, para se ver.

Meu cabelo já estava bem grande e bem encaracolado, mas sujo fiz então um coque alto dele e arrumei o colar prata com um pingente de cachorro... Espero que ele apareça hoje, quando dei por mim estava sorrindo como boba enquanto segurava o pingente, balancei a cabeça peguei o saquinho de galeões e sai do quarto.

- O que tem de bom para comer? – perguntei para Alfredo enquanto me sentava na cadeira da mesa, ele virou com dois pratos de pizza flutuando atrás dele.

- Pizza amanhecida! – disse ele e os pratos repousaram na mesa.

- Uau, você realmente é um grande cozinheiro – disse comendo minha pizza, ele comeu a dele e então partimos para o Beco Diagonal através do pó de flú.

 

Chegamos lá e ele me disse.

- Preciso de umas ferramentas, meio dia em ponto te encontro no Olivaras tudo bem? – ele disse. Estava bem cheio o Beco Diagonal.

- Tudo bem, te amo! – disse saindo e entrando numa loja de moda bruxa, olhei algumas coisas e comprei um sapato muito fofinho verde musgo e pontudo que me lembrava muito os sapatos dos duendes de Gringotes.

Sai de lá e fui ver os caldeirões, havia diversos modelos, mas me apaixonei por um marrom que tinha marcas arredondadas no fundo. Sempre ficava olhando para fora pois havia combinado de encontrar Sirius lá na frente e depois de meia hora percebi que ele não viria mesmo. Paguei o caldeirão e sai da loja até que escuto uma voz atrás de mim.

- Leãozinha! Ei, Leãozinha!! – olhei para trás e vi Potter correndo até mim – Oi!

Ele me abraçou tão forte que quase perdi o ar.

- Pontas, oi!! Que saudades!!!! – retribui o abraço.

- Eai como vai as férias? O meu Almofadinhas? – ele me perguntou enquanto andávamos para uma direção qualquer.

- Você me pergunta dele como se não vesse ele com mais frequência do que eu – rimos.

- É realmente, ele é seu namorado, mas primeiramente é meu homem. Por que ele não tá aqui com você?

- Na verdade Pontas eu avisei e também achei que ele viria, mas acho que me enganei.

- Quem deixa dois pares de peito andar sozinhos? – ele disse me zoando.

- Vai se foder – eu disse batendo em seu braço.

- Ai! Que saudades desse “Vai se foder” – ele imitou minha voz.

- Idiota. E a Evans?

- Se eu disse que trocamos cartas o verão todo você não acreditaria – ele disse se gabando todo.

- AI MEU MERLIN, SÉRIO ISSO?

- SÉRIO LEÃOZINHA!

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – pulei em cima dele – VOU SER MADRINHA DE UMA CASÓRIO AI!

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, VOCÊ VAI.

- As pessoas devem achar que nossos bem normais né?

- Sem dúvida nenhuma! – disse James rindo até que ele parou – Ue onde estamos?

Olhei a nossa volta tentando reconhecer o local, mas sem sucesso nenhum. Estávamos parados no meio de um enorme corredor de paredes do que pareciam casas, mais a frente tinha uma pequena escada que dava para cima de uma das casas.

- A pergunta certa que devemos fazer é... Como paramos aqui? – disse a ele.

- É, realmente...

- Olha, tem uma escada ali podemos subir e ver em que ponto estamos.

- Boa Leãozinha! Cê é incrível, vamos lá – andamos até ela e James subiu primeiro e lá no alto ele me ajudou a subir em cima do telhado – Olha lá, a movimentação está pra lá – ele apontou pro Sul.

- Sim, verdade – disse olhando para a direção e prendendo atrás da olheira um fio de cabelo.

- Mas mano olha aquele telhado de vidro – ele me vez virar na direção norte.

- Uou, que daora – eu disse já me ajeitando para descer de novo.

- Vamos lá – ele disse segurando no meu braço.

- Oi? Eu ouvi direito?

- Vamos até lá – e na hora senti aquela maldita sensação de aparatar.

- Eu te odeio James Potter – eu disse caindo de joelho no vidro, quando olhei pro lado James estava ajoelhado comigo.

- Está vendo algo? Está tudo embaraçado.

Peguei a varinha do meu bolso agitei e pensei em algumas palavras escritas no diário, imediatamente o vidro ficou mais limpo.

- Onde cê aprendeu isso? – ele perguntou fascinado.

- Por aí – disse sem dar muita importância para não chegar no assunto do diário.

- Ele está chegando – disse alguém dentro da casa, era um homem alto e magro com uma expressão não muito amigável.

- Está tudo preparado? – disse uma mulher que ouvia o que aquele homem alto dizia, ela ao contrário dele tinha uma estatura baixa e era um tanto gorducha.

- Sim. Chame os novatos.

Ela fez um gesto e várias pessoas entram naquele quarto vazio a não ser por algumas cadeiras espalhadas.

- Pontas vamos embora – eu sussurrei para James.

- Nem pensar – ele disse vidrado na cena que acontecia lá em baixo.

Bufei e voltei a observar quando para minha surpresa vejo Bellatrix e Narcisa sentando em duas cadeiras.

- Aquelas....

- São elas mesmo – James disse me cortando.

- Bella sente mais para lá – disse uma mulher onde sua voz não era tão estranha assim, era como se eu já tivesse ouvido aquela voz em algum lugar.

Depois de uns vinte minutos o quarto se encheu de pessoas, algumas sentaram nas cadeiras outras ficaram em pé e havia várias conversas ao mesmo tempo o que dificultava o entendimento. Do nada um silêncio reinou e eu tive medo até de respirar sendo que algum deles pudessem me ouvir.

- James...

- Não Leãozinha, vamos ficar – ele se virou para mim com um olhar que eu conhecia bem, o olhar de Maroto – Por favor.

Bufei pela segunda vez.

- Ok.

Pelo quarto entrou um rapaz de cabelos curtos e castanhos e de pele um tanto acinzentada, na mesma hora me arrepiei.

- Boa dia meus caros amigos – ele começou a falar enquanto se posicionava no meio de todos os presentes.

- Ele deve ser o chefe de alguma coisa, mas o que? – James sussurrou para mim.

- Na boa não quero saber.

- Como é bom ver rostinhos tão novos – o homem cinza disse empolgado.

Meu foco do nada partiu para alguém no canto da sala que estava afastado de todos, ele parecia querer se afastar completamente daquilo. Calma... Aquele alguém tinha o cabelo enrolado que eu poderia ver... Sirius!!!!!

- James é o Sirius... – disse imóvel.

- Hã? – ele olhou para mim.

- Ali no canto, é o Sirius!

- Não pode ser... O que ele está fazendo ai?

- Eu não sei, mas vou descobri agora – comecei a me arrastar mais para cima do telhado para pode ter uma visão mais privilegiada do Sirius.

- Eu vou com você – James disse atrás de mim me seguindo.

- Calma, se não...

 

 

BRUM.

 

 

Quando dei por mim estava caída no chão daquele quarto escuro que eu estava observado de cima, minha capa estava totalmente suja de poeira e meu coque havia desmanchado fazendo os cachos do meu cabelo cair pelo meu ombro, olhei pro meu lado e vi James pegando logo seu óculos e depois mirei diretamente para Sirius que estava imóvel e pálido.

- Estupefaça! – gritou alguém.

- Deletrius! – saquei minha varinha rápido e disse impedindo que o feitiço atingisse tanto eu quanto James. Ficamos de pé um encostado com as costas do o outro apontando a varinha para todos eles que também apontavam as varinhas para nós.

-Ora, vejo que temos convidados – disse o rapaz cinza que se encontrava bem na minha frente, ele parecia ser um homem normal, tirando o fato de sua pele ser acinzentada e sua feição estranha. Pude reconhecer Régulo, Bellatrix e Narcisa, mas meu foco foi em Sirius que me olhava imóvel – Ensinarei a vocês crianças que não devem espionar.

- Cru...

- Estupore! – Sirius de um modo muito ágil pegou sua varinha e atacou o homem cinza e todos olharam diretamente para ele.

- Anna segura minha mão! – gritou James e na hora segurei sua mão e novamente tive aquela sensação de aparatar e ainda mais, pude sentir os feitiços aleatórios que quase atingiram eu e James.

 

 

.........................................................................................................................................................................................................................

 

 

Na mesma hora cai de pé, mas apoiada nos braços de James que também estava pálido. Olhei para ele e para mim, ambos estávamos sujos de poeira e parados no meio da multidão.

- James...

- Calma, venha para cá – ele segurou minha mão e me levou até um canto onde não havia pessoas se movimentando.

- O que foi aquilo...? – perguntei assustada – O Sirius...

- Não podemos contar nada Anna, se não vai pegar mal pro Sirius ok? Devemos ficar quietos, por mais que isso seja importante ou necessário, temo que proteger o Almofadinhas – ele dizia enquanto suas duas mãos seguravam minhas bochechas e faziam eu olhar para ele. As lágrimas escorrerão do meu rosto.

- James o Sirius está em perigo! Temos que ajuda-lo!

- Eu sei que ele se vira, sei bem disso. Só que não posso deixar que você corra algum risco, ele nunca me perdoaria por isso – ele disse soltando a mão das minhas bochechas.

- James o Sirius...! – eu disse elevando a voz.

- Xiu Anna! Fale baixo – ele sussurrou – Pelo Sirius não iremos contar para ninguém, vamos voltar para casa e mandar uma coruja para ele tá bom?

Em meio de lágrimas fiz um gesto com a cabeça que mostrava que eu concordava com essa decisão. James perguntou a hora para uma senhora que passava e ela nos informou que já era 11h48 e eu disse a James que marquei com meu avô às 12h na frente do Olivaras, ele então resolveu me levar até lá para que não tivesse nenhum risco daqueles bruxos virem atrás de nós.

Enxuguei as lágrimas e novamente prendi meu cabelo, quando chegamos lá Alfredo já estava lá. Apresentei rapidamente James para ele e fomos embora, James pediu para que eu mandasse uma carta para ele quando chegasse em casa e foi isso que fiz.

Mandei uma carta para ele dizendo que eu havia chegado em casa e estava bem, mas ainda preocupada com Sirius e escrevi uma carta correndo para Sirius que me mandasse notícias dele. Fui bem clara com Coky para que ela enviasse a carta de Sirius primeiro e depois mandasse para James.

 

 

.........................................................................................................................................................................................................................

 

 

- Anna você nem tocou no seu jantar, fiz abobrinha refogada que você adora – disse mamãe se queixando da minha falta de fome.

- Desculpe mãe é que estou com dor de cabeça. A Coky chegou? – perguntei.

- Não filha – mamãe respondeu – Quer um chá?

- Não mãe, obrigada, mas não. Só quero dormir.

- Então pode subir princesa, uma boa noite de sono deve ajudar – papai disse.

- Sim meu amor, vai descansar deve ter sido cansativo hoje – mamãe concordou com papai.

Sem dúvidas foi.

- Obrigada gente – dei um beijo nos dois e subi. Entrei no meu quarto e Coky estava parada na janela, corri até lá e peguei a carta do seu bico e comecei a rasga-la desesperadamente, mas para minha infelicidade era de James dizendo que também havia chegado bem e Sirius também não tinha lhe respondido guardei a carta de James na gaveta e entrei no banheiro.

Tomei um banho quente e demorado para ver se isso me acalmava de algum jeito. Sai do banho, coloquei um pijama, apaguei as luzes e deitei; é claro que não consegui dormir de primeira, tanto que dois arranhados meus que estavam no joelho, por causa da queda, doíam.  

Olhei o relógio e já era meia noite e meia, fechei os olhos e depois de alguns minutos adormeci, entretanto fui acordada por um leve barulho no meu quarto.

- Sirius! – abri os olhos e fui correndo abraçar Sirius que estava parado no meio do meu quarto com uma mochila – Seu rosto... Eles te machucaram???? – Havia um corte em seu rosto.

- Não meu amor está tudo bem, de verdade – ele disse passando a mão pelo meu rosto – Eles fizeram alguma coisa com você? – ele disse olhando pelo meu corpo todo.

- Não está tudo bem, eu e James ficamos tão preocupados – eu disse quase chorando e abraçando ele – E essa mochila?

- Eu fugi de casa Anna, não fico mais lá nem por um momento. Vou para a casa do James, sei que poderei ficar por lá por algum tempo.

- O que foi aquilo? – perguntei.

- Uma reunião sobre coisas ruins, muito ruins... E como minha mãe foi ela me obrigou a ir. Não tive nada a ver com aquilo eu juro pra você!

- Ei, eu acredito! – disse segurando suas mãos e naquele rosto triste eu pude arrancar um sorriso – Eu te amo Almofadinhas.

- Eu te amo Leãozinha – ele disse me agarrando para perto de si e me beijando, um beijo apaixonado que se eu pudesse escolher gostaria de senti-lo para sempre.

- Eu preciso ir... – ele disse enquanto sua testa estava encostada com a minha.

- Está tarde – retruquei.

- Eu sei, mas não posso ficar aqui seus pais e...

Larguei ele e fui até o meu criado mudo pegar minha varinha.

- Colloportus – imediatamente a porta do meu quarto trancou-se – Abaffiato.

Olhei para Sirius.

- Dorme comigo hoje – e nem esperei que ele esboçasse qualquer reação tirei minha camiseta deixando que meus seios ficassem a amostra. Ele sem pensar duas vezes largou sua mochila no chão e veio para cima de mim beijando todo o meu tronco nu, ele começou a me beijar e acariciar meus seios e logo depois eu tirei a camisa dele. Entretanto num momento ele parou e me disse:

- Anna... Você tem certeza que quer?

Fitei aqueles olhos azuis sedentos pelo meu corpo, mas além disso vi o amor que ele tinha por mim e o respeito. Naquele momento eu pude ter certeza que minha vida sem Sirius Black não seria mais a mesma.

- Sim eu tenho – passei a mão em seu rosto – Tenho certeza que nesta noite eu quero ser sua e se o destino me permitir quero ser pro resto da minha vida.

Ele sorriu e me beijou, logo depois ele tirou minha calça e eu tirei a sua aproveitando para tirar aquela bela cueca branca box.

- Se depender de mim eu já escolhi o amor da minha vida, Leãozinha e para todo o sempre eu estarei com você... Para sempre... – ele disse beijando meu pescoço, quando... Eu senti que Sirius e eu pertencíamos a uma mesma alma.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...