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História Primeiro verdadeiro amor (Obamitsu) - Capítulo Treze


Escrita por: lollaszz1

Capítulo 13 - Capítulo Treze


Fanfic / Fanfiction Primeiro verdadeiro amor (Obamitsu) - Capítulo Treze

M I T S U R I


Eu beijo cada uma das suas cicatrizes porque quero que ele se sinta querido. Beijo todo seu corpo pois quero que ele sinta amor, e depois de tudo ainda não me arrependo de cada feito.

Minha cabeça está deitada em seu peito, meus cabelos bagunçados e corpo nu, e eu me sinto livre para estar completamente envolvida no homem que roubou meu coração. Ele invadiu meu ser sem ao menos pedir licença, me tornou sua e me amou com cada parte de seu corpo.

Obanai Iguro. Eu nunca gostei tanto de alguém como gosto de você, nunca quis tanto alguém como quero você e com toda certeza nunca me dei tanto para alguém como me dou à você.

Sua mão acaricia toda minha cintura enquanto a outra acaricia meu rosto. Mantenho meus olhos focados em sua expressão calma, os olhos fechados e lábios entre abertos, pela segunda vez eu podia ver sua cicatriz livremente, com a ponta dos dedos contornei cada detalhe de seu rosto, querendo-o grava-lo em minha mente para nunca me esquecer do tesouro que tive ao meu lado por um tempo. Obanai é considerado por mim o ser mais belo de todo o universo, a plenitude máxima de um ser humano, o meu grande coração materializado em uma pessoa.

Sinto-me tão encantada e envolvida por ele que não cabe a palavras explicar. Não consigo manter distância e mal consigo me controlar quando ele está por perto, sinto-me eu mesma ao ponto de me permitir tê-lo por perto o tempo inteiro, permito-me ser romântica, ciumenta, intensa e todos os adjetivos existentes no mundo. Não quero ser uma metade para ele, quero ser inteira, quero ser eu, a intensa Mitsuri Kanroji.

Em tão pouco tempo sinto-me tão envolvida. É surreal, é mágico, é perfeito.

Parece que meu coração estava destinado a se apaixonar pelo coração dele. Sinto vontade de chorar quando percebo o quão próximos estamos e quando percebo o medo crescente que sinto de perde-lo.

Notei que ele estava dormindo por sua respiração lenta e calma, e então decido tentar dormir também. Estávamos em sua casa e eu não tentaria ir embora por medo de andar nas ruas tarde da noite, e também não queria correr o risco de encontrar sua avó na sala de estar, a senhorinha era muito simpática mas me olhou como se eu estivesse roubando seu neto e o levando para o mau caminho. Talvez eu queira levá-lo para o mau caminho da mesma forma a qual ele me leva, mas ela não precisa saber disso.

— Sem sono? — A voz de Obanai sonolenta soou como música aos meus ouvidos.

— Totalmente. — Respondi calma. — Acordei você?

Obanai negou com um balançar de cabeça. — Não.

Fiz contato visual com ele e sorri, seus bonitos olhos heterocromaticos estavam focados em mim. — Talvez eu deva colocar você pra ninar. O que acha?

Obanai sorriu de lado. — Você é tão desinibida, Mitsuri-san.

— Eu não. — Neguei sorridente. — Estou sentindo frio.

Obanai me apertou ainda mais em seus braços, beijando meu rosto. — Eu vou esquentar você.

— Aposto que vai. — Coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. — Você acha que Muichiro-san está acordado?

— Provavelmente. — Obanai respondeu-me. — Você tem irmãos?

— Não. Você tem algum além de Muichiro-san? — Perguntei.

— Muichiro não é meu irmão de sangue, a avó dele me criou desde que eu era pequeno, foi quando fugi de casa. — Obanai não estava mais me olhando enquanto fazia carinhos em meus cabelos. — Mas eu tenho duas irmãs gêmeas. Somos trigêmeos na verdade, mas não idênticos.


Arregalei os olhos. — Oh! Trigêmeos na família, que loucura! Você é o único homem!

— Sim, e deve ser loucura mesmo, minha mãe não criou nenhum. — Obanai revirou os olhos.

— Já pensou engravidar e descobrir que são três?! Eu ficaria louca! — Disse. — Já pensou, Iguro-kun?

— Eu choraria até morrer desidratado. — Foi tudo o que ele respondeu.

Eu ri alto. — Ah vai, seriam fofos que nem você. Olhinhos puxados e cabelos escuros, não é a coisa mais linda do mundo todo?!

— A coisa mais linda do mundo todo é você, Mitsuri-san. — Obanai disse, deixando-me envergonhada.

— Você me deixa envergonhada! — Fiz biquinho. — E eu adoro você, Iguro-kun.

— Fofa. Eu adoro você também. — Respondeu. — O que acha de dormimos agora?

Olhei feio pra ele. — Você terá que explicar pra minha mãe porque eu não dormi em casa. Seus olhos me conquistam muito fácil.

— Tenho certeza que sim. — Obanai respondeu enquanto se ajeitava na cama.

Obanai e eu dormimos abraçados, e mesmo que eu tenha jogado meu cabelo em seu rosto a madrugada inteira, ele não reclamou sobre isso quando acordamos no outro dia, muito pelo contrário, ele penteou e prendeu meus cabelos porque eu estava com preguiça demais pra isso. Ele não sabia fazer tranças, então os penteou e deixou soltos e mesmo que eu não gostasse, não me opus quando notei seu olhar encantado em meus cabelos soltos.

Coloquei meu uniforme preguiçosamente enquanto Obanai procurava sua pulseira, procurei meu tênis pelo quarto e ele me lembrou que estavam no andar de baixo, então novamente me sentei na cama, sentindo-me sonolenta em consequência de ficar acordada até tarde na noite passada. Hoje depois da escola teria que ir direto para casa se não quisesse que minha mãe gritasse comigo.

Mexi nos bolsos da minha mochila até encontrar meu remédio. Eu nunca parei de toma-los, mas agora estava tomando mais cuidado por ter começado a ter relações com Obanai e não querer ser mãe, futuramente eu penso nisso, mas no momento não acho que seja a pessoa mais indicada para cuidar de um bebê.

— Você quer tomar café? — Obanai me perguntou enquanto prendia seus cabelos.

Neguei com um aceno. — Não, estou sem fome hoje, o que é chocante, mas acho que comi muito ontem a tarde.

Antes que Obanai me respondesse ouvimos a voz alta de Sanemi, o que me fez franzir o cenho. Não sabia que ele vinha até aqui para ir até a escola com Obanai, até porque ele não me disse nada sobre isso, mas pela expressão em seu rosto nem ele sabia sobre aquilo.

Descemos até a sala e encontramos Sanemi muito a vontade enquanto era encarado por Muichiro, que parecia enjoado. — Por que você está na minha casa?

— Porque eu gosto de incomodar. — Sanemi sorriu grande pra ele. — Bom dia, vovó!

A avó de Obanai acenou para ele. — Bom dia, menino.

— Estou saindo. — Obanai tocou os cabelos da avó de maneira carinhosa.

— Bom dia. — Acenei para ela e a dei um pequeno sorriso.

— Se cuidem e tenha juízo, Obanai! — A avó dele o olhou de cara feia e ele concordou calmamente. — Tenha um bom dia, Kanroji-san.

Sorri e então saímos de casa. Obanai segurava minha mão e Muichiro vinha logo atrás com um Sanemi surpreendentemente falante para esse horário da manhã.

— Você dormiu aqui? — Sanemi me perguntou.

— Sim, Sanemi-kun. — Respondi calma.

— Ah! Eu sabia! — Sanemi apontou animado. — Não ficaram só nos beijinhos!

— Fique calado. Me recuso a ouvir barbaridades à essa hora da manhã. — Muichiro o olhou enjoado mais uma vez.

— Chato — Sanemi cantarolou. — Me fale só a cor das peças que foram rasgadas, Obanai! Por favor, por favor!

Olhei para Sanemi chocada. — Sanemi-kun, eu vou chutar a sua cara!

Obanai olhou para Sanemi de cara feia. — Cala a boca.

Sanemi ergueu os braços em rendição e eu o olhei de cara feia por mais um tempo antes de voltar a minha atenção completamente à Obanai. Nossas mãos permaneceram juntas todo o caminho até a escola, mesmo quando Sanemi tentou entrar em nosso meio para irritar Obanai, eu simplesmente ri e o empurrei, então ele não tentou de novo.

Shinobu, Nezuko e Kanao estavam logo na entrada da escola enquanto me esperavam, todas elas vestiam o uniforme de líder de torcida assim como eu, a única diferença era as diversas cores de meia-calças que usávamos. Minhas amigas acenaram pra mim assim que me viram, e eu acenei de volta com minha mão livre dando um grande sorriso para elas.

— Juntos de novo? — Nezuko sorriu para Obanai também.

— O tempo todo. — Eu respondi. — Cadê os meninos?

— Por aí. — Nezuko balançou os ombros.

— Precisamos conversar. — Shinobu disse. — Fique com Obanai-san depois, vem com a gente agora.

— Tudo bem. — Concordei e me virei para Obanai. — Nos vemos na sala, Iguro-kun.

— Tudo bem. — Obanai concordou. Antes que ele se afastasse eu o abracei recebendo um beijo no pescoço em troca. — Se cuide, Mitsuri-san.

Quando ele, Sanemi e Muichiro se afastaram, rapidamente Kanao e Nezuko me puxaram para a sala de aula. Coloquei minha mochila na mesa e olhei para elas completamente confusa, não estava entendendo a urgência que tinham em falar comigo.

— O que houve? — Perguntei confusa.

— Tomioka ficou realmente bravo ontem! —Shinobu contou. — Só por causa de um piercing!

— Quem tem piercing? — Kanao perguntou.

— Iguro-kun. — Respondi e continuei olhando para Shinobu. — Você não fez nada, Shinobu-chan, só ficou curiosa...

— Eu sei! Nossa, ele me irrita muito! — Shinobu cruzou os braços, ela parecia bem brava.

— Mas só por causa de um piercing que nem é dele? — Nezuko perguntou.

— É que Shinobu-chan ficou curiosa pra saber sobre o piercing. Acho que Tomioka-kun não gostou disso. — Eu disse confusa. — Caramba, e agora?

Shinobu deixou os ombros cairem. — Agora vou ter que esperar o mau humor da princesa passar.

— Era só o que faltava mesmo... — Kanao revirou os olhos.


Notas Finais


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