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História Primeiro verdadeiro amor (Obamitsu) - Capítulo Cinquenta e Três


Escrita por: lollaszz1

Notas do Autor


Boa leitura e perdoem os erros. 💞

Capítulo 60 - Capítulo Cinquenta e Três


Fanfic / Fanfiction Primeiro verdadeiro amor (Obamitsu) - Capítulo Cinquenta e Três

Quando Sanemi e Nezuko voltaram ao hospital junto com Tomioka e Shinobu para verem os bebês, ninguém entendeu porque exatamente Genya estava indo junto. Na primeira vez que ele havia ido, assim que os bebês nasceram, ele acabou saindo correndo porque disse que ainda não estava pronto para ver que realmente não tinha chances com Mitsuri, e Sanemi ficou com dó, mas não se preocupou em ir atrás do irmão.

Dessa vez, apesar de estar nervoso, ele acha que vai conseguir encarar Mitsuri e os bebês com um pouco de decência.

— Qualquer gracinha eu te tiro daqui no soco, tô avisando. — Sanemi disse para o irmão.

— E eu ajudo o Obanai a te bater depois. — Tomioka o ameaçou.

— E não dê em cima da Mitsuri, ela acabou de ter os filhos dela, isso seria muita falta de respeito. — Nezuko cruzou os braços.

— Acho que já demos nossos avisos. Vamos lá, gente. — Shinobu os chamou.

Uma enfermeira os guiou até o quarto em que Mitsuri estava, e quando eles entraram, faltaram morrer de amores ao verem os três bebês dentro dos berços. Obanai estava ali sentado em uma poltrona perto dos berços dos bebês enquanto mexia no celular, Mitsuri havia ido tomar um rápido banho, aproveitando que os bebês estavam quietinhos pois haviam acabado de mamar e tomar banho. Obanai e Mitsuri estavam conseguindo se virar muito bem em questão de cuidar dos três sozinhos, mesmo que tivessem a ajuda das enfermeiras as vezes, ambos agradeciam pois os bebês eram muito calmos.

— Cadê a princesa do padrinho? — Sanemi se aproximou do berço de Kalika, a pequena bebê o encarando. — Aí, meu Deus! Que olhos mais lindos, porra!

— Vai gritar no ouvido da sua mãe, Sanemi. — Obanai revirou os olhos. — E não no da minha filha. Eu hein.

— Qual foi, paizão, tô mimando ela. — Sanemi disse com um grande sorriso no rosto. — Kalika e a minha filha vão ser melhores amigas.

Nezuko riu. — Com certeza. — Ela acariciou sua pequena barriga. — Onde a Mi está?

— Banheiro, banho. — Obanai apontou para a porta fechada do banheiro. — Por que você tá aqui?

— Se vão se atacar, saiam do hospital. — Shinobu bufou e se sentou na cama, inclinando-se para frente para ver Katsuo e Kentaro. — Own, mamãe, nós somos lindos demais...

— Não é?! — Nezuko se animou. — Katsuo e Kentaro parecem bonequinhos! Poxa, poxa, eu quero tanto que a minha garotinha nasça logo!

— Eu também! — Sanemi concordou com animação.

— Vim ver os bebês... — Genya encolheu os ombros. — E a Mitsuri...

Obanai fez cara de nojo. — Ata, achei que tinha vindo me ver. Deixa de ser idiota, Genya, eu sei que veio ver meus filhos e a Mitsuri, só quero saber o porquê.

— Porque eu quis. Não posso, não? — Genya cruzou os braços.

— Não. — Obanai negou seriamente.

Mitsuri saiu do banheiro logo após Genya mandar Obanai ir se foder.

— Opa, olha a boca perto dos meus bebês, por favor. — Genya rapidamente se virou para Mitsuri quando ouviu a voz dela. — Oi, Genya-kun.

— O-oi. — Droga, Genya não podia acreditar que havia mesmo gaguejado. — Você tá linda...

Mitsuri arqueou as sobrancelhas. Bem, ela se achava linda, mas não ultimamente. Desde que havia dado à luz aos bebês, sentia-se menos atraente do que costumava ser, e mesmo conversando sobre isso com sua mãe, a antiga sensação de auto-suficiência não voltava. Os cabelos de Mitsuri estavam molhados e soltos, penteados para trás dos ombros, ela usava uma camisola longa de seda rosa, e um casaco fino por cima. E apesar disso, Mitsuri não estava realmente se preocupando com sua beleza, e sim com seus pequenos, fotos e bonitos bebês.

— Obrigada. — Mitsuri agradeceu. — Oi, garotas. Como você tá, Nezuko? Nossa princesinha está bem?

— Tudo ok com ela. Mas admito que queria um barrigão que nem o seu ficou... — Nezuko respondeu enquanto acariciava a própria barriga.

— Sua barriga está fofa, parece um balãozinho. — Shinobu disse. — Mi, eu posso pegar o Katsuo?

— Bem, sim, mas você pode sentar pra isso? — Mitsuri franziu as sobrancelhas. — Eu sou uma mãe meio chata...

Shinobu riu. — Sem problemas, ele é tão pequeno, então entendo seu senso de proteção.

— Eles se parecem com ele, mas a Kalika tem seus olhos. — Genya murmurou.

— Fale logo que eles são lindos. — Mitsuri sorriu pra ele. — Você quer segurar a Kalika?

Genya arregalou os olhos. — Eu?!

— Não, meu pai. Deixa de ser imbecil, cara — Obanai bufou.

— Obanai. — Mitsuri o repreendeu. — Quer segura-la, Genya-kun?

— Eu posso? — Genya permaneceu com os olhos arregalados.

Mitsuri não tinha nada de tão sério contra Genya, só não gostava dele na maior parte do tempo. Obanai tinha tudo contra ele, mas prometeu à Mitsuri que não brigaria mais, por isso somente torceu o nariz quando Genya se sentou na cama e Mitsuri ficou ao seu lado, o ajudando a segurar o pequeno corpo de Kalika em seus braços.

— Ela realmente se parece com você... — Genya murmurou, olhando com admiração para a pequena bebê.

Mitsuri sorriu para ele. — Tão fofa. Obrigada por vir, aliás.

— Não precisa agradecer. — Genya murmurou. — Eu vim porque gosto de você...

— Eu sei que você gosta de mim. — Mitsuri revirou os olhos. — Por isso mesmo que eu não te trato tão mal, tenho consideração por seus sentimentos, mas quero que saiba que você realmente não tem chances contra Obanai. Não comigo, pelo menos.

— Obrigado, agradeço pela sinceridade. — Genya levou seus olhos até Mitsuri. — Não controlo meus sentimentos e realmente acho que amo você, mas se você realmente não tem interesse, então...

— Você deveria tentar conhecer outras garotas — Mitsuri disse. — Yzumi gostou de você.

Genya riu. — Eu não vou ficar com a irmã do Obanai. Nem fodendo.

— Ei, não xinga perto dos bebês. — Mitsuri riu e deu um leve beijo no rosto de Kalika, que acertou o rosto dela com sua pequena mãozinha. — Oi, bebê, não bata na mamãe. E eu não disse pra você ficar com ela, Genya-kun, só a usei de exemplo.

— Ok, ok, já estão perto tempo demais. — Obanai se levantou.

— Vou colocar ela de volta no berço. — Mitsuri pegou a pequena Kalika em seus braços, e a bebê fez bico, indicando que ia chorar. — Oh, você gostou do Genya, bebê?

— Pelo menos ela. — Genya sorriu.

— Queria um menino. — Shinobu disse, ainda mexendo em Kentaro, que estava no berço. — Um menino quieto e bonito igual à você, Kentaro.

— Não brinca com isso não — Tomioka pediu, mas também olhava para Kentaro com encanto. — Nós podemos só aproveitar os bebês dos nossos amigos.

— Até porque, se eles choram, a gente devolve. — Sanemi riu. — Katsuo não chora?

— Eles não tem o porquê de chorar agora. — Mitsuri colocou Kalika no berço e bocejou, se sentando na poltrona que Obanai estava antes. — Eles já tomaram banho e estão com as fraldas limpas, já comeram também.

— Normalmente eles estariam dormindo agora, mas acho que eles estão mais interessados em quem está no quarto além dos pais deles. — Obanai disse. — Ah, Tomioka e Sanemi, queria convidar vocês pra um negócio...

Mitsuri sorriu com animação. — Isso! Que bom que vocês estão aqui também, Shinobu e Nezuko.

— O quê foi? — Sanemi perguntou.

— Eu quero que você, Tomioka, e você, Shinobu, sejam meus padrinhos de casamento. — Obanai segurou a mão de Mitsuri quando se aproximou dela.

Tomioka quase caiu. — Vocês vão se casar?!

— E eu quero vocês, Sanemi e Nezuko. Até porque, eu só tive coragem pra ficar com Obanai porque Sanemi me ajudou... — Mitsuri disse sorridente.

— Meu Deus! Porra, é sério?! — Sanemi também estava chocado. — Vocês vão casar na igreja ou algo assim?! Espera, meu Deus, tô passando mal!

— Vocês estão falando sério? — Quem perguntou foi Genya. — Vocês vão casar tipo... Na igreja e tudo mais?

— Nós vamos casar quando os bebês fizerem um ano. Já decidimos tudo, então... — Mitsuri estava animada.

— Quê legal! Vamos ver vestidos e- — Nezuko começou a divagar.

— Eu não vou me casar na igreja, Ne. — Mitsuri riu. — Mas podemos ver alguns vestidos, sim.

— Eu adoraria ser a madrinha! — Shinobu disse com animação.

— Será que eu aproveito o embalo e caso também? — Tomioka cruzou os braços.

Shinobu se engasgou. — O quê...?

— Gente — Sanemi os chamou. — O Genya ta hiperventilando.

Genya começou a se abanar. — Pera' ai, calma...

— Estamos calmos, você é o único nervoso aqui. — Shinobu zombou. — Você tá tonto?

— Meu Deus! Ele tá muito pálido! — Nezuko se levantou rapidamente da cama e deu apoio para Genya quando ele pareceu perder o equilíbrio.

Mitsuri riu baixo. — Desculpe-me. Quer que eu chame a enfermeira?

— Você vai casar? — Genya olhou para Mitsuri.

— Sim. — Mitsuri se levantou e foi até a porta, a abrindo. — Hm, não tem ninguém...

— Cara, cê ta ficando verde — Sanemi segurou o rosto do irmão.

Tomioka tentou segurar a risada. — Ô Genya, morre aqui não, cara...

— Shinobu, aperta esse botão ai do lado da cama. — Mitsuri pediu enquanto fechava a porta.

— Prontinho. Para que isso serve? — Shinobu perguntou.

— Pra chamar as enfermeiras. — Obanai respondeu. — E- — Ele foi interrompido pelo choro alto de Kentaro. — Olha, pra um recém nascido, você tem muita força nesse pulmão pra chorar.

Mitsuri rapidamente foi até o berço e pegou Kentaro em seu colo, e não demorou muito para que o bebê parasse de chorar. — Calma, bebê, a mamãe tá aqui.

— Eu vou vomitar — Genya colocou a mão na boca.

Mitsuri gargalhou. — Aí, Genya-kun, você é tão bobo.


Notas Finais


Onde o Genya vai ele faz um drama diferente, só Deus na causa...


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