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História Princeps Proditor - Os algozes do principe traidor.


Escrita por: DauloArminho

Notas do Autor


E ai pessoal, quanto tempo, ai vai mais um capitulo.
Talvez amanhã não tenha capitulo por que minha internet está muito ruim. Bem é só isso.
Valeu por tudo até agora.

Capítulo 25 - Os algozes do principe traidor.


Fanfic / Fanfiction Princeps Proditor - Os algozes do principe traidor.

Lyanna acordou amarrada em uma cadeira, ela estava em um lugar já conhecido, a sala do trono, ao seu lado estava Oberon, seu cabelo loiro curto estava agora manchado de sangue e seu rosto estava coberto de hematomas, ele estava coma a cabeça jogada para o lado de Lyanna e parecia estar desacordado.
-Ron, o que fizeram com você? –Ela disse.
Ela olhava em volta na esperança de encontrar algo que ela pudesse usar para cortar a corda, mas só haviam o trono e as tochas na sala.
Um ruído pode ser ouvido na sala.
-Hora de continuar. –Disse uma voz feminina.
Passos fortes vinham de trás de Lyanna, cada vez mais próximos.
-Que bom que acordou. –Disse Dianna Bellec ao seu lado.
Ela agora vestia um vestido azul, seu cabelo negro estava um pouco mais curto, estava na altura dos ombros agora, ele estava penteado e preso com uma fita da mesma cor que o vestido, mesmo assim, ela parecia tão perigosa quanto antes.
-O que fez com meu irmão? -Perguntou Lyanna.
-Ah, nada, eu só fiz uma perguntinha, mas acho que ele fico um pouco chateado por eu ter enganado ele, não era minha intenção machucar você.
-Eu?
-Sim, você o ama como um irmão, vê-lo assim só faria você sofrer.
Dianna estendeu a mão para Oberon enquanto seus olhos brilhavam.
-Curare.
O corpo de Oberon começou a brilhar e logo as feridas desapareceram.
-Ele acordará em algumas horas, tempo o bastante para nós conversarmos, sabe, de garota pra garota.
Dianna sacou uma adaga da cintura, e se aproximou de Lyanna. Ly pensou que seria o seu fim e fechou os olhos.
-Você está bem? –Perguntou Dianna.
Ly abriu os olhos e a garota ainda estava segurando a faca.
-Não vi me matar?- Perguntou ela.
Dianna cortou as cordas e começou a rir.
-Matar você? Eu preciso de você, vamos, caminhe comigo.
Lyanna se levantou e segui a princesa por um corredor cheio de portas.
-Diga-me, Ly, posso te chamar de Ly?
-Não.
-Tudo bem, diga-me Ly, o que sabe do trabalho de seu pai? -Perguntou Dianna.
-Se eu responder suas perguntas, vai deixar Oberon e Hunter em paz?
A garota se virou e examinou Lyanna dos pés a cabeça.
-Ly, deixe-me esclarecer algo para você, você não está em posição de pedir nada. Mas para mostrar-lhe minha gratidão por trazer meu irmão de volta para casa, eu prometo que assim que assim que responder minhas perguntas, e se for o caso fazer uma coisinha para mim, deixarei Oberon, Hunter e você em paz.
Lyanna estranhava o jeito de Dianna.
-Que coisinha?
-Relaxa. –Ela disse alterando a voz. –Você saberá se for o caso, se não, poderá sair do castelo em poucos minutos.
No subconsciente, Lyanna descido responder as perguntas.
-Só sei que meu pai tinha uma estalagem.
Dianna se virou e continuou andando.
-Só isso?
-Sim.
-Diga-me, criança, já ouviu seu pai falar a palavra “Atrium” ?
Lyanna ignorou o fato de uma garota que só ter um ano a mais que ela chama-la de criança e buscou em sua memoria.
-Não, nunca.
-Entendo, pode ser estranho, mas acredito em você.
-Próxima pergunta.
-Seu pai e sua tia mantinham contato?
-Sim, através de cartas, tanto para minha tia, quanto para meu tio.
Elas começaram a descer uma escada em caracol.
-Já ouviu falar da Corte dos Néphilyn? -Perguntou Dianna.
-Não.
-Seu pai, o que sabe sobre ele?
Lyanna não aguentava mais.
-Porque tanta pergunta sobre meu pai?
Dianna estava rindo.
-Acha isso engraçado, garota? Meu pai era uma pessoa boa e normal, que me amava, diferente do seu.
Dianna parou de descer as escadas e se virou para Lyanna.
-Se eu não precisasse de você, Lyanna, eu juro que a teria feito em pedações pelo que acabou de dizer, agora, responda a pergunta e lembre-se, minha promessa de deixar Oberon e Hunter em paz é se você responder minhas perguntas, se você continuar a questionando minhas perguntas, eu começo a machucar as pessoa com quem você mais se importa.
Ela se virou e continuou a descer.
-Não, nunca ouvi falar dessa corte.
-Normy, Swart, Sekra, Masena, Paarts, Cadozo e Ankyo, já ouviu falar de algum desses nomes? –A voz de Dianna tinha voltado ao seu normal, uma mistura de uma assassino psicopata e um palhaço.
-Não.
Elas pararam na frente de uma porta.
-Ultima pergunta.
Ela disse abrindo a porta. Dentro estava um corredor cheio de grades, uma masmorra pra ser especifico, cada cela tinha uma única janela e mais nada, todas estavam vazias com exceção de uma.
-Olá querido irmão.
Hunter estava sentado usando a parede como encosto, usava uma túnica surrada cinza, que um dia podia ter sido branca.
-Quero fazer essa pergunta na frente dele. –Disse apontando para Hunter e depois voltando seu olhar para Lyanna. –Você se sacrificaria por aqueles que mais ama? Lembre-se de ser sincera.
-Por que pergunta isso?
Dianna olhou de volta para seu irmão como se esperasse por aquela resposta.
Apontou para ele, Lyanna consegui repara na mão de Dianna um pequeno anel prateado com duas assa gravadas nele.
-Passus. –Ela disse com os olhos negros.
Hunter começou a berrar de dor e começou a se debater nas grades.
-Disse para não questionar minhas perguntas.
Lyanna se aproximou das grades.
-Hunt, se acalme. –Ela olhou para Dianna. –Sim eu me sacrificaria por alguém que eu amo.
Os olhos de Dianna voltaram a ficar dourados como uma barra de ouro.
-Ostium. –Ela disse apontando para o teto de uma cela.
Um buraco se abriu no teto e Oberon caiu ainda amarrado na cadeira, com o impacto, a cadeira foi despedaçada e o garoto agora estava solto das amarras.
-Ly, você está bem? –Perguntou ele se levantando com dificuldade.
-Sim Ron, eu estou bem.
-Ahhh que fofo. –Disse Dianna com uma voz gentil. –Quando fingi gostar de você, garoto, eu pensei em dar-lhe um apelido, mas não consegui bolar nenhum.
-Por falta de capacidade intelectual?
Os olhos da garota começaram a ficar negros, mas Ly entrou na frente de Oberon.
-Cumpri minha parte do acordo, cumpra a sua.
Os olhos da garota voltaram ao normal.
-Verdade, sabia Ly, que tecnicamente essa masmorra não faz parte do castelo, ela foi construída bem antes.
-E o que tem isso?
-Prometi que você síria do castelo, e aqui está.
Dianna empurrou Lyanna para a mesma cela de Oberon, a garota passou pelas grades como se elas não existissem.
-Maldita. –Berrou Lyanna.
-Olha a língua, não me esqueci que prometi deixar vocês três em paz, e que melhor meio de deixar alguém em paz do que matar ele.
Ela passou pela cela de Hunter.
-Qual é a dos olhinhos negros? –Perguntou ela para Dianna.
-Digamos penas que algumas magias funcionam melhor com outras energias.
-Fala como Salazar Verse.
-Ah sim, ele me ensinou muita coisa, até eu mata-lo.
-Você não muda nunca não é?
-Por que eu mudaria, não sou eu que traí a própria família.
-Diga isso ao nosso tio.
-Por favor, Aiacus era um fraco, ele e todos os Atrium. –Ela disse olhando para Lyanna.
-Por que perguntou para mim sobre os Atrium assim que eu acordei aqui? O que eles são? Estou muito curioso.
-Dê-me um único motivo para eu lhe contar.
Hunter se levantou com dificuldade e encarou Dianna.
-Por acaso você tem a curiosidade de ler os diários da mamãe? Aqueles quando ela fez quando estava gravida, o que continha mensagens para nós que ela escreveu quando advertiram ela que ela poderia morrer no parto.
-Você não sabe de nada. –Disse Dianna segundo pelo corredor de celas.
-Posso ser fraco quando é em relação a magia, mas aquela que usei contra você, não pode negar do seu poder.
A garota parou.
-Como posso saber se falará a verdade?
-Não fui eu que esfaqueei o outro pelas costas, acho que então a minha palavra ainda vale de algo.
Lyanna e Oberon se sentaram perto da grade.
-As damas primeiro. –Disse Hunter.
Dianna sorriu com escarnio.
-Lembre-se quando o tio Aiacus se trancava na sala do trono com outras pessoas que sempre estavam usando mascaras ou estavam encapuzadas?
-Não. –Disse Hunter.
-Claro que não se lembra, deveria estar em Zerk ou Iliacos, mas ele tinha esse hábito.
-E essas pessoas eram...
-Os membros da Ordem dos Atrium, uma sociedade secreta que mantinha o segredo da existência energia celestial  do resto das pessoas, principalmente daqueles que não eram da realeza.
-Então ela existia nos outros reinos?
-Mais ou menos, não era uma ordem muito grande, provavelmente eram as mesmas pessoas, mas eles só existiram até o nosso querido titio encontrar o seu fim.
-Na sua lamina.
-Na minha lamina. –Ela assentiu com orgulho.
-E então?
-Então o que, irmã? Já contei tudo sobre os Atrium, agora me diga onde está os diários da mamãe.
Hunter a olhou e deu um sorriso tão sádico quanto o dela.
-No meu quarto sua idiota.
Ela se distanciou.
-Nas estalagem de Carter Fey, em Gaah.
Ela se virou. Estava furiosa, ela bufava e estava com os olhos arregalados, sua face agora estava avermelhada e seus olhos começaram a brilhar.
-Incussus! -Ela berrou.
-Cogitatio! -Berrou uma outra voz mandando a magia de Dianna contra ela.
Ela se levantou.
-Basta, Dianna. –Disse uma voz vinda da extremidade oposta do corredor.
Não havia nada.
-Visibila Fierent. –A voz disse.
Um homem surgiu, vestia um lustroso manto negro que imitava duas grandes asas, os olhos do homem eram negros assim como o cabelo e a barba, em sua cabeça uma dourada que também imitava um par de asas. Na cintura, havia uma espada de dois gumes devidamente embainhada.
-Estava ai todo esse tempo, pai? –Perguntou Hunter.
-Sim, sabia que Dianna não resistiria em vir aqui e sabendo como você é, sabia que faria algo pra chantageá-la.
-Pai, eu posso explicar. –Disse Lyanna se levantando.
-Eu me entendo com você mais tarde, agora, suba e me espere na sala do trono.
De mal grado, ela assentiu e saiu da masmorra.
-Até mais maninha. –Disse Hunter com escarnio.
Ele se virou e olhou para o pai.
-Você mudou, ficou mais velho.
-E você mais arrogante.
-Vou considerar isso um elogio.
-Não me importa o que você deixa ou deixa de considerar, não estou aqui inteiramente por você.
Ele se virou e olhou para Lyanna.
-É com você que eu quero falar.
Ele estalou os dedos e as grades desapareceram.
-Perdoem os modos de minha filha, agora que quero que responda a apenas uma pergunta.
-Sem mais nenhuma pergunta. –Disse Lyanna.
-Tem a palavra de mim, o rei Messoren Bellec que se responder a minha pergunta, eu deixarei você e seu irmão voltarem para a casa de seus tios, perdoarei Carter e Catarina Sergant por terem abrigado meu filho e nunca mais verão a face minha ou de minha filha.
-Mas Dianna...
-Dianna ainda não é a rainha e com certeza não está acima da minha autoridade, agora eu quero saber. –Ele disse levando sua mão ao pescoço, dele retirou uma chave de cor preta com desenhos gravados em prata, o que mais chamou a atenção foi o desenho de uma estrela de sete pontas. –Seu pai tinha uma chave igual a essa?
-Não. –Disse Lyanna.
-Sim. –Disse Oberon.
O rei encarou o garoto.
-E o seu nome é...
-Oberon, Oberon Sly, meu senhor.
-Oberon, diga-me, se o pai de Lyanna tinha uma chave assim, onde ele a guardava?
-Eu não se, só o vi usando ela uma vez, no dia eu que ele me encontrou em um vilarejo.
-E ele estava indo para...
-Gaah, em Oblitus.
-Obrigado. –Ele disse secamente. –Meus parabéns, Lyanna e Oberon, estão livres.
-Mas e ele. –Disse Lyanna apontando para Hunter.
-O trato não o incluía. –Disse o rei.
-Até mais Oberon e Lyanna, lembrem-se, que eu tenho um prazo curto para cumprir minha promessa com Eliot, ainda vamos nos ver novamente.
-Eu acho que não, e sua morte vai livra-lo de todas as suas promessas. –Disse Messoren ao filho.
O rei colocou as mãos nas cabeças de Lyanna e Oberon, a visão de ambos se diluiu e ambos foram engolidos pela escuridão.


Notas Finais


Hahahahaha, e ai será mesmo que Messoren vai cumprir a promeça de não machucar a Ly e o Oberon?
Os proximos capitulos virão ainda essa semana e finalizarão esse "arco".
A partir do 28 estraremos em um novo arco.
Valeu por tudo até agora.
Até amanhã! (ou depois de amanhã)


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