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História Príncipe Styles - 1st kiss?



Capítulo 9 - 1st kiss?


  - O quê? - perguntei já me levantando - Por quê?


  - Parece que o príncipe não quis esperar até amanhã. - ela riu - Fez questão de vir hoje para ver se a senhorita iria gostar de sua aula.


Como não gostar?


  - Bom... tudo bem. Eu... vou me trocar - falei meio perdida, sem rumo. Mary saiu do quarto e eu coloquei as roupas que eu usava para treinar. Inteiramente pretas, de couro reluzente. Prendi os cabelos num rabo ao alto da cabeça e fui até a sala de armas pegar meu arco e a bainha de flechas. Se esta seria uma aula experimental, teria que ser boa.


Passei a mão por uma das flechas. L.C.A.W, era o que estava escrito. Minhas iniciais. Meu pai conta que minha mãe deixou aquilo para mim, como se já soubesse que eu amaria arco-e-flecha mais do que minha própria vida. E foi o que aconteceu.


Menos de uma hora mais tarde, ele chegou. Estava de carro, era bem a cara dele. Não o imagino andando a cavalo. Ele parece ser mais bonito dirigindo.


  - Vou abrir para o príncipe  - disse Marry.


  - Não - toquei-a no braço - Eu abro. 


Ela assentiu e foi para a cozinha. Eu coloquei a bainha nas costas e segurei o arco com uma mão enquanto a outra tocava na maçaneta. Respirei fundo e abri a enorme porta detalhada de madeira com partes de ouro, e  o que vi foi o príncipe sentado em seu carro, com a porta aberta, como se tivesse esperando eu abrir a porta. Ou a permissão dos guardas.




Passei pelos guardas e ele olhou em minha direção. Instantaneamente ergueu a sobrancelha e um sorriso torto surgiu em seu rosto.


Ele gostou do que viu.


Oh, Deus, o que estou pensando? Preciso parar...


Ele se levantou e do banco de trás do carro, tirou uma bolsa. Provavelmente sua bainha estava lá dentro, e seu arco composto estava preso na alça da mesma.

Ele fechou sei carro e veio até mim, com o sorriso ainda no rosto. Se curvou, levou minha mão aos lábios e me encarou.


  - Olá, princesa- disse.


Eu havia me esquecido que ele tinha uma voz rouca. Minhas pernas quase perderam a força.


  - Olá, príncipe- sorri - Veio por livre e espontânea vontade, ou está interessado no pagamento?


Eu sorri ao perguntar. Era uma brincadeira. E ele havia entendido, pois sorriu.


  - Bom, não sei como aulas gratuitas podem me trazer algum benéfico.


  - Espera, o quê? - perguntei.


  - Sua audição está limitada? - ele sorriu sarcástico


  - Definitivamente, não. Só não entendo o motivo, razão ou circunstância de um príncipe das aulas gratuitamente. - falei sorrindo, enfatizando as palavras "príncipe", "aulas", e "gratuitamente".


Ele sorriu.


  - Às vezes, o pagamento pode se tornar algo simples. Como um olhar ou um sorriso.


Ah, é mesmo?


  - De uma pessoa específica? - perguntei.


  - Certamente.


  OK, chega dessa conversa.


  - Quer entrar? - perguntei.


  - Acho que não seria adequado aulas do lado de fora do palácio, não acha?


  - Adequação é relativo. - eu disse somente isso, sorri e saí.


Eu sabia que ele viria atrás de mim, por isso nem olhei se ele fazia isso.


Meu pai veio cumprimenta-lo e nós dois fomos lá para fora, no campo.


Sua aula era normal, mas ao mesmo tempo diferente. Nunca troquei olhares travessos com o professor, e nunca gostei quando ele se posicionava atrás de mim para me ensinar alguma técnica. Mas isso acontecia com o príncipe Harry, e eu não tinha do que reclamar. Seu perfume estava em minhas roupas, e ele sempre colocava seus dedos longos e finos por cima dos meus no arco e na flecha, quase me abraçando por trás.


Uma parte ruim disso é que tirou minha concentração.


Errei os dois primeiros alvos. E isso nunca havia acontecido desde quando eu tinha 9 anos!


   - Parece que a princesa precisará de muitas aulas. - ele disse após um tempo.


  - Ou não  - falei.


Ele abriu sua bolsa e tirou de lá um arco composto. Atirou uma flecha no alvo, e acertou de primeira, bem no centro.


Ele nem havia mirado direito.


Fiquei boquiaberta.


Tudo bem, está na hora de mostrar quem manda aqui.


Ajeitei minha flecha no arco e disparei. Ela se fixou a exatos 2 milímetros de onde a flecha dele havia parado.


  - Está melhorando. - ele disse e atirou outra, no alvo seguinte. Acertou.


Eu sorri e mirei. Nossas flechas pararam na mesma posição. E assim se seguiu os 10 próximos alvos. Ele atirava, eu atirava. Ambos acertávamos no mesmo lugar.


  - Talvez eu devesse retirar o que eu disse. - ele falou, guardando seu arco e as flechas.


  - Sobre ter mais aulas? Não que seja necessário, mas eu gostaria. - pronto falei.


Eu adoraria ter aulas com ele. O veria todos os dias!


  - Seu desejo é uma ordem. - ele disse. - Se me permite, vossa alteza, irei falar com seu pai agora.


Eu assento, crente de que ele iria se despedir com um beijo no rosto, mas me assustei segundos depois, quando percebi que ele havia me dado um pequeno beijo estalado nos lábios.



Notas Finais


Demoreeeeeeei mas chegueeeei

E to saindoooo


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