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História Prision of Blood (Imagine Jungkook - BTS) - Sons?


Escrita por: AmyMahh

Notas do Autor


Me desculpem por não atualizar tão frequentemente...
Ultimamente estou numa correria que só por Deus!!

Enfim, boa leitura para vocês!!!

Kissus~~

Capítulo 29 - Sons?


Fanfic / Fanfiction Prision of Blood (Imagine Jungkook - BTS) - Sons?

– Então ele está de volta. – uma voz masculina disse.

Meu ouvido estava zunindo e parecia que a voz estava muito distante.

 – Não me lembro dele ter olhos laranjas da última vez. – outro respondeu. – O que acha que é?

 – Não sei, mas espero que ele não tenha perdido a memória como das outras vezes. Quase perdemos todos os vampiros da última vez.

 – As histórias são verdadeiras então. – houve uma pausa. – O Conselho foi quase submetido a extinção por um único vampiro.

 – E ficamos cara a cara com o responsável.

Novamente, houve um pequeno momento de silêncio. Esse foi o suficiente para a minha audição voltar ao normal.

 – O que você acha que vai acontecer com elas? – um voltou a perguntar.

Eu podia sentir os meus calcanhares doendo. Eu não estava no chão, era como se eu estivesse pendurada de cabeça para baixo. Minha cabeça doía pela pancada que levei e sentia que tinha algo prendendo a minha boca.

 – Não estou nem aí para elas. – o outro respondeu. – Eu só quero o dinheiro que a Mira prometeu.

Meus olhos se abriram lentamente, mas eu mal conseguia enxergar alguma coisa ao meu redor. Tentei mover meus braços, foi uma tentativa falha, pois eles estavam amarrados atrás das minhas costas. Pisquei algumas vezes e notei que tinha outro corpo ao meu lado. Forcei o máximo que conseguia da minha visão e quando vi, era Amanda que estava pendurada. Tinha sangue escorrendo de seus braços e tinha um corte no canto do seu rosto. Os ferimentos deveriam ser recentes, pois estavam demorando para fechar.

 – Uma acordou. – ouvi um dos homens falar e olhei para baixo. – Justo ela.

Observei o outro pegar uma madeira grande e andar até perto de mim. Arregalei os olhos e tentei soltar meus braços o mais rápido possível. Quando vi que o homem tentou acertar a madeira na minha cabeça, eu consegui desviar por poucos milímetros. Seus olhos ficaram vermelhos e ele apertou a madeira na sua mão até ela se quebrar.

 – Desce as duas. – ele falou e o homem cortou as cortas que mantinha eu e Amanda penduradas.

Caímos com tudo no chão, mas Amanda não teve reação alguma. Ela estava me preocupando e seus ferimentos ainda estavam abertos, alguma coisa não estava certa. Tentei me mover e senti uma forte dor nas costelas. Vi o homem que estava com a madeira se aproximar e agarrar meu pescoço. Ele me levantou rapidamente e dava para perceber que os meus pés estavam bem longe do chão. Meus pulmões começaram a se fechar, implorando por ar. Um sorriso nada gentil apareceu em seu rosto e ele me arremessou contra um árvore. Minhas costas colidiram brutalmente com a madeira seca, o que ocasionou a sua queda até o chão.

Quando caí no chão, eu não tinha nem forças para me mover. Nem os meus gemidos dolorosos conseguiam sair. Vi o outro homem correr até mim e se abaixar ao meu lado.

 – Pega leve. – ele falou. – Precisamos delas vivas.

 – Pouco me importa o estado delas. – o outro respondeu. – Se a Mira demorar muito, não vou me responsabilizar.

O homem que estava ao meu lado pegou a ponta da corda que prendia os meus pés e me arrastou para perto de Amanda. Ela respirava pesadamente e isso me fez questionar quando foi a última vez em que ela se alimentou. Ouvimos passos cada vez mais próximos e os dois ficaram na nossa frente. Tentei erguer e minha cabeça o máximo que pude para ver quem era, mas o homem que tinha me arremessado contra uma árvore pisou na minha cabeça.

Pelo canto do olho, consegui ver que era dois rapazes, completamente vestidos de preto que tinham se aproximado. O cheiro deles eram diferente, mas eu não conseguia me concentrar para saber qual era.

 – Quem são vocês? – o homem que tinha o pé em minha cabeça perguntou.

 – Mira nos mandou para pegar as meninas. – um dos rapazes respondeu.

 – Ela estava muito ocupada para vir pessoalmente e pediu para que viéssemos. – o outro acrescentou.

 – Acha que seríamos tão ingênuos para não reconhecermos o cheiro pulguento dos dois? – o homem apertou seu pé em minha cabeça.

– Droga, Sebastian! – um dos rapazes reclamou. – Eu falei que não íamos conseguir esconder o nosso cheiro.

 – Então, plano B. – o tal de Sebastian falou e na mesma hora, fomos cercados por um bando de lobos. O homem retirou o pé da minha cabeça e se afastou lentamente de onde estávamos. – Peguem.

Os lobos rosnaram e saíram correndo atrás dos dois homens que estavam conosco. O rapaz ao lado de Sebastian se aproximou lentamente de nós e eu tentei me afastar, o que trouxe lágrimas aos meus olhos.

 – Está tudo bem, somos amigos. – o rapaz falou e retirou a amarra que estava na minha boca. – Meu nome é Arthur e o emburrado ali é o Sebastian, meu irmão mais velho.

 – O que... – minha voz mal saiu.

 – Poupe suas forças, por enquanto. – Arthur soltou meus braços e pernas. – Acha que consegue ficar de pé?

 – Amanda... – olhei na direção dela e vi que o ritmo da sua respiração diminuiu. – Amanda...

 – Arthur, pegue a outra. – Sebastian falou e me pegou no colo. – Eu cuido dessa aqui.

Arthur assentiu e rapidamente soltou Amanda, a pegou em seu colo e olhou para o irmão. Ouvimos um uivo e os dois irmãos trocaram olhares entre nós duas.

 – Precisamos sair logo daqui. – Arthur falou seriamente.

 – Onde... – tentei falar novamente, mas a dor era muito forte.

 – Se quiser que sua amiga sobreviva, fique em silêncio e poupe suas forças. Precisamos sair daqui antes que a Mira e os membros do Conselho cheguem.

 – Sebastian... – Arthur o chamou com cautela e foi recebido com um olhar reprovador do irmão. – As duas não podem mais esperar, precisamos ir.

Sebastian suspirou e me colocou em suas costas com cuidado, vi que Arthur fez o mesmo com Amanda. Sebastian me olhou por cima do ombro.

 – Por mais doloroso que seja, fique firme. – ele falou e senti seu corpo se transformar. Agora eu estava sobre um lobo completamente cinza e que tinha o tamanho de um cavalo. O mesmo aconteceu com Arthur, que tinha a pelagem da cor creme.

Os dois lobos começaram a correr por entre as árvores e o por mais doloroso que fosse, eu precisava me segurar ou a minha próxima parada seria o chão. Minha visão começou a ficar cada vez mais escura, até que eu apaguei por completo.

***

 – Ei. – ouvi a voz de Sebastian e senti dois tapinhas em meu rosto. – Acorda.

Abri os olhos e dei de cara com Sebastian e Arthur me encarando seriamente. Pisquei algumas vezes e olhei ao redor. Estávamos, aparentemente, em uma casa, na sala de estar. Olhei para o meu corpo e vi que um dos meus braços e uma das minhas pernas estavam enfaixados. Notei que estava deitada em um sofá de couro e tentei me sentar rapidamente, mas travei na metade do caminho.

 – Pegue leve. – Arthur segurou meus ombros e me deitou novamente. – Ainda precisa se recuperar.

Suspirei.

 – Onde estou? – perguntei e senti minha garganta arder. – Cadê a Amanda?

 – Uma pergunta de cada vez. – Sebastian suspirou. – Estamos cuidando dela.

 – Onde estou? – perguntei novamente.

 – Está segura por enquanto, é tudo que precisa saber. – Sebastian respondeu seriamente.

Ficamos em silêncio e antes que Arthur pudesse falar alguma coisa, uma mulher apareceu. Ela trocou olhares entre nós e sorriu docemente para mim.

 – Como está se sentindo? – ela perguntou. Quando fiz menção de me sentar novamente, Sebastian bufou e me ajudou com todo o cuidado do mundo. Ele ainda colocou algumas almofadas atrás das minhas costas.

 – Dolorida. – respondi sinceramente.

 – Imaginei que diria isso. – ela olhou para os dois irmãos. – Meninos, ainda temos bolsas de sangue ou vocês já beberam tudo?

 – Acho que ainda temos duas. – Arthur falou e puxou o irmão. – Vamos lá buscar.

 – Sebastian pode cuidar disso. – a mulher olhou para Arthur. – Você pode levar uma para a Amanda, ela precisa comer.

 – É claro. – um sorriso surgiu no rosto de Arthur e acabei estranhando a sua reação.

Quando os dois meninos saíram, a mulher se sentou na ponta do sofá onde eu estava.

 – Você é a __________, estou certa? – ela sorriu.

 – E você é? – perguntei.

 – Quem diria que seria tão parecida com Jungkook dessa vez.

 – Como conhece ele? – balancei a cabeça. – Melhor, como NOS conhece?

 – Por que eu não conheceria os meus próprios filhos ou você, _________?

 – F-filhos?


Notas Finais




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