História Prisioneira atada por Madara Uchiha. - Sobrecarga

S/n 

Fala sério de novo esse despertador. O que eu não faria pra dormir mais 10 minutos ? 

- Levanta logo sua preguiçosa hoje é dia importante! 

Ouço a minha irmã gritando e batendo na porta do meu quarto. 

- Fala sério Runa. Profi

Respondo com voz de cansaço  be cobrindo a cabeça. 

Não dá pra fugir. Se eu me atrasar vai ser pior. Me levanto e vou ao banheiro me arrumar, tomo aquela ducha e escovo os dentes. 

- Melhor cobrir essa olheira, você não vai querer se encontrar com os kages parecendo uma zumbi. 

- Caralho hoje você está insuportável. Arruma logo um marido e me deixa em paz. 

- Com essa atitude você também não terá o seu. 

- Falando em marido cadê aquele rapaz da cesta? Pra quem sabe ele te levar pro matrimônio pra você ter quem encher o saco as 7 e pouco da manhã. 

- Você é uma grande babaca! 

Ela sai batendo o pé, não fui atrás, pois hojeserá um dia cheio, terei que ir no lugar do Madara na reunião do kages pra representar o clã Uchiha, então não tenho tempo pra resolver esse B.O. agora. 

Runa

A S/n anda insuportável ultimamente, desde que começou a trabalhar pra aquele clã estúpido, pouco importa agora se eles são encantadores e belos, graças a eles minha irmã só acumula estresse dia pós dia. 

Fui me ocupar das tarefas domésticas como sempre, o cuidado sempre sobra pra mim e não existe uma alma viva capaz de cuidar de quem cuida, por isso saí para fazer compras pra dispensa, esse mundo ninja é machista, injusto e sem sentido. Se eu ver um Uchiha na minha frente hoje juro que...

- Senhorita está tudo bem com você? 

- Desculpe senhor eu me distrai. 

O rapaz atrás de mim me avisou que o caixa estava livre, ele é alto com cabelos longos e escuros, sem dúvidas um Uchiha. 

- Não se preocupe, acontece. Eu fiz a mesma coisa semana passada. 

- Obrigada por me avisar. 

Empacotei minhas coisas e saí rumo a minha casa. Aquele homem era lindíssimo, aí se eu não tivesse com tanta raiva desse clã eu até puxava assunto. 

- Hey, você esqueceu isso. 

- O que? 

-Toma é a sua bolsa não é? 

- Sim, nossa que distraída, muito obrigada. 

Eu pego meu item e tento sair desapercebida. 

- Calma moça, não precisa ficar tensa, eu sei que está fazendo o melhor que pode. 

Tentei não desabar na frente dele. 

- Realmente me sinto sobrecarregada. Tenho sorte de ter te encontrado hoje. 

- O que você acha de espairecer um pouco no parque? Podemos conversar mais se você quiser. 

- Você é muito simpático. Qual é o seu nome?

Ele dá um sorriso sincero e responde:

- Izuna. Izuna Uchiha. 

- Eu sou Runa. 

Conversamos a tarde inteira e meu interesse por ele só crescia. 

Madara

É final da tarde a reunião deve estar próxima do fim, então fui logo buscar a secretaria e perguntar sobre o que os barbudos de manto estavam falando. 

Mas eu vi ela conversando empolgadamente com o Tobirama e não parecia ser sobre trabalho, então decidi acabar com a festa. 

- S/n!

- A que bom que você chegou eu estava conversando com o Nidaime sobre...

- Vem logo, não quero ficar esperando, não te pago pra ficar enrolando. 

- Madara calma, sua assistente é uma ótima profissional não tem porque repreende-la assim de forma tão grosseira. 

- Isso não é assunto seu Tobirama, não me diga como cuidar dos meu funcionários! 

- Se é assim com sua funcionária imagina se fosse com a vila inteira?

- Como é que é seu...

- OPAAAA, parece que já deu o horário não é mesmo? Foi um bom papo mas eu e o Madara precisamos colocar muita coisa em ordem. Obrigada pelo seu tempo senhor Hokage. Tchau, tchau. 

Fui arrastado pra fora daquela confusão pela S/n, a minha única âncora de diplomacia naquela gestão ridícula do Tobirama. 

- Por que você estava lá perdendo tempo com ele. Já te falei que não quero conversas desnecessárias entre você e o Hokage! 

- Eu estava tendo uma conversa particular com o Tobirama, não tinha nada a ver com o trabalho.

- Não quero nenhuma interação particular em serviço você está entendendo? 

- Eu fiquei 5 horas naquela reunião eu não merecia descansar um pouco com um amigo? 

Nesse momento meu sangue ferveu. Como ela ousa trabalhar pra mim e ser amiga daquele traste?!

- Eu te pago pra trabalhar pra mim, se quer descansar, então fica fora da vista deles, não quero nenhuma proximidade sua com Kage nenhum. 

- Então pra que serve a minha função pra começo de conversa? Eu acreditava que eu estava aqui pra me relacionar com os líderes em nome dos Uchiha, se eu não estou aqui pra isso, então pra que estou aqui?!

Nesse momento eu não tive escolha, respirei fundo e me acalmei. 

- Desculpe S/n, eu estou muito estressado e você também. Eu exigi demais de você essa semana. 

Ela permaneceu quieta. Parecia estar magoada com o que eu fiz. Voltamos para o prédio de relações do meu clã e chamei ela pra conversar na minha sala. 

- Não precisa me dar detalhes de hoje. Eu só queria falar com você. Na verdade estou arrependido de estar te tratando assim. 

- Eu comecei a questionar sua capacidade de empatia.

Aquelas palavras atravessaram meu peito como uma faca.

- Não te dei motivo algum pra confiar em mim. Desde o começo. 

- E como você pretende fazer diferente? 

- Antes de responder eu quero que tenha a mente aberta.

- Pode confiar em mim. 

- Eu queria a sensação real de ter alguém, de possuir uma pessoa. De saber como é abrir as portas do meu coração e permitir que alguém more dentro de mim. Minha família não supre todas as minhas necessidades e nenhuma das mulheres com quem saí.

- Senhor onde você quer chegar? 

- Eu acho que você é perfeita pra isso, e só de pensar que você pode proporcionar tudo isso pra outra pessoa... Isso me dá nos nervos. 

Ela fica um pouco receosa, mas mantém a calma e se posiciona. 

- Madara eu não sou essa pessoa que está procurando, estou apenas fazendo o meu trabalho, tenho uma irmã pra cuidar em casa. Acho que está confundindo as coisas. 

Eu me aproximo dela, sinto que ela está nervosa e com muito medo da minha reação. 

- Você é mais linda de perto sabia? Eu sei que você tem uma vida fora daqui, você é real demais pra fingir ser quem não é. 

- Eu não posso te suprir, você é o meu chefe e não podemos ficar juntos. O senhor é interessante e cuida tão bem da sua família, me deixa te ajudar a cuidar de todos. 

Eu pego uma das mechas do seu cabelo e penteio para trás, pensando no amanhã e na minha vontade pegar ela pelo pescoço ali mesmo. Me aproximo do seu ouvido e digo:

- Então se cuida, por que no dia que você abaixar a guarda e me deixar louco, não existirá família pra cuidar e nem uma outra casa pra voltar. Só existirá eu sentindo você por dentro enquanto geme por fora. 

Ela fica vermelha e se encolhe em seus braços. 

- Eu não sou uma presa a ser caçada. 

Em um movimento rápido seguro os seus pulços sobre sua cabeça e a imobilizo na parede. 

- Você não é uma presa, é a minha prisioneira e fará tudo o que eu mandar. 

- Por favor...

- Shiiiii. Eu sei que está asustada. Não quero te forçar. Se você não entrar no jogo não tem graça. No dia que aceitar ser minha prisioneira, eu serei o homem mais poderoso da terra sobre as suas correntes. 

- E se eu não quiser?

- Você quer tanto quanto eu. Só não sabe pedir. 

- E se eu me apaixonar, que nem as outras?

Aproximo meu corpo ao dela.

- As outras não têm a minha paixão, diferente de você e desse seu corpo que me faz querer rasgar essas roupas e te foder em cima da minha mesa. 

- Está enlouquecendo. Eu ainda não baixei a guarda. 

- A sim você baixou. 

Eu a beijei com cuidado e delicadeza, ela retribuiu com a mesma intensidade. Decido ter ela pra mim e nada mais irá importar.