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História Prisioneiros da força. - Com quem eu vou brigar?


Escrita por: lunanebulosa

Notas do Autor


Eu estou chocada com o que acabei de escreve. Apaixonei!

Espero que gostem, se não vão apanhar kkkkkkk

Capítulo 11 - Com quem eu vou brigar?


Fanfic / Fanfiction Prisioneiros da força. - Com quem eu vou brigar?

 

Snoke se senta com dificuldade em uma cadeira de rocha ao lado não tirando os olhos dela. Ele a analisa passando os dedos logos e magros no queixo, bruscamente arregala os olhos emitindo uma luz avermelha paralisando Leia tirando-a do chão rapidamente. Ele fazia isso sem esforço algum sem movimentar seus braços. Isso causa um desconforto nela que luta para sair,ele a aproxima a dois metros dele que se inclina para encara-la melhor.

 Leia começa a se sentir mal, muito enjoo e dor de cabeça, ele começou a ler sua mente. A aura de Snoke era maligna demais causando o mal estar.

Leia então lembra que se encontrou com Luke e tiveram uma conversa muito pessoal, Snoke viu toda a conversa detalhadamente ,ela sentia que ele estava vendo. Ela ficou com medo, pois Luke  revelou sobre a mudança de lado de Kylo Ren. Nessa exato momento ele a solta, caindo de uma altura de dois metros, ela se apoia no chão para se levantar. Estava com falta de ar e respirava com dificuldades., vira o rosto para Snoke muito nervosa. Ele se encosta na cadeira se ajeitando e diz:

- Seu filho não esta me traindo.  AH  é tão lindo ver o amor de uma mãe - zomba - Que confia cegamente que seu querido filhinho possa voltar a luz.

- Ele vai sim... vai acabar... com esse sua cara horrível! - fala com dificuldade de respirar.

- Ah sim, vai acabar comigo - coloca os dedos sob o queixo pensativo - Assim como fez com o próprio pai. - diz prendendo seu olhar sombrio nos dela.

Leia sente um nó na garganta tomada por um grande desespero. Não soube oque dizer, Snoke  estampa um sorriso maligno e continua:

- Ele amou tanto os pais. - se inclina para ela ironicamente - Que os trocou por...mimmm! - a voz dele ecoava em sua cabeça. - Assassinando todos que estavam contra o seu caminho.

Leia enche os olhos de lágrimas, se levanta com determinação enxugando as lágrimas e não caindo em sua armadilha emocional:

- Você esta o manipulando Snoke. Ele esta apenas perdido - e diz com mais firmeza - Quando perceber a grande armação que você fez  ele, vai ACABAR COM VOCÊ. - e cospe no chão na direção dele.

- Vamos descobrir isso em breve querida amiga.- diz calmamente

Leia então percebe os novos planos de Snoke, arregala os olhos, engole seco o fitando com medo:

- Não, você não faria isso! É muito cruel. - diz inconformada.

- Não me culpe General, ele herdou as trevas de você!

- Co...como assim? - murmura com a voz tremula.

- Você não sabia? Você e Luke eram os irmãos que trariam o equilíbrio. Luke seria o Jedi e você uma usuária do lado sombrio. E juntos trariam o equilíbrio. Mas você não foi treinada porque eu interferi, sabia que você não viria para meu lado, era muito difícil e jamais aceitaria minhas ordens. Não aceitaria matar o ultimo Jedi, seu irmão. A força os fez irmãos para se amarem e assim o lado luminoso e da luz viverem em paz. As trevas dentro de você ficou escondida e tomava força a cada ano...

- Não....- abana a cabeça.

-...quando engravidou, seu filho herdou o seu destino para ele. Trabalhei a mente dele desde criança, quando ele surtou pela primeira vez lembra-se?

- Você é um demônio! - seus olhos estavam banhados em lágrimas.

- Acredito que seria bom você saber dessas coisas antes de morrer. - ele para se lembrando de algo  Ah mas faltou mais uma coisa!

Snoke fecha os olhos e estende um braço, uma névoa começa a surgir entre eles começando a tomar uma forma humana.  Leia com medo se afasta sendo impedida pelo aprendiz que a segura firme pelo braço.

A névoa começa a tomar forma, ela arregala os olhos perdendo as forças das pernas e cai de joelhos, tremia, não acreditava no que estava vendo. Um homem de cabelos grisalhos e jaqueta de couro muito familiar, era ele Han Solo. A olhava com um olhar sombrio, inexpressivo:

-Tudo culpa sua princesa. Eu disse para não envia-lo para o treinamento.

Ela evita olha-lo nos olhos, coloca as mãos na cabeça esfregando os dedos entre os cabelos os despenteando:

- Pa...pareee por favor! - se controlava para não chorar.

- É tudo culpa sua e dessa maldita herança familiar. Me arrependo de tê-la escolhido como minha parceira.- começa a altera a voz - Me deu um filho bastardo, viu oque ele fez conosco? COMIGO! E LOGO FARÁ COM VOCÊ!!! - grita por fim.

- PAREEEEE!!! - grita.

- VOCÊ ME MANDOU PARA A MORTE!!! - grita mais alto que ela.

- Existe bondade nele. E você sabe!. - ela respira com dificuldade usando suas últimas forças para bater suas palavras contra Snoke

- Não á nada nele a não ser a escuridão herdada de você! - diz com ódio a apontando.

Ela coloca as mãos no ouvido e se deita no chão encolhida,começa a chorar desesperadamente. Snoke sorri e absorve a energia negativa emanada dela o deixando mais forte e ela mais fraca.

Ele desfaz a ilusão e um piscar de olhos:

- Lycan Mon, volte ela para a jaula. Preciso te ensinar mais algumas técnicas de batalha.

 

...................................................

 

Hux chega a Baroduk  entrando no castelo junto a Phasma, ele praticamente arromba a porta onde ela estava junto com mais Storntroopes:

- Excelente, esta tudo saindo como o planejado.

- Fizemos oque pediu.Entregamos a General Organa, agora nos deixem em paz. - a rainha diz com cuidado.

- Ah rainha, não iremos embora daqui tão cedo. Descobrimos que vocês tem a tecnologia para criar buracos negros estou certo? - circula ela com os braços cruzados para trás.

- Vocês querem usar nossa tecnologia para criarem novas armas bélicas?

Hux ri alto olhando para todos ao redor tirando sarro da rainha:

- E para que mais eu preciso de sua tecnologia rainha tola? - se aproxima dela dizendo baixo no ouvido - Nos passe seus projetos ou seu planeta sera nosso próximo alvo.

Ela fica tremula e abaixa a cabeça se rendendo:

Hux sorri amargamente e caminha na direção do sargento da tropa:

- Enviem uma mensagem para nossos técnicos de armamento para virem ate Baroduk.

Hux se retira andando apressadamente a uma sala vazia,tira um aparelho do bolso criando um holograma de Snoke:

- Deu tudo certo supremo líder,sua encomenda ja chegou?

- Excelente! Nosso novo projeto estará ainda melhor que o anterior.

- Qual o próximo passo senhor?

- Avise Kylo Ren para vir a Morrigan para eu passar o seu ultimo treinamento.

- Como eu gostaria de poder assistir. - diz maliciosamente

- Se tivesse a força Hux você seria um hábil Sith! Fico feliz com a sua dedicação.

- Obrigado senhor, irei repassar a mensagem para Kylo Ren agora mesmo.

(...)

 

Kylo e Rey seguiam viagem em silêncio.

Kylo parecia muito distante, tudo estava se desenrolando muito rápido e ele não conseguia processar tudo em sua mente conturbada. Sentia uma grande responsabilidade.

Estava com dores de cabeça no decorrer da viajem, e ele fala de tudo para ela não perceber, mas seus olhos pesados já indicavam. Ela se aproxima, senta-se e diz;

- Acho que você precisa descansar um pouco. - ela diz com cuidado

- Hum...só uma pouco de dor de cabeça. Acho que aquele local me fez mal. - diz só para contraia-la.

- Espere tenho um jeito.  - soletra rápido

Rey se levanta rapidamente da cadeira, caminha por de trás dele que a segue com o olhar curioso.

Ela se posiciona atrás dele estendendo as duas mãos, as posicionando uma de cada lado de sua cabeça. Nisso kylo retira uma da mãos com um tapa, recusando a ajuda:

- Eu não preciso disso, logo vai passar. - diz rispidamente sem a olha-la.

- Tem certeza que vai passar? - diz brincando - Nunca te vi dizer que estava se sentindo bem!

Ela então pega nos ombros dele o puxando com força contra a cadeira para se encostar e relaxar. Kylo faz uma careta: ´ ´Eu mereço ´´

Rey começa a apertar os ombros dele como uma massagem e sobe as mãos na região das orelhas para tentar tirar a dor de cabeça. Kylo se assusta com a atitude inesperada dela, se sente um pouco incomodado, mas resolve deixar ela usar a técnica.

Ele sente a onda de calor penetrar em sua cabeça, era muito relaxante, tendo o  mesmo efeito que um banho quente. Kylo que estava com a respiração acelerada, vai diminuindo a intensidade; sendo notado por Rey.

Por fim, vai aproximando as mãos contra a cabeça de Kylo tocando levemente em seus cabelos e face. Se sentiu acolhido, lembrou-se do carinho que sua mãe dava em quanto estava triste. Depois de tudo o que ele fez, Rey no fundo parecia se preocupar, mas não gostava de demonstrar.

Ela cessa o toque com cautela, segurando nas extremidades da cadeira. Se inclina por de trás dele, para observa-lo e checar se estava tudo bem:

- E aí, fuscinou? - pergunta curiosa

Kylo fica tímido com essa situação, desta vez ficou sem graça para olha-la nos olhos. Fazia tempo que ninguém se preocupava assim com seu bem estar, isso havia mexido com seu íntimo  mais do que ela imaginava:

- Sim. - murmura

- Sabe Kylo. - sai de trás dele e se encosta no painel ao seu lado. - Eu descobri que tenho esse dom desde o dia que me machuquei gravemente em Jakku. Estava sozinha e não tinha ninguém para me socorrer. - ela para por uns instantes e suspira - Então no desespero, resolvi colocar minhas mãos em meu tornozelo ferido. Fiquei o segurando firme para estancar o sangue. Mas então, senti um formigamento estranho e dor passou. No dia seguinte eu estava curada.

Kylo ouvia tudo atentamente em silêncio. Todo esse sofrimento que ela passou era culpa dele, não tinha nada que podia ser feito para apagar os erros do passado. Ele solta um longo suspiro, coloca a nave no piloto automático e gira a cadeira para observa-la:

- Queria te... - enrosca a fala - Te pedir uma coisa.

Kylo se lembra do problema em seus braços causados por ela. Agora era a hora perfeita para pedir a ela que o curasse:

- Diga logo! - sorri.

- Eu não havia te dito sobre...mas... - estava sem graça, era muito humilhante - Quando lutamos na Base Starkiller...você me acertou com o sabre de luz em meus ombros, derretendo os meus tendões.

O olhar atento dela é automaticamente desviado para os ombros dele, demonstrando um certo arrependimento. Mas logo toma na defensiva:

- Desculpe mas. - desvia o olhar - Estava me defendendo.

- Quando foi que eu comecei algum ataque, hum? 

Ele então se levanta vagarosamente da cadeira, e ela o segue com o olhar atento:

- Você me jogou na árvore. - diz com a sobrancelha levantada.

A fitando, ele da um passo à frente se aproximando como um cão sem dono:

- Me perdoe. - murmura, sua voz soava grave e pacífica.

Rey se arrepia na hora,  arregalando os olhos não esperava tal atitude vinda de um homem explosivo e orgulhoso. Não podia ser, ele estava querendo algo com essa gentileza toda:

- Eu sei o que você quer Ren. Que cure os seus braços! - fala cuidadosamente franzindo o cenho.

Ele sorri e prende os lábios pensando no que dizer. Ela cruza os braços pensando no pedido: ´´Ele nem se preocupa em devolver as minhas memórias, muito menos dizer algo sobre o meu passado´´

Ela então tem um momento de reflexão, lembrou-se da mensagem que obteve lá  na Árvore da Força. Ela não estava agindo corretamente, pedindo algo em troca a uma ajuda. Respira fundo e elimina aquele sentimento ruim do momento. Ele na espera de uma resposta diz:

- Quer checar o estrago que você causou?

Ela só o observa apertando os olhos e prendendo os lábios. Então bate com as mãos nas coxas e desencosta do painel:

- Me mostre. - diz com os olhos fixos nos ombros dele - Vou tentar fazer esse favor a você.

Sem hesitar ele solta o cinturão num clic, o colocando na cadeira. Rey fica vermelha com aquela situação, lembrando do dia que o viu sem camisa no quarto, mas estava escuro e viu apenas a silhueta. Ela evita ficar olhando demais´´ Estou fazendo papel de ridícula´´.

Ele tinha um sobretudo por baixo e o retira com dificuldade por causa do problema no braço. Quando joga os braços para trás para tirar a roupa, causa um desconforto que  é demonstrado em sua expressão.

Nesse momento ela tem certos pensamentos que ela abominou profundamente, queria ajuda-lo a tirar a camisa na intenção de ajuda-lo, mas também para observar seus músculos mais de perto: ´´Que droga Rey, pare de ser fraca´´

Ele então termina de tirar, deixando cair a roupa no chão. Estava com um suspensório e uma regata preta exibindo os braços enormes e definidos. A regata era colada, moldando o seu tórax escultural. Rey nota a grande cicatriz no ombro direito e um furo no outro braço.

Ren e5ntão percebe sua inibição e se aproxima mais dela:

- O que foi? - murmura - Parece ainda estar na dúvida.

Ela tenta agir naturalmente, foi pega no flagrante. Isso a deixa agitada tentando disfarçar:

- Não, não Ren! Vou tentar sim.

Ela sorri forçadamente tentando disfarçar a secada que tinha dado nele, seu coração estava a mil. Ela teria de tocar no local do ferimento, evitar a aproximação seria inevitável.

Ela da um passo a frente, ficando muito próxima a ele. Estende suas mãos lentamente, criando coragem e observando o local do ferimento:

- Porque está assim? - pergunta ele.

- Cala a boca estou tentando me concentrar.

- Parece que tem algo te distraindo? - diz baixo - Pensei que era só tocar e pronto.

Subitamente ele captura os punhos dela, estavam rígidos:

- Eu te ajudo - murmura ele.

Ele guia as mãos dela de vagar na região onde ela devia posicionar as mãos. Seus dedos ficam fechados. Ao toca-lo, ela relaxa as mãos e lentamente o tocando com as palmas da mãos abertas. Ele afrouxa as mãos do punho dela, Rey sente um frio na barriga e fica com os lábios entreabertos fechando os olhos em seguida tentando se concentrar. kylo percebe sua tensão ainda mais intensa com essa aproximação, ele observava cada expressão no rosto ingênuo da garota.

Ela aperta os dedos contra sua pele. Ele sente algo queimar dentro do ombro, soltando um gemido muito sutil percebido por ela:

- Relaxe - murmura ela.

Ela aperta mais o local. Nisso começa a queimar todo o seu braço, ele sentia os tendões interligando-se, era muito desconfortável e doloroso. O braço direito fez um grande estralo fazendo Ren se inclinar para o lado, soltando um rosnado doloroso. Mas logo a dor cessa e Rey tira as mãos dele, que abre os olhos observando os ombros:

- E aí, como se sente? Deixe me ver uma coisa.

Rapidamente ela o toca com as suas mãos pequenas e delicadas nos músculos do braço direito que era o mais danificado. Ela começa a checar os movimentos do braço dele o movendo para o lado e para trás. Ren só a observava, olha para o ombro e em seguida para ela.

Rey então se toca que não precisava mais toca-lo e o solta envergonhada:

- Acho que eu consegui rs. - sorri tímida.

- Porque me curou Rey? Não tem medo que eu volte a usar meus braços para retalhar mais pessoas inocentes? - pergunta curioso mas inseguro com a resposta.

- Se voltar a fazer. - diz com um ar de brincadeira franzindo o cenho - Eu não vou mais te arranhar com o sabre, irei arrancar seus braços de vez. - coloca a mão nos lábios contendo um sorriso.

Ela se vira toda metida e caminha até a porta para pegar uma água na geladeira.

kylo a observa ainda sentindo a pele formigar pela falta de seu toque suave. Nesse momento um aparelho começa a tocar, Rey volta com um copo na mão curiosa, ele aperta o botão no painel e o holograma de Hati aparece: ´´Senhor, recebi uma mensagem de Hux, ele estava te procurando. Então disse que estava em missão para checar um local suspeito a localização da Joia´´

- O que aquele ruivo de merda quer comigo desta vez? - diz agressivo.

- Ele disse que é algo de sua importância.

Nervoso desliga o holograma com uma batida no botão, começa a colocar o sobretudo lacra o cinturão:

- Quem é Hux?

- Um miserável. Nem vale apena perder tempo explicando.

No exato momento outraligação, Kylo rosna e volta a apertar o botão com brutalidade, mas desta vez era Hux com aquela cara irritante e nojenta:

- Curtindo as férias Ren?

- O que você quer? - diz rispidamente.

- Porque não esta aqui na base, esta cuidando de assuntos pessoais novamente?

- Sim. Assuntos relacionados a membros de cargo mais alto da Primeira Ordem.

- Cuidado com as palavras Ren. - diz o ameaçando.

Então a ligação é interrompida por um ato bruto de Kylo, que com o uso da força retira o sabre da cintura de Rey e enfinca no aparelho o destruindo. Rey da um pulo de susto colocando as mãos na cabeça:

- Mas o que é isso! 

Ele estende o sabre para o alto e movimenta o braço com facilidade, feliz que pode voltar a empunhar um sabre novamente:

- Ei devolva! - estende a mão na direção do sabre.

- Preciso criar outro sabre. A dama de Jakku destruiu o meu.

- É, foi até bom para você não acha? - cruza os braços.

Ele não gosta muito do que ouviu e fica nervoso:

- Olha aqui...não abuse de minha boa vontade! - diz apontando o sabre para ela.

Nisso ele sente cheiro de queimado, ele olha para o lado e vê o painel que ele danificou ter um curto circuito. Ele devolve o sabre a ela pega um extintor e tenta apagar o fogo, Rey tenta o impedir:

- Não faça isso vai.. - nisso a energia da nave começa a falhar e eles observam ao redor. - Vai desencadear um choque térmico no reator principal. O holograma principal tem uma fiação direta com uma peça importante da nave.

Ele joga o extintor e se sentam rapidamente nas cadeiras começando a clicar os botões:

- Como você é idiota. Sempre fazendo essa nave pifar, não sei como ainda esta vivo.

- Cale a Boca catadora de lixo! - diz furioso a comendo com os olhos.

- Nem parece filho de Han Solo um dos pilotos melhores pilotos da galáxia.

Ele arregala os olhos e a encara enfurecido:

- Não, você não disse isso! - rosna contorcendo o rosto da raiva.

A nave da um tranco apagando as luzes e as ligando novamente:

-Tem de aprender a controlar os seus nervos! - grita apertando os botões desesperadamente,

- Difícil. Quando se está pilotando com uma matraca! - zomba dando risada.

Rey fica boquiaberta, como era ingrato se arrepende na hora de tê-lo curado:

- Eu sou uma idiota mesmo. Não devia ter te curado! - diz nervosa

- Ahhh. - diz alto se lembrando de algo - Você é a aproveitadora, me curou porque estava com segundas intenções. Acha que não percebi você me secando? - nervoso morde os lábios e levanta uma sobrancelha para provoca-la.

Rey rosna de tanta raiva e coloca as mãos na cabeça as esfregando nos cabelos, em seguida para o rosto avermelhado. A nave da mais uma pifada, ela se levanta e observa um planeta logo abaixo, nem tinham percebido, logo o radar volta a funcionar e detecta o planeta. Eles manobram a nave para a queda em quanto ela funcionava, era um planeta grande e sua gravidade estava os atraindo. Se não fosse o planeta estar ali, eles estavam super encrencados.

-- MARAVILHA REY - grita nervoso movendo o manche para os lados.

Ela estava furiosa e não responde mais a seus ataques. Então entram na atmosfera e colocam o cinta rapidamente. A nave começa a travar aos poucos mas seria o suficiente para a queda não ser muito agressiva.

Eles localizam um campo e posicionam a direção do pouso, tocam o solo e a nave começa a despedaçar ate sessar a queda. Ela imediatamente tira o cinto sai da cabine apressadamente e sai para fora para analisar os danos, ao notar que a nave já era.Coloca as mãos na cabeça muito nervosa, rosna e chuta um pedaço da nave que estava no chão.

Kylo sai da nave e também observa os danos e corre para dentro para salvar algumas coisas, caso a nave venha a explodir. Rey observa um pouco preocupada mas logo o vê sair com algumas coisas em mãos, logo a nave começa a pegar fogo:

-Tudo culpa sua . E de seus ataques de nervos! - diz apontando.

Ele não responde, estava muito nervoso e poderia falar coisas que não deviam. Apenas toma uma distância da nave colocando as coisas no chão para analisar oque conseguiu pegar:

- O que faremos agora em Ren? - se posiciona a sua frente.

Ele não responde novamente, não estava com uma expressão muito agradável. O planeta parecia primitivo, Kylo tira seu aparelho da cintura e tenta comunicar com Hati, mas não estava pegando:

-Me de essa porcaria, vou tentar arrumar.

E pucha da mão dele, tomando uma certa distância, se senta cruzando as pernas e começa a analisar o objeto. Retira algumas ferramentas de sua pochete e começa a arrumar. Kylo analisa o local procurando sentir a presença de alguma forma de vida inteligente, mas sem sucesso. Ele então nota que os animais do planeta tinham uma pelagem muito pesada, para um frio muito rigoroso. Mas não entendia porque pois estava em clima tropical e tudo estava muito verde.

Ele olha para o céu e nota uma lua branca pequena e outra maior avermelhada:

-Ah não! - lamenta

Rey sem parar o concerto diz:

- Espero que seja uma boa noticia. - diz ironicamente sorrindo.

- Aqui é Kanari. Um planeta que possui um clima muito radical.

- É estou vendo, achei muito desconfortável. - zomba pois tinha um clima muito agradável.

- Você brinca não é mesmo sucateira. - encolhe os olhos - Mas ao cair da noite a temperatura irá despencar radicalmente!

Ela se preocupa, não estava com as vestes ideais para um inverno rigoroso. Ela para de arrumar o objeto, kylo vai na direção dela parando a uns metros atrás:

- Melhor agirmos o mais rápido possível. Podemos juntar alguns galhos e fazer fogo com o sabre de luz.- palpita ele

Rey se levanta muito preocupada, guardando o aparelho em sua pochete. Kylo tinha se acalmado, eles trocam olhares preocupados. Ele logo desvia o olhar retirando seu manto enrolado no pescoço o estendo no chão colocando as coisas que conseguiu salvar, comida enlatada,água, a capa preta dela,corda e uma faça:

- Vamos até aquelas montanhas, pode haver uma caverna. - ordena ele já caminhado na direção.

- Hum. - ela o segue de cara fechada logo atrás.

Eles caminham em silêncio em direção a montanha uns cinco metros um do outro. O sol estava se pondo rapidamente. O campo onde caminhavam era imenso. Mais adiante havia algumas árvores coladas na beira da montanha, nesse momento o sol se poe atras da montanha, a sombra chega até eles que apertam o passo.

- Eu estou vendo alguma coisa! - diz Kylo

Rey aperta o passo para alcança-lo, nisso são recebidos por uma forte rajada de vento gelada os forçando para trás. Kylo se apoia com as mãos no chão, mas Rey da um grito caindo  três metros para trás. Kylo se vira e corre até ela estendendo a mão para ajuda-la.

Ela da um tapa de leve na mão dele e começa a correr. Kylo faz cara feia e corre mais rápido do que ela:

- Na próxima te largo para trás, ingrata! - diz nervoso correndo do lado dela.

- Eu sei me levantar!

Nisso o céu começa a escurecer e criar nuvens escuras, o clima estava começando a mudar drasticamente. Logo atras deles começa a surgir um paredão branco era a massa de ar polar se aproximando.

Mais uma rajada de vendo os atingem mas desta vez por trás, Rey cai novamente, mas desta vez Kylo a deixa para trás, estava sendo ignorante demais com ele que estava já fazendo papel de ridículo. Ele fica logo afrente dela que olha para trás muito assustada, o frio começa a aumentar drasticamente, dificultando a corrida.

Kylo começa a distanciar mais chegando a uma caverna:

- Achamos sucat....- ela cessa a fala olhando ao redor a procurando. - DROGA!

Ela corre entre as árvores e avista Rey correndo em sua direção com um pouco de dificuldade, estava mancando. Ele observa o paredão se aproximando o frio aumentando cada vez mais, alguns flocos de neve já estavam caindo se colidindo com seu rosto. Ele corre até ela, percebe que não daria tempo, ela cai de joelhos no chão novamente e o olha:

- Ren...me ajude - murmura com os lábios trêmulos praticamente implorando, estava expressando muito medo.

Kylo percebe que não daria tempo, se fosse até ela e voltasse já seriam atingidos. Ele sente o seu pedido de ajuda, o olhar assustado dela lembrou de quando era apenas uma garotinha. Kylo cerra os dentes e estende as duas mãos com firmeza na direção dela usando a força para puxa-la até ele. Rey sente seu corpo levitar e bruscamente seu corpo é arrastado pelo ar na direção dele. Não tirando o olhar assustada da face ate então ela se vê nos braços seguros do Cavaleiro, ficando mais ainda assustada, mas desta vez com o seu coração que estava saltando pela boca.

O paredão estava logo atrás, ele corre habilmente entre as arvores com Rey nos braços. Ele então entra na caverna e se joga de costas no chão a abraçando firme, usando o seu próprio corpo para amaciar a queda dela a fazendo ficar em cima dele que a segurava firme contra o seu corpo grande que a envolvia.

Eles ficam ali por alguns segundos, a respiração ofegante de kylo movia o corpo pequeno dela que estava totalmente o cobrindo. Ela ainda muito assustada e lerda para processar tudo o que tinha acontecido em segundos. Então percebe que estava em cima dele e sai rapidamente se jogando para o lado. Kylo muito cansado, toma fôlego e se apoia com os cotovelos no chão jogando a cabeça para trás tomando todo o seu folego de volta com uma  inspiração profunda. Ele volta a cabeça no lugar a fitando, passa a mão nos cabelos os tirando da face.

Ela o olha com os lábios semi abertos, se sente envergonhada e humilhada, não havia o tratado bem a horas atrás. Ela corta o contato visual olhando para o chão. Eles ouvem o zumbido do vento entre as rochas. A entrada da caverna era curva, portanto o vento não estrava diretamente. Kylo se levanta de vagar em quanto a luz para arruma as coisas. Quando nota vê vários restos de fogueira e um tapete de pelagem animal.

Ele então caminha na direção de Rey puxando o sabre de luz de seu cinto sem ao menos pedir permissão e joga a capa preta dela ao seu lado, ela estava aérea demais para reagir. Apenas se senta puxa as pernas as abraçando contra o seu corpo para se aquecer esfregando as mãos. Kylo ascende a fogueira com o sabre de luz, puxa o manto de pele de animal ao lado da fogueira se sentando logo em seguida. Só estava esperando uma atitude da Jedi orgulhosa que estava o evitando desde que a nave havia explodido. 

Ela retira o aparelho da pochete e tenta arrumar novamente, mas suas mãos tremulas a impediam de pelo menos tentar, derrubando as ferramentas várias vezes mas voltava a tentar.

Kylo  apenas a observava discretamente a sua falta de sucesso em arrumar o seu aparelho. Ele então lembra da comida, e de como ela era gulosa, ele se inclina para trás retirando o enlatado o abrindo. O som do ´´clic´´ chamando a atenção de Rey que arregala os olhos cobertos de pequenos flocos de neve em suas sobrancelhas:

- Larga de ser orgulhosa, chegue próximo ao fogo. - diz baixo severamente.

Rey não conseguia se levantar por conta do frio exagerado, arrastando se aproxima do fogo cautelosa, estava se sentindo uma trouxa para enfrentar os olhos de Ren.  Estende as mãos ao fogo para se aquecer ajeitando a sua capa ao corpo. Kylo leva a comida direto as mãos de Rey que estavam estendidas, ela fica muito envergonhada encolhe os lábios pegando o enlatado delicadamente olhando fixa a brasa.

- Obrigada - murmura suavemente.

Ele a observa sem responder imediatamente, carrega-la nos braços a salvando de um perigo foi pura adrenalina, ele se sentiu muito bem, uma forte energia o percorreu naquele momento:

- Esta doendo muito? - seu olhar se direciona ao seu pé ferido.

- Eu apenas torci. Logo estará bom novamente.- diz baixo comendo em seguida.

O silêncio volta a reinar. Ela termina de comer a sua parte, estende as mãos novamente ao fogo e se arrasta uns centimetros afrente se aproximando do calor:

- Pelo tanto que você come, pensei que era mais pesada. - ele diz baixo, cutucando o fogo com um graveto.

Rey sorri, ele a observa com encanto prendendo os lábios discretamente, sorrindo sutilmente da própria piada. Ela estava muito inibida com esse isolamento, quanto tempo duraria aquela tortura? Ela entristece o olhar e volta a abraçar as pernas contra o seu corpo.

Kylo se aproxima dela sutilmente sem que ela percebesse:

- O que vai acontecer conosco? - pergunta ele em voz baixa quase como um sopro.

Rey o fita com olhos perdidos colocando o rosto envergonhado entre os braços ficando apenas os olhos de fora:

- Vai dar tudo certo. - murmura

A frase dele fazia duplo sentido, deixando uma certa tensão no corpo, a fazendo tremer mais do que o frio. Ele nota sua tensão e resolve deixa-la se sentir a vontade, não queria causar desconforto algum, ele podia ser bruto, mas sabia seu limite.

Nisso a temperatura começa a  baixar drasticamente e a fogueira começa a perder a potência. 

Rey fica desesperada, pega o sabre o ativando e encosta a ponta no carvão para reacender a chama. Mas não estava adiantado, estava ficando escuro, apenas a luz azul do sabre iluminava o local. Ela começa a querer chorar, sentia uma certa fobia de escuro, pelo fato de algumas más lembranças em Jakku a traumatizarem quando dormia sozinha todas as noites junto a seus pesadelos. Sempre desesperada para dormir.

- Kylo, é isso que vai acontecer conosco, vamos morrer! - diz afobada com as mãos sob a boca com os olhos banhados em lágrimas.

Ele muito desesperado levanta-se bruscamente segurando firme no braço dela a levantando que fica a sua frente segurando o choro com as mãos na face tentando esconder o seu medo desesperador. Ele habilmente retira o seu manto negro do pescoço jogando-o por cima  dela que arregala os olhos. Ela então sente as mãos dele em suas costas a puxando com força contra seu corpo, que estava em brasas a aquecendo facilmente e cessando o seu choro imediatamente.

Ela perde a respiração assim como a força de suas pernas, sentindo o seu coração disparar como nunca havia sentido. Ela não sabia onde colocar as mãos se não fosse em torno do corpo dele também. Ela apenas debruça sobre ele colocando o rosto sob o seu peito agarrando sua roupa tremendo muito.

Uma forte briza fria com um fio de flocos de neve entra por uma fresta, ele a vira colocando ela contra a parede para a protege-la melhor.Ela agarra mais a sua roupa quase que puxando-o para si. Sua respiração estava descompassada assim como os seus sentimentos:

- Ben. -  murmura quase que imperceptível.

Ele arregala os olhos a apertando-a mais contra si, se envolvendo com aquela sensação desconhecida pelo seu coração que era inatingível por emoções fortes.

Ela começa a ficar fraca e perder a força nas pernas, ele a segura para não cair:

- Rey...rey! - sacode ela de leve -  Não durma.Você pode morrer.-- diz com a voz tremula.

Ela não responde. Ele então a segura com um braço, puxa o manto próximo a parede ao lado do sabre de luz. Ele a segura firme para não cair, ela passa as mãos sobre a nuca dele tentando se segurar. Ele se senta colocando-a entre as pernas para aquece-la.

Ela se encolhe entre as pernas dele e deita a cabeça em seu peito que passa o manto negro em volta dela a puxando para si:

- Não vamos morrer. - sussurra - Nós precisamos brigar mais  -- sorri forçadamente para anima-la.

Ela sorri sem ele perceber quase selando as pálpebras, ela faz um movimento se arrumando, isso o deixa aliviado. Ele estava com muito medo, não queria que fosse esse o fim para ambos. Rey então começa a cochilar:

- Ben..porque? - geme - Porque me abandonou?

 


Notas Finais


Vocês estão bem ? ahahahahahah


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