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História Prisioneiros da força. - Sem exaltações!


Escrita por: lunanebulosa

Notas do Autor


Ufa finalmente acabei. Quase dormi beijando o computador, atrasei demais para esse capitulo e eu estava louca para posta-lo logo! Boa leitura!

Capítulo 12 - Sem exaltações!


Fanfic / Fanfiction Prisioneiros da força. - Sem exaltações!

 

Kylo estremece com a pergunta, claro que ela não se lembrava de nada o seu inconsciente estava se manifestando por conta do frio intenso ela estava começando a delirar. Kylo mais uma vez tenta acorda-la a sacudindo com mais intensidade a chamava baixo com os dentes cerrados por causa do frio:

- Rey...Rey..acorde..é perigoso dormir!

Ele tenta levanta-la apoiando sua cabeça no seu ombro largo mas não tem resultado. Ele olha para as mãos dela que estavam brancas a toca sem receio para checar e realmente estavam muito frias. Ele segura forte a mão dela passando o braço dela em volta de seu pescoço e a sacodé novamente. Ela então abre os olhos levemente sentindo as mãos dele tocando as suas apoiando-as contra o pescoço a aquecendo.  Ela meche os dedos na nuca dele quase como uma caricia dando um sinal que estava bem:

- Ren. - se ajeita no meio dele - Eu não sinto...os meus pés. - diz com dificuldade por conta da boca tremula. 

Ele fica desesperado, não tinha outra forma melhor de esquenta-la. Por vez até pensou em tocar os seus lábios aos dela na esperança de se aquecerem de outra forma mais prazerosa. O rosto dela estava encostado no seu pescoço, sentia a respiração dela quase colada a sua pele. Estava louco para beija-la mas não naquela situação de risco, seria aproveitador. Ren podia ser oque for, mas sabia respeitar uma mulher, ainda mais se referindo a sua Rey que tinha tanto cuidado desde quando ela era uma menininha.

 Quando a viu pela primeira vez não foi algo tão bonito e agradável, trazia péssimas lembranças de um tempo macabro que fora varrido de sua memória por ele para aliviar sua dor. Ren se lembrou que aquele dia foi seu primeiro passo ao caminho das trevas. Ele engole seco e continua:

- Precisa ficar com os olhos abertos... agrr - diz bem próximo ao ouvido dela rosnando de frio por fim-- Resista sucateira!  --diz firme a sacudindo.

- Me desculpe Re...Ren. --diz com dificuldade-- Por ter te tratad...daquela fo..rma. -Termina a frase respirando fundo, pressionando os dedos em sua nuca os entrelaçando dentre seus cabelos para se aquecer. Nunca esteve tão próxima a ele dessa forma, por um pequeno momento ela não queria sair mais dali. Sentiu uma sensação que já avia sentido antes, mas não se lembrava: Proteção.

Ele coloca uma das mãos atrás da cabeça dela segurando sua cabeça que estava com dificuldade de mante-la firme:

- Não gaste seu folego com isso agora. - sussurra - Depois que sairmos daqui...você pode me bater. - emite um som de risada travando os dentes.

Ela sorri com dificuldade soltando um gemido baixo percebido por ele que fica aliviado que a fez rir:

- Eu preciso...mesmo me controlar. - murmura estremecendo o corpo.

Ela cerra os olhos e de vagar começa a cochilar novamente. Ele sente o corpo dela se soltar e a sacode novamente:

- Droga Rey!

Ele começa a olhar ao redor procurando algo que podia ser improvisado, então nota a garrafa de água fixando os olhos para analisar melhor. Percebeu que não era água e sim Vodka. Isso ajudaria demais até o amanhecer que ainda estava longe de acontecer. Ele se estica com dificuldade com Rey no braço todo travado por causa do frio. Ele então pega a garrafa, passa o braço em volta de Rey que despenca a cabeça para trás. Ele tira o lacre e toma uma golada apressadamente fazendo uma careta e soltando um som de aversão a bebida, gostava mais de vinhos. Sua visão começou a ficar turva, logo ele também estava sofrendo os efeitos do frio intenso e uma hora não aguentaria mais.

Ele sacode Rey com mais força tentando gritar:

- REy..rEYYY --rosna-- Tome...issooo! - Sua garganta queimava, era um choque térmico desgraçado.

Ela abre os olhos, ele leva a garrafa a sua boca a ajudando beber um gole que por sua vez faz uma careta e limpa a boca reprovando a sabor:

- Eu não bebo Ren.. .awr...horrível. - tosse com a mão na garganta.

- Quer viver ou morrer sucateira?

Ele bebe mais um gole deixando a maior parte para ela que estava sofrendo mais os efeitos do frio por estar com poucas roupas e não ser acostumada. A respiração de Kylo começa a ficar mais intensa e o calor começa a subir pela barriga passando para o pescoço. Rey segura a garrafa e vai tomando de pouquinho em pouquinho, fazendo uma careta atras da outra a cada golada.

Na terceira golada ela começa a se sentir melhor e mais ativa. Ela fica desconfortável com aquela situação e estende a garrafa para ele que bebe mais um pequeno gole. Passado alguns minutos em silêncio Kylo estava de cabeça abaixada com os olhos fechados  com uma das mãos entre os olhos pressionando os dedos, ele estava se concentrando, levando sua mente para bem longe dali para a bebida não o deixar fazer besteiras indesejáveis.

 Rey estava de costas para ele encostada no peito dele tomando a ultima golada. Ela joga a garrafa sem jeito que não cai muito distante pois estava sem força no braço, sua cabeça estava bamba então  a joga para trás  batendo forte cotra o peito de kylo que abre os olhos no exato momento retirando a mão do rosto.

Ela estava sorridente, evidentemente embriagada. Ele franze o cenho desviando o olhar por uns instantes, ela levanta o braço tocando o rosto dele na região da cicatriz passando o dedo seguindo a linha da cicatriz até o pescoço dele:

- Fui eu que fiz - e ri para ela mesma - Você gostou? - olha analisando seu rosto com os lábios apertados - Eu gostei, ficou lindo com essa cicatriz. --e volta a colocar o dedo na cicatriz, desta vez mais suave como uma caricia.

Kylo vira o rosto observando a mão dela que deslisava sob seu rosto, ele pega na mão dela a retirando vagarosamente:

- Como você é fraca para bebida Rey. - diz espantado

Rey solta uma risada mole se virando de lado de tanto rir, ela agarra os ombros de Kylo os segurando pela roupa inclinando-se virada para ele que a olha estático:

- Quem é Rey? - segura o riso para continuar - Eu gosto desta caverna!

Ela se joga contra o corpo dele batendo o rosto no ombro dele o abraçando em seguida pondo seu peso sobre ele, fazendo-o cair para o lado que com o mão se apoia no chão. Ele segura firme nos braços dela a afastando:

- EI! --diz firme chamando atenção - Melhor você ir dormir!

Ela o olha séria por uns instantes parecia ter se tocado das babaquices. Ele a solta a observando com uma sobrancelha levantada sem acreditar, jamais esperaria vê-la nesse estado lastimável:

- Acordou para a realidade agora?

Ela entrelaça os dedos e fica os observando para baixo recuada, oscilava  entre olha-lo nos olhos ou focar em seus dedos. Até que repentinamente ela se joga o abraçando novamente o puxando pelo pescoço contra o seu corpo deitando a cabeça no ombro dele:

- Você tem um abraço muito quentinho mesmo! - sorri feito uma garotinha.

Kylo coloca a mão no rosto perdido sem saber reagir:

- Eu mereço! - murmura - Olha Rey eu...- ele é interrompido com um beijo no rosto bem coladinho o deixando imobilizado.

-Eu aceito. - ela sussurra em seu ouvido

-O...q..que? - sua voz falha engolindo sego, segura os ombros dela a afastando de vagar.

- Que você seja meu professor uht. - soluça

Ela o agarra pelo pescoço jogando-o contra o  chão ficando por cima dele com os braços apoiados no chão, seus seios encostavam no peitoral dele, as pernas encolhidas do lado ao chão.

Em qual sentido relacionado a professor ela estava querendo dizer? Estava cuspindo acontecimentos ou desejava se aquecer melhor se esfregando ao seu corpo desnudo. Ele fica boquiaberto, estático. Aquela não era a Rey que ele conhecia, ou era? Poderia ela estar projetando um lado dela reprimido. 

Rey estava completamente diferente da original. Ele achou graça da situação ao vê-la falando coisas totalmente opostas, mas porem não gostou da Rey original ter sumido, ela era perdidamente encantadora com aqueles traços delicados e um olhar desafiador que o deixava  muito exitado o proporcionando um instinto de caça.

 Essa  Rey era aquele tipo de mulher ousada que lhe daria várias e várias noites de prazer e sexo selvagem, acompanhado de uma longa noite de bandidagem e aventuras.

- Rey...melhor parar. - diz sério a segurando pelo braço com firmeza.

Ela sorri com as bochechas bem coradas soltando um soluço, se abaixa escorando mais o seu corpo no dele chegando próximo a seu ouvido:

-Você é inseguro? -sussurra esfregando os lábios na orelha dele dando uma leve mordiscada.

O sangue do Kylo sobe soltando um longo suspiro que estava preso na garganta. Ele agarra a cabeça de Rey por trás enfiando os dedos entre as amarras de seus cabelos a virando bruscamente jogando-se por cima dela a prendendo com os braços para trás. Rey fica ofegante, contorcia os lábios passando a língua levemente sobre eles. Kylo fita sua boca com muita sede e vai descendo ate observar seu decote discreto por baixo do manto negro entreaberto. Ela tenta sair mexendo os pulsos, ele volta a olha-la se aproximando de seu rosto a encarando por centímetros de distância:

- Quer  que eu te mostre minha insegurança?  -roça seu rosto no dela chegando ao seu ouvido - Você iria implorar pedindo para acabar logo. - sua voz vibra desejo.

Ela se solta dele o agarrando de novo o virando de lado:

- Faça mais e fale menos!

Ele se sentiu desafiado e não gostava disso, temia querer provar a ela o quão era inseguro na cama a fazendo mudar de ideia. Essa personalidade era da verdadeira Rey e isso era um ponto positivo a seu favor. Ele tranca os lábios se segurando, pensativo bem, ela o odiaria para o resto da vida se a relasse um dedo estando naquele estado alcoolizado, sendo que ela em sã consciência  já o atacava por pequenos motivos.

Ele demora para uma resposta, ela passa a mão pelo vão de sua camisa tocando o seu peito soltando uma risadinha atrevida:

- É mais forte do que imaginei. - Estava louca para toca-lo, então passa todo braço por dentro da roupa dele e em seguida jogando uma dar pernas por cima da cintura dele.

Ele imediatamente sente sua masculinidade endurecer o fazendo soltar um rosnado oscilando um suspiro.

- Rey...rey...pare! --chama sua atenção de olhos fechados contendo a chama que crescia entre suas pernas.

- Mas...porque...oque tem de errado? - ela geme em frustração passando a ponta dos dedos em sua costa o arrepiando.

- Aghr...DROGA REY - diz alterado - Quem sabe quando estiver sóbria. - sua frase soa agoniada, faltando ar.

- Mas...mas...- sua voz vai diminuindo.

- Só porque sou homem não quer dizer que eu tenha esse tipo de carácter em abusar de uma mulher totalmente embriagada.-- diz a repreendendo

Ren em um ato de desespero estica o braço encostando sobre sua cabeça a fazendo dormir com o uso da força . Mas antes que ela apagasse responde com um gemido aceitando oque ele havia dito e capotou do jeito que estava, com as pernas em cima dele e os braços por dentro da roupa. Ele suspira aliviado e fica a observando dormir de boca aberta soltando aquele halito de álcool na sua face. Ren sorri para ele mesmo não acreditando em tudo´´ Se ela souber vai ficar muito irada´´ 

Ele respira aliviado a tensão havia passado tão rápido como veio, por fim ele passa a mão no rosto dela retirando os cabelos bagunçados de sua face corada, estava melada de tanto suor. Logo seus olhos começam a ficar pesados e o sono o captura de vez.

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Hati andava para lá e para cá muito ansioso, olhava radar e nada de seu chefe´´ Oque deve ter acontecido que ele não me responde´´ Hati então para por uns instantes e coça a barga soltando um sorriso malicioso ´´ Devem ter tirado um tempo para se conhecerem melhor´´ Ri sozinho até Ariele aparecer por trás caminhando em direção a ele de braços cruzados toda imponente:

- Do que esta rindo seu bêbado? --diz bruta-- O mestre esta demorado demais não acha?

Ele se vira feliz em vê-la passando a mão na sua barba loira mal feita e caminha em sua direção com um braço estendido para cumprimenta-la:

- Ariele meu bem! Veio me fazer companhia!

Ela bate na mão dele dando um passo atrás, mas ele continua sorrindo a observando encantado. Retira um frasquinho de bebida da bolsa e toma um gole soltando um logo gemido sentindo a bebida descer por sua garganta e estica o braço oferecendo para Ariele que franze o cenho e revira os olhos:

- Eu te fiz uma pergunta! --diz áspera-- O mestre esta demorando.

Ele guarda o frasco no bolso de seu sobretudo de couro voltando a fita-la:

- Ele te disse alguma coisa? - diz olhando a paisagem ao redor acendendo um cigarro.

- Não se faça de desentendido Hati! - alterada arranca o cigarro de sua boca e joga no chão - Aquela nojenta do lixão deve estar se oferecendo para ele.

- Ah minha ruiva, não a compare com você - diz carinhosamente.

- O mestre anda estranho. - e o olha de cima em baixo desconfiada - E eu sei que você sabe o motivos.

Hati coça a cabeça respirando fundo:

-Ta bom meu anjo eu vou te contar.

E ele se aproxima dela:

- Ele anda estranho porque...porque...oras - ele ri sem saber oque dizer estendendo os braços - Porque ele é o mestre, sempre foi esquisitão mesmo! -- ri coçando atras da cabeça tentando enrolar ela.

Ela o esnoba com ar de superior e deslisa dedos entre os cabelos arrumando um coque no alto:

Bom deixa eu ir treinar um pouco! Quando ele voltar me prometeu dar aulas particulares no meu quarto! - e o olha maliciosamente se virando de costas e caminhando sensualmente.

Hati fica perdido, sera mesmo que ele faria isso? Seu mestre achava Ariele bonita sim, mas tinha repulsa dela. Não gostava de mulheres que ficavam o caçando implorando por um pedaço de carne.´´Isso vai dar merda.Triangulo amoroso é pior que briga de foice´´

 

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Poe chegando a uma pequena base da Resistência pula da nave apressadamente e BB8 o segue. Ele corre e entra na sala de comando e nota Luke sentado em um canto de cabeça baixa, ele levanta o capuz e observa Poe com um olhar tristonho e diz:

- Leia foi capturada não foi?-- diz baixo

Poe respira fundo, como ele sabia?Bom ele era um Jedi afinal e irmão da sua querida General. Poe caminha vagarosamente ate Luke:

- Sim, eles eram muitos. Tive de fugir e vir avisar os outros. Foi uma cilada em Baroduk, agora não sei se a rainha é aliada ou a fizeram refém também.

 -Foram eles, os Barodukianos são reservados e pacíficos. - se levanta com os dedos entrelaçados para trás preocupado.

- Precisamos avisar Rey...e...o filho da General. - diz para Poe com cuidado.

- Ben Solo? Mas... porque oque ouve? - diz curioso

- Parece. Que ele esta do nosso lado. --franze o cenho demonstrando-se surpreso.

- Ben? Ele esta conosco novamente!? - pergunta empolgado e muito feliz.

- Pelo que tudo indica. Ele me passou uma certa confiança.

- Mas Luke tome cuidado. Você se lemb... -não termina de completar  frase para não fazer Luke relembrar aquele dia. Luke coloca a mão no ombro de Poe:

- Eles estão bem, eu sinto. Preciso entrar em contato com eles, não faço a minima ideia onde minha irmã esta.- ele para por uns instantes colocando a mão na cabeça um pouco perturbado - A não ser que...que...

- O que foi LUKE!!! - se inclina o encarando preocupado

Luke fecha os olhos aflito, aparentemente preocupado, coloca uma das mãos em sua testa apertando com os dedos:

- A não ser que...- e o olha com os olhos apertados de preocupação - Minha irmã seja a cobaia do ultimo teste de Ben.

-........- ele passa a mão no maxilar olhando ao redor preocupado, pensando em algum plano urgente.

-Poe!  Eu e Chewbacca iremos voltar a ilha. Vou contatar Rey e avisar que voltem para lá.

- O que eu faço?

- Fique aqui. Voltaremos em breve. Snoke não fara nada com Léia por em quanto até Ben ir até la.

Nesse momento Finn aparece na porta um pouco timido por atrapalhar a conversa. Poe o cumprimenta todo feliz:

- E ai amigo! Como anda o treinamento de voo? Já se recuperou completamente?

- A cada dia melhor Poe. Prontos para uma nova batalha contra aqueles monstros.

- Em breve amigo! Em breve. - esfrega a mão nas costas de Finn.

- Luke! E a Rey, como ela esta? Fiquei sem noticias, estava ocupado demais trabalhando.

- Esta ótima Finn. Agora esta em uma missão com. - é interrompido por Poe que o olha com os olhos arregalados como sinal para ficar quieto. Luke disfarça e improvisa algo -  Esta em uma missão pessoal a procura de um cristal para seu sabre.

- Quando ver ela diga que estou com saudades. Que mal espero a hora de revê-la.

- Sim Finn pode deixar!

Poe e Luke se entreolham, sabem que Finn odiaria descobrir sobre a suposta ´´ amizade´´ que Rey tem com seu pior inimigo. Não aceitaria tão fácil como Rey, que mesmo assim ainda não aceitou completamente. Nenhum vilão é perdoado do dia para noite e muito menos a confiança. Finn assistiu mais de perto o horror que Primeira Ordem causou e o rapto de crianças.

 

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Em quanto isso na caverna o sol se levantava mais rápido que o normal, fazendo o gelo derreter e os campos ficarem repletos de vapor. A água escoava  entre o cascalhos criando um som muito agradável aos ouvidos de Rey que sorri, era uma melodia para seus ouvidos causando muita paz. De olhos fechados percebe então onde o seu braço estava aconchegado, sua perna totalmente relaxada jogada por cima do seu rival. Ela sente uma respiração bem próxima a sua face a fazendo abrir os olhos imediatamente totalmente  ficando imediatamente corada. Ela dormia agarrada a Kylo Ren que estava com o braço atravessado em sua cintura com as mãos soltas atras dela, ele dormia pesadamente com os cabelos bagunçados tapando a face.

Rey fica paralisada, não queria acorda-lo mas parecia impossível pois estava grudada nele que perceberia o movimento. Ela puxa o braço vagarosamente deslizando a palma da mão nas costas do Caveleiro, sentia a elevação na pele de pequenas cicatrizes que as pressionava  com a ponta dos dedos  levemente. Era impulsiva a tentação ao toque, ela era mulher e o achava charmoso demais, nunca vira homem tão bonito cujo o olhar era mais penetrante que aquela voz gutural sussurrando em seu ouvido´´ Esse desgraçado deveria ser mais feio´´.  Logo ela acorda desse transe fecha os olhos retirando o braço lentamente para não acorda-lo se virando para o lado cuidadosamente. Ela tenta se levantar mas suas pernas estavam bambas e muito fracas, com dificuldade escora em uma pedra se apoiando.

Mil coisas ousadas passaram em sua cabeça, acordara agarrada com ele e estava com as pernas fracas. Então havia lembrando que beberam uma bebida alcoólica e ela não se lembra mais de nada depois de beber pela terceira vez e em seguida encostando nele para cochilar. 

Ela fica muito envergonhada, coloca a mão sobre a boca muito constrangida e furiosa  ´´Não ele não se aproveitou de mim. Se ele fez isso jamais respirarei o mesmo ar que esse ordinário´´ 

Ela respira fundo observando seu corpo a procura de alguma marca. Com os braços encolhidos temia que ele deveria te-la tocado em quando dormia, ela abanda a cabeça  prendendo os lábios, olha para fora da caverna e observa o gramado verdinho com as gotas de orvalho brilharem ao sol escaldante. Ela volta a olha-lo e nota a garrafa totalmente vazia, ela tem um ataque de ira segurando o grito soltando um som de rosnado.´´ Já sei, vou aproveitar e tentar ler a mente dele.´´ ela fica mais corada temendo ver coisas obscenas ´´Eu vou terminar de mata-lo se algo tiver acontecido´´.

Se aproxima ajoelhando por de trás dele, muito receosa estende a mão sobre a cabeça dele. Ela estava tremendo, engole cedo e toma coragem, fecha os olhos e vê:

 ´´Ela se vê em um lugar a noite, um campo muito bonito e sereno,forrado por flores amarelas do campo. Com um céu forrado de estrelas, colorido por conta de uma nebulosa que estava próxima. Ela nota um homem sentado em uma rocha de pernas cruzadas, todo relaxado escorando um braço em sua perna. O homem vestia uma roupa preta com um manto marrom enrolado no pescoço e trapos bege entrelaçados nos braços. Ao retirar o capuz Rey fica desnorteada, era Ben, estava muito diferente, sua expressão facial transparecia serenidade e sorria para ela. Ela jamais o reconheceria se fosse apenas pelo sorriso, era muito bonito e carismático causando um certo conforto e mistério como aquela agradável e escura noite. Ele estende a mão acariciando sua cabeça . ´´ 

Então Rey ouve uma voz  de criança: ´´ Ben! Ben eu consegui  levantar a pedra, você viu só.´´ Ben sorri e faz um cafune brincalhão no cabelo dela´´ Vi, vi sim matraquinha, amanhã te ensino a levantar uma pedra maior ainda ´´ Uma lágrima escorre pelo gosto de Rey, por um segundo ela se perguntou se essa garota era ela. Mas sim era ela, Ben sitou seu nome.

Nesse momento ela sente uma pressão no pulso:

- O que procura sucateira! - diz rispidamente a segurando fortemente no pulso.

Ela arregala os olhos soltando um gemido, ele se levanta rapidamente a puxando junto segurando firme em seu braço a puxando contra ele que puxa tentando se soltar por medo. Muito nervosa da um soco no ombro dele:

- Me solte! - diz com os dentes cerrados muito irada

-O que estava querendo ver garotinha ! --murmura irritado a fitando.

-Me largue seu canalha! --puxa o braço com bastante força, mas ele a solta.

-Estava invadindo minha mente em quanto eu dormia? --da um passo afrente se impondo impressionado com a atitude.

- Deve ser completamente normal essa atitude para você não é mesmo?

Ele encolhe os olhos a encarando profundamente muito sério:

-Esta incomodada com algo que a deixou constrangida não  foi?  --diz ironicamente.

Ela fica sem saída, então percebe que ele sabia do que ela estava falando. Ela demorou a processar, ainda estava presa naquela visão que teve da infância, ela sacode a cabeça e tenta esquecer voltando ao assunto:

-Você...você  é um aproveitador! --diz o olhando de cima em baixo assustada mas com firmeza-- Você não relou um dedo em mim não é?

-Eu!? --inconformado diz apontando para ele mesmo, em seguida aponta para ela-- VOCÊ! Quase rasgou minhas roupas. Estava alucinada para se esfregar em mim.

Rey abre a boca inconformada com tal ousadia nas palavras sem um pingo de respeito. Ela abana a cabeça negativamente e aponta nervosa para ele:

-Você me embriagou e eu acord... -- era constrangedor demais dizer.--...Acordei...-- então se lembra que ela estava mais agarrada a ele do que ele a nela. Orgulhosa demais para dizer continua-- Acordei com você com os braços em cima de mim.

-Era só oque me faltava menina! --a fita olhando de cima em baixo deslizando a mão em seus cabelos bagunçados os jogando patá trás --A primeira coisa que eu esperava ouvir de você era um OBRIGADO! --se altera por final.

Ela fica corada por estar envergonhada e também muito nervosa, ela respira fundo contendo a fúria e caminha até ele endurecida por conta da vergonha e as pernas fracas. Retira o manto negro das vestes dele colocando sobre o ombro dele que observa seus movimentos os seguindo apenas com os olhos. Ela retira a sua capa preta de tecido mais leve se encaram por segundos e ela a joga no rosto dele:

-Isso é para aprender parar de me secar em quanto eu durmo. --se vira de costas retirando o aparelho da bolsinha caminhando para fora.

Ele com a capa ainda na face a segura por segundos contra o rosto sentindo o doce aroma dela que o deixou embriagado. Quanto mais ela tentava o afastar mais causava situações que o deixavam mais obcecado por ela. Era muito esperta, mas também muito ingênua. Ele retira a capa da sua face e fica a segurando observando sair bufando da caverna. ´´Ela deve ter visto algo em minha mente que a deixou mexida para agir dessa forma´´.

Ela caminha ate a lagoa  ao lado, sobe com dificuldade em uma rocha pois suas pernas estavam bambas a fazendo resmungar para ela mesma:

 --Idiota, como consegue ser tão imbecil. --senta em uma pedra cruzando as pernas e começa a arrumas o comunicador.

Ele sai da caverna lentamente guardando disfarçadamente por dentro de seu cinturão algo que achou na caverna. Ela a observa temeroso e caminha em direção a lagoa, ele retira a camisa grossa de cima a estendendo em um tronco ficando apenas com uma camisa preta regata. Rey o olha de canto com cara fechada em quanto arrumava o objeto sem abrir a boca:

-Você me deixou um presente naquela roupa. --diz baixo em quanto jogava água no rosto para despertar melhor da ressaca.

Ela devia o olhar para a roupa dele e nota uma mancha. Ela volta a arrumar o objeto pegando mais ferramentas de sua pochete:

-Que bom! Você mereceu. --ela vira o rosto segurando o riso para ele não notar,mas sem muito sucesso.

Ele abana a cabeça franzindo o cenho e voltando a jogar água no rosto. Seus cabelos ficam colados a face atraindo o olhar de Rey como um imã a olha-lo de novo. Ela disfarçadamente arrumar o aparelho e volta observa-lo novamente, seus músculos, o cabelo molhado, de como escorria água pelas pontas dos cachos negros que deslizavam dos cabelos contornando as veias de seu pescoço. Ele pega a roupa jogando-a no rio para lavar, se inclinando com dificuldade de joelhos na beira da lagoa, não tinha um pingo de jeito para essa tarefa fazendo Rey conter o riso.

Ele percebe e para oque estava fazendo colocando a roupa molhada ao lado e a encara furioso, ela ao perceber volta a focar-se em sua tarefa:

- Você ri não é mesmo sucateira! --contestador, ele se levanta de vagar a fitando.

Ela engole seco e o ignora guardando algumas ferramentas ficando com apenas uma:

- Não me atrapalhe, estou quase acabando. -- diz baixo focada em sua tarefa.

Ele contorce a boca a olhando vingativo, pega a roupa e vai estender em um local melhor para secar. Rey mexia no aparelho e por fim ele faz um ´´pi´´ e ascende uma luz verde nas extremidades. Rey estampa um grande sorriso e se levanta observando ao redor do aparelho, com o braço erguido  se vira para mostrar a ele que havia concertado, mas é pega de surpresa. Ele segura forte o pulso dela retirando o aparelho de sua mão a pega no colo jogando-a na lagoa sem exitar. Ele fica ali em cima da rocha de braços cruzados com um sorriso meia boca esperando ver a reação dela. Ela sobe a superfície respirando fundo e olhando surpresa pela atitude, não sabia se ria ou ficava furiosa:

-Eu...eu não acredito que você fez isso! -- engasta atônita.

-Depois de encher a cara, nada melhor que um bom banho gelado para tirar a ressada e o mau humor.-- diz com o olhar vingativo fazendo sinal de afirmação com a cabeça.

Ela bate as mãos na água revoltada, então estende as duas mãos fixamente na direção dele o paralisando com a força o pegando de surpresa. Ela joga os braços para o lado o jogando no rio também a uns metros próximo a ela. Ele sobe a superfície a olhando arrebatadamente sem dizer nada, arruma os cabelos para trás e volta a fixar o olhar nela ´´ Rey, como é linda´´:

-No seu caso precisa de um bom banho frio todos os dias para tira o mau humor. --diz alto rindo em seguida.

Ele não diz nada, parecia estar furioso por fora mas por dentro estava exaltado em emoções que o deixam sem fôlego. Fazia tempo que não se divertia, seus sentimentos não sabiam mais lhe dar com tipo de situação. Ela estava destruindo Kylo Ren aos poucos sem ao menos empunhar uma arma, o aniquilava sendo ela mesma sempre com aquele sorriso e olhar devastador o deixando hipnotizado.

Lembrou-se do passado, de como se divertia com ela como um irmão mais velho, era assim que ele se sentia em relação a ela. Queria ser alguém importante na sua vida  e faze-la sorrir. A unica infância que ela teve foi ao seu lado, ele queria que ela se lembrasse mas no momento certo, se revelasse apenas uma parte ela iria se questionar pois não se encaixava com as outras memória. Portando devolveria todas as memórias de uma vez:

-Esta bravo? --diz preocupada

Ele estava distante, ela agora era uma mulher formada não mais uma criança, essas brincadeiras tornavam o momento mais intimo e menos ingênuo. Ela ainda expressava uma certa ingenuidade, parecia que parte dela parou no dia que ele apagou sua memória.

-Sabe Ren. --respira fundo observando o céu azul com um sorriso no rosto-- Faz tempo que não me divertia assim. Alias. --para por instantes--  Acho que nunca me diverti assim. --lamenta.

Ren sente uma parcela de culpa e observa o céu com o olhar perdido, ele não gostou de ver os olhos cor de avelã se apagarem. Ele bate a mão na água jogando nela:

-EI, sucateira! -- e continua a jogar

Ela se protege dos ataques com as mãos abertas, sorrindo bastante começa jogar água nele também. Até que ouvem o aparelho apitar, os dois param oque estavam fazendo se encarando por uns instantes ambos tímidos, ela passa os dedos delicadamente trazendo os cabelos para trás das orelhas o olhando encabulada´´ me empolguei demais ´´ Ela fica com falta de ar de tanto que seu coração batia . Ele estava quase explodindo, prestes e ter outro ataque de fúria mas este era diferente, queria agarra-la ali mesmo e deslizar seus lábios nos dela os contornando suavemente limpando a água que escorria em torno de seus doces lábios rosados.

Logo o aparelho apita novamente fazendo os dois saírem totalmente do transe. Ela nada para a margem saindo da lagoa, pega o aparelho que estava no chão, Kylo logo atrás retira o aparelho das mãos dela:

- Me empreste.

Ele se afasta dela dando-lhe as costas, aperta uns botões.

Hati então ouve o seu aparelho apitar e o ativa:

- Mestre! Oque aconteceu?

- Hati minha nave foi destruída, estamos em Kanari. Vou lhe passar nossa localização.

Kylo ativa um detector no aparelho que Hati recebe as coordenadas de sua localização:

- Já estou a caminho! Estão bem perto!

Kylo desliga o aparelho jogando-o em seguida em direção a Rey que segura no ar, ela o olha e em seguida o guarda em sua pochete. Ele estava de costas para ela de cabeça baixa, pensando como agir ao chegar a base, Ariele correria para seus braços. Ele pediria a Hati para leva-la para se distrair em algum restaurante. Ariele era um perigo e estava disposta a trai-lo se não fosse transar com ela. Ele então quebra o silêncio:

- Rey...depois preciso conversar com você a sós.

Ela engole seco, oque ele queria conversar? Ficou preocupada:

- Já estamos as sós...porque não diz  agora. - diz baixo soltando os laços de seus cabelos totalmente desarrumados apertando sua roupa encharcada.

Ele se vira e a fita um pouco inseguro, ela percebe essa tensão em seu olhar:

- Di...diga. - sua voz trava por um instante por conta da timides.

Ele caminha em direção dela calmamente, cada passo dele a deixa mais ansiosa e tensa. Ele queria evitar chegar muito perto dela e se senta a dois metros dela soltando um longo suspiro:

- Rey ao chegar a base quero que saia com Hati. Ele ira te levar a um barzinho para jantar...- ela o corta.

- Sair com ele sozinha? - o questiona mas ele continua sua frase sem responder a pergunta.

-...jantar pois preciso resolver algumas coisas.

- Posso ir junto, te ajudar!

-NÃO! - diz alterado mas logo respira fundo e volta a normalidade - Não Rey, preciso falar com Snoke. Hati é a unica pessoa que confio naquela base.

- Nem mesmo os seus outros cavaleiros? -diz curiosa se inclinando na direção dele.

- Não...- responde com um olhar distante.

Ela fica sem saber oque falar demorando a responder observando o lago:

- Por...porque Ren   murmura passando um graveto na terra-- Porque foi para o lado sombrio? - diz triste.

Ela não esperava tal pergunta, ele fica ofegante com um nó na garganta, passa uma das mãos no cabelo e olha o horizonte:

- Eu...fui traído...- arfa com o olhar muito sério -...pelas pessoas que mais amava.

-Han e Léia? Impossível! --inconformada joga o graveto no lago.

- REY! - diz alto para ela se calar - Se estou dizendo que foi isso é porque tenho os meus motivos! - diz friamente.

Ela se encolhe diante a agressividade em suas palavras tomando mais cuidado, era uma assunto delicado e estava muito curiosa:

- O que ele fez exatamente? - diz carinhosa.

Ele estreia os olhos a fitando, ela se incomoda e desvia o olhar:

- Eu não queria estragar a imagem paternal que você tem dele mas...parece que terei.

Ele exita por uns segundos e Rey fica ansiosa pela resposta:

- Eu estava em uma missão aérea.  -murmura - Foi dada a ordem para me abaterem...sabe quem deu essa ordem Rey? - diz a fitando com a respiração ofegante.

Ela sente uma pontada no coração:

- Meu pai! - seus olhos ficam tristes e chorosos - Mas...

Ela arregala os olhos chocada, não, não podia ser verdade:

-...mas...quando nos revemos na plataforma tinha algo errado...eu... - ofega -...Rey...

Ele se levanta não conseguindo terminar, furioso ele aperta os punhos contendo o choro estava de costas para ela que percebe um grande distúrbio na força envolvendo-o. Rey se levanta chocada, não iria tocar nesse assunto tão cedo, oque realmente aconteceu? O Han Solo que ela conhecera não faria tal atrocidade. Mas ele dizia com tal certeza que era assustadora. Ela sente um aperto no coração, queria ajuda-lo:

- Me...me desculpe! - murmura.

Ele sai de perto dela caminhando a passos largos se sentando em baixo de uma arvore. Ela respira fundo tentando se acalmar  ´´Com certeza é algo desse tal Snoke, Han jamais faria isso. Entendi o porque dele dizer aquilo para mim na primeira vez que nos vimos: -você chama aquilo de amigos? Aqueles traidores e assassinos.´´ 

Kylo queria fazer de tudo para apagar sua família da memória e do dia que o traíram. Mas ele os amava tanto que não quis vingança abraçando o lado sombrio sem raciocinar direito. A maior vingança era com Luke Skywalker, o maior de todos os traidores .

Depois que ele reviu o pai na plataforma algo mudou, pois Han Solo passava felicidade em revê-lo e também muito carinho, isso causou um certo choque em sua mente o deixando perdido e desesperado. Ele sabia que teria de matar o pai que o mesmo sabia que seu filho teria de faze-lo, se não fizesse Han perderia seu filho para sempre, também não queria mais ver Léia deprimida.

Kylo se lembrava de frases que Han usava quando estava nervoso ´´Esse menino tem o sangue ruim igual o avô´´ , ´´ ele herdou essa maldição de você Léia, me arrependo de ter casado com você´´ , ´´ ATIREM NELE, NÃO QUERO TER UM MONSTRO EM MINHA FAMÍLIA.´´


Notas Finais


Essa Rey esconde muitos segredos por trás dessa carinha de Jedi! ahahahahahahahha


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