Ao retornar ao ponto de encontro Ben ouviu um ruídos baixinho dos três conversando. Saltou bem alto pausando o corpo pesadamente no maior galho. Logo adiante avistou Felicia sentada no meio de Sirius e Hati, que no momento acariciava seus cabelos.
Ben notou certa nuvem de malicia sobrevoar os três, que disfarçam rapidamente mudando as expressões de melosos para sérios, que se levantaram imediatamente.
Sirius aperta seus braceletes que estava frouxos, e da um passo a frente:
- Parece que deu tudo certo mestre. Sinto que você parece bem mais relaxado.
Bem o lança um olhar duvidoso:
- Aparentemente não parece que apenas eu que estou relaxado
Olhou para os três jogando um olhar certeiro para cada um. Bem sentiu que tinha algo rolando ali. Hati coça a parte careca de sua cabeça e diz:
- Uma pergunta, você não tinha se esquecido de mim não é mesmo?
- Eu sabia que iria escapar, e tinha certeza que quando eu voltasse estaria aqui me esperando.
Eles ouvem sons de uma movimentação no gramado. Eram os soldados caçando Hati que havia escapado.
Sirius vê uma caixa de vespas logo adiante na outra árvore, ele usa a força manipulando os animais para afugentarem os soldados de uma maneira não muito chamativa. Que saíram gritando a atirando para todos os lados, deixando mais criaturas irritadas que o atacaram com bicadas e chifradas.
Ben fica admirado e diz:
- Não sabia que controlava os animais.
Hati cruza os braços e ergue uma sobrancelha atirando os olhos em Sirius:
- Esta explicado porque Felicia caio em seus encantos. - alega Hati o irritando de uma forma amigável, mas com um fundo de ciúme.
Ben fecha os olhos e coloca a mão sobre o rosto, maneando a cabeça negativamente:
- Eu mereço.
Eles voltam a Falcon para armar o plano.
Ben achou melhor roubar os sabres depois de ele fazer o ritual para recobrar a memória. Talvez isso o desses mais vantagem na luta que estava por vir.
Sem demora eles saem da Falcon. Orientado por Sirius, Ben sentou-se de pernas cruzadas em cima de uma rocha alinhada ao solo; disse que a rocha ajudava a fortalecer o ritual.
Felicia e Hati ficaram sentados na rampa em quanto ele massageava suas mãos, ambos os olhando atentos:
- Será que o galhudo sabe o que esta fazendo?
- Sabe sim, ele disse que foi treinado para essa função.
- Se meu mestre morrer eu o mato. Vou arrancar aqueles chifres um por um.
- Pensei que tinham ficado amigos
- Hum...amigos não!...Colegas...conhecidos...qualquer outra coisa.
Sirius sentou-se de pernas cruzadas na frente de Ben e estendeu os braços pausando suas mãos uma de cada lado do ombro de Ben - que segurava a pedra do regresso com as duas mãos fechadas com pressão; a posicionando na altura da testa.
- Respire cinco vezes e esvazie sua mente.
Ben emite um sorriso de deboche, não conseguia esvaziar a mente. Bom, ele ´´ conseguia´´ quando era Jedi; e foram raras as vezes. Fez de tudo para se manter neutro, mas só pensava em Rey, e no medo de perde-la.
Percebendo isso, Sirius desgrudou uma mão do ombro direito dele e a girou em cima da cabeça dele, tentando alivia-lo desse turbilhão. Ben vai aquietando sua respiração, e Sirius volta a mão aonde estava e continua com a voz calma:
- Agora mentalize um corredor, comprido,...caminhe nele sem pressa.
Ben assim o faz, viu um longo corredor com paredes luminescentes, e no final via uma saída, mas estava escuro. Quanto mais se aproxima mais ficava ansioso. Sirius aperta os ombros dele como um alerta, e ele Bem volta a se acalmar:
- Relaxe...
Ben aspira o ar com profundidade e o libera com calma pelo nariz, apertando a pedra com mais força contra a pele de suas mãos. A pedra queimava, mas era um calor que não o feria. Esse calor começou a percorrer seus braços de uma forma lenta. Sirius via nos braços dele correntes elétricas na cor lilás, que surgiram da pedra e avançavam pelos braços, peito, cintura.
Ben aperta os olhos emitindo um grunhido baixo. Na imagem mental, estava a alguns metros do fim do corredor, e parou na porta, temendo ver o que iria enfrentar. Sirius percebe que as correntes elétricas tinham tomando conta de todo seu corpo, apenas faltava a cabeça, ele estava relutante:
- Agora diga... com calma, e, de vagar. ´´Abrufen der Quelle´´ ( É recobrar a origem em Alemão)
Ben cerra os dentes e segura nas extremidades da porta, mesclando seus olhos negros na negridão a sua frente.
- Abru-fen der..
Ben pronuncia errado, e uma mão surge do meio da escuridão e o puxa para dentro. Nesse momento o corpo de Ben paralisa e cai deitado para trás, rosnando e se debatendo para esquerda e direita. Preocupado, Sirius se posicionada atrás, e toca na cabeça dele tentando ajuda-lo, mas não adiantou. Tentou tirar a pedra das mãos dele, mas estavam travadas e quentes demais.
Hati percebe que algo deu errado, se levanta engatilhando sua arma apontando para Sirius em quanto se aproximava dele:
- O que você fez? Deve ser algum infiltrado daquele bosta!
Sirius estende as mãos:
- Senhor Hati pare, ele não pronunciou a palavra corretamente! E-le..ele disse apenas ... - e olha assustado para Ben, sabia o tipo de resultado que surgiria ali em segundos. - Melhor se afastarem!
A entidade invisível que o puxava o guiou por suas memórias, mostrando toda sua trajetória de vida do presente para o passado. Desde quando chegaram no castelo, a base Starkiller, e o dia do massacre a escola de Luke. Recordou novamente quando se encontrou Rey, e de quando era Jedi.
Por último foram as melhores lembranças, dele feliz junto aos seus pais quando criança. Han correndo pela Falcon com ele nas costas, pulando pela rampa e o jogando para Chewie pega-lo. Adorava fazer essas brincadeiras brutas com o pai. Viu sua mãe ao fundo preparando algo ao ar livre em quando eles se divertiam.
Sua idade foi diminuindo e diminuindo, até se ver como apenas um bebê aconchegado aos braços de sua mãe. Ela tinha dado a luz a ele a caminho do hospital, dentro da Falcon mesmo nas cadeiras dos passageiros. Tinham com eles um Droid Médico que ajudou no parto junto a Maz Kanata que deu todo o apoio possível. Junto ali estavam Luke, Chewie, Han, e Lor San Tekka.
Mas o tempo não parava de voltar e tudo ficou escuro, ele não via mais seu próprio corpo, apenas enxergava trevas. A entidade que o agarrou era da mesma tonalidade do ambiente ao redor, apenas se podia sentir os olhos sem brilho camuflados na escuridão o observando, mas Ben os via em sua tela mental.
Então como um sopro a voz disse:
- Precisa voltar Souls, nem que seja por um breve ...momento. – sua voz parecia um eco.
Ben congela, cerrando os olhos na tentativa de enxerga-lo melhor:
- Quem, é você?
A entidade misteriosa sorri baixinho e respondeu de uma forma amigável:
- Logo descobrirá meu filho. O importante agora é descobrir quem é, ... - dois olhos rasgados se arregalam bem a frente de Ben, o paralisando com uma luz vermelha que o lançou do olho. - ...Você!!!
Com isso Ben apaga.
As ondas de eletricidade do corpo dele somem. Sirius checou se ele estava respirando e a pulsação estava certa. Tudo estava certo.
Hati estava de pé mirando a arma em direção a Sirius, pronto para atirar caso algo desse errado com seu amigo. Sirius se ergue lentamente sem tirar os olhos de Ben, dando passos atrás de uma forma cautelosa.
Percebendo que seu amigo não tinha nenhuma reação Hati se enfurece:
- Você o matou!!! - urra Hati mirando nele.
Sirius ergue as mãos fazendo sinal para baixar a arma. Hati notou certo espanto nos olhos do Zabrack.
Algo iria acontecer.
Nesse momento de dentro da Falcon saem vultos negros, voando em direção a Ben, e girando em torno de seu corpo. Sirius corre se afastando imediatamente do corpo de Ben e se junta com Hati:
- O que está acontecendo, e que cara é essa? Parece que viu um fantasma!
Hati notou os olhos do Zabrack em movimento, parecia mesmo estar vendo algo:
- Eh estou vendo, dezenas deles!...- apertou os olhos azuis - Ele vai voltar.
Felicia se arrepia e se acomoda em meio aos dois homens:
- Estou com medo.
Hati se enfurece e agarra o colarinho de Sirius:
- Ele quem? Diga logo de uma vez.
Eles ouvem um barulho de algo metálico se quebrar dentro da Falcon, logo seguido de um barulho mais alto de um objeto que perfurou a lataria da nave - era a espada antiga Sith. ( Aquela que Snoke o presentou quando passou pelo último teste em Korriban)
A espada perfurou a lataria da Falcon e voou em direção a Ben que ergueu a mão capturando-a no ar com total firmeza. Todos os vultos que estavam circulando ao redor são tragados para dentro da espada. E quando o último é sugado, Ben abre os olhos rapidamente - estavam de um amarelo ouro intenso, com um leve contorno em vermelho.
Hati freia os olhos guardando sua arma imediatamente, e fuxicou para Sirius:
- O que aconteceu em ´´colega´´ de chifres?
- Ben manifestou o passado no momento presente. Adormecendo o sujeito que conhecemos.
Hati fez uma careta e o desfere uma cotovelada discreta:
- Vocês Zabraks e essas bruxarias de Dathomir!
Num breve segundo de distração Ben já estava a frente do três, os olhando de uma forma profundamente analítica. Felicia levou um pulo de medo e se escondeu atrás de Hati. Mas o que chamou a atenção do Lord Sombrio foi a presença de Sirius, sentiu que ele tinha a força e que estava o ajudando.
Sirius se curvou com pressa, temendo ser decapitado por Souls:
- Milord, estou aqui para ajudar!
Hati resolve copiar a atitude do colega, seguido de Felicia que fez o gesto com medo. Darth Souls ergue a espada, movendo-a lentamente ao redor a analisando. Notou que ela estava encostada, sentia na ponta de seus dedos a energia do metal totalmente ausente de batalhas:
- Está sem brilho, parece que a arma esta ausente do que foi feita pra fazer. - olhou para Sirius.
- Estamos resolvendo as coisas de uma forma mais pacífica.
O Lord Sith moveu os olhos para baixo e notou duas pistolas, uma de cada lado da cintura. E emiti uma expressão de decepção e diz:
- Eu estou usando... - retira uma das pistolas a segurando pelo indicador - ...isso?
Hati então se manifesta de forma protetora e puxa saco de Ben:
- Sim senhor, e já estourou muitos miolos com essas belezinhas.
Ele apenas olha inexpressivo para o nórdico sem que aja uma reposta. Sem graça Hati continua a defender o Ben do presente:
- São armas bem caras, com um tiro muito potente!
O Lord antigo guarda a pistola novamente, enfinca sua espada no solo e descansa seus braços apoiados na base da espada:
- Nada mais potente que uma lâmina bem amolada senhor Hati. - em quanto dizia alisava a ponta dos dedos na empunhadura da espada - O som da carne se cortando, seguido do líquido da vida se derramar aos seus pés.
Hati se engasga com a própria saliva a entalada na garganta desde o momento que trocou olhar com esse suposto Ben possuído:
- Tem razão - retira o machado das costas e o manobra entre as mãos - Quando vamos invadir o castelo?
Souls sentiu que aquele nórdico era seu amigo nessa vida, o olhar determinado demonstrava que a amizade era leal:
- Gostei de sua lealdade.
Nesse momento Souls muda a expressão junto a uma brisa que soprou contra seu corpo, sentiu a presença de sua amada Serena não muito longe dali:
- E-la esta aqui? - olhou perplexo para Sirius. - A Jedi?...Serehna?
- Sim, ela esta no castelo.
Ele muda o semblante de surpreso para incomodado:
- Cas-telo?
- Sim meu senhor.
Souls o agarra pela roupa e o trás para si o olhando diretamente nos olhos:
- Me diga Zabrack, como anda a situação?
- Bom, os sabres estão no castelo pela informação que temos. - Souls o solta e se vira ouvindo atentamente - A Joia das trevas está com Kerberos.
Ele vira o rosto olhando para Sirius de uma forma irritadiça:
- O quê? - rosna freando os olhos furiosos para todos os lados, tentando sentir a presença do sujeito. - Ele está com Joia?...e, em quanto a Joia da luz?
- Está com Re-...- ele ia dizer Rey, mas resolveu falar o nome que ele conhecia. –...com..Serehna!
Souls arranca a espada da terra e aponta para todos ali:
- Vou arrumar as coisas de uma vez por todas.
Sirius ajeira a roupa e diz:
- Vá com calma meu senhor.
- Mais algo que preciso saber?
Sirius engole a saliva com medo, mas resolveu dize algo que o deixasse irritado:
- O Rei Aaron também está de volta, e está no castelo!
Tomado pelo ódio do passado Ben desaparece aos olhos dos três num nevoeiro causado pelo giro de sua espada. Sirius olha para Hati e Felicia e diz calmamente:
- Agora aguardem ouvirem som e tiros e gritos.
Hati cruza os braços com ironia:
- Você o provocou de propósito né seu Zabrack safado!
Rey se preparava para dormir, vestia sua camisola de forma preguiçosa por conta do banho quente que a deixou relaxada. Recordar sobre os seus pais foi muito doloroso.
Mas aquela mulher não era sua mãe, além dela ter sentido que não, tinha visto uma fotografia dela mesma bebê sendo carregada por outra mulher. Em outro momento mais oportuno e calmo conversaria isso com Ben. Agora o foco era a realização da profecia, uma missão nada segura.
Rey se sentou a penteadeira e começou a arrumar os cabelos se olhando ao espelho, atenda a sua imagem refletida. Se perguntando como iria acabar isso tudo, se devia sair dali de forma rebelde agindo no impulso. Ou continuar levando as coisas com paciência e de forma pacifica.
Por um segundo ela viu sua imagem se distorcer em outra aparência; Serehna. A cada dia que passava naquele local parecia que as características da Jedi se mesclavam cada vez mais na Rey de hoje.
Nesse momento o vento sopro forte por conta da chuva que se aproximava junto a trovoados ao leste; onde sua janela estava posicionada. Folhas entraram em seu quarto, movendo com violência as cortinas brancas para todos os lados.
A garota se levantou e fechou a sacada com agilidade. Voltou a penteadeira para organizar as coisas, então um forte raio cai próximo dali clareando o quarto - Rey gelou ao olhar pelo reflexo do espelho uma sombra do lado de fora a observando por de trás das cortinas.
Ela se assusta e derruba algumas coisas da penteadeira, estendeu a mão para o lado em direção a gaveta e com a força puxou seu sabre bastão de amarelo incandescente, ativando-o apenas um lado. Caminhou corajosamente até a sacada e a abriu com a força. Deu mais alguns passos até a porta e olhou ao redor, não enxergou e nem sentiu nada. Sua camisola debatia-se ao vento erguendo-se para o alto. Rey desliga o bastão e luta com sua roupa de dormir tentando para-la no lugar.
Entrou e fechou novamente a porta da sacada:
- Ah droga! O medo deve estar me fazendo ver coisas.
Rey deitou-se na cama e colocou o sabre de baixo do travesseiro ao lado. Ajeitou-se na cama com mão posicionada perto da arma, preparada caso fosse surpreendida no meio da noite.
Incrivelmente pegou no sono rapidamente.
Camuflado no ponto mais escuro do quarto surge Souls, que abriu seus olhos ambares destacando-os em meio a escuridão do quarto. Aproximou-se benevolente de onde Rey dormia, e a observou de forma enfeitiçada em quando dormia de conchinha enrolada ao lençol. Estendeu uma mão na direção dela, fechando-o em seguida - suportando a vontade de deitar-se com ela.
Mas ela não era mais sua amada do passado, não queria assusta-la, e muito menos faze-la se sentir invadida em sua privacidade. Deu um passo silencioso para o lado e apenas se inclinou para observa-la melhor. Arrumou uma mecha do cabelo dela para olha-la com mais clareza, nesse instante um raio clareou o quarto. Então pode vê-la com nitidez.
Não tinha mais o cabelo cobrindo toda a costa, era baixinha e com traços de uma mulher guerreira e não pacifica. Estava mais nova, aparentando seus vinte e dois anos. Tinha notado também o sabre de luz, coisa que a Jedi Serehna não possuía, e tão pouco gostava.
Mas sentia que era ela, pelo cheiro, sua luz única, e pela sensação de submissão que lhe causava. Tao encantadora e frágil, porém ...poderosa.
Os olhos dele passaram a transmitir uma certa lamentação – referente ao passado - , e soltou um suspiro olhando todo o corpo dela.
Se inclinou mais sobre a cama ameaçando lhe dar um beijo nos lábios relaxados, mas parou quando ela gemeu e se virou, aparentando estar sonhando.
Rey sonhava:
Estava meditando pela manhã em seu jardim, mas, oculto nele havia um homem de traje negro como guarda. Para ela era um presença possante, que exercia suas tarefas de guardião em total devoto. A presença pesada do homem não a incomodava, muito menos lhe passava medo - por mais que a cor do olhar dele transparecia morte.
O cenário muda, e ela estava na sacada daquele mesmo quarto, olhou entre as árvores e o viu novamente, sempre mantendo a mesma postura em guarda. Mas sempre tão silencioso e reservado, despertando muita curiosidade em querer conhece-lo melhor e fazer mil perguntas sobre o lado sombrio; para tentar entende-lo.
A visão muda novamente e ela estava lavando o rosto em um riacho, e o sentiu se aproximar por trás - sentindo que ele a observava agora com outros olhos. Jogou mais água no rosto, colocou algumas ervas na cesta e se virou para falar com ele - que a encarava de uma forma diferente. Que ao contrário dela queria conhece-la melhor por baixo daquela tecido fino.
Aquilo a deixou excitada pela primeira vez.
Rey despertou, e murmuro baixinho citando o nome dele: Souls?
No mesmo momento ela sentiu que não estava sozinha no quarto, colocou a mão em baixo do travesseiro para pegar o sabre; mas não estava. Apressada se colocou sentada na cama olhando ao redor, então levou uma flechada. Viu a silhueta escura de Ben parado contra a claridade dos relâmpagos que se intensificavam logo atrás.
Notou que ele mostrava seu sabre em uma de suas mãos, caminhou até a penteadeira e o colocou sobre ela. Rey sorri aliviada, era Ben.
Jogou o corpo para trás batendo a cabeça no travesseiro macio, soltando um suspiro de alivio:
- Ben seu bobo, quase me matou de susto. Meu coração esta a mil!
Estranhando o silêncio de Ben ela sentiu um arrepio, uma atmosfera estranha estava vindo dele. Ela jogou o corpo para fora da cama e caminhou até ele, mas parou no caminho, notando o olhar transformado e portando aquela espada Sith; que nem lembrava que ele tinha guardado.
Ela levou uma das mãos fechadas a região do coração e engoliu ceco:
- Ben?...o que ouve?
O Lord olhou para o lado e se observou no espelho da penteadeira. Souls agora pode ver o rosto de seu novo corpo carnal. Ficou curioso com a chamativa cicatriz cortando o meio de seu rosto. Deslizou seus dois dedos seguindo a linha da marca de cima para baixo.
E também pode ver melhor o novo corpo de Serehna ali de pé, naquela atrativa roupa de dormir o deixou em pânico. O Sith volta sua atenção aos olhos de Rey e diz:
- Ben,...então esse é meu nome. E você como se chama?
Rey gelou das pernas a cabeça, reconheceu aqueles olhos penetrantes e chamativos. Era ele, o Sith de suas visões: ´´ Ben usou a pedra para recobrar a memória, sim, é ele ...Souls.´´
Rey umedece seus lábios secos passando a língua. Nervosa, responde gaguejando:
- R-Rey.
Ele amoleceu o olhar a analisando de cima em baixo, aparentando estar relutando com alguma ação nada comportada:
- Esta ciente de quem você é Rey?
- Sim, ou, de quem eu ...fui!
- Do que se recorda?
- Ainda nada muito claro, apenas sonhos e visões. Mas, em breve e-eu faria o ritual com essa pedra para recobrar toda a memória.
Souls toca na pedra do colar e entendeu agora porque tinha se manifestado no presente. Mas as coisas meio que deram errado. Seu espírito estava em fúria dentro de Bem, querendo se manifestar a todo custo. Por isso adormeceu a consciência do presente e trouxe a do passado para o presente.
Mas isso duraria algumas horas. Só queria ver com seus próprios olhos que a reencarnação tinha dado certo. E que poderiam colocar em prática de uma vez por todas a profecia do equilíbrio.
O homem ali dentro precisava vê-la com seus próprios olhos, como algo pendente que ficou preso nas linhas do passado. Souls possuindo totalmente Ben, ajudaria a manifestar seu poder antigo em seu novo corpo, podendo fazer o melhor uso da força sem menores dificuldades ou esgotamento. ( Assim como foi com o teleport a Jakku )
O Darth ficou disperso em pensamentos, em silêncio só a olhando. Isso incomodou, e temeu se Ben não retornaria ao estado normal?
Essa dúvida a incomodou demais, e resolveu perguntar:
- Como isso aconteceu, digo, você tomou o corpo dele?
- Eu não tomei o corpo dele, somos a mesma pessoa. Apenas minha energia estava tão acumulada que meu código espiritual do passado se apossou de uma certa área do cérebro.
- O Ben que conheço vai voltar?
- Sim, a hora que minha alma assim sentir que deve adormecer novamente.
Rey amolece o olhar, e relaxa os lábios desviando o foco dele para o chão por um segundo:
- Hum
Souls de aproxima com o olhar fixo procurando os dela. Que preso aos dele, não conseguia desvencilhar o contato visual. E ele pergunta:
- Minha presença está incomodando?
- Um pouco, é que... - desvia os olhos por um segundo ao tórax dele - É estranho só isso.
Ele demora um pouco a responder, e transmite um sorriso pelo olhar, mas sua face não transmitia muitos sentimentos.
- Nós dois, temos algum vínculo nesse presente?
Rey se envergonha:
- Sim, somos um casal sim.
Ele pareceu se aliviar:
- Desculpe o atrevimento, tive de perguntar porque, ...esta morando aqui nesse castelo.
- Estou, mas por em quanto. Muitas coisas aconteceram por isso estou aqui.
Ele sentiu muita confusão e tormentos vindo dela. Queria saber tudo, mas pelo pouco tempo que tinha o mais importante para ele era pelo menos conseguir um abraço, beijou...ou quem sabe algo a mais.
Ele diz:
- Eu senti isso, mas não sei exatamente o que aconteceu.
A atração por ele é tremendamente torturante. Sentia que o conhecia tão bem, mas ao mesmo tempo era um estranho. E só de lembrar daquelas visões a deixava mais ainda excitada, parecia que seu coração estava louco, batendo com tanta força que a jogava para frente querendo se entregar a seus encantos.
Seus pensamentos são cortados pela voz do homem:
- Está tão... bonita! Pode estar em outro corpo mas, sua luz ainda me deixa completamente submerso a ela.
Rey se cora por completo como um pimentão, assim como a chama que crescia a cada segundo:
- Ben me diz a mesma coisa.
- O que mais Ben diz, ou...faz com você?
Se aproxima mais dela que o impede com as mãos abertas em seu peito arfante. Ele pega nas mãos dela as acariciando com o polegar. Rey tentava responder, mas tudo o que saia eram múrmuros baixinhos na tentativa de dizer algo.
Souls aproxima o rosto do dela, e desliza o nariz pelo pescoço dela, apenas sentindo seu cheiro e deslizando sutilmente seus lábios na pele dela macia e recém banhada. Que sentia o hálito quente dele colidir como fogo em seu pescoço.
Num sussurro ele diz:
- Ele, faz isso com você?
Ela se arrepia soltando um suspiro de tesão, e responde de maneira envergonhada:
- Sim...mas, e-ele faz muito mais que isso.
Ele acomoda as mãos dela em seus ombros largos. E passeia suas grandes mãos pelo corpo dela pausando-as na cintura num apertão suave, e a puxa para si em quanto emitiu um rosnado banhado em desejo no ouvido dela:
- É só pedir... - sussurrou.
Rey prendeu os lábios parecendo que sua respiração iria explodir a qualquer momento. Deslizou os dedos para o pescoço, e depois para os músculos do ombro e braço - apertando e sentindo o poder do homem:
- Me, beije.
Num alivio ele leva seus lábios ansiosos aos dela num ato repentino. Relutava contra seu intuito de arrancar a roupa dela, não queria deixa-la assustada. Ela estava acostumada ao seu outro eu, que podia trata-la diferente na cama.
Rey apertava os dedos nos músculos do ombro dele em quanto tentava acompanhar aquele jeito diferente de beijar. Aquela forma de beijar não era de Ben, era frio, porém verdadeiro. Mas o sentia cada vez mais familiar a cada carícia. Um sensação brotou em sua garganta, um sentimento que a sufocava em seu subconsciente: saudades.
Ele para de beija-la, e ergue o rosto dela com um toque delicado no queixo:
- Quer matar essa saudade de uma forma mais intensa Jedi?
Disfarçadamente Rey move os olhos em direção a cama. Sonhou tanto fazer amor com Ben ali. Rey deslizou os dedos para dentro da calça dele, fazendo movimentos circulares na região de onde estava o pênis
- Quero, muito...ter você ali comigo.
Num ato explosivo o homem retira a espada juntamente com a camisa, jogando-as numa cadeira ao lado, captura o rosto dela com as mãos e a puxa num beijo voraz. Que retribuiu totalmente envergonhada, mas banhada em desejo igualmente a sua peça íntima.
Rey não tirava da cabeça aquele momento intimo que vivenciou com Souls quando quase transaram, mas ele parecia estar sonâmbulo no momento. ( quando dormiu pela primeira vez em Aquarihn) Traição?...não, pois ele era o Ben do passado e o amor quando se é verdadeiro não desaparece.
Eles andavam para trás em quanto se beijavam loucamente. Ele agarrou a parte inferior da camisola e a puxou para cima, jogando-a em cima de suas roupas na cadeira. O Lord Sith parou o beijo e cheirou seus cabelos, em quando desliava suas mãos por todo o corpo da Jedi sem demostrar relutância.
Passou dos braços para o corpo, adentrando os dedos por dentro do sutiã, apalpando seus seios com os polegares. Deslizou as mãos pelo quadril dela, e por fim nas nádegas, puxando-a para si, colando seus corpos como um imã.
Rey emitiu um gemido em quando ele cheirava e chupava atrás de sua orelha. Ela desabotoou a calça dele abaixando-a até metade da perna, que ele mesmo terminou de tira-la com um movimento das pernas. Ela tocou seu membro endurecido por cima da cueca e o apalpou.
Ele cerra os dentes passando a mão nos cabelos dela em quando a fitava de maneira assustadora com aqueles olhos amarelos:
- Não parece a frágil Jedi que conheci.
Ela sorri para ele de um jeito meigo e diz na naturalidade:
- Já fizemos isso várias vezes.
- Me agrada muito em saber disso.
Eles trombam na cama e apenas ela se senta. Rey mordiscava os quadradinhos da barriga do homem extasiado, ao mesmo tempo que desliava as mãos em caricias pelo quadril rígido. Que em delírio penteava os cabelos dela com os dedos, emitindo gemidos guturais.
Rey perde a vergonha e resolve fazer aquilo que teve curiosidade da sua última experiência. Abaixou a cueca dele e pegou no membro, preenchendo-o por toda suas pequenas mãos. Roçando a extremidade macia em seu queixo e em torno de seus lábios. Ele abre os olhos preguiçosos e a olha surpreso, contemplando a cabeça de seu pênis em torno dos seus lábios finos e levemente rosados da Jedi, que o explorava com desejo e curiosidade.
Começou a chupa-lo apenas pela cabeça, fazendo o Sith fechar os olhos e prender um gemido alto.
Rey movia sua língua em torno da cabeça macia e quente. Avançando pelo resto do órgão masculino aos poucos, de um modo suave e lento - sentindo as veias pulsarem estufadas e a carne enrijecida.
Num movimento brusco ele a pega pelos braços e a ergue, colocando-a de pé em cima da cama. O Lord Sith avançou mordiscando a região da virilha, em quando abaixava a peça intima de Rey; tirando-a por fim. Ele olhou apaixonado toda a feminilidade de sua mulher posta numa pose superior a ele. Deu uma única e demorada lambida de cima para baixo entre os lábios da vaginais dela que gemeu.
Souls preencheu suas mãos por toda coxa dela erguendo-a para o alto, acomodando uma perna em cada lado de seu ombro. ( como um cavalinho ao contrário ). Isso surpreendeu Rey, deixando escapar um gemido alto em quando ele a chupava. Andou com ela até a parede nessa posição a prendendo.
A Jedi gemia completamente envergonhada e extasiada pela posição nada comportada - a forma que estava era impossível sair dali. Pegou os braços dela e os prendeu contra a parede, a chupando em movimentos lentos e rápidos, em quando ela se contorcia prendendo as cochas na cabeça dele. Que a soltou e abriu mais suas pernas a chupando intensamente em seu ponto mais sensível, penetrando a língua na entrada da vagina.
Percebendo que ela estava prestes a ter um orgasmo, ele desfez a posição e a soltou por um segundo, que caiu. Mas num movimento hábil ele a capturou pelas coxas que entrelaçou as pernas no quadril dele e a jogou contra a parede - logo selando-se em outro beijo louco. Certeiro penetrou seu membro em chamas aos poucos na intimidade dela, até repentinamente mover seu quadril com rapidez, que a fez chegar no orgasmo rapidamente - gemendo contra a boca dela que o mordiscou por fim.
Ele girou o corpo e se jogaram na cama. Souls se pós de quatro em cima dela e sugou os seios roliços e arrepiados, em quando ela voltava a si do orgasmos em gemidos baixinhos e agudos.
Ele para e diz acariciando a região da clavícula:
- Perdoe minha ousadia, mas, aquilo que você fez foi impossível de controlar minha loucura por você.
Ela sorri ainda voltando a si, e enfiou os dedos nos cachos dele:
- Quem sabe não fiz aquilo procurando vê-lo dessa forma.
- De aparência tão delicada e inocente, mas, tão atrevida e desafiadora.
Rosna e a vira de costas para dele, prensando apenas seu quadril em cima das nádegas dela. Beijou as costas dela com delicadeza, entre beijos e lambidas, deixando-a arrepiada dos pés a cabeça. Sentido o toque cuidadoso dele em sua coxa, e da forma possante que a manipulou, deixando-a louca.
- Sinto que nessa vida é meio selvagem e indomável. Portando vou ensina-la a sentir toda a dominância de um homem louco em desejo.
- O que vai fazer?
Isso estremeceu Rey enrijecendo o corpo, se sentindo meio insegura e com receito. Então ele diz:
- Não vou machuca-la, sabe que a amo e jamais faria algo que não gostasse.
Ele beija o ombro dela, e vira o rosto dela para trás para lhe dar um beijo carinhoso. Que retribui a medida que vai amolecendo o corpo e se sentindo relaxada. Ele percorre sua boca pela linha da coluna dela, em quando pegou uma das pernas dela e a colocou direcionada para frente. Voltou a subir em cima dela fazendo movimentos a penetra-la, que guiado pelo instinto achou o ponto certo com total mira, penetrando-a aos poucos - apenas retirando e colocando a extremidade macia do pênis.
Em quando ele jogou os cabelos dela para o lado e a beijou na região da nuca, que moveu a cabeça para trás a acomodando com a dele que beijava com mais fome, enterrando-o mais fundo em sua estreita e molhada feminilidade - que envergonhando-se pelo som alto da lubrificação.
Fizerem nessa posição por alguns minutos, Rey diz entre suspiros:
- Awn...Você faz, com tanta exatidão.
- É minha forma de expressar meus sentimentos.
Levantou o quadril dela para cima, que ficou de quatro para ele, que ainda permaneceu colado em cima dela penetrando-a sem pausas, puxando o corpo dela ao preenchimento do seu. Rey gemia baixinho, sua intimidade pulsava mais sensível e lubrificada, sentindo cada perímetro do volumoso deslizar para dentro dela com paixão.
Ele franze o cenho emitindo um rosnado, dizendo algo de uma forma inaudível:
- Own, Serehna,...me perdoe.
Ele se ergue ficando só de joelhos, penetrando-a com mais dedicação, o empurrando para dentro dela com força num encaixe profundo. Rey nunca tinha sentido aquela sensação nova, aquela posição tão imponente e submissa. Mas ele deixava essa situação muito confortante e extremamente excitante, pois ele fazia de um jeito apaixonado e nada doloroso.
Rey o sentia agarrado a sua cintura, puxando-a cada vez para si contra seu grande e ardente desejo em tê-la novamente.
Ela era mais baixa e as vezes dificultava os movimentos, com as mãos ele ergueu o quadril dela para o alto e a penetrou mais fundo. Rey gemeu como nunca tinha gemido aos domínios do Lord Sith. Aquela era uma sensação única, a medida que faziam sexo ela o sentia ainda mais próximo de seu coração, despertando os sentimentos de um passado distante que teve por ele. Aliviando sua saudade a cada estocada e suspiros do homem em atos de carinho e cuidado com ela.
Quando estavam próximos de gozarem juntos ele usou a força trazendo o corpo dela para si, que colou as costas dela no peito musculoso e suado, sustentando-a em seus braços fortes como um cadeira. Penetrando-a por trás, que gemia jogando e rolando a cabeça contra o peito do homem, que a beijou em chupões leves.
Rey gozou mais uma vez no ouvido dele, ao ouvir aquele som feminino de satisfação ele foi junto e a penetrou com mais força por três vezes, parando os movimentos aos poucos até joga-la de volta na cama de bruços - caindo em cima dela com os braços apoiados dos lados.
Eles recuperam a respiração aos poucos. Voltando a perceber que estava chovendo forte, porque em quanto estavam fazendo amor todo o ruido externo tinha desaparecido.
Darth Souls começou a passar os lábios nas costas dela como uma carícia. Ela se virou e o olhou profundamente aqueles olhos amarelos que brilhavam no breu no quarto. Acariciou o rosto dele que fechou os olhos lentamente, sentindo o cuidado com que ela o tocou – Recordando do momento que imaginou que nunca mais sentiria esse toque depois que ela morreu.
Mas a força do lado sombrio o presentou com esse momento de luz por um dia. Aquietando a fera então acorrentada pela solidão. Na verdade o ritual não deu errado, apenas a força do caos fez com que desse errado, para que a luz trabalhasse a sua maneira de forma correta.
Aproximou o rosto e a beijou apenas no roçar dos lábios molhados, abriu os olhos vagarosos e diz:
- Eu temia que você renasceria com ódio de mim. Depois de... tudo o que aconteceu.
Rey se apoia num cotovelo e com a outra mão o caricia os cabelos:
- Me conte o que aconteceu, diz pra mim....
Rey se recordou do que Wallace tinha dito, que no passado quem a matou foi Darth Souls. Mas isso eram apenas histórias que ele contava, a verdade mesmo ela desconhecia, e somente recobrando a memória com a pedra teria a certeza.
Resolveu então não entrar nesse detalhe, ele parecia perturbado em lembrar-se disso. Ele ameaçou dizer algo, mas parou:
- Eu preciso voltar.
Levanta-se da cama meio cambaleando. Rey o segue tocando sua mão:
- O que foi?
- Ben esta se manifestando. – ele aperta a mão dela contra a sua e continua - Acho que isso é um adeus, pelo menos lembrará melhor de mim agora.
Ela fica de pé na cama e o abraça por trás, segurando o choro:
- Não precisa se perdoar, seja lá o que tenha acontecido.
Rey sente a mão dele tremer, a acaricia e a solta em seguida se afastando para colocar as roupas. Ela nota sua dificuldade em coloca as roupas e o ajuda.
Ao terminar ele cai de joelhos escorando a cabeça na barriga dela. Preocupada Rey se abaixa e o abraça derramando algumas lágrimas:
- Você sempre estará em meu coração Souls.
Ele solta um suspiro em meio a um rosnando contendo esconder algum sentimento em forma lágrima:
- Por isso me manifestava em seus sonhos, a via tão distante de mim. Queria apenas sentia-la por uma última vez.
E apaga nos braços dela, Rey encosta o rosto contra o dele derramando suas lágrimas. Quando se inclina para beija-lo ele desaparece numa nevoa num piscar de olhos. Sem entender ela se levanta olhando ao redor a sua procura.
Então ouviu a voz de Yoda:
´´ Forte você deve ser´´
(...)
Ben retornou ao mesmo lugar onde tinha começado a técnica da regressão, caiu no solo molhado pela chuva, que batia contra sua face com agressividade. Entreabriu os olhos, e esforça-se em analisar a própria mão; tinha voltado a si.
Tudo parecia ter sido um sonho de reencontro com Serehna. Fechou os olhos novamente recordando aquele sonho extremamente intenso.
Quando abriu os olhos no sonho se viu parado a sacada do quarto da Rey. Mas ao se aproximar mais notou que ali na cama não era ela, e sim Serehna, que o olhava com carinho de uma forma muito receptiva.
Se aproximou da cama e a contemplou nua, deitada de forma inocente e sorrindo de uma forma infantil e jovial. Parecendo feliz em reencontra-lo.
Ela se levantou e colocou-se de pé na cama, o abraçando de uma forma envolvente e cuidadosa. E diz numa tonalidade meiga na voz:
- Você está tão diferente. Vejo luz, um, ...amor familiar em seu coração que antes não existia.
- Se tal luz existe dentro de mim, foi porque você a colocou
Ela obteve a resposta que tanto martelou em sua mente antes de morrer:
- Agora entendo porque tivemos de morrer.
Bem fecha os olhos e encosta sua testa na dela:
- Eu também!
Ben a jogou na cama e arrancou suas roupas a jogando na cadeira. Avançou engatinhando de quatro por cima do corpo nu de Serehna o recebendo com num beijo alegre; matando sua saudade.
A morte de ambos era algo inaceitável para ela. Depois de todo o trabalho com o templo, a reencarnação era algo incerto.
Ben apossou-se do corpo dela em cheiros e caricias. Fizeram sexo com ela rolando pela cama, um se pondo em cima do outro.
Serehna sentia ele de uma forma que não sentia no passado com Souls. Estava mais carinhoso e emotivo, demonstrando com mais clareza seus sentimentos nas suas expressões faciais.
Ambos tiveram um encontro com suas paixões do passado.
Rey encontrou-se com Souls em carne porque o lado sombrio era mais denso e menos espiritual.
Já Ben se encontrou com Serehna de uma forma mais leve no plano espiritual.
Na galáxia as trevas era o plano material, a luz era a energia em todo o universo. Sem os dois não existiria vida. Um mundo material inexistente de luz seria em total desordem, sem sentimentos ou compaixão. E um mundo apenas em luz não existira nada em nenhum planeta, apenas o universo e as estrelas.
Ben voltou a abriu os olhos entendendo tudo aquilo. Mas ele percebeu que algo tinha saído diferente do que planejava em fazer; que era recordar o que aconteceu. Mas houve um encontro, uma conexão real e mais intensa com o passado. Talvez fosse necessário, sentiu que esse encontro foi preciso para deixar claro seus sentimentos verdadeiros, algo que ficou meio pendente por algum fato que os prejudicou no passado.
Mas, ao mesmo tempo que acordou feliz pelo reencontro. Sentiu que algo terrível estava para acontecer.
E quem era aquela entidade negra que o garrou durante a meditação?
Sentia que descobriria tudo, mas da pior forma possível.
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